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[dezanove] "quando vens para a cama?"

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[ d a i s y ]

"Estava a ver que aquele jogo do raio do Monopólio nunca mais acabava." Harry resmunga, empurrando-me contra a porta que, consequentemente, se fecha.

Os nossos lábios rapidamente se juntam e eu subo as minhas mãos até aos cabelos do meu marido.

"A Mia?" Murmuro, entre beijos.

"A Gemma" Ele começa, descendo os seus lábios até ao meu queixo. "Ficou a brincar com ela."

Assinto, já sentindo o fôlego a querer fugir-me. As suas mãos são rápidas a agarrar as minhas pernas e eu entrelaço-as na sua cintura.

"Agora queria ir para a sala." O rapaz dos caracóis geme, voltando a juntar os nossos lábios.

Aos trambolhões, acabamos por chegar à cama. O Harry deita-me na mesma, logo se deitando por cima de mim.

"Porquê?" Questiono, ofegante, tentando ignorar todos os arrepios que percorrem o meu corpo.

"Fazer amor... Perto da lareira... Num Natal frio." Ele dá-me um sorriso, passando uma das suas camisolas pela sua cabeça. "Não há nada mais romântico."

Não consigo conter o meu sorriso, quando o puxo para perto de mim, pela camisola que ainda se encontra no seu corpo.

"Eu sou como o Christian Grey: não estou para essas coisas românticas." Murmuro, fazendo-o gargalhar...

... Mas o cara-de-camelo logo se volta a afastar. "Parou tudo. Tu estiveste a ler o Cinquenta Sombras De Grey?"

"Talvez..." Pressiono os meus lábios numa linha, tentando conter as minhas gargalhadas, ao ver a sua expressão simplesmente impagável.

"O que achaste?" Ele gargalha, apoiando-se num dos seus cotovelos, enquanto me encara.

"Bem... Ele tem uma fantasia um pouco estranha." Admito, virando-nos na cama.

"Não é estranha; imensas pessoas a têm." Harry afirma, deslizando as suas mãos até ao meu rabo. "Mas eu não me consigo imaginar a fazer isso com alguém... Muito menos contigo."

"Não sei. Se há pessoas que gostam, é claro que não tenho nada contra elas; mas também não me consigo imaginar a fazer isso." Abano negativamente a cabeça, unindo os meus lábios ao seu pescoço.

Um pequeno gemido escapa pelos seus lábios, assim que eu puxo a sua pele, ainda que cuidadosamente. Deixo as minhas pernas deslizarem uma para cada lado da sua cintura, fazendo um pouco de pressão no seu amigo, e ambos soltamos um suspiro.

"Já reparaste que acabamos sempre a falar das coisas mais aleatórias, quando fazemos amor?" Questiono, fazendo o meu marido gargalhar, enquanto ele desliza as minhas duas camisolas para fora do meu corpo, ao mesmo tempo.

"O quê? Não gostas do nosso método?" Ele resmunga, segurando as minhas costas e voltando a colocar-se por cima de mim.

"Não! Tu sabes que eu adoro o nosso método!" Resmungo de volta, gargalhando.

"Apenas juntamos o útil ao agradável." Ele encolhe os ombros, gargalhando.

Abano a cabeça em divertimento e ajudo-o a livrar-se da sua outra camisola.

"Hm. Estás com o sutiã que eu te dei." O cara-de-camelo geme, colando os seus lábios ao meu peito. "Também tens a parte de baixo?"

Nego, entre suspiros. "São... Um pouco embaraçosas as cuecas que tenho vestidas hoje." Confesso, pressionando os meus lábios numa linha. Não sei se por vergonha ou para não deixar nenhum gemido escapar inconvenientemente.

As suas mãos deslizam lentamente pelo meu tronco, apressando-se a desapertar o botão das minhas calças e a deslizá-las, com alguma dificuldade, pelas minhas pernas.

Um sorriso rasga os seus lábios, assim que ele vê as minhas cuecas brancas com coraçõezinhos vermelhos. "É estranho estas cuecas excitarem-me?" Ele questiona, logo me fazendo gargalhar.

"Falando em fantasias estranhas..." Murmuro, sem conseguir conter as minhas gargalhadas e o Harry logo se junta a mim, despachando-se a livrar-se do meu sutiã.

"Preciso de..." Ele começa, resmungando, enquanto desaperta o botão das suas calças. "Começar a usar calças mais largas."

Abano a cabeça em divertimento e viro-nos na cama, tentando ajudá-lo com as suas calças. Assim que as mesmas já se encontram no chão, não consigo parar os meus olhos de olharem para o seu membro, já bem visível, ainda que coberto pelos seus boxers, mas o Harry volta a puxar-me para ele, unindo os nossos lábios.

As suas mãos agarram, atrapalhada, mas cuidadosamente, os meus seios, e ele apressa-se a virar-nos de novo na cama. Já sei que vamos acabar no chão!

Consigo sentir o meu batimento cardíaco aumentar, assim que o meu marido deixa um "Eu amo-te" escapar dos seus lábios, logo depois de deixar os meus. Os seus beijos descem até ao meu peito e eu não consigo evitar um pequeno gemido. As suas mãos descem até às minha cuecas e ele decide provocar-me um pouco, ao brincar com o elástico das mesmas.

"Harry..." Murmuro, impacientemente, e logo vejo um sorriso aparecer nos meus lábios.

Não é preciso muito tempo até as nossas últimas peças de roupa estarem no meio do chão.

"Estou tão duro que o meu amigo parece um tijolo." O meu marido resmunga e eu deixo uma enorme gargalhada escapar pelos meus lábios; ele logo gargalha comigo. "Conversa porca não é, definitivamente, comigo."

"Não te preocupes, também não é, definitivamente, comigo." Admito, gargalhando, e puxo-o para um beijo apaixonado.

A sua mão desliza pelo interior da minha perna e logo sinto o seu membro pressionar-se na minha entrada. Consigo sentir todo o meu corpo desfazer-se ao seu toque e apenas tento controlar-me para não me derreter por ele.

Uma das suas mãos pousa-se na minha cintura e a outra ajuda-me a não ser esmagada por ele, enquanto as minhas mãos agarram os seus cabelos. Os nossos lábios separam-se por uns segundos e ele deixa a sua testa cair na minha.

"Posso?" O meu camelo murmura, ofegante, e eu assinto, apressando-me a voltar a chocar os nossos lábios.

As suas ancas movem-se contra as minhas lentamente, mas não demoram muito tempo até começarem a fazer movimentos mais rápidos.

"HARRY!" Berro, ao sentir o seu amigo num sítio nada habitual.

"Desculpa, desculpa... Oh céus. Desculpa. Escorreguei!" Harry afirma e eu não consigo uma pequena gargalhada, logo juntando os nossos lábios de novo.

Os seus movimentos são rápidos e profundos, mas nada brutos e bem carinhosos e não é preciso muito tempo para ambos chegarmos ao orgasmo.

Respiro fundo, tentando recuperar o meu fôlego, enquanto o cara-de-camelo cai ao meu lado - mais precisamente, no meio do chão.

Gargalho, estendendo uma mão para o ajudar a levantar, mas ele acaba por me puxar para o seu corpo. Deito-me ao seu lado, desviando o meu olhar até ao seu rosto. O seu olhar acaba por caminhar até ao meu e um sorriso nasce no rosto de ambos.

"Eu amo-te, Harry." Murmuro, deslizando uma das minhas mãos pelos seus cabelos transpirados.

"Eu amo-te, Daisy." O meu marido sussurra e deixa um pequeno beijo nos meus lábios.

Não consigo parar as borboletas na minha barriga de se espalharem por todo o meu corpo e acabo por deixá-las à vontade para fazerem o que quiserem.

O Harry desvia o seu olhar para o teto e respira fundo. "Melhor. Natal. De. Sempre."

Gargalho, rolando para cima dele e pouso uma das minha mãos no seu peito. E, assim que me preparo para juntar os nossos lábios... Alguém abre a porta.

Por favor, que seja a minha mãe ou a Anne.

Ou a Gemma. Ou até mesmo o Robin.

POR FAVOR.

Qualquer pessoa menos o meu pai.

"Filha?" A voz do meu pai soa.

Bolas.

Desvio o meu olhar, lentamente, até ele, e engulo em seco.

"Olá, pai." Murmuro, pressionando os meus lábios numa linha.

"Os meus olhos já viram tanta coisa que eu nem sei o que é que ainda estou a fazer neste mundo." Ele diz, ainda chocado, e afasta-se, fechando a porta.

"Ótimo." Afirmo, voltando o meu olhar para o Harry, mas acabo por não conseguir conter uma gargalhada. "Agora só falta a tua mãe e o Robin."

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"Quando vens para a cama?" Gemo, saltando para fora dos cobertores, e sento-me à beira do Harry, na ponta da cama.

"Estou só a resolver umas coisas por causa da padaria." Ele afirma, enquanto marca um número qualquer no telemóvel, e estica os seus lábios, à espera de um beijo, mas eu nego com a cabeça, fazendo beicinho.

Uma das suas mãos pousa-se, provavelmente inconscientemente, na minha perna, assim que ele leva o telemóvel ao ouvido.

"Sim? Sim, sim. Dá-lhes o dia." O meu marido assente, deslizando a sua mão pela minha perna.

A sua mão acaba por subir um pouquinho demais e eu apresso-me a colocar a minha mão por cima da sua. Engulo em seco, tentando ignorar os arrepios que são enviados pelo meu corpo.

O meu marido desvia o seu olhar até mim.

"Não faças isso!" Sussurro-grito, logo vendo um sorriso atrevido aparecer no seu rosto.

Ele afasta o telemóvel e aproxima-se de mim, deixando um beijo nos meus lábios. "Podes ir para a cama; eu já vou ter contigo."

Assinto, voltando a ir para o meio dos cobertores. Deito a cabeça na almofada, observando o Harry, enquanto espero por ele.

"Vocês têm andado a trabalhar estes dias todos. Sim, é claro. Dá-lhes estes dias até à passagem de ano." Consigo vê-lo a passar uma das suas mãos pelo cabelo, em frustração. "Tenho de ligar aos fornecedores." Ele geme. "Não queres fazer isso por mim? Tenho a minha mulher" O cara-de-camelo desvia o olhar até mim e pisca-me o olho. "À minha espera, na cama."

Não consigo evitar sorrir e remexo-me na cama, aconchegando-me melhor aos cobertores.

"Obrigado. És o maior!" Ele exclama, levantando-se. "Que Deus te pague, que eu sou pobre. Adeus. Um abraço. E feliz Natal!"

Observo-o a caminhar até perto de mim e a pousar o telemóvel na mesa-de-cabeceira. Ele desliza a sua camisola pela sua cabeça e atira-a para o monte de roupa suja que somos demasiado preguiçosos para levar para a casa de banho, ficando apenas de boxers.

Não é preciso muito tempo para ele estar ao meu lado, a aconchegar-se a mim.

"Aquele gajo é fixe. É uma espécie de sub-patrão." Explica, envolvendo-me nos seus braços.

"Porquê uma padaria?" Questiono, deitando a minha cabeça no seu peito, de forma a que ainda consiga observar o seu rosto. "Nunca te perguntei o porquê de teres escolhido abrir uma padaria."

O Harry encolhe os ombros, colocando uma das suas pernas por cima das minhas. "Eu gosto de cozinhar. E é fixe fazer pães." Gargalha e eu não consigo resistir a juntar-me a ele. "E tu ficas excitada quando me vês com a roupa que uso no trabalho." Murmura, fazendo-me arregalar os olhos.

"Não fico nada!" Resmungo, dando-lhe um pequeno murro no peito.

Ele gargalha, pousando uma das suas mãos no meu rabo. "Já sei o que vou vestir para os teus anos."

"Oh Harry..." Sussurro, sentindo as minhas bochechas aquecerem.

"Pronto, já me calei." Gargalha, fazendo-me abanar a cabeça em divertimento, com um sorriso. "Por falar nisso, o que é que queres fazer nos teus anos?"

Encolho os ombros. "É num dia da semana e eu só saio do trabalho às cinco." Faço beicinho. "Quero passar o resto do dia contigo, a ver filmes. Só nós os dois." Admito, deixando um pequeno beijo no seu peito.

"Podíamos jantar com o Brandon, o Ed, a Gemma e o Louis?" Sugere, fazendo-me assentir.

"Mas em nossa casa." Condiciono. "Não quero que estejamos a gastar dinheiro em ir a algum sítio caro."

É claro que eu gostava de ir a algum sítio especial, nos meus anos, mas não quero que o Harry se preocupe com isso e não quero que estejamos a gastar dinheiro.

"Ainda falta imenso tempo para os meus anos, os teus ainda são primeiro!" Gargalho. "A Sophia também está quase a fazer anos!" Exclamo, relembrando-me que tenho de lhe dar os parabéns.

"Tens falado com ela?" O cara-de-camelo pergunta, penteando alguns dos meus cabelos teimosos para trás.

"Apenas fizemos skype umas três vezes, depois de ela ter ido para a Austrália." Faço beicinho. "Tenho saudades dela. Ela era a minha melhor amiga, na escola."

"Um dia, vamos visitá-la." Harry promete, deixando um pequeno beijo na minha nuca. "Por falar em anos... Deste os parabéns ao Louis, ontem?"

Assinto, preguiçosamente. "Até amanhã." Murmuro, esticando os meus lábios.

"Feliz Natal." Ele sussurra, deixando um beijo nos meus lábios. "Não morras, enquanto estás a dormir." Gargalha, fazendo-me gargalhar com ele.

"Há quanto tempo é que já não dizíamos isso?" Rio, deitando a minha cabeça no seu peito. "Feliz Natal; não morras."

***

yaaaay o meu smut de porcaria

idk eu gosto de escrever coisas mais leves para eles xp (a minha desculpa para não saber escrever smut)

outro facto outra vez: um dos meus outros sonhos é calcar um pássaro; eu adoro pássaros, mas eles voam e é mesmo difícil calcar um

(provavelmente eu vou chorar quando conseguir fazer isso porque me vou sentir super culpada... mas, hey, calquei um pássaro, mereço um oscar)

podem dar uma vista de olhos na fic da @WriteBelieve ? ♡

a hashtag é a mesma, já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡

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amo-vos e até ao próximo capítulo

ps: admitam lá, vocês nem querem saber da daisy e do harry, vocês lêem isto para saberem os meus factos super interessantes ahaha xp