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💦~ P r i m e i r a O n d a~ 💦

A jovem esbelta de cabelos negros com um certo brilho azulado encontrava-se na proa da grande embarcação os olhos azuis observando sua casa aos poucos desaparecer. Sorria falsamente toda a vez que algum tripulante a cumprimentava. Quando percebeu que finalmente se encontrava sozinha tomou a liberdade de relembrar o que vivera a minutos atrás.

Estava no desjejum quando ouviu seu pai chegando a sala, como sempre atrasado. Sentou delicadamente acompanhado das duas outras irmãs postiças, Lila e Kyoko. Estava prestes a levantar quando foi chamada atenção.

- Não vai nos cumprimentar irmã? - Disse ríspida a morena - Está vendo papai? Lhe avisei que ela precisa de aulas de etiqueta urgentemente - Sorriu perversa para a azulada.

- Não comece logo de manhã cedo Lila - Kyoko a repreendeu.

- Ela está certa querida - O pai dirigiu um olhar gélido para a jovem - Você precisa aprender modos Gisela - Ela revirou olhos azuis.

- Papai esse não é o nome dela - Kyoko falou calma em uma tentativa de amenizar a situação.

- Enfim, sabe que como filha mais velha deve mostrar a suas irmãs um perfeito exemplo de como uma dama deve agir.

- Com licença - Marinette queria sair dali o mais rápido possível.

- Ainda não terminei de falar Amélia - Segurou-se para não gritar a ele que aquele não era seu nome - Sabe que está em uma idade crítica não é? -Ela congelou, sabia perfeitamente o que ele queria lhe dizer - Tem dezoito anos e bem, sabe que esta é a idade mais do que perfeita para lhe arranjar um casamento - Ela virou-se bruscamente.

- Você prometeu que só tocaríamos nesse assunto quando eu completasse vinte e cinco anos Tom - Alterou-se o que fez o homem levantar irritado - Você prometeu.

- Isso foi antes dos tempos mudarem - Ele se aproximou - Acha mesmo que hoje em dia homens querem se casar com mulheres velhas Anastácia? - Por que diabos ele nunca acertara seu maldito nome?! - Não, eles querem jovens moças de até vinte anos, não podemos esperar mais, afinal você é a única que já tem idade o suficiente para se casar, e sabe muito bem que a família está com grandes dívidas e falta de orçamento - Ela sentiu os olhos encherem de lágrimas - Portanto, para o bem de sua família deve - Ela respirou fundo contendo a vontade de desmoronar - Ir para a França, só poderá retornar para casa quando tiver fechado um acordo matrimonial com um duque, de preferência um que possa arcar com nossas dívidas.

- Quando? - Perguntou com a voz trêmula - Quando partirei?

- Agora mesmo - Respondeu Lila - O barco está pronto para leva-la - Riu se aproximando do ouvido dela - Acha mesmo que esse negócio de mulher jovem é verdade? - Marinette a olhou incrédula - Me poupe, é claro que estamos com dívidas, mas poderíamos esperar mais - Olhou-a friamente - Quer saber por que ele não esperou? - Aproximou-se mais - Quer se livrar de você - Marinette sentiu as pernas fraquejarem - Ele te odeia tanto que nem seu nome consegue falar, sua idiota - Riu novamente se afastando da jovem.

Balançou a cabeça negativamente, já tinha muito com o que se preocupar, não precisava se torturar com essas lembranças agoniantes.

A noite caiu e ela se viu obrigada a se recolher, precisaria de muita energia para enfrentar centenas de nobres pretenciosos e egocêntricos. Se pegava várias vezes imaginando como seria as vida se fosse filha de um simples jardineiro ou costureiro. Com certeza seria mais agradável, talvez se simplesmente se matasse, renascesse novamente como alguém mais simples e.... Livre?

Tratou de retirar as peças de roupas, eram todas incomodantes, por que diabos alguém havia inventado espartilho?! Suspirou cansada, ao menos poderia dormir sem ser apertada, sorriu travessa ao olhar para sua mala, ela mesma havia a arrumado, se tivessem dois ou três vestidos "apropriados", como suas irmãs falavam, era muito. Sempre gostou de costurar, e como não suportava as roupas da corte, ela mesma fazia as suas. Era uma pena que quase não as usava fora do quarto, mas pelo menos não precisava da ajuda de aias para se trocar, isso aprendera a fazer já muito jovem.

Se jogou na cama deixando que seu corpo tenso e exausto descansasse, se sua mente não conseguia fazer o mesmo não era sua culpa, pelo menos era o que tentava dizer a si mesma.

Deixou-se descansar por míseros segundos antes de se levantar e pegar seu caderno, afinal se não poderia dormir aquela noite, passaria ela fazendo algo útil. Uma das poucas coisas que a faziam se acalmar, a moda. Mas não a moda atual e sim, a sua moda. Quanto mais sentia, mais tinha inspiração para criar, não importavam quais fossem os sentimentos. Sorria ao começar a rabiscar a folha com a pena, era muito satisfatório ver que tinha talento para alguma coisa.

Tudo se encontrava em uma ordem silenciosa perfeita, até que de repente o navio começou a balançar de uma maneira irregular. Ela sabia que aquilo não era normal então decidiu guardar o caderno no bolso e arriscou sair do quarto e seguir para o convés.

Assim que chegou ao local ela paralisou, como não havia percebido todo aquele barulho? Relampejos e trovoadas, as colossais ondas enormes e a correnteza forte, o céu fechado por nuvens.... Ela estava presa em uma monstruosa tempestade.

Respirava descontroladamente, sua mente girava enquanto mil pensamentos passavam por sua cabeça.

Não.

Ela precisava manter a calma. Tapeou o rosto e seguiu até o mastro, onde se encontrava o capitão da navegação.

- O que está havendo? - Tentou parecer no controle - Por que ainda não saímos da tempestade?

- Está muito complicado Sra. Cheng - O homem parecia cansado - Tentamos achar o olho da tempestade, mas localizá-la parece impossível! - Ela respirou fundo e o afastou do timão - O que está fazendo?!

- Capitão, confie em mim - Olhou para o velho ferozmente - Sei o que estou fazendo - Virou a direção do barco brutamente - Se segurem! - Gritou para todos que se encontravam no convés. Se ela sabia como fazer aquilo? Claro, já lera em diversos livros sobre navegação, porém saber e fazer possuíam significados totalmente diferentes.

Estavam se aproximando do olho da tempestade, sorriu vitoriosa e rosnou empolgada para o tripulantes, que responderam na mesma intensidade. Quem precisava de uma duquesa? Quem em sã consciência precisava de uma mocinha comportada e fresca?! Do que adiantaria saber sobre bordados e chás naquele momento?! Sorriu sarcástica ao lembrar se deu pai e de seus sermões sobre ler livros fúteis e impróprios para damas.

A alegria foi aos poucos se esvaziando quando avistou uma onda se aproximando do navio, não era uma onda comum, estava mais para um tsunami. Precisariam passar por ela se quisessem sobreviver, ela sabia que os brutamontes abordo suportariam a correnteza, mas e ela? Seus braços finos iriam embora em menos de três segundos junto ao restante de seu corpo.

Se morresse não teria que se casar com um velho rabugento.

Sorriu sádica. Se a onda estava vindo do lado esquerdo, ela só precisaria equilibrar o peso.

- Atenção! - Gritou - Todos segurem-se a bombordo agora! - O capitão apenas a olhava admirado, com certeza diria que a jovem era uma comandante se não a conhecesse, e como os outros a obedeceu - Mais uma coisa! - Sorriu para o velho que havia entendido o que ela faria - Não morram! - A onda chegou a ela primeiro que ele.

Marinette sabia que doeria, mas não tinha conhecimento do nível da agonia. Ter seu corpo pequeno e frágil sendo arrastado pela maré não era nem um pouco agradável, a água entrando em seus pulmões bruscamente sem qualquer aviso era insuportável. Quando sentiu tudo parado e calma sabia que estava afundando, o que queria dizer que não tinha mais ar dentro de seu corpo e em qualquer momento morreria....

Azul... Era tudo o que conseguira enxergar naquele momento....

Afundava cada vez mais na escuridão, o corpo parecia mais pesado a cada segundo que se passava, a visão turva e os pulmões cheios de água não a ajudavam.

Os pensamentos aos poucos esvaziaram-se, já não lutava mais contra a imensa vontade de fechar os olhos, apenas deixou que o imenso azul a engolisse por completo.

Porém, antes de apagar totalmente ela viu algo, pensou que sua mente estava lhe pregando uma peça, mas já não se importava mais com o que era realidade ou imaginação.

Sem nenhuma reação observou a criatura aos poucos se aproximar, foi tudo tão rápido. Sabia que morreria, mas queria um pouco mais de tempo para admirar aquelas lindas orbes verdes que a olhavam com tanta intensidade, sentiu as pálpebras cederem sem poder fazer alguma coisa, sorriu rindo de si mesma. Estava prestes a morrer e a única coisa que seu subconsciente a mostrara em vez de lembranças da família era um ser mitológico e irreal, realmente era louca....

Mas não mentiria para si mesma, ela queria ver um pouco mais daquela loucura que se mostrou nas belas esmeraldas....

~💦~

Acordou em um pulo, o que lhe causou dores afiadas por toda a extensão de seu corpo, consequentemente a fazendo gemer.

- Calma princesa, acabou de quase morrer afogada, tem que ir devagar ou seu corpo não vai se recuperar - Uma voz rouca e provocante percorreu o lugar.

- Onde... Estou? - Segurou a cabeça que não parava de latejar.

- Bom, podemos dizer que está no meu, esconderijo secreto - Disse com um tom divertido.

- Seu... O que...? - Ela sentou e colocou os braços no meio das pernas - Espere... O navio!! Estava no navio! E os tripulantes?! Capitão está bem?! Já chegamos na França?! - Ele não conseguiu segurar a risada - O que é tão engraçado?! - Ela inflou as bochechas de uma maneira fofa.

- Você - Ele se aproximou da jovem fazendo com que a água fizesse barulho. O rosto dele foi iluminado pelo luar e instantaneamente ela reconheceu, não esqueceria aquele brilho verde. Foi só então que ela percebeu que ele se encontrava na água, pelo menos metade dele.

Deixou que seus olhos percorresse o lugar por um curto tempo, parecia estar em um tipo de caverna, a qual no centro possuía um lago pequeno e redondo que ela julgou estar ligado com o mar, o que não fazia sentido era:

1° Como havia chegado ali?

2° Como ele havia chego ali?

3° Por que estavam juntos?

4° Por que raios ele estava na água?!

- O que foi? Calou-se de repente - Perguntou curioso.

- Não está com frio? - Deixou escapar.

- Não com uma bela visão dessas - Sorriu maliciosamente para a mestiça que acompanhou o olhar do loiro confusa, notando que ele estava olhando para ela. Só tinha um problema, não tinha tecidos a apertando....

Um grito, estava nua.

- O-O que houve senhorita?! - Ele se levantou assustado e sentou ao lado dela saindo da água.

Dois gritos, ela estava nua com ele.

- Senhorita? - Ela arregalou os olhos quando viu escamas verdes.

Três gritos, ela estava em um tipo de gruta nua com um tritão!

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