Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Marlboro, treze.

Marlboro

O vento não era tão forte naquele fim de tarde, o que era bom. Nuances de lilás, azul e laranja pintavam o céu com poucas nuvens. Taehyung respirou fundo ao sair da floricultura que tinha próxima ao cemitério, onde jazia o corpo de seu falecido pai em uma das criptas da família Kim.

Faltava pouco de uma semana para completar 8 anos desde que seu velho companheiro havia lhes deixado. Era impossível não ficar mal naquela época do ano, seu pai sempre fora seu herói. O homem o qual queria ser igual quando crescesse, o marido que morria de amores pela esposa e que cuidava de seus filhos como se fossem tesouros preciosos.

Então, ele veio a falecer e Taehyung deixou de querer ser igual a ele.

- Oi... Pai. - o nome de Kim Gong Yoo estava cravado na pedra lisa de mármore. A data de sua morte era um lembrete doloroso, ainda mais por ter sido dois dias antes de seu aniversário. Parecia ser mais doloroso e Taehyung se recusava a comemorar aquela data. Não tinha mais sentido. - Eu trouxe rosas brancas, mesmo sabendo que o senhor odiava flores. - sorriu pequeno, sentindo os olhos começarem a acumular lágrimas. Gong não gostava de flores, o cheiro delas não lhe agradavam e sempre teve a imagem de flores relacionada a cemitérios. Porém, sua esposa amava Lírios e ele nunca se recusou a presentear a amada com elas. - Sabe... Comecei a trabalhar como segurança no aeroporto de Incheon, gosto bastante de lá. - suspirou. Parecia piada conversar com gente morta, era óbvio que o pai de Taehyung não lhe escutava. Mas, estar ali, de frente para a gaveta de Gong Yoo, falando sobre como estava levando sua vida e começando um desabafo que não teria nem com seu melhor amigo, já lhe tirava bons pesos de suas costas. - Não fiz a tão falada faculdade de letras, a qual o senhor sempre dizia combinar comigo. Acho que não estou pronto para encarar isso ainda... - sorriu fraco, sentindo o primeiro filete de lágrima escorrer pela bochecha. - Woosung está seguindo carreira naquilo que sempre sonhou e eu estou muito feliz por ele, aposto que o senhor também. - crispou os lábios e releu mais uma vez o que tinha em sua frente. - A mãe está namorando um cara legal, espero que o senhor não fique mal por isso, ela está tão feliz agora...- colocou a mão no bolso da farda, apertando o chaveiro de seu molho de chaves. Queria rir de si mesmo, mas não conseguia. - Eu... Eu sou Bissexual, pai. Sei que na sua época não existia nada disso, mas sempre tive a certeza de que o senhor sempre fora mente aberta.

“Conheci um rapaz há alguns meses atrás. Ele tinha recém terminado um namoro e Jimin hyung e o namoradinho dele, me pediram para me aproximar mais. Jeongguk é um garoto muito doce e simpático, sei que o senhor iria adorar conhecê-lo. Nós estamos em um rolo sem pé nem cabeça nesse momento e por mais que eu queira me privar de tais sentimentos, é completamente inevitável. Ele é lindo, tanto por fora quanto por dentro, sabe? Tem um sorriso que me deixa de pernas bambas e os olhos dele brilham como duas jabuticabas docinhas e reluzentes. Eu sei como vai ser o final disso tudo, mas eu não tô pronto, pai. Não quero machucar ele, porque ele não merece isso. Jeongguk merece ser feliz, muito feliz. E ele precisa de alguém que não tenha medo de viver um romance.”

[...]

Taehyung estacionou a moto na frente do prédio de Jeongguk e fechou os olhos por um breve momento, pensando se estava fazendo certo em estar ali mais uma vez. Retirou o capacete e balançou a cabeça, deixando que seus fios se arrumassem de tal maneira.

Olhou para a esquina e viu quando o corpo do moreno surgiu. Ele sorriu quando seus olhos bateram um no outro e pareceu que milhares de comichões nervosos inundaram sua barriga.

Desceu da moto e deixou o capacete sobre o guidão, se encostou nela e esperou até que Jeongguk estivesse em sua frente. Sorrindo daquele jeito bonito e lhe olhando com os olhos negros brilhando.

