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c i n q u e n t a e c i n c o

[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]

[cinquenta e cinco] "há algo de errado comigo?"

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[ d a i s y ]

"A ideia de virmos aqui foi tua" é, provavelmente, a frase que eu mais disse em todo o sempre.

Depois de umas boas horas a ouvir o Harry gritar, com medo de cair da carrinha, acabamos por, finalmente, começar a reconhecer algumas casas.

Podia dizer que estava irritada com ele... (E estava), mas não consegui deixar de achar querido o facto de ele se assustar por tudo e por nada.

"Vamos morrer..." Oiço o cara-de-camelo gemer, à minha beira, e reviro os olhos, de forma brincalhona.

Os seus olhos encontram-se fechados com força e, para dizer a verdade, ele parece estar a ter um orgasmo, se retirarmos o facto de ele estar a morrer de medo.

"Nós não vamos morrer!" Resmungo, ajustando-me um pouco. "Abre os olhos; já estamos quase a chegar a casa."

Observo os seus olhos a abrirem-se lentamente e a sua expressão rapidamente se torna mais leve. "CONSEGUIMOS!" Exclama, elevando os seus braços.

"NÃO TE LARGUES, MEU GRANDE CAMELO!" Reclamo, empurrando-o contra a carrinha, certificando-me de que a papa de Harry que a minha mãe tanto quer não é feita tão cedo... Mas acabo por ser eu a desequilibrar-me.

Tento agarrar-me à carrinha, mas não consigo chegar à mesma.

Tudo parece estar a acontecer em câmara lenta...

Ponho as coisas que me ensinaram na catequese em prática e começo a rezar. Sinto uma mão agarrar o meu braço e voltar a puxar-me para cima e não consigo deixar de suspirar.

"Oh minha grande estúpida..." O meu marido sussurra, com a respiração acelerada. "Oh meu Deus... Nunca mais te atrevas a pregar-me um susto destes... Oh céus..."

"Está tudo bem... Não vem nenhum carro atrás de nós." Solto uma pequena gargalhada. "O pior é que tinha de correr até aqui..."

"Hm-hm..." Ele diz, desconfiado. "Tu estavas a morrer de medo!"

"Talvez um pouquinho..." Admito, deixando o meu lábio inferior escapar por entre os meus dentes.

"DAISY? POR AQUI?" Oiço a voz do meu tio questionar.

Olho em volta e assinto para mim mesma. "CONTINUA EM FRENTE!"

"Tendo em conta o teu horrível sentido de orientação... Até conseguimos chegar aqui rapidamente." Harry afirma e, assim que desvio o olhar até ao seu rosto, consigo ver um sorriso provocador nos seus lábios.

"O meu horrível sentido de orientação vai mostrar-te o quão horrível é, quando chegarmos a casa." Não consigo conter um sorriso atrevido.

"Gosto de como isso soa." O meu marido admite, retribuindo o sorriso.

Uns minutos depois, o tio Noah já está a estacionar a sua carrinha em frente ao nosso prédio. Salto para o chão e observo o cara-de-camelo a fazer o mesmo. O seu corpo baixa-se até ao chão e os seus lábios encostam-se ao mesmo, mas ele rapidamente se afasta, com uma cara de nojo.

"Muito obrigada por nos trazeres, tio." Agradeço, aproximando-me do homem que acabara de sair da carrinha.

"Obrigada eu. Estava mesmo a precisar de fugir da tua tia para ver se vinha ver um jogo de basquetebol com o teu pai." Confessa, com uma pequena gargalhada, e envolve-me num abraço. "Anda cá, miúdo; somos família!"

Sinto o Harry juntar-se ao abraço e não consigo deixar de sorrir.

Deixo a escova deslizar pelos meus dentes, enquanto me tento manter de pé, algo que se está a tornar difícil com os empurrões do Harry. Não consigo conter as minhas gargalhadas, o que também dificulta a minha tarefa de lavar os dentes. Empurro-o com o meu rabo, agarrando-me à beira do móvel. Ao mesmo tempo que o meu marido, cuspo a pasta para o lavatório. Ambos levamos os nossos copos à boca e bochechamos, cuspindo, a seguir, e limpamo-nos a uma toalha.

Um sorriso toma os meus lábios e um pequeno beijo é deixado nos mesmos.

"Sabe tão bem estar de volta a casa." Admito, envolvendo o seu tronco com os meus braços.

"A quem o dizes." Ele suspira, abraçando-me. "E já vamos voltar a sair." Uma pequena gargalhada escapa pelos seus lábios. "Não acredito que a doutora tinha uma vaga para hoje."

"Eu não acredito que o meu telemóvel estava pousado na mesa da sala, intacto!" Não consigo conter as minhas gargalhadas.

"O banho soube-me tão bem." Harry admite, assim que nos separamos, para caminharmos até ao hall de entrada.

"O banho não foi a única coisa que me soube bem." Mordo o meu lábio inferior, tentando conter um sorriso.

"Tenho de concordar." Ele afirma, oferecendo-me exatamente o que eu estava a tentar conter.

Pego no meu casaco de malha preto e pouso-o no meu braço, que iria de fazer de cabide pelos próximos minutos. Acabei por vestir um outro vestido, também com um padrão floral em preto e branco, simples e leve, e umas sapatilhas ocupam os meus pés. O Harry recusou-se sequer a voltar a olhar para as roupas que o senhor Montgomery lhe deu, depois de se despir, e acabou por vestir umas calças pretas e uma camisola branca.

"Olha para nós. Estamos a combinar." Rio, enquanto abro a porta da entrada.

"Parecemos um casal normal." Ele junta-se a mim, piscando-me o olho.

Depois de discutirmos uns cinco minutos quem iria a conduzir, acabámos por decidir que eu iria conduzir até ao consultório e o Harry iria conduzir de volta a casa. O medo apodera-se cada vez mais de mim, à medida que nos vamos aproximando da rua com o nome escrito atrapalhadamente na parte de trás de um envelope rasgado e inútil.

"Está tudo bem." Oiço o cara-de-camelo dizer e forço um sorriso. "Vai tudo correr bem."

Uma das minhas mãos é alcançada por uma das suas e, aí, eu nem sequer tento segurar o meu sorriso - desta vez, não forçado, de todo.

Depois de estacionar o carro do Harry, o caminho até ao consultório parece interminável. Deixo o meu corpo afundar-se numa das cadeiras da sala de espera, que se encontra vazia, enquanto o meu marido vai falar com a rececionista. Ele é rápido a juntar-se mim e a pegar nas minhas mãos.

"Eu quero que saibas que não importa o que está nos resultados: eu amo-te, quer sejas infértil, quer não." O cara-de-camelo confessa, com um sorriso, e deixa um pequeno beijo em cada uma das minhas mãos.

"Eu amo-te." Murmuro, rápida e atrapalhadamente. "Com tudo o que tenho e com tudo o que não tenho."

"Senhor e senhora Styles?" Uma voz simpática chama-nos.

Ambos nos levantamos. Estou a tremer por todo o lado e o sorriso de pena que a doutora nos dá ainda piora a minha situação.

Somos encaminhados até ao seu consultório. Sentamo-nos nas cadeiras em frente à secretária e ela senta-se do outro lado.

"Está tudo bem. Não precisam de ter medo... Eu não sou dentista." A doutora afirma, com um sorriso, e eu solto uma gargalhada nervosa. "Vou apenas fazer-vos umas perguntas, está bem? Não precisam de ter vergonha em responder; ninguém vai saber nada sobre a nossa conversa."

Arrepios percorrem todo o meu corpo, assim que o cara-de-camelo volta a pegar numa das minhas mãos.

"O senhor Styles - Harry, se preferir -"

"Harry está bem, para mim." Ele diz, nervosamente.

"Está bem. O Harry tem dificuldade em ejacular?"

"Não." O meu marido abana a cabeça negativamente. "De todo."

"A senhora Styles-"

"Daisy." Solto uma gargalhada nervosa.

A doutora sorri e reformula a sua frase: "A Daisy costuma ter dores, antes de lhe vir a menstruação?"

"Dependendo. Às vezes, sim. Outras vezes, não. Normalmente, costumo ter no início." Conto, apertando a mão do Harry.

"Dores muito fortes?"

"Peço desculpa, mas a doutora está a fazer-nos as mesmas perguntas que nos fez na consulta anterior. Não podemos avançar para os resultados dos testes?" Questiono, um pouco atrapalhadamente.

"Estou apenas a tentar diminuir a tensão." Ela solta uma pequena gargalhada. "Como ambos ainda são muito jovens, eu pedi-vos para fazerem praticamente todos os testes."

"Doutora," Respiro fundo. "Apenas diga-me, por favor... Há algo de errado comigo?"

Todo o meu corpo congela, à espera da sua resposta. Para ser sincera, até tenho medo de respirar demasiado alto e acabar por não ouvir a sua resposta.

"Não, não. Está tudo perfeitamente bem com a Daisy." A doutora abana a cabeça negativamente e eu deixo todo o ar escapar dos meus pulmões, num suspiro de alívio.

"Oh meu Deus..." Não consigo conter o meu sorriso, enquanto me preparo para lhe perguntar o porquê de eu não estar a conseguir engravidar, mas sinto a mão do Harry deixar de agarrar a minha e, confusa, paro-me a mim mesma de falar.

Para minha surpresa, o meu marido deixa um murro na secretária (o que provavelmente ia fazer com que a sua mão ficasse a doer por algum tempo) e fecha os olhos com força. "Quem tem o problema sou eu, não sou?"

***

TAN TAN TAAAAAAAN

okay o próximo capítulo é o capítulo de que eu tanto falo

eu adorei escrevê-lo e espero que não vos desiluda xp

PARABÉNS ATRASADOS @Xaninha_Styles_1D !!! ESPERO QUE TENHAS TIDO UM DIA INCRÍVEL!

okay eu queria falar-vos rapidamente sobre a @xmoanax ; ela é tipo super simpática e ela tem as fics mais omg de sempre! a escrita dela é simplesmente incrível! vocês têm mesmo de dar uma vista de olhos nas fics dela!

não se esqueçam de mandar os vossos one-shots de haisy para o meu mail ([email protected]) ❤

a hashtag é a mesma, já sabem o que fazer xp #WeWantBabyEmily ♡

ok vote & comment if you liked

amo-vos e até ao próximo capítulo

ps: a @Mia_Styles18 começou uma adaptação da marry you para larry, se alguém quiser ir dar uma espreitadela ❤

pps: AMANHÃ (dia 13) HÁ OUTRO MEET! para quem ainda não sabe sobre isto, é no estádio do dragão, na zona do museu do porto, começa por volta das 3 da tarde e acaba no fim da tarde ❤ APAREÇAM MENINAS! A @niara_00 ESTÁ A ORGANIZÁ-LO E ELA É 5 ESTRELAS! VAI SER ESPETACULAR!

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