Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

q u a r e n t a e c i n c o

[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]

[quarenta e cinco] "eu estou a enlouquecer!"

//

[ d a i s y ]

O Harry carrega no botão que abriria o seu carro e eu apresso-me a correr até ele, querendo entrar primeiro. Sinto o meu corpo ser agarrado e logo sei que é ele. Ele larga-me e corre, à minha frente, até ao carro.

Insulto-o, mentalmente, e dou uma pequena corrida até ao meu marido, saltando para as suas costas.

Tenho de me parar a mim mesma de lhe chamar camelo, enquanto esmago a minha mão contra o seu rosto, não o deixando ver. Preparo-me para saltar para o chão, agora que ele está confuso, mas a minha mão é mordida.

Solto um gemido de dor e acabo mesmo por saltar para o chão e fazer um último esforço para chegar ao carro. Abro a porta do condutor e faço um gesto para o Harry entrar, quase sem me conseguir conter de lhe dizer algo como "Primeiro as senhoras."

Ele entra, com os seus olhos pousados em mim, e eu apresso-me a fechar a porta, quase atracando a sua perna (o que era o meu objetivo).

Sem conseguir conter as minhas gargalhadas, entro para o lugar de pendura.

A viagem costuma ser curta mas, tendo em conta que o único som era a música do rádio (que estava, provavelmente estrategicamente, baixa), ela pareceu ser muito maior.

Eu já estou a enlouquecer e nós apenas não falamos há umas horas!

Preciso de lhe contar sobre ter encontrado o pai do Joe (do avião para Las Vegas) no café da minha mãe e sobre ter feito um bolo que se vendeu em minutos. Mas, acima de tudo, preciso de ouvir a sua voz a contar-me o seu dia.

Assim que nos preparamos para sair do carro, consigo perceber que o cara-de-camelo separa os seus lábios para dizer algo, mas para-se a ele mesmo, soltando um gemido em frustração.

"Eu estou a enlouquecer!" É a minha vez de gemer. "Eu não consigo não falar para ti!" Admito, deixando a minha cabeça cair sobre as minhas mãos.

"AINDA BEM!" Harry respira em alívio. "Porque eu também estou a dar em doido com isto!" Exclama, fazendo-me voltar a elevar o meu rosto e olhar para si.

Uma das suas mãos segura o meu queixo e os seus lábios deixam um pequeno beijo (e um sorriso) nos meus.

"Oh céus... Sabe tão bem puder falar para ti."

"Oh céus... Sabe tão bem puder ouvir a tua voz." A sua cabeça encosta-se para trás.

"Pudemos deixar a minha mãe pendurada e ficar a conversar por um pouquinho?" Peço, quase desesperadamente.

"Perguntares-me isso é como perguntares a um cego se ele quer ver." O cara-de-camelo deixa um enorme sorriso fluir nos seus lábios.

"Só para saberes, continuo chateada. Eu só... Estou chateada, mas continuo a falar contigo."

"Okay. Isso é razoavelmente bom. Também vou usar esse argumento."

"Estava mesmo a precisar disto." O meu marido confessa, deixando a sua mão deslizar até à minha e deixando os nossos dedos entrelaçarem-se, enquanto caminhamos até à porta da minha antiga casa.

Consigo sentir todo o meu corpo querer desfazer-se apenas pelo simples facto de estarmos de mãos dadas. Mesmo que eu durma ao seu lado todas as noites, mesmo que eu viva com ele, mesmo que sejamos casados... Ele continua a ter um efeito em mim que é simplesmente inexplicável.

Como é que algo, que parece tão banal como dar as mãos, me pode fazer sentir tão absurdamente bem?

Deixo um pequeno beijo no seu ombro, assim que o meu marido toca na campainha da casa da sua sogra.

Uma grávida quase pronta para rebentar aparece à nossa frente, em segundos.

"A tua barriga está tão grande!" Eu e o meu marido dizemos em uníssono e logo damos um high-five.

"E ainda faltam quase quatro meses!" A minha mãe conta. "Entrem, queridos." As suas mãos mostram-nos o interior da sua casa e ambos entramos. "Estás tão giro, Harry! Devias usar azul mais vezes!"

Gargalho, olhando para a camisa de ganga do meu marido, sem conseguir deixar de concordar. Azul é uma cor que o favorece, definitivamente.

"Esperem... Pensava que vocês estavam chateados..." A minha progenitora começa.

"E estamos." Afirmo. "Mas já falamos um com o outro."