- Você tá me dando prejuízo, Taehyung.

Brincou, cerrando os olhos, encantando o mais velho pelo seu jeitinho. Cabelos ondulados um pouco fora de ordem, conjunto jeans de jaqueta e calça, camiseta preta e mochila nas costas, as duas alças nos ombros fortes.

Taehyung soprou um riso e cruzou os braços, aquela pose quase imbatível amolecendo as pernas de Jeongguk, que tentavam se manter firmes no asfalto.

- Sabe que pode me mandar embora a hora que quiser. - deu de ombros, como se não desse tanta importância.

- E se eu não quiser que vá embora?

- Então não reclame do prejuízo. - o puxou pela cintura, as mãos quentes espalmadas na pele coberta sem deixar aperto algum, apenas as mantendo ali e o corpo perto de si.

- Eu só brinquei, tá bom?

Agora, quem cruzou os braços, foi Jeongguk. Queria passar uma pose mais forte da que seu corpo estava permitindo. Ficar pertinho daquele jeito do Kim não lhe fazia bem, assim como, lhe fazia bem. Nem ele mesmo entendia o que era tudo aquilo, mas gostava. Gostava muito.

Eram sensações boas.

- Até sobre dizer que não quer que eu vá embora? - a voz saiu como um sussurro, pois Taehyung estava ocupado demais em gravar cada detalhe daquele rosto em sua memória, mesmo sabendo que se algum dia quisesse esquecer, não conseguiria.

O Jeon arregalou os olhos, sentindo a barriga contorcer. As íris conectadas uma na outra em questão de segundos, trocando segredos que nem eles sabiam que escondiam.

- Não... Eu não quero que vá embora, nunca.

Mesmo que os olhos estivessem fincados um no outro, Taehyung viu quando Jeongguk sugou o lábio para dentro da boca, uma clara mania de seu nervosismo. Os braços que antes se cruzavam, caíram sobre o corpo, as mãos parando nos pulsos do mais velho, dedos macios circulando a região.

- Nunca? - parecia estar inebriado demais naquela névoa que os cercou do nada. Corações batendo rápidos contra os músculos tensos, sangue quente passando pelas veias nervosas e bocas parecendo mais secas que o deserto do Saara.

Taehyung esquecendo o que tinha confessado mais cedo para o túmulo do pai, pois estar ali naquele momento, perto do garoto que lhe tirava cada sorriso e suspiro, mesmo que sem querer, valia mais do que tudo naquela vida sem expectativa que levava.

Sempre esquecia do mundo quando estava com ele.

- Nunca, Tae.

E naquele momento, naquelas simples palavras sussurradas pela boca macia do moreno, as barreiras do Kim caíram por Terra.

A mão que outrora estava na cintura do garoto, o puxou pela nuca, colando os lábios secos um no outro, sentindo o choque eletrizante que tomou os corpos após aquele ato.

Taehyung espaçou a pernas, deixando que o mais novo ficasse entre elas, enquanto era sustentado pela moto atrás de si, sentindo o corpo quente contra o seu, os dedos apertando sua farda entre eles e a outra mão subindo em direção ao seu pescoço, polegar indo e vindo em sua mandíbula num carinho.

As línguas se encontravam com leveza, era um beijo calmo e gostosinho. Respirações quentes batendo contra as bochechas a medida que moviam as cabeças com sutileza. Jeongguk enrolou sua língua na outra, a sugando para dentro de sua cavidade, sentindo o gosto do café amargo que Taehyung bebia na hora de seu intervalo.

O Kim apertou os fios lisos entre os dedos elegantes, junto da cintura fina. Era um beijo diferente dos muitos que trocavam. O toque leve das línguas e a emoção emanando dos corpos denunciava aquilo que se recusavam a ver.

Jeongguk apartou o beijo em meio a selinhos, abraçou o moreno pelo pescoço e o olhou com os olhos brilhantes e temerosos. Sentiu quando os braços longos circularam sua cintura, ficando entre suas costas e mochila. Pelas estaturas serem as mesmas, ficaram cara a cara.

- O que... Nós fazemos agora? - Taehyung perguntou, perdido. Não sabia nem o propósito daquela pergunta, apenas a soltou, esperando por qualquer resposta que não o fizesse sair correndo como um garotinho medroso.

