s e s s e n t a e d o i s
[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]
[sessenta e dois] "estás quase bonita!"
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[ d a i s y ]
"O Brandon convidou-nos para irmos a uma aula de yoga para casais, quando voltarmos para casa." Conto, observando o meu marido a acender a lareira.
"Tu deves ser boa em yoga; és muito flexível!"
"Devo levar isso como um elogio sexual ou apenas um elogio?" Gargalho.
"Nem tudo o que eu digo tem um sentido sexual!" Harry resmunga, voltando a sentar-se à minha beira no sofá e pousando o cobertor no seu colo. "Apenas a maior parte..." Ele murmura, deixando um pequeno beijo na minha bochecha.
O meu corpo é envolvido por um dos seus braços e a minha cabeça é deitada no seu ombro.
"Estar à tua beira a fazer absolutamente nada significa simplesmente tudo para mim." O meu camelo sussurra-me e um sorriso é rápido a invadir o meu rosto.
Chego-me um pouco para mais perto dele e acabo por me sentar no seu colo, com ambas as pernas para o mesmo lado. Não consigo resistir a deixar um pequeno beijo nos seus lábios, depois de deixar os meus dedos correrem pelos seus cabelos. As suas mãos deslizam, carinhosamente, pelas minhas costas.
"Lembras-te de teres dito que já não víamos o Shrek há muito tempo?" Sorrio, contra os seus lábios.
Consigo senti-lo sorrir também e o meu corpo é, quase imediatamente, transformado num amontoado de arrepios.
"Vai lá buscar o DVD." O meu marido gargalha, batendo, de forma brincalhona, na minha coxa.
Levanto-me, entusiasmadamente, e deixo mais um beijo nos seus lábios, antes de subir até ao nosso quarto. Pouco tempo depois, já estou sentada, de novo, à sua beira.
"Já te disse que te quero numa tanga cor-de-rosa para os meus anos?" Questiono, enquanto seleciono os botões para o filme começar, e o Harry solta uma enorme gargalhada, que vai diminuindo, atrapalhadamente, à medida que ele se apercebe de que eu não estou a brincar. "Eu estou a falar a sério."
"Daisy? Uma tanga? Cor-de-rosa?" Ele resmunga, rodeando o meu corpo com um dos seus braços, e eu assinto.
"Vai ser divertido!" Exclamo. E ainda acrescento, um pouco mais baixinho: "Para mim."
"Okay. Eu vou arranjar uma tanga cor-de-rosa para vestir nos teus anos." O cara-de-camelo afirma. "Mas, se te rires, não te deixo ver as surpresas que tenho preparadas para ti."
"Okay... Talvez seja melhor cancelar a entrega dessa tanga, então..." Murmuro, com uma gargalhada.
"Preparada para o nosso encontro?" Ele pergunta, entusiasmadamente, com um sorriso.
Assinto. "E muito ansiosa." Admito.
O Harry deixa os nossos narizes roçarem-se e eu não consigo conter as minhas gargalhadas.
"Já reparaste que, quando vimos cá, acabamos sempre por fazer viagens de horas para ir à praia mas, em casa, que só precisamos de cinco minutos a pé, quase nunca vamos?"
"As praias estão sempre cheias de turistas, lá em Miami." Ele reclama e eu concordo.
"Eu adorava viver cá. É tudo tão calmo." Confesso, deslizando as minhas mãos pelo seu cabelo despenteado, numa tentativa de o afastar do seu rosto.
"Isso não é uma má ideia! Esta casa é maior do que a nossa e já está paga!" O cara-de-camelo exclama. "Mas ficamos tão longe da nossa família e dos nossos amigos."
Assinto com a cabeça, concordando. "Vai doer imenso ter de mudar de casa. Não apenas por já estar habituada à nossa casa, mas também porque vai custar imenso dinheiro. Vamos ter de começar a ir ver casas, porque o inspetor da Segurança Social não deve demorar muito a ir lá a casa; e precisamos de mais um quarto!"
"Nós temos aquela divisão onde temos a tralha (e a máquina de lavar roupa)!"
"Aquilo está tão cheio de tralha que só vamos lá mesmo para pôr a roupa a lavar. Achas que conseguimos transformar aquilo num quarto?" Pergunto, um pouco receosa.
"Enquanto não arranjarmos uma casa maior... É a nossa única opção." Harry murmura.
"Quando voltarmos para casa, reservamos um dia inteiro para nos livrarmos de toda a tralha de lá e colocar a máquina de lavar roupa noutra divisão?" Sugiro.
O meu marido assente. "E também quero mesmo ir ao orfanato."
"Sim; temos de ligar para lá." Concordo, deixando uma das minhas mãos escapar para dentro dos cobertores e entrelaçar-se com uma das suas.
Um pequeno beijo é deixado na minha testa e um sorriso é plantado nos meus lábios. Deixo a minha cabeça descansar no seu ombro e viro a minha atenção para o meu filme preferido, que está a dar na televisão, e ao qual eu não estou a prestar atenção nenhuma - o que é surpreendente.
"Leva um casaco para hoje à noite, ou vais ficar doen-" Harry começa, mas eu corto-o, ao pressionar as minhas mãos contra o seu rosto.
"Deixa ouvir!"
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"Harry..." Resmungo, observando os meus pés a balançarem-se para a frente e para trás. "Estás na casa de banho há quase uma hora! Deixa-me entrar, preciso de fazer xixi!"
"Não! Só nos podemos ver quando estivermos ambos prontos!" O meu marido retorque. "Estou só a acabar de arranjar o meu cabelo."
"Disseste o mesmo há meia hora atrás." Abano a cabeça em diversão. "Harry, nós dormimos na mesma cama e tu acordas sempre com o cabelo despenteado. Não me importo que um dos teus cabelos esteja a cair para a frente da tua cara."
A porta da casa de banho é aberta e o Harry sai pela mesma. Umas jeans cobrem as suas pernas e uma camisa bordô cobre o seu tronco; e um pequeno laço azul-escuro complementa o seu conjunto muito bem. O seu cabelo encontra-se solto e penteado ligeiramente para trás.
"Olha-me para ti!" Ele sorri, aproximando-se de mim, e eu logo me levanto, não conseguindo conter o meu sorriso. Uma das suas mãos alcança uma das minhas e ajuda-me a dar uma pequena volta. "Estás quase bonita!"
Solto uma pequena gargalhada e envolvo o seu corpo com os meus braços.
Um vestido comprido, em tons que vão de laranja a vermelho, com pequenas flores espalhadas pelo mesmo, descansa nos meus ombros, com a ajuda de alças um pouco grossas. O meu cabelo está solto, com a excessão de duas pequenas tranças, uma de cada lado do meu rosto, que se unem na parte de trás da minha cabeça. Em termos de maquilhagem, apenas coloquei um pouco de base, para esconder as minhas borbulhas não desejadas, rímel e um batom discreto, apenas para ter uma desculpa para depois sujar o rosto do Harry com maquilhagem.
Apresso-me a ir à casa-de-banho e, quando volto, vejo que o meu camelo já se encontra com um casaco vestido.
"Vamos?" O cara-de-camelo pergunta, mostrando-me o seu braço.
Assinto, entrelaçando o meu braço com o seu, sem conseguir conter o meu maior sorriso.
Em pouco tempo, estamos ambos no carro que alugámos por estes dias, a sermos guiados pelo nosso GPS (que o Harry continua a insistir que não está estragado) e a ouvirmos uma nova playlist que ele fez, com as músicas que costumávamos ouvir quando éramos adolescentes.
"Já começaste a preparar a candidatura para a universidade?" O meu camelo pergunta e eu não consigo deixar de sorrir, ao saber que ele ainda se lembra de eu lhe ter contado que queria entrar para a universidade.
"Harry... Eu já desisti dessa ideia." Admito, abanando a cabeça.
"O quê? Porquê?" Ele resmunga, olhando, brevemente, para mim.
"Eu sei que tu não te importas de ficar com o nosso pequeno, enquanto eu estiver nas aulas, mas uma criança dá muito trabalho e precisa de muita atenção, amor. Tu também tens o teu trabalho e eu não quero que deixes de o fazer por minha causa. Mesmo que eu fosse para a universidade mais perto daqui e voltasse para casa todos os dias, eu tinha de ficar a estudar. Eu quase não iria ter tempo para estar com o nosso pequeno e nós raramente iríamos poder estar juntos." Afirmo, um pouco desanimadamente. "E depois ainda existem os rapazes da faculdade..." Provoco, soltando uma pequena gargalhada.
"Bem... Eu sou mais velho, mais maduro e mais bonito do que os rapazes do primeiro ano da faculdade." Harry retorque e dá-me um sorriso de canto, logo depois de pousar uma das suas mãos na minha perna.
"Quem disse que eu estava a falar dos alunos? Os professores também podem ser bonitos!" Brinco, fazendo-o abanar a cabeça em divertimento.
"Para ti, o problema é o dinheiro, não é, Daisy?" Ele questiona, desanimadamente, e eu pouso uma das minhas mãos por cima da sua, o que faz o meu coração começar a bater muito mais depressa. "As nossas poupanças não estão nada mal e sempre temos aos nossos pais."
"Eu não quero gastar o nosso dinheiro e também não quero pedir aos nossos pais: eles já nos dão tanta coisa e a minha mãe já faz muito por deixar uma trapalhona como eu trabalhar no café dela." Confesso.
"Eu quero que te sintas realizada." O meu marido murmura, deslizando o seu polegar pela minha mão. "E, se isso significar que tenho de esforçar um pouco mais, eu quero fazê-lo. Até porque fazer-te feliz não é algo que eu faça por obrigação: ver-te feliz faz-me feliz."
Apresso-me a abanar a cabeça negativamente. "O sentimento é mútuo: ver-te feliz faz-me feliz. E eu quero ter o tempo para te ver feliz; isso não vai acontecer se eu decidir ir para a universidade. Nós vamos ser pais, daqui a uns meses! Eu não me podia sentir mais realizada."
Um semáforo simpático mostra uma luz de cor vermelha, dando-me a mim e ao meu marido uma oportunidade para trocarmos um pequeno beijo, que leva toda a minha energia e toda a minha vontade de fazer qualquer outra coisa que não seja apenas beijá-lo durante o resto do dia e durante a noite inteira.
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okay eu não sei o que dizer porque vocês são simplesmente as leitoras mais apoiantes (??? esta palavra existe neste sentido?) de sempre e eu amo-vos e ya
não se esqueçam de mandar os vossos one-shots de haisy para o meu mail ([email protected]) ♡
podem dar uma vista de olhos na fic da @maria_styleshnllz ? ♡
a hashtag é a mesma, já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡
ok vote & comment if you liked
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: VICIADA NA WE ALL WANT THE SAME THING DOS RIXTON OMGGGGG
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