t r ê s
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[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]
[três] "mãe?!"
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[ d a i s y ]
"Mãe?" Chamo, logo sendo atingida por uma dor de cabeça horrível.
Elevo o meu tronco, procurando pela minha progenitora, mas acabo por me deixar voltar a cair para trás.
"Mãe?!" Volto a chamar, um pouco mais alto.
Desta vez, a minha mãe aparece à porta do meu quarto, apenas com metade do cabelo penteado, e com uma escova numa das mãos.
"Como é que eu vim aqui parar?" Questiono, enterrando-me mais um pouco na almofada.
"Huh.." Ela hesita um pouco, parecendo estar a lembrar-se de algo. "O Kyle trouxe-te, querida."
"O QUÊ?!" O meu tronco é rápido a voltar a levantar-se e eu já nem quero saber da dor de cabeça. "Ele não entrou, pois não?"
Por favor, por favor, que eu não tenha feito nada com o Kyle. É a única coisa que te peço, meu Deus. O Harry foi o meu primeiro e o meu único e eu não quero que isso mude por nada.
"Ele só te trouxe à porta e depois foi embora."
Solto um suspiro de alívio e volto a deixar-me cair na cama.
"Já te esqueceste onde vamos hoje?" A mulher que me criou caminha até mim, começando a pentear o lado despenteado do seu cabelo.
"Oh céus... A viagem." Gemo. "De quanto tempo é? Vamos ficar em casa dos avós, certo?"
"De cerca de nove horas, querida. Vai ficar a doer-te o rabo, mas vai valer a pena." Um sorriso nasce nos seus lábios. O que é que ela anda a tramar?
"Quando partimos?" Pergunto e estico-me até ao meu telemóvel, para ver as horas.
"Às oito da noite; veste-te e prepara o que te falta preparar." As suas mãos acabam por ir parar ao meu cabelo. "O teu cabelo está uma desgraça, devias tê-lo deixado cor-de-rosa."
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"Pensava que a avó morava no Brasil." Admito, apertando o meu casaco. "O Brasil não é suposto ser quente?"
O som da minha mala a bater no chão já me estava a irritar e tinha de quebrar este silêncio.
"Huh... Sim, querida." O meu pai murmura, atrapalhado.
"O Brasil também está a sentir os efeitos do aquecimento global, é isso." É a vez de a minha mãe falar, atrapalhada também.
"Céus, devem estar graus negativos."
"Estamos quase no Natal... É normal estar frio." Ela retorque.
"Mas não é suposto ser verão no Brasil, agora?" Resmungo. Eu sou má a geografia, mas não sou assim tão má: eu sei que o Brasil é um país quente!
A minha progenitora geme, dizendo ao meu pai para me entreter. Acabamos a contar quantas árvores encontramos pelo caminho, até ao local onde alugámos um carro de sete lugares. Resmunguei com eles que não era preciso um carro tão grande, mas eles apenas me mandaram calar.
Não demoramos mais de quinze minutos até chegarmos ao local onde a minha mãe me disse que iríamos ficar estas duas semanas. É uma casa não muito grande e, por sinal, bem acolhedora. Tijolos vermelhos constituem as suas paredes e um telhado da mesma cor completa a pequena habitação.
Saio do carro, apressando-me para ir buscar a minha mala ao porta-malas, e logo corro para a entrada. Espero, pacientemente, que a minha mãe me abra a porta e, assim que ela o faz, entro, imediatamente, querendo conhecer a casa e estar com os meus avós. (Continuo a achar que a minha mãe anda a tramar alguma... Porque é que ela abriu a porta com chaves se vamos ficar em casa dos seus pais? Não era suposto eles estarem em casa?)
Os meus olhos inspecionam o compartimento e logo se apercebem que a entrada vai logo dar à sala. Vários sofás vermelhos dispostos em frente a uma lareira tomam a minha atenção. Uma televisão descansa por cima da lareira e um relógio está mesmo ao seu lado. (Uma lareira?! Eu tenho a certeza absoluta que isto não é o Brasil!) Itens de cozinha estão dispostos no outro lado da divisão, fazendo-me perceber que uma cozinha também pertencia ao compartimento.
Vejamos... O que temos aqui?
Uma foto do Harry em criança, uma foto da mãe do Harry e de um senhor bem parecido com ele, uma foto da Gemma, um desenho provavelmente feito por uma criança, um Harry nu a perguntar à mãe onde estão as toalhas, mais fotos... ESPEREM!
"Daisy?" Uma voz bem familiar chama, confusa.
"Harry?" A minha testa enruga-se, por vontade própria.
E o barulho da porta a ser fechada ouve-se. Viro-me, achando que iria encontrar a minha mãe, mas apenas dou de caras com a porta. Apresso-me a correr até à mesma, tentando abri-la... Trancada.
Ótimo.
***
bem... basicamente escrever é o que me consegue manter mais distraída, neste momento, e também o que eu mais gosto de fazer por isso é isso que eu vou continuar a fazer
só vos posso pedir para continuarem a aguentar-se
tudo vai ficar bem
vocês são lindas e, POR FAVOR, não se magoem
a dor vai acabar por ficar menor, acreditem em mim
apenas não se deixem ir abaixo e façam coisas que vos deixem felizes
tentem distrair-se e não pensar no que aconteceu :/
POR FAVOR, SEJAM FELIZES
o zayn nunca iria querer que o que está a acontecer acontecesse
a hashtag é a mesma xp já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡
ok vote & comment if you liked
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: eu continuo sem saber o que dizer sobre tudo isto...
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