Jeongguk encostou os narizes de leve, fechou os olhos e engoliu a saliva acumulada em sua garganta. Respirou fundo, mexendo nos fios da nuca do Kim, sentindo o carinho que as mãos grandes deixavam com delicadeza em suas costas, parecendo temer lhe quebrar em pedaços.

Não sabia o que responder exatamente. Aquela pergunta parecia ter vários sentidos, mas responderia o que fosse melhor para os dois. Fugindo da conversa que teriam de ter algum dia se continuassem assim.

- Podemos comer aqueles hambúrgueres, que tal?

Não levou fé, mas foi o melhor que pôde. Sentiu o risinho soprar contra sua boca e então se afastou e abriu os olhos, vendo que o Kim tinha o sorriso contido pelos dentes puxando o lábio inferior.

- Tá... Pode ser. Quer ir agora ou prefere entrar e tomar um banho?

- Vamos pedir pelo aplicativo, não quero sair de casa. - Taehyung assentiu e então foi puxado pelo garoto até que chegassem em frente a porta do 201.

- Amanhã nós podemos ir no clube, o que acha? - perguntou ao ver Jeongguk largar a mochila em cima do sofá, começando a se livrar de suas roupas para poder tomar um bom banho.

- Pode ser uma boa. Yoongi hyung disse que a galera vai se reunir lá e tal.

- É... Woosung comentou comigo sobre algo do tipo.

O Kim lhe observou pelo trajeto de seus braços se movendo enquanto jogava as peças de roupas na poltrona. As curvas sinuosas marcando a pele leitosa, ainda contendo marcas da noite que tiveram.

Ofegou baixo quando o viu sumir para dentro do banheiro. A porta rolando para o lado mas não retornando, então o registro girou e a água começou a cair.

Quantos segundos mais até que perdesse seu fio de sanidade e adentrasse aquele banheiro para tomar banho com Jeongguk?

Quis deslizar as mãos ensaboadas por cada parte daquele corpo bonito que lhe tirava o fôlego. Quis ser um artista para poder pintar aquele corpo em inúmeras telas.

Retirou a farda com pressa e caminhou até o banheiro apenas com a cueca preta, adentrou o box, tendo o Jeon de costas para si, deixando que a água caísse pelo corpo esculpido.

- Pensei que não fosse entrar. - murmurou, ao ouvir o som da porta deslizando, os trancando ali dentro.

Taehyung se aproximou do corpo nu do garoto, encostando o peitoral largo nas costas marcadas. Distribuiu beijos pela derme molhada, sentindo quando a cabeça do moreno pesou em seu ombro. O pescoço com poucas marcas verdes bem ao seu lado, lhe chamando atenção enquanto a água escorria pelos corpos.

- Eu não consigo resistir, Jeongguk.

Segredou, passando a ponta da língua no lóbulo da orelha cheia de brincos. O Jeon estremeceu mais ainda e resfolegou ao sentir a palma do mais velho deslizar pelo lado de seu corpo até chegar em seu baixo ventre lhe puxando para grudar os corpos molhados, sentindo o membro semi desperto de Taehyung crescer entre suas nádegas nuas.

- Eu também não resisto a você, hyung.

Se virou, tomando a boca dele com desejo. Deixou que os dois corpos fossem banhados pela água do chuveiro. Corpos colados e as línguas brigando por espaço nas bocas afoitas.

Taehyung esticou a mão e girou o registro, desligando o chuveiro e empurrando Jeongguk para ficar com as costas grudadas na parede gélida, sentindo quando ele gemeu entre o beijo por conta do choque, agarrando seus fios úmidos e subindo a perna para enlaçar em seu quadril para ter mais contato.

- O que vai ser de nós, hm? - perguntou, retóricamente. Ganhando tempo para deslizar o polegar sobre o lábio cheinho do mais novo, vendo que o olhar dele agora era lascivo, parecendo o mesmo Jeongguk de dois dias atrás.

Aquele que estava sedento pelo seu pau.

- Não sei, Tae... - soltou, manhoso. Do jeito que o Kim gostava.