"Quem me dera que o teu pai me desse a mão, quando estamos chateados." Ela confessa, gargalhando.

O Harry e eu apressamo-nos a afastar as nossas mãos e ambos soltamos um "Ew."

"Vão lá. As coisas estão no teu quarto antigo, querida."

O caminho até ao meu quarto é curto e, quando chegamos lá, encontro o chão quase cheio de coisas, assim como a minha cama.

"Olha uma das minhas bonecas!" Exclamo, baixando-me para apanhar uma boneca sem cabeça.

"A cabeça está aqui." Harry gargalha, pegando numa cabeça de uma boneca, de cima de um móvel.

"OS MEUS PATINS!" Corro até ao objeto mais adorado do meu eu adolescente. "Será que ainda consigo andar?"

"Tu parecias uma profissional a andar, antes. Tenho a certeza que consegues." O meu marido alcança, atrapalhadamente, a minha cama e senta-se na mesma.

"Posso levá-los para casa?" Peço, indo, atrapalhadamente, até ele, com os patins nos meus braços. "Posso, posso, posso?"

"Podes." Ele abana a cabeça em divertimento.

"YAY!" Exclamo, saltando para o seu colo, logo depois de pousar os patins em cima de uma pilha de coisas.

O cara-de-camelo gargalha e embrulha a minha cintura com os seus braços, esticando os lábios, à espera de um beijo. Abano a cabeça negativamente, fazendo beicinho. As suas mãos pressionam-se no fundo das minhas costas e os seus lábios atacam os meus. Não consigo evitar o meu sorriso, enquanto rodeio o seu pescoço com os meus braços.

Assim que os nossos lábios se separam, eu decido sentar-me à sua beira, já estando à espera de cair, se continuasse no seu colo.

Um álbum de fotos aparece no meu campo de visão e eu logo pego nele. A primeira página é ocupada com uma foto de nós os dois quando tínhamos cerca de cinco anos.

"Harry, olha." Murmuro, mas rapidamente me apercebo que ele está distraído a ver uma outra coisa.

Discreta e cuidadosamente, deixo uma das minhas mãos caminhar até ao seu rabo e dou-lhe um pequeno beliscão, fazendo-o soltar um pequeno grito esganiçado.

[ okay um "beliscão" é tipo apertar pele entre dois dedos e dói imenso.. eu não sei se isso é um termo só usado aqui no porto ou não mas decidi que era melhor explicar :/ eu estive a pesquisar um pouco e pareceu-me ser uma expressão usada, mas achei melhor assim xp ]

"Sua..." O Harry começa, mostrando-me a sua cara zangada de camelo.

Deixo os meus lábios formarem um beicinho e pisco os olhos inocentemente.

"Eu só te queria mostrar este álbum..." Desculpo-me, apontando para o objeto nas minhas mãos.

O meu marido geme em frustração. "Não faças essa cara!" Ele começa e eu mudo a minha expressão para uma expressão triste, mas ainda inocente. "Daisy... Estou a avisar-te. Se continuas a fazer isso, hoje dormes na rua."

"Mas, amor..." Bato as minhas pestanas. "Hoje eu queria dormir bem agarradinha a ti..."

O Harry empurra-me para o lado e eu não consigo segurar as minhas gargalhadas.

"Mostra-me lá o álbum." Ele gargalha, chegando-se para mais perto de mim.

Aponto para a primeira foto e quase consigo ouvir o seu sorriso.

"Isto já foi há tanto tempo..." O meu marido afirma, virando a página.

"Quem é que eu estou a beijar?" Questiono, confusa, ao ver uma foto minha com uns quatro anos a beijar um rapaz muito parecido com o Richard (um rapaz que andou connosco no infantário que era super rico e super snob). "MÃE! PODES CHEGAR AQUI?"

A minha mãe aparece na porta, com uma caixa de cereais numa mão e um monte do seu conteúdo na outra. Ela tenta aproximar-se de nós, mas quase cai por causa da tralha que está no chão. Viro o álbum para ela, para que não precise de vir até nós.

"Quem é o rapaz que eu estou a beijar?" Pergunto, apontando para a fotografia.

A minha progenitora leva a mão, que estava cheia de cereais, à boca, desta vez, vazia, para tentar mastigar e conseguir falar. "É o Perry."

"O Perry?" Questiono, cada vez mais confusa.

"Não! O Perry."

"Quem é o Perry?"

"NÃO É O PERRY! É O PERRY!" Ela resmunga, ainda a tentar mastigar.

"Mãe, eu não conheço nenhum Perry!"

A sogra do Harry (não vou mentir... Sabe bem puder chamar-lhe assim, mesmo que seja apenas na minha mente) geme em frustração e aponta para o cara-de-camelo, quase furiosamente.

"Oh... É o Harry, não o Perry." Murmuro para mim mesma. "ESPERA! O Harry?"

Ela assente, finalmente conseguindo engolir.

"Eu?" O meu marido pergunta, igualmente confuso.

"Pensava que nós nos odiávamos desde pequenos." Admito, voltando a desviar o meu olhar para a foto.

"E odiavam. Céus, vocês odiavam-se mesmo." A grávida conta, abanando a cabeça. "Mas houve um dia em que vocês queriam ser como os adultos e estavam a mostrar a toda a gente que davam beijos na boca. Eu e a Anne aproveitámos, é claro. Ela também deve ter uma cópia da foto." Acaba por levar mais alguns cereais à boca. "Foi aí que nós soubemos que vocês iriam acabar juntos... E parece que tínhamos razão, ah?"

Não consigo evitar pousar o meu olhar no Harry e dou-lhe um sorriso envergonhado, que logo é retribuído.

"Mas... Eu lembro-me de o teu pai vos ter dito qualquer coisa que vos assustou e vocês não se voltaram a beijar." Relembra, com uma gargalhada. "Por uns anos." Acrescenta, piscando o olho ao cara-de-camelo. "Bem... Vou voltar a fazer o que as grávidas fazem - que é nada. Até já, queridos." E, com isso, ela abandona o meu antigo quarto.

"Até já, Claire." Harry diz, ao mesmo tempo que eu digo "Até já, mãe."

"Então... Fomos o primeiro beijo um do outro, huh?" O cara-de-camelo pousa uma das suas mãos no meu joelho.

"Há alguma primeira vez que não tenha acontecido contigo?" Gargalho e pouso a minha mão por cima da sua, logo sentindo o meu corpo transformar-se em meros arrepios.

"Primeiro encontro." Ele murmura, um pouco tristemente.

"Se o baile de finalistas contar como um encontro, também foste o meu primeiro encontro." Sorrio, esticando os meus lábios.

Os seus lábios tocam levemente os meus, expandindo o meu sorriso.

"Nós ficamos tão pirosos quando nos relembramos dos velhos tempos." Ele gargalha, rodeando os meus ombros com o seu braço.

"Ao dizeres 'velhos tempos' parece que já somos idosos e estamos a relembrar-nos dos nossos dias de juventude." É a minha vez de gargalhar, enquanto volto a folhear o álbum.

"Espero que possamos fazer isso, um dia." O cara-de-camelo sussurra e eu logo desvio o meu olhar até ao seu.

"Somos dois, então." Admito, deixando, mais uma vez, um sorriso envergonhado tomar os meus lábios.

Os nossos lábios voltam a juntar-se para um pequeno beijo e eu não perco tempo em falar, logo a seguir: "Tens razão. Nós somos tão lamechas."

"Oh... Agora vem aí o terror." Resmungo, ao avistar o vestido cor-de-rosa que usei no nosso baile de finalistas numa foto.

"Vá lá... Não estavas assim tão mal. Eu acho que rosa até é uma cor que te fica muito bem."

Finjo vomitar, enquanto reviro os olhos. O Harry vira a página e encontramos uma foto de nós os dois, nessa noite, ainda em minha casa.

"Nós ficamos mesmo bem juntos." Ele observa, apontando para a fotografia.

"Por acaso, ficamos." Admito.

A sua mão prepara-se para virar a página, mas eu pouso a minha por cima da mesma, querendo prestar atenção a um detalhe que se encontrava no seu cabelo. Os nossos dedos entram em contacto e isso é o bastante para os meus olhos me obrigarem a virá-los para os seus, que também se encontram a olhar para mim.

Não consigo perceber como é que, mesmo depois de já estarmos juntos há meses, eu continuo a sentir as tão famosas borboletas sempre que o olho nos olhos ou que as nossas mãos se tocam. E elas são cada vez maiores e mais irrequietas.

Os meus lábios são rápidos a atacarem os seus, que já pareciam preparados para isto, logo se movendo em sintonia.

Como se não bastasse eu amá-lo mais do que qualquer outra coisa, nós também temos esta ligação que não nos permite ficar distantes por muito tempo.

Há quem lhe chame "paixão", eu chamo-lhe "wow-o-meu-marido-é-tão-giro-engravida-me-logo-por-favor".

Mas também lhe posso chamar de "paixão", ocasionalmente.

