q u i n z e
[sem bateria no telemóvel aka o sítio onde eu costumo pôr as fotos]
[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]
[quinze] "daisy, esta é a may, a minha namorada"
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[ d a i s y ]
[ a l g u n s d i a s d e p o i s ]
"Levanta esse rabo gordo da cama, quero levar-te a um sítio." O meu marido afirma, assim que desliza para dentro do seu casaco.
"Onde vamos?" Sorrio, levantando-me e pegando num casaco do roupeiro.
"É surpresa." Ele resmunga. "Leva um casaco mais quente, está frio lá fora. E leva um cachecol e luvas também."
Assinto, pegando noutro casaco e arrumando o que tinha nos braços; pego também nos outros itens mencionados por ele.
Em menos de nada, estamos a correr para o carro enorme que alugámos, para tentarmos não apanhar frio. Respiro fundo, afastando um pouco o cachecol, assim que me sento no lugar do passageiro.
A viagem não é muito grande, mas também não muito pequena. É o suficiente para eu e o cara-de-camelo termos tempo de cantar horrivelmente mal umas três músicas que passavam na rádio.
"Chegámos." Harry sorri, ao estacionar no parque de estacionamento de um grande edifício.
"Vamos ao hospital? Harry, se me queria internar, era só dizer; não precisavas de me trazer para aqui em segredo." Gargalho, abrindo a minha porta.
Apresso-me a aconchegar-me à minha roupa, assim que sinto o frio apoderar-se do meu corpo. O meu marido rapidamente caminha até mim, agarrando a minha cintura.
"Já vais ver o que vamos fazer." Ele sorri, pedindo-me para lhe dizer as horas.
Retiro o meu telemóvel do bolso, mostrando-lhe as horas.
"Uh! Pede um desejo!" Harry exclama, entusiasmadamente, enquanto começamos a andar.
Pouso o meu olhar nas horas, vendo que eram 14:14. Fecho os meus olhos pensando em algo para pedir.
Eu já tenho tudo o que alguma vez irei precisar. Tenho o melhor marido do mundo, assim como os melhores pais e sogros. Tenho uma casa bem acolhedora e comida na mesa.
Tudo está perfeito. Perfeito demais para ser verdade.
A única coisa que eu quero... É neve.
Não me julguem, okay? Eu nunca vi neve!
Empurro a porta da entrada, para ambos entrarmos. "O que pediste?"
"Não pedi nada." O cara-de-camelo encolhe os ombros. "Já te tenho a ti. E tu és tudo o que eu preciso."
Subo o meu olhar até ao seu, sem conseguir conter o meu sorriso, e já posso sentir arrepios desfazerem o meu corpo.
"Eu amo-te." Murmuro, deixando-o saber ainda melhor, algo que ele já sabe mais do que bem. "Tanto."
Os nossos lábios juntam-se para um pequeno beijo, que deixa a minha pulsação tão rápida que faz parecer que acabei de correr uma maratona.
Reparo num pequeno saco nas suas mãos e pergunto-lhe o que contém, mas ele apenas me responde que faz parte do local onde vamos.
O Harry fala com várias pessoas, pelos corredores, e acabamos por ter de subir umas escadas.
"Eu costumo vir cá, todos os anos, no Natal." Ele conta, sorrindo.
Depois de andarmos mais um pouco, entramos numa ala dedicada a crianças. Mais especificamente, a crianças com cancro.
Oh céus. Se o Harry já era a minha pessoa favorita no mundo inteiro... Agora ele é o meu ídolo!
"Isto é apenas uma pequena célula, das imensas que estão espalhadas pela Inglaterra." Explica, logo sendo atacado por uma pequena menina, infelizmente, sem cabelo.
"HARRY!" Ela exclama, sorrindo.
O meu marido gargalha e pega nela ao colo, olhando para mim.
"Olá, May. Esta é a Daisy, a minha mulher. Daisy, esta é a May, a minha namorada." Ele murmura, fazendo-me gargalhar.
"Prazer em conhecer-te." Sorrio, estendendo a minha mão.
"Igualmente." May diz, confiante, e aperta-me com a sua pequena mão.
"A May é muito inteligen-"
"Onde estão as minhas bolachas?!" Ela resmunga, fazendo-me gargalhar ainda mais.
O Harry gargalha, pousando-a no chão, e retira um pequeno pacote de bolachas do seu saco.
"Obrigada, Harry!" May sorri, entusiasmadamente, e corre de volta para o local de onde tinha vindo.
"Eles só comem comida de hospital. E é Natal! Eu tinha de lhes trazer alguma coisa!" Explica. "Não posso trazer brinquedos, porque não tenho dinheiro suficiente para lhes dar a todos. Mas eles ficam muito contentes quando trago bolachas. São crianças tão simples, Daisy, eles ficam felizes com a mais pequena das coisas."
A minha visão já se encontra um pouco embaciada e eu tenho de limpar os meus olhos, para impedir as minhas lágrimas de cair.
Chorar não me é muito habitual, mas eu tenho as minhas fraquezas. E as crianças são uma delas. (E o Harry também é, definitivamente, uma delas.)
"Queres ir ver os outros?" O cara-de-camelo sorri, apertando-me contra ele.
Assinto, sem conseguir conter o meu sorriso.
Encaminhamo-nos para uma sala, onde quase todas as crianças atacam o Harry. Ele apresenta-me a todas elas e conhece crianças que me contou não estarem cá da última vez que ele veio. E, para felicidade de todas as crianças, ele distribui bolachas.
As horas passam a correr e, ao fim da tarde, o Harry diz que temos de voltar. Despeço-me do pequeno George, que estava no meu colo, a jogar um jogo - que me ensinou - comigo e logo me despeço de todas as outras crianças.
"Oh céus, agora não queria ir embora." Admito, aconchegando-me ao meu casaco.
"Sabe tão bem vê-los sorrir, não sabe?" O meu marido murmura, deixando um pequeno beijo na minha bochecha.
"Tu sabes que és a melhor pessoa do mundo, não sabes?" Sorrio, aproximando-me dele, enquanto caminhamos pelos enormes corredores.
"Eu apenas... Gostava que alguém também se preocupasse comigo, se eu estivesse na situação deles." Admite, rodeando-me com um dos seus braços.
"Tu és a prova de que não é ter um amiguinho grande que faz um homem." Gargalho, arranjando o meu cachecol.
O cara-de-camelo gargalha comigo, mas logo pára. "Estás a tentar sugerir que a minha pila é pequena?"
Desvio o meu olhar até ao seu e encolho os ombros, inocentemente.
"Daisy Mae Styles, tu achas que a minha pila é pequena?" Ele resmunga, fazendo-me gargalhar. "Bem... Alguém não se lembra do que disse há uns meses atrás..."
"Oh céus," Murmuro, imediatamente sabendo ao que ele se referia. "Ainda continuas com isso?"
"Tu disseste, e bem explicitamente, que a minha pila é grande, quando estávamos a fazer amor. Eu nunca me vou esquecer disso." Harry diz, confiante, e eu gargalho.
"Eu odeio-te, Harry." Empurro-o, fazendo-o gargalhar.
"Também te amo, esposa."
***
AWWW EU ADORO O NATAL
podem dar uma vista de olhos na fic da @Flor_Estrelatica ?
a hashtag é a mesma xp já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡
ok vote & comment if you liked
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: okay lembrem-se sempre que vocês são lindas okay
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