Ondulou o quadril contra o do mais velho, sentindo a rigidez coberta pela cueca que se mostrava bem apertada no momento. Taehyung arfou, fechando os olhos com força e então olhou para baixo, vendo os corpos colados e o membro de Jeongguk saltado para cima, duro como o seu.

- E o que você sabe, bebê?

Deslizou a palma pela coxa grudada em seu quadril, chegando na bunda farta e a apertando entre os dedos, ganhando um gemido baixo do moreno de corpo molhado.

- Eu sei... - começou, presunçoso. Prendendo o lábio entre os dentes a medida que descia a mão por entre os corpos, chegando na barra da cueca do Kim e brincando com o elástico, mantendo o olhar safado sobre o rosto de Taehyung. - Que eu quero muito esse pau me fodendo de novo, hyung.

- Quer, é?

Sussurrou, se aproximando da boquinha vermelha. Sugou o lábio para dentro da boca e o chupou, soltando-o em um estalo e ondulando mais o quadril contra o do moreno, arrancando uma revirada de olhos dele e respiração pesada.

- Uhum, me come nesse banheiro, Tae. Eu sei que você quer. - provocou, puxando o elástico da cueca e o soltando. O estalo ecoou pelo banheiro e o ventre de Taehyung contraiu, gostando daquilo mesmo que não tivessem se tocado apropriadamente ainda.

- Ah... Você sabe tudo, bebê.

Jeongguk deu um meio sorriso antes de colar as bocas e beijar o Kim com toda sua vontade. Já estavam pingando só com aquilo, não precisavam gastar mais tempo.

Apertou cada parte daquele corpo leitoso e deixou tapas nas nádegas coladas a parede. O mais novo gemeu, descendo os beijos pelo pescoço de Taehyung e o marcando bem naquela área, saboreando da tez bronzeada.

Foi virado com certa brutalidade contra a parede, bochecha sendo esmagada pela lajota gelada enquanto o corpo quente de Taehyung esquentava suas costas e o pau dentro da cueca latejava entre suas nádegas.

Tirou o pano de seu corpo e roçou a glande molhada na entrada de Jeongguk, o vendo empinar mais para si e apertar as mãos em punho. Levou a destra até o pau do moreno e começou a masturba-lo enquanto se esfregava nele.

Queria dar um pouco de atenção para seu moreninho.

- T-Tae... Se continuar, eu vou gozar.

Ah, era o paraíso ter aquela visão do garoto de costas para si enquanto gemia e apertava os olhinhos com força. A bunda empinada e as gotículas de água deslizando pelas costas arqueadas. Taehyung também gozaria só com aquilo.

- Só mais um pouquinho, Jeonggukie. - deixou beijos pelos ombros tensionados, mordeu de leve e deixou mais beijos pelo pescoço do Jeon. - Me beija. - pediu, soprado contra a orelha dele e logo teve a nuca puxada.

Foi desengonçado por conta das posições. Mas foi bom, as salivas escapando pelos cantos, os dentes puxando as carnes entre eles e as línguas afoitas.

Parou a masturbação no outro e começou a entrar nele, ouvindo os arquejos escaparem da boca gostosa de lábios vermelhos e inchados. Jeongguk era manhoso e quando não era, assumia o controle como uma fera.

Ele era ativo na relação com Yeonjun, poucas vezes fora passivo com o garoto. Mas gostava do ato, principalmente com Taehyung. Desde que o viu, sabia que seu cuzinho já estava fadado àquela rola enorme.

Jeongguk revirava os olhos por dentro das pálpebras fechadas com força, tamanho era o prazer que sentia ao ter Taehyung lhe tomando daquela fora. Os cabelos escuros foram puxados com força medida e a cabeça pendeu no ombro largo. O Kim gemeu arrastado em seu ouvido e chupou o lóbulo.

- Mais fundo, amor. Estou quase lá...

- Continua gemendo assim pra mim.

- Vai, T-Taehyungie...

Pediu e foi acertado com mais força. O baque dos corpos ecoando pelo banheiro todo e aquilo os deixando mais excitados. Jeongguk contraiu a entrada a medida que sentia sua próstata ser surrada e o pau pulsar mesmo sem estimulação direta.

- Goza pra mim, hm? Pode vir, bebê. - e não faltou mais nada para que Jeongguk viesse em jatos fortes contra a lajota do banheiro. O fluído perolado escorrendo pela fenda e parede. - Vira, quero gozar nessas coxas gostosas.

E ele se virou, mesmo que o torpor do orgasmo estivesse lhe sedando. Olhar para Taehyung enquanto o mesmo bombeava seu pau com aquela expressão de prazer em seu rosto, sobrancelhas unidas e olhos flamejantes, não tinha preço.

Tomou parte naquela masturbação e o outro lhe beijou, impulsionando o quadril contra sua mão, fodendo ela enquanto deslizava a língua contra a sua e gemia a cada raspada de dedo na glande sensível.

- Goza, hyung... Me mela com sua porra.

- C-Caralho, Jeongguk.

Gozou, gemendo contra a boca do garoto e melando ele com o esperma pegajoso.

Jeongguk sorriu ao ter o Kim se afundando em seu pescoço e lhe segurando pela cintura. Esticou o braço para girar o registro e então empurrou os corpos para debaixo do chuveiro.

[...]

As bochechas rosadas estavam cheias de donuts, enquanto um biquinho se formava nos lábios vermelhinhos a medida que mastigava.

Taehyung se negou a deixar de olhar a cena.

Tinha um mínimo sorriso no rosto, encantado com a maneira doce daquele garoto em comer parecendo um esquilo. Os lábios dele estavam sujos de farelo, mas ele nem pareceu se importar.

- Vai devagar, Ggukie. - se inclinou sobre a mesa e passou o polegar nos lábios sujos, os levando a boca em seguida. Essa mania era de sua mãe, quando ele e Woosung eram pequenos e talvez, só talvez, Taehyung tenha feito no impulso sem ao menos se dar conta depois.

Jeongguk o olhou, vendo-o voltar a postura normal e cruzar os braços rente ao peito.

- Eu tenho que ir trabalhar, hyung.

- Já disse que vou te levar, não precisa ter pressa. - o Kim já tinha terminado sua refeição. Era normal não comer muito pela manhã, pois desde pequeno, lhe dava dor de barriga e agora, ele evitava isso.

Estavam em uma confeitaria pequena de Seul, aonde vendiam os donuts maravilhosos que Jeongguk adorava comer. Tinha comentado com Taehyung que fazia tempos que não comia lá, então o mais velho acordou um pouco mais cedo, chamou pelo garoto ferrado no sono ao seu lado e saíram do apartamento uma hora antes do moreno ir trabalhar.

- Tá bom, tá bom. - disse, manso. Terminando de comer seu último donuts e tomando um gole do leite de banana que havia pedido. Taehyung sorriu e relaxou a postura na cadeira, ainda mantendo o olhar sobre o Jeon.

Fofo.

- Eu vou pra casa hoje, mas passo para te pegar às oito e meia, pode ser?

- Não vai posar lá hoje? - Taehyung negou, mesmo que quisesse voltar para o colchão macio e os braços quentinhos de Jeongguk. - Por quê?

- Preciso ficar mais um pouco com minha mãe antes de me mudar. - pegou a mãozinha dele que estava por cima da mesa e entrelaçou os dedos. - Ela já tá me enchendo o saco por que eu não paro mais em casa. - riu, lembrando de sua mãe furiosa no telefone lhe chamando de filho desnaturado e mais outros adjetivos.

- Dorme lá... Só mais hoje, hyung...

- Gguk... Eu posso ir pra lá no seu dia de folga, hm?

- Tá, eu deixo. - resmungou, emburrado. - Quando eu vou conhecer seu apartamento?

- Eu ainda tenho mais algumas coisa pra fazer lá hoje, podemos ir na terça, se quiser.

- Quero! - sorriu, animadinho. Olhando as horas no celular. Já estava perto do horário de ir trabalhar e então avisou o mais velho.

Taehyung pagou pela refeição e não demorou muito até que chegassem de moto na frente da lanchonete onde o moreninho trabalhava.

- Nos vemos mais tarde, bebê. - plantou um beijinho nos lábios macios assim que o garoto desceu da moto e lhe entregou o capacete.

- Se cuida, tá? - roçou os narizes e sorriu ao receber mais um beijinho. O Kim assentiu com a cabeça e esperou que o Jeon entrasse para poder ir embora.