Os seus braços encaminham-me para o seu colo e eu deixo as minhas mãos entrelaçarem-se no meio dos seus cabelos. Uma das minhas pernas encontra-se de um dos lados da sua cintura e a outra encontra-se no outro lado.

Assim que os nossos lábios têm de se afastar, o Harry prepara-se para falar, mas é cortado por uma voz familiar.

"Meninos, ficam para jan-" O meu pai começa, mas corta-se a si mesmo.

Viro-me para trás, lentamente, com os meus lábios pressionados numa linha, tentando esconder o meu embaraçamento.

"Okay. Já percebi. Já estão a jantar."

"Pai..." Murmuro, sem saber o que dizer. "Nós só estávamos a... Beijarmo-nos, okay? Não ia (nem vai) acontecer mais nada."

"Okay. Se gostas de te enganar a ti mesma, por mim tudo bem." Ele encolhe os ombros. "Então... Jantar?"

Desvio o olhar até ao cara-de-camelo e ele assente.

"Jantamos cá."

"Okay. Vou dizer à tua mãe que afinal pode pôr veneno na comida!"

Reviro os olhos, voltando a virar-me para o meu marido, sem conseguir conter o meu riso, assim que vejo que ele também estava a tentar conter o seu.

"Ele é pior do que a minha mãe, às vezes." Abano a cabeça negativamente.

"Estás a brincar? Eles são mesmo fixes!"

"Se tu vivesses vinte anos com eles, não dizias isso." Volto a deslizar para a sua beira, logo depois de sair do seu colo. "Eles são do pior quando estão juntos!"

"NÃO SOMOS OS ÚNICOS!" A voz da minha mãe soa.

Confusa, elevo uma sobrancelha. Como é que ela nos ouviu?

Caminho até à porta lentamente, tentando não fazer barulho (o que não resultou, de todo), e abro a porta cuidadosamente. Ainda que queira dar-lhe com a porta, estou demasiado ansiosa para a chegada do meu irmão.

Espreito para trás da porta e ela encontra-se lá, acenando-me.

"Mã-" Começo, mas a minha progenitora corta-me, elevando os braços em defesa.

"Okay, okay. Eu vou embora... Mas continuo à espera do vosso vídeo pornográfico."

Abano a cabeça em divertimento e volto para a fazer o meu caminho até à cama, tropeçando umas três vezes.

"Woah. A tua mãe tirou-nos imensas fotos!" O meu marido exclama, folheando o álbum. "Estas ainda são de quando estávamos cá dentro, estas são de quando estávamos a ir para o meu carro... Estas são quando nós voltámos do baile... Estas são de quando nós quase nos beijámos..." Ele continua, alegremente, e eu apenas olho para ele, confusa.

Confusão é um sentimento muito presente em mim, hoje.

"Espera... Como é que ela conseguiu estas fotos? Nós estávamos sozinhos em casa da tua mãe..."

"Tens razão..." O cara-de-camelo diz, como se eu lhe tivesse acabado de revelar o segredo para ele puder ser o presidente do mundo.

Bato com uma das minhas mãos na minha testa. Eu nunca conheci ninguém tão estúpido como ele.

Mas ele é o estúpido mais espetacular que eu alguma vez conheci.

"É melhor isso permanecer um segredo. Eu acho que ela estava à espera que nós fizéssemos sofá, como provavelmente a maior parte dos nossos amigos fez, e eu prefiro que isso permaneça uma dúvida."

Ambos gargalhamos e voltamos a nossa atenção para o álbum de fotografias.

"Também tirou uma foto à flor que trazias na lapela do casaco." Aponto para uma foto da rosa, com um tom de cor-de-rosa parecido com o do meu vestido e com o da sua gravata.

"Era linda! Acho que foi a rosa mais bonita que já vi, na verdade." Ele admite, virando a página.

Uma foto da minha mãe a segurar a rosa aparece. Na próxima página: o mesmo, mas a minha mãe encontra-se numa outra posição. As dez páginas seguintes são preenchidas com isso.

Assim que eu acho que a minha mãe se fartou de tirar selfies com a flor, encontro mais uma foto dela, desta vez, com o meu pai. Na próxima página: o mesmo, mas eles estão a beijar-se, enquanto seguram a rosa. As vinte páginas seguintes são preenchidas com isso.

"Bem... Eles adoraram mesmo a rosa." Harry gargalha. "Ao contrário de ti: aposto que a deitaste fora, assim que chegaste a casa e eles encontraram-na no lixo."

"Na verdade..." Começo, levantando-me e tentando caminhar por toda aquela tralha, até chegar à caixa onde estava escrito "12º ano."

Abro-a e logo avisto o meu livro de inglês. Retiro-o da caixa e volto a saltar para a cama.

"Eu deixei-a num copo com água, na cozinha, quando voltei a casa. Depois, voltei para o meu quarto e estive a fazer uns trabalhos de casa que tinha atrasados." Conto.

Ainda me lembro de cada pormenor daquela noite. Até mesmo a cor do cinto que o Harry usou - era castanho e a viagem desde a nossa escola até à casa da minha sogra foi preenchida por uma conversa sobre isso.

"Estava imenso calor... E eu queria algo fresquinho. Por isso, decidi ir para até ao frigorífico." Admito. "Pelo caminho, vi a rosa e acabei por pegar nela. Voltei para o meu quarto e fiquei uma hora sentada na minha cama a olhar para a flor, enquanto pensava no quão estúpido és."

Quase consigo ouvir o seu sorriso, quando estou a abrir o livro.

Página duzentos e trinta e sete.

Folheio as páginas, cuidadosamente, até chegar lá. A rosa que tanto chamou a atenção dos meus pais descansa no centro da página, depois de ter estado comprimida durante quase três anos.

"Eu não acredito que a guardaste..." O meu marido murmura, pegando, delicadamente, na flor esmagada.

[ esmagada é uma palavra que fica tão feia aqui, mas eu não sei mesmo o que usar para substituir comprimida, para além disso :/ podia dizer amassada, mas assim parece que está em mau estado, e não está :/ idk ]

"Vá lá... Tu sabes que eu também sempre tive uma queda por ti..." Sussurro, envergonhadamente. "Eu sei que não sou a pessoa mais romântica à face da Terra e que não sou a melhor esposa. E sei que nem sempre o demonstro, mas eu estou completamente apaixonada por ti. Eu apenas tenho... Uma maneira um pouco diferente de o demostrar." Sinto uma das suas mãos agarrar uma das minhas e um suspiro escapa pelos meus lábios, assim que começo a sentir os arrepios de volta. "Como, por exemplo, ao cuspir-te na cara ou ao empurrar-te para fora do nosso sofá. Ou ao obrigar-te a veres o Shrek até vomitares de cada vez que vês algo verde."

"Hey..." O cara-de-camelo começa, segurando o meu queixo com uma das suas mãos. "Tu és tudo com que eu alguma vez sonhei e és muito mais do que eu alguma vez poderia pedir."

"Eu tenho tanta inveja de ti." Gargalho, arrastando o meu antigo livro de inglês para trás, para puder aproximar-me dele. "Tu tens sempre algo absurdamente romântico para dizer!"

"Eu sou o homem; tenho de ter algo sempre preparado."

"Desculpa?" Resmungo. "Pensava que já te tinha dito que não é o facto de teres pila que dita o que tens ou não de fazer."

"Por favor. Não comeces." Harry pede, juntando as suas mãos. "Tu sabes que os teus discursos feministas excitam-me imenso e os teus pais estão, provavelmente, do outro lado da porta."

"Então posso cuspir-te para a cara, para mostrar o quanto te amo?" Rio, sem conseguir deixar de brincar com a situação.

"Se eu puder cuspir na tua." Ele condiciona.

Antes de eu cuspir na sua cara, damos um high-five torto. Assim que é a sua vez, a porta do quarto abre-se e o meu pai fica a observar a nossa troca de afetos.

"Olá, pai." Saúdo, limpando a saliva do meu marido da minha cara.

"Podem começar a trancar a porta, quando estão a fazer coisas estranhas, por favor?"

***

okay... hoje, eu trago-vos a resposta para a maior pergunta desta fic...

mas, afinal, o que é que significa "lamechas"?

já há imenso tempo que eu ando para falar nisso, mas eu esqueço-me sempre!

okay, então lamechas é tipo foleiro, piroso, cliché, cheesy (em inglês) idk tem muitos sinónimos, mas eu gosto da palavra lamechas

MUITOS PARABÉNS @policana !!!! ESPERO QUE ESTEJAS A TER UM DIA INCRÍVEL!!!

podem dar uma vista de olhos na fic da @LoveYouBae21 ? ♡

a hashtag é a mesma, já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡

ok vote & comment if you liked

amo-vos e até ao próximo capítulo

ps: vocês nem imaginam o quão viciada eu tenho estado na "sex" dos the 1975

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro