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c i n q u e n t a e q u a t r o

[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]

[cinquenta e quatro] "duas claire's?"

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[ d a i s y ]

O cheiro a panquecas desperta-me em segundos. Sorrio ao pensar na imagem do Harry, apenas de boxers, a fazer panquecas para o nosso pequeno-almoço... Mas rapidamente me lembro de que não estamos em casa.

Os meus olhos abrem-se lentamente e apercebo-me que estou deitada ao contrário: com os pés na almofada e com a cabeça deitada nos tornozelos do Harry. Sorrio para mim mesma ao recordar a noite anterior.

Levanto-me cuidadosamente da cama, não querendo acordar o meu marido, e faço o meu caminho até à cozinha. Paro-me a mim mesma, assim que oiço o som de alguém a chorar baixinho.

Não pode ser o Harry... Ele estava a dormir que nem uma pedra, ainda há segundos!

Espreito para dentro da cozinha, o mais discretamente que consigo, e encontro o senhor Montgomery sentado, a limpar as suas lágrimas com uma mão e a segurar uma moldura com outra. Consigo reconhecer uma versão mais nova dele na moldura, com uma mulher, provavelmente a versão mais nova da senhora que ele nos apresentou como sendo a sua esposa, quando o encontrámos na Inglaterra, às suas cavalitas. A foto é a preto e branco e tem aparência de ser antiga.

Oiço-o dizer algo e inclino-me um pouco para a frente, tentando perceber o quê, mas acabo por escorregar e esmagar os meus dedos dos pés contra a parede. Seguro um gemido, deixando uma expressão de dor tomar o meu rosto.

Observo o velhinho a levantar-se e sou rápida a correr de volta para o quarto onde passei a noite.

"Ótimo d-" O cara-de-camelo começa, alegremente, espreguiçando-se, mas eu corto-o ao saltar para cima da cama, acabando por empurra-lo um pouco mais para a ponta, involuntariamente.

"Finge que estás a dormir." Resmungo.

Ele rapidamente assente, um pouco confuso, e tenta envolver-me nos seus braços, mas acaba por cair no chão. Vejo a maçaneta da porta rodar e atiro-me para a sua beira - ou, mais especificamente, para cima dele.

"Daisy," Consigo ouvir o senhor Montgomery chamar, mas apenas finjo que ainda estou a dormir. "Eu vi-te na cozinha."

Elevo o meu corpo um pouco e forço um pequeno sorriso. "Peço desculpa. Eu não queria-"

"Está tudo bem." Ele abana a cabeça negativamente, dando-me, provavelmente, o primeiro sorriso desde que aqui chegámos.

"O que aconteceu?" Oiço o meu marido murmurar-me.

"Porque não vêm comer o pequeno-almoço? Se quiserem ouvir a história, eu não me importo de contar-vos." O senhor da passagem de ano afirma e faz-nos sinal para fora do quarto.

Em alguns minutos, estamos os três sentados à mesa. Eu e o Harry estamos a comer as nossas panquecas - que estão deliciosas, já agora.

"Harry, a Daisy encontrou-me a olhar para uma moldura com uma foto minha e da minha esposa, já agora." Explica, forçando um sorriso. "Ela... Foi-se embora, uns dias depois de vocês terem aparecido lá."

Olho brevemente para o meu marido, mas logo volto a olhar para o senhor à nossa frente. "Foi-se embora? O que aconteceu?"

"Ela não se foi mesmo embora, estúpida; ela faleceu." Ele revira os olhos e deixa uma pequena chapada na sua testa.

Okay. Agora sou, oficialmente, a maior estúpida de sempre.

"Oh... Desculpe. Eu-"

"Cala-te e ouve. Já não falo com ninguém há algum tempo." Resmunga. "Estava tudo bem de saúde com ela e a porcaria de um ataque de coração levou-a." Um suspiro escapa pelos seus lábios e uma das suas mãos é rápida a passar pelos seus olhos. "Eu estava tão apaixonado por ela... Vocês não fazem ideia. Nós casámo-nos quando tínhamos mais ou menos a vossa idade... Mas de uma maneira estúpida. Acabámos casados numa noite me que nos embebedámos-"

"NÓS TAMBÉM!" O meu marido e eu exclamamos, ao mesmo tempo.

Uma expressão de espanto leva o meu rosto e eu pouso o meu olhar no rapaz ao meu lado. Ele dá-me um pequeno sorriso e uma das suas mãos alcança uma das minhas, por baixo da mesa.

"Bem... Tudo acontece por uma razão, ah?" O senhor Montgomery solta uma pequena gargalhada. "Nós sempre gostámos um do outro, mas nunca tivemos coragem de o admitir e a bebida acabou por juntar-nos."