[...]

Você me ouve?
Uma neblina cobrindo o dia sombrio.
Eu tenho medo de ficar cego agora, perdi o interesse em tudo.

A voz rouca e calma de Woosung soou pelo clube. Tinha mais pessoas que o normal e todas estavam encantadas demais com o que viam e ouviam. Era outra composição do Kim mais velho.

Taehyung estava sentado ao lado de Jeongguk, sentindo o toque dos dedos magros em sua nuca, um carinho singelo enquanto estavam focados demais em ouvir Woosung cantando com paixão.

Eu estou morrendo por dentro.
Eu quero pensar que é uma mentira, por quê? Por quê?
Não importa o quanto eu grite, não há resposta.
A solidão esta derramando.
Na chuva, chuva, chuva.

Ela está na chuva.
Quando eu olho para bela você, o tempo que estava passando, parou.
É difícil até mesmo abrir meus olhos.
No whoa, ela está na chuva.

O moreno vestido de forma elegante, prestava atenção em cada palavra cantada naquela canção. Nunca tinha visto esboço algum dela e o irmão nunca lhe falou sobre.

Talvez, entendia o porquê.

Você me ouve?
Mesmo que você esteja machucada, você não mostra.
Eu tenho tanto medo de ver o fim.
Seus olhos já não têm vida dentro.
No whoa.

Era como olhar para trás e ver o passado, lembrar de cada mínima coisa que o atormentou desde a morte de seu pai, o relacionamento fracassado cercado por mentiras e mais mentiras.

A chuva forte que caía no dia em que tentou fazer com que tudo aquilo parasse, mas Woosung não permitiu.

Em minhas memórias, seus traços se espalham.
Como se tivessem sido molhados pela chuva.
Sem lugar para ir, estou contaminado pela realidade.
Nas suas lágrimas congeladas.

Ela está na chuva.
Você quer se machucar.
Eu ficarei com você.
Você quer se submeter a passar pela dor.
É melhor ser segurado, do que segurar.

E quando chegou ao fim, Taehyung chorou.

Um choro silencioso, olhos vidrados no palco improvisado enquanto filetes quentes escorriam pelas bochechas. O óculos de grau com armação fina deslizando sobre o nariz afilado e ele não se importando.

Jeongguk lhe olhou sorridente, mas quando viu o mar de lágrimas no rosto sério, sua feição alegre sumiu e ele se preocupou com o Kim.

- Tae... O que houve? - chamou, baixo. Se aproximando mais do corpo do outro e deixando um carinho no dorso da mão fechada.

O Kim piscou os olhos e respirou fundo. Tirou o óculos e secou as lágrimas com a manga da camiseta social que usava por baixo do suéter de cor pastel. Jeongguk tinha uma feição preocupada diante de si, olhos caídos e sobrancelhas unidas.

- Nada demais, bebê. Eu só... Me emocionei com a música.

Deu um sorriso triste para o Jeon, sabendo que ele não acreditaria naquilo. Sentiu os braços fortes lhe puxarem para perto, deixando que sua cabeça ficasse sobre o peitoral enquanto os dedos dele faziam carinho em sua cabeça.

- Que bebê chorão. - brincou, antes de deixar um beijo sobre a testa do Kim, sentindo ele se aconchegar em seu abraço.

- Não tenho culpa se sou emotivo demais.

- Ui, ui. Ele é sensível.

- Vai se foder. - mandou, baixo e sem pretensão alguma.

Jeongguk o apertou mais e então ouviu a risadinha dele. Pouco tempo depois, um casal de gnomos coloridos apareceu. Yoongi e Jimin riam de alguma coisa, mas pararam ao ver em como aqueles dois estavam. E Jimin se ligou na hora.

- Alguém morreu e eu não tô sabendo? - Yoongi perguntou, sem mais e nem menos, ganhando um aperto no braço por parte do namorado.

- Tá tudo bem por aqui? Podemos voltar depois.

- Fiquem, eu só tô aproveitando o abraço gostosinho dele. - o que não era mentira, porém, não deixaria que aquilo afetasse a noite com seus amigos. Já tinha passado, tinha de ficar para trás.

Jeongguk sorriu bobo e sentiu lábios molhadinhos prensando sua bochecha quando o mais velho saiu de seu abraço. Taehyung passou o braço pelos ombros do Jeon e os deixou colados naquele meio abraço.

- Meu Deus, você são gays demais. Quando vão se assumir?

- Taehyung tem medo de se apaixonar por mim, Jimin hyung. - Jeongguk disse, levando a garrafa de cerveja quase intocada aos lábios e sorvendo um bom gole.

O Kim riu, sabendo que ele estava brincando. Bom, queria que estivesse, quem sabe.

- Um grande bunda mole, na moral. - Yoongi murmurou.

- Yah! Até agora você não pediu o Jimin em namoro, tem zero moral pra falar de mim. - se defendeu e ouviu Jimin gargalhar. Jeongguk conteve a risada, não seria legal tirar seu hyung do sério.

- Ficou sem palavras, Yoon?

- Vai se foder, Jeongguk.

- Porra, é a segunda vez que mandam eu me foder. - resmungou, com um biquinho, o que era charme para o Kim. E mais uma vez que ele fizesse aquilo, o beijaria ali mesmo.

- Quem te mandou na primeira?

- Seu melhor amigo. - apontou para o moreno ao lado e Jimin lhe olhou malicioso.

- Ué, que contraditório. Normalmente ele te-

- Ei! Eu estou bem aqui, não tá vendo? - cortou o que viria pela frente e tomou da mesma cerveja que Jeongguk, sentindo o olhar dele sobre si.

- Blá, blá, blá. Vocês são chatos, cadê os meninos? - se referiu a banda, mas não tinha mais rastro nenhum deles.

- Foram embora e nos deixaram aqui. - Yoongi disse com descaso, se levantando para ir pegar algo no bar.

- Devem estar falando com o Nam, talvez fique menos frequente as apresentações aqui.

- E por quê? - Jimin uniu as sobrancelhas grossas e apoiou os braços na mesa.

- Depois vocês vão saber. - soltou, convencido. Pois só ele e Jeongguk eram os únicos que sabiam sobre o contrato.

- Nojento. Vou lá fora fumar e já volto.

Os dois apenas assentiram com a cabeça e se olharam. Jeongguk molhou os lábios e Taehyung sorriu de lado, aproximando seu rosto do outro e tocando a bochecha quente com a mão.

- Vai me beijar? - perguntou, com um sorrisinho. Esquentando conforme o Kim se aproximava de si.

Mesmo que gostasse do estilo marcante de Taehyung; aquele que consistia em jaquetas de couro, calças rasgadas e botas ou All Star, gostava também, de quando ele tomava a pose de cara elegante. Trabalhado em calças sociais largas, suéters com camisetas sociais e óculos finos de grau.

Ficava ainda mais gostoso e atraente.

- Eu posso te beijar? - mordeu a ponta da língua e deslizou o polegar sobre o lábio macio do garoto, se torturando com a visão dele tão entregue.

- Será que merece?

- Você sabe que sim. - roçou as bocas e não demorou até que invadisse a cavidade dele. O gosto de cerveja predominando nas bocas úmidas, enquanto as línguas se enrolavam com lentidão.

Jeongguk apertou a coxa de Taehyung, subindo os dedos por ela e arrancando um resmungo dele entre o beijo. A outra mão do Kim percorreu por debaixo do moletom grande que o garoto usava, sentindo a pele quente entre os dedos se arrepiar. O puxou para mais perto, fazendo com que uma das pernas grossas, ficassem por cima de suas coxas.

Nem se importavam mais com o lugar onde estavam, se outras pessoas estavam os olhando ou se Jimin e Yoongi pudessem chegar a qualquer momento, só queriam aproveitar mais daquele beijo.

O mais velho sugou o lábio cheinho para dentro de sua boca e o mordeu em seguida, soltando em um estalo suculento. Taehyung desceu os beijos para o pescoço do garoto, fazendo tudo com lentidão enquanto saboreava a pele leitosa.

- É... Merecia mesmo. - soprou, entregue. Ouvindo quando o Kim riu contra seu pescoço e levantou a cabeça para o olhar.

- Merecia? - arqueou as sobrancelhas, um sorriso brincalhão nos lábios.

- Você sempre merece, amor.

[...]

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro