c i n q u e n t a e u m
[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]
[cinquenta e um] "não podemos estar muito longe de casa, pois não?"
//
[ d a i s y ]
Os meus olhos abrem-se lentamente, assim que eu sinto uma corrente de ar embater no meu corpo nu. Esfrego os mesmos e rapidamente me apercebo de que deitada em cima do meu marido e de que estamos nos... Bancos de trás do meu carro?
"Harry..." Murmuro, não demorando muito tempo para sentir as consequências de termos acabado com aquela garrafa de vodka ontem à noite. "Harry, meu grande camelo... Acorda." Resmungo, esfregando as minhas mãos no seu rosto.
Ele acorda atrapalhadamente, entalando-se; apresso-me a bater nas suas costas.
"Estamos no carro?" Questiona, deslizando as mãos pelo seu rosto.
Elevo o meu corpo um pouco e olho pela janela aberta, para ter a certeza de que ninguém se encontrava por perto, mas... Apercebo-me de que não estamos em casa. Estamos no meio de uma espécie de... Campo de milho?
"Nós..." Harry começa, gargalhando. "Nós queríamos fugir para Las Vegas e voltar a casarmo-nos."
Abano a cabeça em divertimento, sem conseguir conter o meu sorriso. "Bem... Já sabemos que não somos bêbados lá muito inteligentes. De Miami a Las Vegas, uma viagem demora mais de um dia, de carro." Pouso os meus cotovelos um de cada lado do seu rosto e eu deixo os nossos olhos encontrarem-se. "Nós viemos despidos ou...?"
Ele gargalha e nega com a cabeça. "Estávamos ambos com sono e decidimos parar por um pouco... E acabámos por fazer amor."
"Não podemos estar muito longe de casa, pois não?" Questiono, procurando pelas nossas roupas e encontrando-as espalhadas pelo carro.
"Vamos vestir-nos e podemos ir tentar ver se encontramos alguma placa." Sugere e eleva o seu corpo, cuidadosamente, enquanto também me ajuda a sentar-me.
"Estás muito calmo, apesar do facto de não fazermos a mínima ideia de onde estamos." Observo, com uma pequena gargalhada, e agarro a minha roupa interior, que estava pousada no lugar de pendura.
"Prometeste-me que, depois de ontem à noite, a Emily viria. Não posso estar triste ao saber isso." Ele dá-me um sorriso de lado, enquanto procura pelos seus boxers.
Entrego-lhos, logo depois de lhe dar um pequeno empurrão.
"Tu sabes que eu não te posso prometer isso, Harry." Acabo por soltar um suspiro.
"Hey... Já te disse que não quero que te preocupes com isso." O cara-de-camelo resmunga. "Não estou a passar-me apenas porque acordei bem-disposto. Não há nada melhor do que acordar contigo, nua, a esmagar-me, enquanto me dás chapadas."
Não consigo conter as minhas gargalhadas e dou-lhe um pequeno murro na perna.
"Desculpa..." Murmuro, assim que acabo de vestir a minha roupa interior.
"Porquê?" Ele pergunta, pousando uma das suas mãos na minha perna.
Desvio o meu olhar até aos meus pés descalços, tentando evitar cruzá-lo com o seu.
"Por ter medo de ver o resultado dos testes que fizemos." Um suspiro escapa pelos meus lábios.
"Já falámos sobre isso! Só vamos marcar a consulta quando estiveres confortável em ver os resultados." Harry reclama e eu acabo por deixar os meus olhos caminharem até aos seus. "Vem cá."
Um sorriso leva os meus lábios, assim que oiço as suas palavras, e sento-me no seu colo; rodeio o seu pescoço com os meus braços e o meu tronco é rodeado pelos seus.
"Desculpa." Sussurro, perto da sua orelha.
"Outra vez?" Ele solta uma pequena gargalhada. "Porquê?"
"Por ser uma esposa de porcaria, comparada contigo, que és o melhor marido do mundo."
Gargalhadas escapam pelos seus lábios e eu nem sequer tento evitar sorrir, apertando-o mais contra mim.
"A culpa de eu ser fabuloso não é tua." O meu marido separa um pouco os nossos corpos e abana a cabeça em divertimento, mas logo me volta a puxar para um abraço. "Vamos vestir-nos. Quero o meu beijo de bom dia e ainda temos de ir ver onde estamos: se estivermos apenas em roupa interior, não vou conseguir deixar-te escapar."
Gargalho com as suas palavras e volto a sentar-me à sua beira no banco. Visto o resto das minhas roupas o mais rápido que consigo e saio do carro. Olho em volta, mas nada de sinais. [ainda estive para escrever "e nenhum sinal de sinais" mas ya... isso ia ser demasiado estúpido da minha parte xD]
Assim que me viro para o Harry, sou surpreendida pelos seus lábios, o que me faz soltar um pequeno gemido. Não consigo evitar sorrir contra ele e deixo as minhas mãos subirem até aos seus cabelos, assim como ele deixa as suas descerem até ao fundo das minhas costas.
"Bom dia." Mordo o meu lábio inferior, para tentar conter um sorriso, assim que nos afastamos um pouco.
"Ótimo dia." Ele sorri e volta a unir os nossos lábios.
Consigo ouvir o barulho de um carro a trabalhar e rapidamente nos afasto, achando que era uma outra pessoa e que ela talvez soubesse onde estamos, mas logo me apercebo de que o carro que está a trabalhar é o meu.
"HEY!" Exclamo, assim que tenho a oportunidade de ver o rosto de quem está no lugar do condutor. "ESSE CARRO TEM DONO!"
Uma morena com um ar assustador está sentada no lugar de pendura e consigo perceber que ela está a observar o Harry.
"E ESTE RAPAZ TAMBÉM!" Resmungo, colocando-me à frente do meu marido.
Assim que me preparo para ir até ao condutor e reclamar com ele até ele endoidecer, fartar-se de mim e sair do carro, vejo o meu bebé começar a andar para longe de mim.
"NÃO, NÃO, NÃO!" O meu instinto imediato é começar a correr atrás do meu carro. "NEM PENSEM QUE VÃO LEVAR O MEU BEBÉ!"
Não preciso de muito tempo para perceber que não vale a pena correr atrás de algo que não se vai cansar de fugir de mim. Principalmente se esse "algo" for um carro.
Viro-me para trás, encontrando o Harry a caminhar na minha direção. Deixo os meus lábios formarem um beicinho e dou uma pequena corrida até ele. Os meus braços rodeiam o seu tronco e sinto as suas mãos afagarem os meus cabelos.
"O meu carro..." Murmuro, tristemente.
"Vamos conseguir voltar para casa, não te preo-" O meu marido começa, calmamente, mas corta-se a si mesmo. "OH MEU DEUS, OS NOSSOS TELEMÓVEIS!"
Como é que eu já sabia que ele se ia começar a passar?
"Harry..."
"Tu és a positiva nesta relação! Diz coisas positivas!" Ele resmunga, afastando-se de mim.
"Harry, já viste se tens o teu telemóvel nos teus bolsos?" Questiono e logo reviro os olhos, assim que ele solta um "ahm...".
Enquanto as suas mãos procuram nos seus bolsos da frente, deslizo as minhas para os seus bolsos traseiros, onde encontro o seu tijolo.
"Obrigada, meu Deus." Murmuro para mim mesma.
Puxo o seu telemóvel para fora do bolso, mas sinto-o deslizar por entre os meus dedos e cair, no que parece ser câmara lenta, no chão. Virado para baixo. E o som que fez não foi muito bonito.
"Daisy..." O cara-de-camelo reclama, entre dentes.
"Okay, okay. Calma! Ainda pode estar a funcionar!" Exclamo, rapidamente me baixando para apanhar o telemóvel do Harry.
O ecrã encontra-se preto. Carrego no botão que era suposto ligá-lo... Nada.
"Desculpa." Suspiro. "Mais uma vez."
Estendo a minha mão, entregando-lhe o seu telemóvel. Baixo o meu corpo e sento-me no meio da estrada deserta, de pernas cruzadas.
Observo o Harry a debater contra ele mesmo: ele anda para longe de mim, mas é como se algo o mandasse voltar para a minha beira, mas ele volta a forçar-se a caminhar para longe. E, depois, acaba por se sentar na mesma posição que eu, no outro lado da estrada. As suas mãos ajudam-no a atirar o seu telemóvel para o lado; mais especificamente, para o meio do campo de milho onde nos encontrávamos.
Quem é que decide fazer uma estrada no meio de um campo de milho?
Enterro o meu rosto nas minhas mãos. Eu sou um desastre. Talvez conseguíssemos descobrir onde estamos se eu não tivesse deixado o seu telemóvel cair.
Sinto alguém tocar no meu ombro e deixo o meu olhar caminhar até esse alguém.
Harry.
Obviamente. Até porque não há mais ninguém aqui.
"Eu odeio-te por me fazeres desculpar-te por todas as porcarias que fazes - e elas são muitas." Ele reclama, deixando o seu rosto descansar nas suas mãos. "Eu odeio-te por fazeres com que o anjinho e o diabinho nos meus ombros concordem sempre em vir ter contigo."
Um sorriso brincalhão encontra-se nos seus lábios, assim que o seu rosto se vira para mim.
"Beija-me." Gargalho, segurando o seu rosto entre as minhas mãos.
Quando os nossos lábios estão quase a unir-se, o barulho de um carro é ouvido e o Harry é rápido a levantar-se.
"HEY! ESPERE!" Ele exclama e acena para o que agora me apercebi que é um autocarro.
"AQUI!" Acabo por me juntar a ele, levantando-me e acenando também.
O autocarro amarelo pára e as suas portas abrem-se lentamente. Eu e o meu marido damos um pequeno sorriso um ao outro, antes de corrermos até às portas do autocarro.
O misterioso autocarro encontra-se apenas ocupado por duas pessoas - o condutor, um homem nos seus sessentas, com uma barriga que eu classifico como estando ao nível da barriga de uma mulher grávida de gémeos no fim da gestação; e uma senhora velhinha, estranhamente idêntica à dona do quarto onde entrámos por acidente em Las Vegas e à senhora que foi connosco no elevador depois do nosso pequeno jogo do verdade ou consequência.
"Onde estamos? E para onde vai?" Pergunto, o mais docemente que consigo, tendo acabado de acordar de ressaca. "É quanto custam dois bilhetes?"
"Estamos no Alabama. Vou para sudeste, até Georgia. Três dólares." O condutor responde, rigidamente. "Já agora, também vai querer saber os números da lotaria?"
"Harry?" Chamo, torcendo o meu nariz. O meu vestido não tem bolsos e, apenas por causa disso, estou quase a considerar nunca mais sair de casa sem algo que não tenha bolsos.
Encontro o meu marido a olhar para a idosa, com uma expressão assustada. É ela. Ela persegue-nos.
"Desculpa, querida, não ouvi. Podes repetir?" O cara-de-camelo diz, voltando o seu rosto para mim e rodeando a minha cintura com o seu braço.
Querida.
QUERIDA.
ELE CHAMOU-ME QUERIDA.
Oh céus, agora é que o nosso casamento está a começar a ficar sério... ELE NUNCA ME TINHA CHAMADO QUERIDA!
"Huh... Tens... Algum dinheiro?" Questiono, atrapalhadamente.
As suas mãos rapidamente deslizam para os seus bolsos da frente. Um bolso é virado ao contrário: nada. O outro bolso é virado ao contrário: nada. E... Ele passa aos bolsos de trás. O terceiro bolso é virado ao contrário: apenas cotão. O último bolso é virado ao contrário: um pacote de chicletes.
"Acha que... Isto vale algo?" O meu marido questiona, mordendo o lábio com algum receio.
O motorista inclina-se um pouco para o objeto nas mãos do Harry e, depois, volta a subir o seu olhar. "Quantas tem?"
Nervosamente, o cara-de-camelo abre o pacote. Apenas uma chiclete.
"Isso apenas serve para um lugar." O velhote abana a cabeça negativamente, encostando-se para trás no seu assento. "Há muitos lugares, bonitão, é só escolheres."
"Eu não posso ir sem a minha esposa." Harry apressa-se a retorquir. "Nós somos uma equipa. Não a vou deixar aqui."
"Infelizmente, vocês são uma equipa sem um autocarro para vos levar onde querem ir."
"Harry... Está tudo bem, eu consigo arranjar-me. Podes ir." Alcanço a sua mão, apertando-a um pouco com a minha, o que logo faz arrepios viajarem por todas as partes do meu corpo.
"Tens razão." O seu olhar pousa-se em mim. "Tu consegues arranjar-te; mas eu não consigo. Não sem ti. Peço desculpa: pode continuar a sua viagem, nós vamos ficar por aqui."
"Harry, tu sabes que eu não me importo se fores. Esta pode ser a única oportunidade que temos de, pelo menos, ficarmos mais perto de casa." Riposto, mas sinto-o apertar a minha mão com um pouco mais de força.
"Nós vamos conseguir voltar a casa, Daisy. Vá lá... Agora o positivo sou eu?" Ele resmunga, puxando-me para debaixo do seu braço.
Não consigo conter o meu sorriso, enquanto rodeio o seu tronco com os meus braços.
"Até qualquer dia!" Harry acena ao condutor.
Descemos do autocarro, abraçados, parecendo mais bêbados do que ressacados, mas somos parados pela voz do motorista.
"ESPEREM!" Ele exclama e ambos nos voltamos para trás. "Entrem. Podes ir no colo dele, sei lá. Estou a planear tentar algo com aquela senhora lá atrás e o meu hálito não é o melhor; podia mesmo utilizar essa chiclete."
O meu olhar encontra-se com o do meu marido e um sorriso nasce no rosto de ambos. "Feito."
***
OLÁOLÁOLÁ
okay ainda é de manhã mas estou a escrever a minha nota agora porque não estou a contar estar cá à hora que costumo publicar... e então ya, desculpem-me se parecer mais estúpida que o normal
OKAY TENHO MESMO DE VOS CONTAR UMA COISA
EU TENHO ANDADO COM A MAIOR CRUSH NO DANIEL DO MASTER CHEF AUSTRÁLIA
O CABELO DELE FAZ-ME MESMO LEMBRAR O MATTY HEALY E... i mean... o matty healy é o amor da minha vida...
MAS YA OMG ELE É TÃO GIRO
OH OH OH E AQUILO DOS ONE-SHOTS...
omg vocês têm mandado coisas tão LINDAAAAAAS!
e algumas de vocês têm perguntado o que é um one-shot, por isso... um one-shot é tipo um imagine (não sei bem como explicar isto xD) é tipo um capítulo da marry you, mas sem afetar nada na história, e escrito por vocês xp
não se esqueçam de mandar os vossos one-shots de haisy para o meu mail ([email protected]) ❤
a hashtag é a mesma, já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡
ok vote & comment if you liked
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: estou tão viciada na "dear future husband" omg
pps: se estiver à procura de algo para ler... eu arranjei a solução! passe pelo perfil da @niara_00 e leia as fic's dela! (profissional, ahn? OKAY AGORA A SÉRIO, ELA É TIPO SUPER FIXE E MERECE QUE VOCÊS LEIAM AS FICS DELA)
ppps: OMG O MEET É AMANHÃ! algumas de vocês pediram para eu colocar uma foto aqui... mas eu tenho um pouco de vergonha xp o meu instagram é @/analovesboo, se quiserem ter um pouco a noção de como eu sou xp
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro