s e s s e n t a
[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]
[sessenta] "vamos fazer uma tatuagem"
{memórias do capítulo 60... xp}
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[ d a i s y ]
Sinto-me acordar, lentamente, assim que sinto algo mover-se perto de mim. Rapidamente me apercebo de que é o Harry e de que ele se está a levantar. Agarro uma das suas mãos e volto a puxá-lo para a cama.
"Onde vais? Ainda deve ser tão cedo." Murmuro, preguiçosamente, aconchegando-me ao seu braço.
"Vou trazer-te o pequeno-almoço à cama, porque sou um bom marido." Ele diz, baixinho, e desliza alguns dos meus cabelos para longe do meu rosto.
"Não..." Gemo. "Prefiro ter de ir lá abaixo tomar o pequeno-almoço, se isso significar que posso acordar à tua beira." Admito, deixando os meus olhos abrirem-se lentamente. "Acordar à tua beira a uma hora decente." Acrescento, com uma pequena gargalhada.
Oiço as suas gargalhadas e o seu corpo volta a deitar-se na cama. Conduzida pelas suas mãos, descanso uma parte do meu corpo sobre o seu.
"Não tens frio?" Sussurro-lhe, deslizando uma das minhas mãos pelo seu peito nu.
"Eu visto qualquer coisa, quando formos lá para baixo." Afirma, deixando as suas mãos caminharem pelas minhas costas, de forma carinhosa. "Hoje voltaste a falar, enquanto dormias."
Subo o meu olhar até ao seu, pedindo-lhe para me contar, com um sorriso.
"Disseste que querias fazer uma tatuagem, mas estavas com medo de que a Mia morresse por causa disso." O cara-de-camelo gargalha.
Não consigo conter uma pequena gargalhada. "Na verdade, ando a pensar fazer uma. O Brandon disse-me que quer fazer uma, na última vez que nos vimos, e estivemos a ver fotos de tatuagens no tumblr."
"Eu adorava tatuar o nome 'Emily'... Mas não sabemos como se vai chamar o nosso pequeno. É claro que sempre podemos mudar o nome, mas eu não o quero fazer; a não ser que queiras fazê-lo."
Abano a cabeça negativamente. "É claro que não. Eu vou estar mais do que agradecida com qualquer que seja o nome do nosso pequeno. Ele vai ser nosso e isso é que importa."
"Nunca te perguntei... Quantos filhos queres ter?" Harry pergunta, deslizando as suas mãos pelos meus cabelos.
"Não sei... Eu sempre quis ter uma família grande. Talvez uns cinco?" Admito.
"E a culpa de não poderes ter cinco filhos é minha." Ele murmura e logo desvia o seu olhar para a parede. Um suspiro escapa pelos seus lábios e uma das suas mãos corre pelos seus cabelos.
"Se voltares a dizer isso, eu juro que te dou um murro." Resmungo. "Estamos nisto juntos, okay? Podemos adotar todas as crianças que houverem no orfanato, se for preciso."
"Eu só..." O meu marido começa, voltando a olhar os meus olhos.
"Tu sabes que podes desabafar comigo." Relembro, deixando uma das minhas mãos descansar no seu rosto.
"Eu sinto-me completamente inútil." Ele respira fundo. "Ótimo. Lá vou eu chorar outra vez." Reclama e eu apresso-me a deixar um pequeno beijo na sua bochecha, logo depois de murmurar um "Está tudo bem". "Tu tinhas razão quando disseste que era melhor esperarmos mais um pouco, antes de decidirmos termos filhos. Nós ainda somos miúdos! Nem há um ano estamos juntos! Em que é que eu estava a pensar?!"
Os seus braços afastam-me um pouco e o seu corpo senta-se na beira da cama. Os meus olhos preocupados fecham-se por uns momentos, mas logo os volto a abrir e sento-me à sua beira, observando-o.
"Tens razão. Nós ainda somos miúdos e ainda estamos juntos há pouco tempo. Mas... Eu posso garantir-te que me sinto mais feliz estando apenas uns segundos contigo do que muitas pessoas se sentem na sua vida inteira." Deixo um suspiro escapar pelos meus lábios e aproveito para me certificar de que não iria ser eu a começar a chorar como uma criança. "Talvez tenha sido uma decisão precipitada, mas nós temos tudo o que um casal precisa para estar preparado para ter filhos. Nós somos, provavelmente, duas das pessoas mais infantis no mundo inteiro, mas tu mesmo o disseste: nós vamos ser ótimos pais."
O Harry não me responde nem sequer pousa o seu olhar em mim, então, tentando pensar em algo que podia dizer para o animar, eu desvio os meus olhos para chão, por uns momentos, mas, assim que eu sinto a minha mão ser segurada delicadamente, eles logo correm até aos olhos verdes do meu marido. Ele dá-me um sorriso torto e eu não consigo evitar retribuir.
"Eu amo-te mais do que amo os Miami Heat." O cara-de-camelo murmura, limpando, rapidamente, os seus olhos.
Solto uma pequena gargalhada; abano a cabeça em divertimento, observando o seu rosto. "Eu amo-te mais do que amo o Shrek."
"Woah, não vás tão depressa. Isso já é demasiado para mim." Ele diz, fingindo-se de aflito, mas logo se desfaz em gargalhadas e eu junto-me a ele.
Um pequeno beijo é deixado na minha testa e um sorriso nasce no meu rosto.
"Tu não imaginas o quão agradecido eu estou por isto. O quão agradecido eu estou por tu estares ao meu lado. O quão agradecido eu estou por ter ido morar para a tua beira, quando éramos pequenos. O quão agradecido eu estou por as nossas mães se terem conhecido e por não nos terem deixado em paz até nos casarmos." O meu marido respira fundo e pega em ambas as minhas mãos. "Tu não imaginas o quão agradecido eu estou por nos termos casado, naquela noite."
"Para sempre é... Um grande período de tempo. E eu não te posso prometê-lo, porque nenhum de nós sabe o que vai acontecer amanhã. Mas eu posso prometer-te que, enquanto eu tiver a capacidade de respirar, eu vou amar-te. Vou amar-te durante cada segundo da minha vida." Prometo, apertando as suas mãos levemente.
"Cala-te ou não vamos ter nada para dizer nos nossos votos de casamento." Ele murmura, deixando um lágrima escorrer pelo seu rosto, e deixa uma pequena gargalhada escapar pelos seus lábios.
As minhas mãos pousam-se no seu rosto, quase por vontade própria, e o meu polegar é rápido a mandar a tal lágrima embora. O sorriso torto que nasceu há uns segundos atrás não parece querer ir embora do meu rosto e, sinceramente, eu nem me importo isso, porque ele está tão apaixonado pelo sorriso igualmente torto do meu marido como eu estou pelo seu dono.
Os nossos lábios unem-se para um beijo lento e apaixonado, em que partilhamos, silenciosamente, um com o outro, todas as nossas inseguridades e todos os nossos medos.
"Vamos fazer uma tatuagem." O cara-de-camelo afirma, contra os meus lábios, e eu observo-o, um pouco surpreendida. "Sim, tu disseste que estavas a pensar em fazer uma nova tatuagem. Vamos fazer uma tatuagem cada um, a combinar."
"Harry, não conhecemos nenhum salão de tatuagens aqui." Abano a cabeça, sem conseguir deixar de sorrir com a sua ideia. "E o que iríamos tatuar?"
"Nunca viste o videoclipe da música "The One That Got Away" da Katy Perry? Podemos fazer tatuagens um ao outro." Ele sugere, mas eu apresso-me a negar, confessando que tenho medo de o magoar. "É romântico, Daisy. Confias em mim?"
"Mais do que confio em mim mesma."
O seu corpo é rápido a ir até à sua mala, onde o seu computador ainda se encontrava guardado, e ele retira o mesmo, informando-me de que iria procurar como fazer uma agulha para tatuagens em casa. O Harry volta a sentar-se à minha beira e eu não consigo parar de o observar, curiosamente.
"Tu és louco." Abano a cabeça em divertimento, sem sequer tentar conter o meu sorriso. "Céus, eu sou louca por concordar com as tuas loucuras."
"Vamos ser loucos juntos." Ele dá-me um sorriso e eu não consigo resistir a deixar um pequeno beijo nos seus lábios. "O que queres tatuar?"
"A data do nosso casamento." Afirmo, não conseguindo conter o entusiasmo que começava a crescer em mim com a sua ideia.
"Aposto que nem sequer te lembras da data do nosso casamento." O cara-de-camelo provoca, deixando um sorriso tomar o canto dos seus lábios, enquanto ele observa o computador a iniciar.
"Lembro sim!" Riposto, soltando uma pequena gargalhada, e empurro-o um pouco para o lado. "Dia vinte e oito de agosto!"
"Okay, okay. Passaste no meu teste." Ele empurra-me para o lado, rindo.
"Aposto que tu não te lembravas e só disseste isso para eu o dizer." Cruzo os braços contra o meu peito, mordendo o meu lábio inferior para tentar conter o meu sorriso.
"Talvez..." Harry murmura e eu separo os meus lábios em espanto, logo deixando um pequeno murro no seu braço, sem conseguir deixar de gargalhar depois. "Estou a brincar; é claro que me lembrava."
"Hmhm. É claro."
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"Está incrível! Os números e as letras parecem vindos de um postal de Natal." Elogio, assim que vejo a fotografia que o Harry tirou às minhas costas, depois de desenhar o que decidimos tatuar, com um marcador azul.
Depois de conversarmos um pouco sobre isto, ambos admitimos já estarmos a pensar em pedir ao outro para tatuarmos algo do género e decidimos que queremos mesmo fazer isto. Uma tatuagem é algo que permanece no nosso corpo para sempre e, se eu vou ter algo a acompanhar o nome do meu marido, eu quero mesmo que seja a data que nos juntou.
Decidimos também que iríamos ambos fazer as tatuagens no fundo das costas, do lado contrário ao lado onde temos o nome do outro tatuado - ou seja, vão ficar do lado direito. Por baixo da data, o Harry ainda vai escrever nas minhas costas "his" ("dele", em inglês) e eu vou fazer o mesmo nas dele, mas com a palavra "hers" ("dela", em inglês).
A tinta-da-china descansa em cima da banca da cozinha, ao lado de duas agulhas, unida, cada uma, a um lápis por um fio.
"Pronta?" O meu camelo favorito pergunta-me, com um sorriso, e eu assinto, um pouco nervosa. "Está tudo bem, se não a quiseres fazer. Uma tatuagem não é brincadeira nenhuma."
"Eu quero." Abano a cabeça. "Eu só... Estou nervosa. Vai ser a primeira tatuagem que vou fazer sóbria." Solto uma pequena gargalhada.
"Se quiseres parar, eu quero que grites 'SOFÁ!', okay?"
Abano a cabeça em divertimento e respondo-lhe com um "Está bem."
Deslizo a sweatshirt do Harry, que vesti há uns minutos atrás, quando descemos para a cozinha, para fora do meu corpo, deixando-me ficar com apenas a parte de baixo da roupa interior vestida. Para o desenho, apenas subi um pouco a camisola, pois estava com frio, mas, agora, não quero que a roupa atrapalhe o meu marido.
Atrapalhadamente, ele puxa duas cadeiras da mesa de jantar e eu dobro-me sobre uma delas, ficando com a minha barriga contra o assento. Consigo observá-lo a sentar-se na outra cadeira e ele coloca-se na melhor posição para conseguir alcançar o início do desenho.
"Estás confortável?" O cara-de-camelo murmura-me, deixando um pequeno beijo nas minhas costas.
"Estou. Esta cadeira é confortável." Admito, pousando uma das minhas mãos na sua perna. "Não te preocupes comigo. Eu grito se precisar de parar."
"Relaxa."
Essa é a última palavra que o oiço dizer... Antes de adormecer.
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"Daisy..." A voz rouca do meu marido acorda-me e um sorriso logo toma os meus lábios. "Já acabei. Ficou incrível (modéstia à parte)."
Os meus olhos abrem-se, lentamente, e as minhas mãos logo cumprem a sua tarefa para me ajudarem a ver mais nitidamente. O meu corpo eleva-se um pouco e eu sento-me na cadeira propriamente.
"Não acredito que adormeceste! Agora vou parecer um maricas!" Ele resmunga, dando-me um pequeno empurrão, e eu gargalho preguiçosamente. "Queres que tire uma foto, para veres?"
Abano a cabeça negativamente. "Só quero ver quando a tua estiver feita também. Honestamente, pensava que ia doer muito mais. Quase nem senti nada!"
"Não era hilariante se eu te dissesse que já não quero fazer a tatuagem e tu agora ficavas com isso?" O meu marido gargalha bem alto para ele mesmo, mas rapidamente se apercebe que eu não gostei muito dessa ideia. "Estou a brincar, estou a brincar." Ele eleva os braços, em defesa, e eu acabo por gargalhar com ele, logo depois de deixar um pequeno murro no seu braço.
Alcanço a sweatshirt do Harry que tinha vestida anteriormente e volto a cobrir o meu tronco e o início das minhas pernas com ela. O cara-de-camelo coloca-se na posição em que eu me encontrava e eu puxo a minha cadeira um pouco mais para perto dele. Assim que pouso as minhas mãos nas suas costas, consigo senti-lo tremer um pouco, mesmo eu não estando sequer com a agulha na mão.
"Harry, estás a tremer." Murmuro, deslizando as minhas mãos pelo desenho que fiz há uns minutos atrás (talvez há uma hora? Perdi a noção do tempo quando adormeci!).
"Estou nervoso." Ele admite, pousando uma das suas mãos numa das minhas pernas despidas.
"Esta não é a tua primeira tatuagem; tu já fizeste muitas mais." Relembro, deixando as nossas mãos encontrarem-se.
"Mas esta é especial. E eu quero que fique perfeita." O meu marido confessa e um sorriso é rápido a levar os meus lábios. "Tenho medo de me mexer e atrapalhar-te."
"Tu és tão, mas tão, perfeito." Elogio, abanando a minha cabeça, e os seus olhos correm até aos meus. "Mas também és tão, mas tão, maricas." Brinco, gargalhando.
"Deixa-me ser." Ele resmunga, como um menino pequeno; consigo ver perfeitamente que ele luta contra um sorriso e este acaba por ganhar, nascendo no seu rosto, enquanto ele abana a cabeça em divertimento. "Tenho direito a um beijinho, antes de começares?"
Finjo-me de pensativa, por uns momentos, mas rapidamente abano a cabeça positivamente e uno os nossos lábios para um pequeno beijo, que leva toda a minha energia.
Assim que voltamos a colocar-nos nas posições corretas para eu conseguir marcar a sua pele, afirmo que ele está demasiado tenso e que isso iria, provavelmente, prejudicá-lo, em termos de dor. O seu olhar encontra-se com o meu e recebo um sorriso tarado. Mordo o lábio inferior, sabendo exatamente em que é que ele está a pensar.
"Estás a pensar no mesmo que eu?" O cara-de-camelo pergunta, elevando o seu corpo, e coloca-se à minha frente, de pé.
Devido a estar sentada, a nossa diferença de alturas é imensa e eu tenho de estar a olhar para cima, para conseguir observar o seu rosto.
"Depende... Em que é que tu estás a pensar?" Questiono e deixo uma das minhas mãos pousar-se nos seus abdominais.
"Estou a pensar..." Ele baixa-se um pouco e um pequeno beijo é depositado no meu pescoço. "Que acabaste de me chamar 'maricas'." Rodeio a sua cintura com as minhas pernas e o meu corpo afasta-se da cadeira, com a ajuda dos seus braços; os nossos lábios ficam apenas a milímetros de distância e eu estou a desesperar para puder juntá-los. "E eu avisei-te que te ia mostrar quem é o maricas, da última vez que me chamaste isso, não avisei?"
Assinto, inocentemente, e aproximo os meus lábios da sua orelha. "Aposto uma semana a lavar a loiça em como te consigo fazer gemer mais." Murmuro e logo o consigo ouvir engolir em seco.
"Apostado."
***
HOJE UMA ABELHA PICOU-ME :'((( mas agora sinto-me finalmente uma mulher! a única coisa que me faltava para ser uma mulher era ser picada por uma abelha... E FINALMENTE CONSEGUI!
OH OH OH E A @nothingmatterss ESTÁ A ORGANIZAR UM MEET EM LISBOA! os detalhes estão todos no perfil dela xp
vou demorar um pouco a publicar o vídeo para o qual vos pedi perguntas :( eu estou a tentar responder a todas (ou, pelo menos, à maior parte) e ainda tenho de o editar :/
desculpem MESMO se eu não responder a algumas de vocês! eu acho que vou ter de cortar algumas partes (onde eu não tenho nada de interessante para dizer xp) ou o vídeo vai ter mais de meia hora ://
não se esqueçam de mandar os vossos one-shots de haisy para o meu mail ([email protected]) ❤
podem dar uma vista de olhos na fic da @JuhhStyles69 ? ♡
a hashtag é a mesma, já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡
ok vote & comment if you liked
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: viciada na alone together
pps: o meet foi espetacular! eu consegui conhecer muitas de vocês e... epah, vocês são simplesmente as pessoas mais doces/simpáticas/calorosas/incríveis de sempre! muito obrigada por tudo, mesmo! adorei conhecer-vos a todas! (acabei por não ir ao costa porque as amigas que vieram comigo são preguiçosas :'( )
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