"NÓS TAMBÉM!" O cara-de-camelo e eu repetimos e, desta vez, não conseguimos resistir a darmos um high-five.

"Nós estávamos tão felizes... Mas, quando decidimos que estávamos prontos para ter filhos, nós não conseguimos. Nós tentámos tantas vezes, durante anos... Mas nada acontecia. Começámos a envelhecer e acabámos por decidir que era inútil continuar a tentar." O senhor da passagem de ano abana a cabeça negativamente e força um sorriso.

A minha mão é rápida a procurar pela do Harry, que não demora muito tempo entrelaçar os nossos dedos. Engulo em seco, conseguindo sentir arrepios percorrerem todo o meu corpo, e aperto a sua mão.

"Nós... Hum... Também." Afirmo, tristemente, mas logo sinto a minha mão ser apertada, mais uma vez.

"A medicina está muito mais avançada, nestes tempos, não se preocupem, miúdos." O velhinho mostra-nos um sorriso. "Vá, comam á vontade." Uma chapada é deixada no braço do Harry e ficamos a sós.

"Nós não vamos precisar de ajuda médica para conseguirmos ter filhos, pois não?" Oiço o cara-de-camelo perguntar, com o olhar fixado à sua frente. "Eu não quero que tenhamos de fazer inseminação ou algo assim."

"Se não conseguirmos... Temos sempre a opção de adotar, certo?" Questiono.

Ele deixa os nossos olhares encontrarem-se e ambos soltamos um suspiro.

"É claro." Harry afirma, segurando ambas as minhas mãos com ambas as suas. "Tu não tens de sofrer para dar à luz e eu não tenho de mudar fraldas sujas... Acho que devíamos mesmo apostar nisso."

Não consigo conter o meu sorriso, ao ver o seu, e abano a minha cabeça em divertimento.

"OH MEU DEUS!" Exclamo, quase caindo da minha cadeira. "Temos de ligar às nossas mães, ou elas vão passar-se! Senhor Montgomery..."

O dono da casa onde passámos a noite volta à divisão onde nos encontramos e entrega-nos um telefone, revirando os olhos, de uma forma brincalhona.

"Ahm... Sabes o número da tua mãe de cor ou..." Murmuro.

"O da minha não sei, mas sei o da tua." Admite, pegando no telefone, e eu apenas fico a observá-lo, confusa.

"Porque é que sabes o número da minha mãe de cor?" Questiono, desconfiada. "Harry, se vocês andam a tramar algo..."

"Não... Não, nada. Eu sei o número dela de cor porque-" O cara-de-camelo começa, mas corta-se a ele mesmo. "CLAIRE!"

A chamada é colocada em alta voz e eu inclino-me um pouco para o telefone.

"-QUE VOCÊS ANDAM? O BRANDON LIGOU-ME A PASSAR-SE PORQUE NÃO SABIA DO HARRY!" A minha mãe resmunga, do outro lado da linha.

O Brandon ligou a passar-se porque não sabia do Harry... Oh. Mas que ótimo melhor amigo.

Reviro os olhos. "Está tudo bem. Nós perdemo-nos. Mas, amanhã, já devemos estar em casa. Acho que a tia mora aqui perto e posso pedir-lhe que nos leve."

"Oh... Okay, querida. Ahm... Manda beijinhos ao teu tio... E MANDA UM MURRO À TUA TIA." E, com isto, a chamada acaba.

"Nunca me tinhas dito que a tua mãe tem um irmão." Harry diz, confuso, e caminha até ao senhor Montgomery, voltando a entregar-lhe o telefone.

"E não tem." Abano a cabeça negativamente. "Tem uma irmã... Gémea. Mas elas são como cão e gato."

"Conta-me tudo!" O meu marido - que começo a suspeitar que é mais uma mulher - pede, entusiasmadamente.

"Acho que elas as duas gostavam do meu pai, quando andavam na escola, e a minha mãe namorava com ele... Mas a minha tia fez-se passar por ela e já deves perceber como acabou." Solto uma pequena gargalhada. "Mas isto é a versão da minha mãe! Tu sabes como ela é; aposto que foi ao contrário."

"Estás a brincar? Duas Claire's? Quero-a no nosso casamento."

"Muito muito muito muito muito muito obrigada." Agradeço, esmagando o pobre velhinho nos meus braços.

"Nós estaríamos a morrer, sem si." Harry aproxima-se e junta-se ao abraço.

Consigo ouvir o senhor Montgomery começar a respirar pesadamente e rapidamente me afasto.

"Vão-se embora, mas é!"

Em pouco tempo, estamos os três à porta. Eu e o Harry carregamos ambos sacos com a roupa que vestíamos na noite de S. Valentim e, agora, envergamos roupas que o senhor à nossa frente nos deu.

"Eu sei que sou velho e que sou chato... Mas não foi horrível ter-vos aqui." Ele dá-nos um pequeno sorriso. "Boa sorte para voltarem para casa."

"Obrigada." Sorrio, sentindo a minha cintura ser rodeada pelo Harry.

"Mais uma vez." Ele acrescenta.

A porta é fechada. Desvio o meu olhar até ao Harry e respiro fundo... Mas acabo a rir-me ao ver as roupas que o senhor Montgomery lhe deu.

"Não são assim tão más." Ele resmunga, com uma gargalhada, e dá um passo na minha direção... O que faz com que as suas calças lhe caiam. "Okay, talvez sejam um pouco largas."

Seguro o meu novo vestido entre as minhas mãos e faço uma pequena vénia.

"Porque é que tudo o que vestes tem de te ficar bem?" O meu marido reclama e volta a segurar a minha cintura. Ambos começamos a fazer o nosso caminho para o que eu acho ser o local onde se situa a casa da minha tia.

"Por acaso, o vestido é lindo." Admito, olhando para a peça de roupa que acabara de referir.

Um padrão floral cobre toda a sua superfície; as mangas ocupam apenas parte dos meus ombros e um laço na zona da minha cintura completa-o perfeitamente.

"Eu sei." Harry choraminga. "Preferia vesti-lo."

"Ainda vamos a tempo de trocar."

"Daisy!" O meu tio exclama, puxando-me para um abraço. "Já não te via há tanto tempo!"

Solto uma pequena gargalhada e aperto o seu corpo contra o meu. "Já tinha saudades, tio Noah."

"E quem é este rapazito jeitoso com roupas horríveis que está contigo?" Ele murmura, assim que nos afastamos. "Um amigo colorido?"

"Este é o meu marido." Não consigo conter o meu sorriso, enquanto pouso o meu olhar brevemente no Harry.

"SASHA! A DAISY CASOU-SE, QUERIDA!" O tio Noah exclama, colocando as suas mão à volta da sua boca. "OH, E ELA ESTÁ CÁ." O seu olhar volta a pousar-se em nós. "Entrem, miúdos."

"Ainda não acredito que conseguimos mesmo encontrar a casa deles." Sussurro ao meu marido, assim que nos encontramos um pouco afastados do homem mais velho.

"Não estamos assim com tanto azar, ahn?" Ele sorri-me, rodeando-me com um dos seus braços. "Acabámos por viver uma pequena aventura... Juntos."

Deixo um pequeno beijo nos seus lábios, antes de entrarmos na casa dos meus tios.

"QUERIDA!" Oiço a voz da minha tia chamar e rapidamente me volto para ela. "Não nos convidaste para o teu casamento?" Ela questiona, pousando as suas mãos na sua cintura. "A culpa foi da tua mãe, não foi?"

"É uma longa história..." Confesso, com uma pequena gargalhada, e deixo o meu olhar caminhar até ao Harry, que se encontra congelado a observar a minha tia.

"Ele é jeitoso..." Ela murmura-me, piscando-me o olho. "Não tem muito sentido de estilo... Mas pronto. E não me parece que queira tirar os olhos de mim. Desculpa, querida, mas tu ainda és nova e é fácil encontrares rapazes jeitosos... Não me queres emprestar este?"

"Harry?" Chamo, passando uma das minhas mãos à frente do seu rosto.

"Desculpa. O quê?" O meu marido pergunta, piscando os olhos várias vezes.

"O que se passa?" Questiono, sem conseguir conter o meu riso.

"Elas são exatamente iguais..." Ele murmura, espantado.

"Nah. Eu sou muito mais gira." A tia Sasha encolhe os ombros. "Venham sentar-se na sala."

"OH, TIO?! A MÃE MANDOU-TE BEIJINHOS!" Exclamo, assim que me apercebo que o perdi de vista.

"MANDA-LHE BEIJOS TAMBÉM!" Oiço-o dizer, provavelmente vindo da cozinha.

"E, tia, a mãe mandou-te um murro." Admito, assim que me sento num dos sofás brancos.

"Manda-lhe dois." Ela resmunga, abanando a cabeça em divertimento. "Bem... O que vos traz por cá?"

Depois de lhe contar a história de como eu e o Harry nos casámos bêbados e de todo o nosso historial com a bebida, explico que nos perdemos, que me roubaram o carro e que o telemóvel do Harry se estragou.

"O teu tio pode levar-vos; não há problema... Mas a carrinha só tem dois lugares." A irmã gémea da minha mãe admite, um pouco tristemente.

Desde que nasci, não me lembro de a ter visto dar-se bem com a minha mãe uma única vez, mas eu sempre gostei muito da minha tia. A minha avó costumava ajudar-me a escapar da minha mãe para ir ajudar a minha tia a cozinhar. Mas, quando a minha avó se mudou para o Brasil e a minha tia para um local mais a norte do nosso país, acabámos por perder um pouco o contacto.

"Vou ligar à tua mãe." Ela afirma, deslizando o seu telemóvel para fora de um dos seus bolsos.

"Não é preciso. Nós ainda falámos com ela há pouco tempo." Conto, um pouco atrapalhadamente, ao sentir uma das mãos do Harry pousar-se numa das minhas pernas.

"Não faz mal; é só mesmo para a irritar." Ela pisca-me o olho e deixa a sala com uma pequena gargalhada. "Minha grande filha da mãe! Mandaste a tua filha para me espiar?" Oiço-a resmungar, já fora da divisão onde me encontro e não consigo evitar gargalhar.

Em pouco tempo, eu e o Harry já nos encontramos a observar a carrinha do tio Noah, enquanto pensamos numa maneira de irmos na mesma. A parte da frente apenas tinha dois lugares e a parte de trás era aberta e levava centenas de peças de madeira (o tio Noah trabalha numa empresa de mudanças).

"PODIAMOS" O cara-de-camelo começa, entusiasmadamente. "Ir aqui atrás!"

O seu corpo desloca-se até à parte de trás da carrinha e ele sobe para a mesma, ficando do lado de fora da pequena cerca que rodeava as peças de madeira e agarrando-se à mesma.

"SIM!" Exclamo, subindo para o lado dele.

"Já arranjaram um sítio para ir, miúdos?" Oiço a voz do marido da minha tia perguntar e consigo vê-lo a entrar na carrinha pelo lado do condutor. "Têm de se segurar bem!"

Assinto, mesmo que ele não me consiga ver. "NÓS GRITAMOS, SE CAIRMOS!"

"Se cairmos?" A voz do meu marido sai num tom espantado e, assim que desvio o meu olhar até ao seu rosto, encontro-o com uma expressão de horror.

"Não te preocupes, vai tudo correr bem." Solto uma pequena gargalhada. "ADEUS, TIA!"

"ADEUS, QUERIDOS!" Observo-a a acenar-nos da janela do seu quarto. "NÃO TE ESQUEÇAS DE ME LIGAR, SE ALGO CORRER MAL ENTRE VOCÊS, HARRY!"

"NÃO VAI CORRER NADA MAL!" Resmungo, entre gargalhadas. "DEIXEM O MEU MARIDO EM PAZ!"

***

omg 3 milhões ainda estou parva D:

hoje passei o dia a escrever e soube-me tão bem omg xD tem acontecido sempre alguma coisa e nunca o consigo fazer xD

OH OH OH E ESQUECI-ME DE DIZER NO ULTIMO CAPÍTULO... A CLAUDIA JÁ PUBLICOU O VIDEO DO MEET! (vou deixar na multimédia mas, se não conseguirem ver (tendo em conta que eu sou uma desastrada e só ponho links errados ou assim) procuram "meet wattpad beijos doces" xp (sem o "xp" ahaha xD))

eu fico tão mal nas fotos (não que seja uma beleza na vida real xD) que fico melhor se fizer caras estranhas... então ya, todas as minhas fotos lá são estranhas xD

OUTRA COISA OMG

basicamente eu não sei se já mencionei isto, mas eu sou larry shipper e a freddieismyqueen no youtube é a minha vida xp e ela fez um video chamado "you're the womanizer, right?" e é sobre todos acharem que o harry é um mulherengo e omg vocês têm de ver, partiu-me o coração :(

não se esqueçam de mandar os vossos one-shots de haisy para o meu mail ([email protected]) ❤

podem dar uma vista de olhos na fic da @InsideDreams ? ♡

a hashtag é a mesma, já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡

ok vote & comment if you liked

amo-vos e até ao próximo capítulo

ps: os one-shots que vocês têm mandado têm-me matado omg... eu morro a rir convosco xD

pps: e eu queria pedir desculpa por ser uma porcaria a responder às vossas mensagens :( o meu telemóvel manda as mais antigas para trás e às vezes não deixa vê-las :( ugh isso irrita-me tanto! i mean... vocês têm trabalho de me mandarem mensagem e eu respondo meio ano depois... ugh, desculpem mesmo :(

ppps: epah falta-me falar sobre alguma coisa...

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