💦~Q u i n t a O n d a~💦
- Adrien? - Marinette suspirou - Adrien, por quanto tempo pretende ficar assim? - Apertou as bochechas infladas do rapaz que teimava em continuar a birra infantil.
- Por que não me contou que fazia parte de uma tripulação pirata? - Resmungou virando o rosto para o lado.
- Que droga, Gabriel foi um covarde de me deixar aqui sozinha para explicar tudo - Sentou em uma cadeira ao lado do loiro.
- Nem me fale nisso! Já não bastava você está envolvida, descubro que além disso meu pai que se dizia detestar e temer os humanos é o capitão da mais temida navegação Pirata já existente! - Cruzou os braços ranzinza - Vocês dois são belos mentirosos!
- Eu nunca menti, se tivesse me perguntado antes sobre isso eu teria lhe contado a verdade, era só perguntar.
- E como eu ia adivinhar que logo você seria uma pirata?! - Levantou bruscamente o que o fez derrubar a cadeira da qual estava sentando, dando um susto em si mesmo.
- O que quis dizer com logo eu? - Riu da reação envergonhada do rapaz - Não seja tão rancoroso, Adrien - Ela levantou se aproximando do rapaz, subiu na ponta dos pés a fim de lhe dar um beijo na bochecha, assim que afastou afagou os cabelos loiros com as pontas dos dedos pequenos - Desculpe, prometo dizer a você o que quiser saber - Sorriu docemente.
- Bem, já que é assim - Ele era um imbecil por se render aquele adorável - e perverso- sorriso, mas o que fazer diante de tanta fofura? Bem, ele se vingaria mais tarde, e de um jeito que só ele poderia fazer, com travessuras.
- Mas antes disso, o que acha de termos uma conversinha com o Capitão? Tenho certeza que também quer algumas respostas - Riu imaginando a cara de Gabriel quando ela entrasse em seus aposentos sem aviso com Adrien. Aliás ela mesma queria algumas respostas, afinal porque ele nunca contara a ela que tinha um filho? E que era um tritão?! Bem, a última parte era compreensível, mas ela era seu braço direito a quem confiava cegamente, não se contentava em ter algo escondido sob seus olhos.
- Acho uma ótima ideia - Adrien curvou-se o suficiente para encarar as intensas orbes azuis frente a frente, sorriu ao ver as bochechas pálidas levemente ruborizadas, contornou o rosto delicado com as mãos e a puxou para um beijo. Adentrou a boca da azulada com uma voracidade intensa, a língua faminta buscava pela da menor que teimava em tentar manter o controle, mas era inevitável que ele a dominasse explorando cada canto dela, absorvendo o sabor incomparável que a azulada possuía, aquele gosto de baunilha que conseguia o deixar louco e ao mesmo tempo anestesiado, uma incansável briga de sensações entre tranquilidade e voracidade faminta. Antes de se afastar ele não resistiu em contornar os lábios rosados e mordê-los transparecendo totalmente sua luxúria.
- S-Seu peixe pervertido! - Ela pisoteou o pé do loiro com força antes de sair bufando do cômodo, sendo seguida por uma risada extremamente maliciosa e rouca, similar a um ronronar de um gato.
Os dois atravessaram a embarcação rapidamente, Adrien parecia bastante incomodado com o fato de todos no navio terem intimidade com Marinette, principalmente um certo ruivo que só largou dos dois quando se aproximaram da "ala do Capitão", o que ele achara ridículo mas pelo menos se afastara da azulada.
- Antes que me pergunte o porquê de Alya e Nino não embarcarem junto a você, achei que seria mais seguro se esperassem seu próprio navio, afinal se fôssemos pegos por algum bando rival ou a patrulha marinha real e eles estivessem junto a nós causaria problemas ao Duque, não acha?
- Bem, não entendo muito quando se trata de títulos, mas sei que não quis arriscar a posição de nobreza dele, certo? - Ela assentira.
- Até que para um peixe falante ambulante você aprende rápido - Sorriu.
- Já disse que sou um tritão! Além do mais, o que significa esse ambulante? - Ele parou de andar e bateu de frente com a pequena.
- Adrien, você é um idiota mesmo - Ela gargalhou histericamente, odiava a situação em que se encontrava, não por ele, mas pelo fato de ter que se forçar - e o forçar- aquele casamente falso estúpido, mas a ideia de passar o resto da vida com aquela sardinha de olhos esmeraldeados não parecia tão ruim afinal.
- Que seja! - Ele bufou e andou mais rápido em direção a grande porta, tentou não sorrir mas foi inevitável assim que virara as costas, afinal percebera que aos poucos a garota começara a se abrir mais com ele baixando sua grande muralha de palavras frias e cheias de desconfianças, se ser um idiota estava o aproximando mais seu objetivo se fazê-la o aceitar como companheiro, então que ele se tornasse o maior dos idiotas!
- Bem, vamos logo com isso - A jovem de roupas vermelhas se aproximou da porta e girou a maçaneta, em um rápido movimento entrara na sala arrastando o loiro consigo - Gabriel, estamos entrando.
- Por que se dá o trabalho de dizer isso se já invadiu minha sala, Ladybug? - A jovem riu - Sinceramente, quantas vezes vou ter que dizer que deve bater na porta antes de entrar?
- Se eu o fizesse você sairia correndo antes mesmo que eu pudesse lhe pegar - O velho suspirou e sentou em sua grande poltrona roxa localizada atrás de uma extensa mesa de madeira.
- Suponho que você queira algumas explicações, certo? - Olhou para o filho que assentira - Pois bem, sentem-se os dois - Obedeceram - Por onde começo?
- Que tal começar do início? - Disparou Adrien - Por que nunca me contou que visitava a superfície? Mamãe sabe disso? Quanto tempo anda fazendo isso? Por que me proibiu de subir ao mundo humano alegando que eram perigosos se você mesmo está vivendo entre eles? E por que é o líder de uma tripulação pirata?
- Nossa, pensei que eu estava com dúvidas - Marinette cruzou as pernas, deixando-as a amostra. Naquele momento usava roupas extremamente vulgares, desviando totalmente dos padrões da nobreza, e era lógico que ela mesma as havia feito. O tomara que caia preto extremamente preso a sua cintura acentuavam suas curvas nos lugares certos, somado a saia vermelha intensa que batia na metade das coxas que eram acompanhadas de um pequeno short quase invisível igualavam-se a paleta de cores de seu grande chapéu, qu era similar ao do Capitão, e as botas de cano alto chamavam ainda mais atenção para suas pernas. Porém nem isso fora capaz de tirar a atenção do loiro de seu pai.
- Tudo aconteceu há trinta anos atrás - Os dois escutavam atentamente - Eu era um jovem curioso e queria descobrir tudo sobre os dois mundos - Esfregou os olhos remoendo lembranças antigas - Em uma de minhas viagens conheci um amigo humano, Fu era seu nome - Os dois jovens entreolharam-se - Ele era capitão de uma famosa gangue pirata da época, mas ele era diferente dos outros, era inteligente e estrategistas, além de ser honesto e roubar apenas de outros piratas e distribuir os bens entre a camada mais pobre de sua região - Sorriu surpreendendo os dois - Porém o que foi mais surpreendente sobre ele foi que assim que me viu soube que eu não era um humano qualquer.
- Quer dizer que ele...
- Sim, sabia da existência dos seres mitológicos habitantes dos mares, aliás quem me apresentou sua mãe fora ele.
- Espera... Quer dizer que além dele ser o primeiro humano que conhecera e ser um pirata "bom", ainda foi a pessoa que juntou meus pais?! - O velho assentira - Céus... - O loiro riu - Isso porque o senhor não gostava de humanos.
- Adrien, eu nunca odiei os humanos, pelo menos não todos - Suspirou - Mas sabe, depois que Fu faleceu deixando seus negócios para um tritão jovem, não tive muita escolha, meu "trabalho" era muito perigoso, e depois que soube que você viria ao mundo não queria arriscar sua vida.
- Então basicamente você escondeu seu filho do mundo externo para protege-lo dos perigos da superfície? - Impôs a azulada.
- Exatamente... Mas sabe, você é meu filho - Riu - Ficaria surpreso se não fosse nenhum pouco curioso sobre tudo o que ainda não conhecia.
- Mamãe sabe sobre isso?
- Ela era filha adotiva de Fu - Adrien arregalara os olhos - Emile havia sido abandonada no mar pelos pais, e mesmo diante de uma cauda - O homem riu - Fu não hesitara em adotá-la e dar a ela todos os cuidados necessários.
- Bem, seu pai já lhe explicou tudo e tenho certeza que depois de ouví-lo vai perdoá-lo, certo? - Ele não respondera, apenhas virara o rosto para o lado envergonhado - Agora vamos falar de mim, porque será que meu tão admirado Capitão não me contou que tinha um filho? Sei que me falar que é metade peixe seria muito arriscado, mas não poderia apenas ter dito que possuía uma família?
- Tritão - Tossiu a fim de corrigir a pupila.
- Não adianta pai, ela parece fazer para nos provocar - Marinette riu.
- Eu não queria que soubesse mais sobre mim, sei que me vê como um pai querida, mas temia que caso soubesse mais sobre minha vida se sentiria mais próxima e fiquei com medo que se decepcionasse, além disso eu - Ele recebeu uma pancada na cabeça. Marinette levantara da cadeira com uma velocidade impressionante e batera com a mão na cabeça de Gabriel.
- Ficou maluco velho? Com quem acha que está falando? - Ele riu.
- Com a navegadora mais competente dos mares - Ela sorriu vitoriosa.
- Exatamente.
- Desculpe, Marinette.
- Não perdoo - Cruzou os braços e fechou os olhos sentindo o olhar tenso do velho sobre si - Brincadeirinha - Mostrou a língua.
- Você realmente é próxima dele né Mari? - Adrien inflou as bochechas.
- Não seja ciumento - Ela bagunçou os cabelos loiros.
- Então quer dizer que você forçou Marinette a ser sua companheira? - Gabriel disse autoritário.
- B-Bem, era isso ou ela morrer...
- Ele tirou totalmente minha pureza Gabriel, seu filho realmente é um lobo - Dramatizou.
- É mesmo? Relatarei tudo a sua mãe.
- M-Mari não torne minha situação ainda pior! - Ela riu.
- Nunca pensei que meu filho, tão bem educado seria capaz disso - Adrien engoliu a seco ao ver o pai revirar os olhos - Pelo menos algo positivo saiu de toda essa confusão, ter você como nora, Marinette - Ele riu ao vê-la corar.
- Mudando de assunto, como você conheceu Mari, pai?
- Essa é uma história muito velha - Tentou escapar da conversa.
- Temos tempo, querida - Devolveu Gabriel.
- Exatamente! - Disse o loiro ansioso.
- Tudo começou em - De repente ele fora cortado por altos barulhos similar a tiros de canhões e os balanços do navio - O que houve?!
- Não sei, mas vamos descobrir logo.
- Papillon! Ladybug! - Nathaniel entrou bruscamente na sala - Desculpem a intromissão, mas estamos sendo atacados!
- Quem são os miseráveis? - Rosnou o velho.
- Raposas vermelhas - Sibilou o ruivo.
- Volpina - Cuspiu a azulada.
- Quem são essas raposas sei lá do que? - Adrien procurou respostas no pai, mas fora outra pessoa que lhe respondera.
- São outra gangue de piratas, umas das que nós roubamos - Riu sádica - Acho que ficaram um pouco chateados com nosso último encontro.
- Volpina é o nome do líder? - Ela assentira.
- Não é um homem qualquer, é minha querida irmãzinha - Cuspiu as palavras rancorosamente.
- Espera, sua irmã é uma pirata?! - A azulada sorriu fria.
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Olá flores! Estava sumida? SIMMM!
Sabe que alegria de pobre dura pouco? Pois então, minha mãe decidiu instalar uma internet nova aqui em casa.... PRA QUÊ MINHA SANTA PIPOQUINHA! A bichinha parou de prestar no segundo dia, SEGUNDO!
Enfim, tentarei atualizar todas as histórias que faltam!
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