Marlboro, nove.
Marlboro
Taehyung não sabia exatamente o que fazer, jurava que estava agindo por impulso mesmo que seu interior clamasse por ir de encontro ao causador de toda aquela euforia em si desde aquela foto de mais cedo.
O mais novo não mandara mais nada para ele e tampouco havia entrado no aplicativo novamente. Estava por um fio de ligar para Yoongi e perguntar pelo moreno, mas sabia que seria alarmante demais e não precisava de tudo aquilo.
Desceu da moto. Guardou as chaves no bolso da farda e retirou o capacete, deixando no guidão, sabendo que ninguém ali naquele bairro se atreveria a mexer em seus pertences.
O vento frio bateu contra seu corpo, fazendo os cabelos escuros se bagunçarem mais ainda. Encarou a fachada do prédio e respirou fundo, mordendo o lábio em ansiedade, não sabendo se o que estava fazendo era certo.
Por Deus... Já tinha enlouquecido e a culpa era totalmente de Jeongguk.
As portas do elevador se abriram e ele caminhou pelo corredor iluminando até o final dele, vendo a plaquinha do 201 brilhar e lhe chamar muito atenção. Fazendo com que seu coração acelerasse e a saliva descesse rasgando pela sua garganta. As pernas pareceram fraquejar e ele apertou o chaveiro no bolso.
Mas aquele que tinha comprado para Jeongguk mais cedo, em uma lojinha do aeroporto.
Sorriu pela lembrança, se acalmando aos poucos. O chaveiro era a Judy Hopps de Zootopia, não sabia o porquê, mais vê-la lá, se balançando naquele ninho de chaveiros, o fez lembrar de Jeongguk, pois ele parecia um coelhinho.
Levou o dedo á campainha e a pressionou, ouvindo o barulho estranho que ela fez dentro do apartamento. Esperou por longos segundos, ouvindo alguns barulhos vindo de dentro do cômodo e ainda uns resmungos.
A porta se abriu com certa brutalidade e ele arregalou os olhos ao ter a imagem de Jeongguk seminu, apenas com a toalha envolta do quadril esbelto, deixando a pele tatuada à mostra e os respingos de água escorrendo pelo corpo.
Taehyung cairia duro ali mesmo, se não fosse pelo rosto do moreno; As bochechas enrubescendo de prontidão, os olhos arregaldos e a boca semiaberta.
Quanta dualidade em uma pessoa só.
— O q-que você tá fazendo aqui?
Fechou parcialmente a porta, deixando apenas a cabeça para fora. Se envergonhando pelo o que fizera aquele dia no banheiro e pelas mensagens que enviou mais cedo para o Kim.
Pelo santo Buda, por que ele estava ali? Ainda mais vestido daquele jeito que com certeza já tinha virado um fetiche para o Jeon.
— Não vai me deixar entrar?
— Eu recém s-saí do banho, Taehyung...
Ele estava com vergonha? Desde quando Jeon Jeongguk era assim? Pelo o que se lembrava, ele quem foi o dito cujo que o arrastou para um banheiro. Pediu um beijo e ainda o chupou gostosamente.
— Que mal há? — o Kim deixou um sorriso presunçoso crescer nos lábios e o mais novo tremeu com aquilo, se perguntando o que caralhos tinha na cabeça ao atiçar Taehyung mesmo que inconscientemente de que ele chegaria até ali. — Eu tenho algo pra te dar, Ggukie.
Cacete... Jeongguk morreria.
Ele abriu espaço para que o mais velho entrasse e quando o Kim entrou, ele mesmo fez questão de fechar a porta, empurrando Jeongguk contra ela. Deixando os corpos colados e as respirações densas tocando o rosto um do outro.
Jeon engoliu a saliva, se encolhendo contra a porta, quase se fundindo com ela pronto para sumir dali.
— Preciso m-me vestir. — ao mesmo tempo que tinha vergonha, queria o encarar. Olhar no fundo dos olhos de Taehyung e deixar transparecer tudo o que queria com ele.
— Está com frio? — perguntou, a voz quase rouca. Ergueu a mão em direção ao rosto do moreno, tocando de leve a bochecha e mordendo o lábio inferior sem perceber. Deixando os olhos vagarem pelo rostinho bonito.
— Não...
Claro, o corpo havia se esquentado apenas com aquilo. Ter o Kim colado a si daquele jeito, parecendo provocar e querer lhe tirar do sério, era ardente como o inferno e isso que nem tinham chegado na melhor parte.
— Então — segurou o rosto pelo queixo, quase afundando os dedos ossudos nas bochechas quentes, fazendo um biquinho se formar nos lábios molhados e roséos. —, não precisa ter pressa.
Taehyung estava fora de si, era notável.
Queria extravasar desde que soube que Jeongguk tinha se tocado pensando em si e quando recebeu aquela foto... Por Deus! Enlouqueceu totalmente e o único momento de sanidade que teve até ali, foi quando viu o chaveiro na loja.
— H-Hyung...
Um suspiro pesado saiu dos lábios amassados quando a boca de Taehyung resvalou em seu pescoço depois de ter erguido seu rosto, deixando a cabeça do moreno encostar na madeira atrás de si.
— Hm? — deixou que a ponta da língua tocasse a pele úmida, ouvindo um ofego baixinho sair do fundo da garganta do mais novo. Beijou com gosto o pescoço com cheiro de sabonete e mordeu no final, puxando a carne entre os dentes e se afastando com ela ainda em sua boca. — Pode falar, bebê.
Soprou, rente ao rosto do outro. Soltou o queixo e deixou que a mão deslizasse pelo torso nu, o sentindo se contrair contra a palma que parecia arder pelo toque em seu corpo. Os olhos de Jeon estavam fechados e a boca entreaberta deixava o ar pesado sair dela, batendo contra a boca de Taehyung.
— Por que está fazendo isso?
Soou contraditório ao sair dos lábios de Jeongguk.
Foi ele quem começou.
Taehyung soprou um riso, fechando os olhos ao encostar as testas. Jeongguk mordeu os lábios, prendendo a respiração sem perceber quando a palma quente lhe apertou a cintura com força medida.
— Como assim, Jeonggukie? — se separou por pouco do rosto dele, e o mais novo quase infartou quando viu o Kim descer os olhos por seu tronco exposto e morder o lábio com força. — Que eu me lembre... Quem me arrastou para um banheiro, foi você. — levou o polegar para os lábios partidos do rapaz e os arrastou entre o dedo, tendo os olhos felinos do moreno em si. — Quem me disse que bateu uma pensando em mim e ainda mandou um nude... Foi você.
Ele ficou quieto, apenas absorvendo as ações de Taehyung.
Ele estava certo, quem começou tudo foi ele e o mesmo não se arrependia nenhum pouco por isso. Gostou de ver até aonde aquilo tinha chegado, mas... Estava receoso.
Não queria deixar pender para um lado sentimental, porque sabia como Taehyung era diante de tal assunto e não ia ser ele a se decepcionar mais uma vez.
— Quer que eu me desculpe por isso? — sorriu, presunçoso. Se forçando a parar tais pensamentos e aproveitar aquele momento. Pois estava quente, provocante, do jeito que gostava e ele estava ali.
— E o que vai fazer para que eu te desculpe?
Os braços que estavam ao lado do corpo desde antes, resolveram se mexer. Jeongguk subiu as mãos pelos braços fardados do Kim, mordendo o lábio enquanto se deliciava com a visão que tinha do mais velho naquela roupa.
— Pode escolher o que quiser... — prendeu os cabelos pretos de Taehyung entre os dedos, sussurrando contra a boca dele, passando o músculo úmido sobre o lábio inferior.
— Nossa, nem parece o gatinho acanhado de minutos atrás.
Jeongguk sorriu, acariciando a nuca do mais velho e sentindo os pelinhos arrepiados dele. O Kim fechou os olhos, aproveitando o carinho na nuca e percebendo que o coração de Jeongguk batia rápido contra seu peito, assim como o dele.
— Eu sou um gatinho?
Tensão, forte e palpável. Que deixava o Jeon de pernas bambas por ter Taehyung tão perto de si e praticamente rendido.
A qual deixava Taehyung eufórico e louco para sentir o Jeon por inteiro. Louco para beijar a pele toda dele, louco por cada detalhe que moldava ele...
— Acho que gatinho é muito pouco pra te definir. — tocou a bochecha rubra, deslizando o dedão por ela e mantendo o foco nos olhos negros. O mais novo desceu os olhos para os lábios de Taehyung, querendo por tudo que fosse mais sagrado, beijar aquela boca.
— E o que me define, então?
O Kim não pensou muito, pegou impulso e agarrou as coxas de Jeongguk, fazendo elas entrelaçarem em seu quadril, percebendo que a toalha não cobria suas vergonhas, estava ali só por estar, fazendo o moreno ofegar quando teve seu membro contra o corpo do homem.
Ele rumou até o quarto e sentou na cama com Jeongguk em seu colo. O citado tinha um sorriso mínimo nos lábios e pensava no quanto Taehyung estava mexendo consigo sem ao menos lhe tocar como deveria.
— Você é um garoto incrível, Ggukie... — afastou a franja úmida dos belos olhos e desceu os dedos pelo rosto leitoso. — Cada detalhe seu parece ter sido feito com todo cuidado do mundo. — beijou as clavículas expostas, deixando o ar quente de sua boca soprar contra a pele. Fazendo com que o Jeon fechasse os olhos e jogasse a cabeça minimamente para trás. A voz rouca de Taehyung lhe excitava. — Mas... Você não é só um rostinho bonito e corpo delicioso. — sorriu fraco, subindo os beijos pelo pescoço. — É um ótimo amigo, companheiro pra beber... — ditou entre os beijos que deixava na pele branquela. — Um péssimo dançarino.
— Yah! — exclamou manhoso, socando o peito do Kim. Um biquinho moldou os lábios roséos e Taehyung os selou em um ímpeto de coragem, sugando o lábio macio para dentro da boca.
Jeongguk suspirou.
— Você tem um beijo doce... Eu gosto do sabor...
Céus, aquele olhar era carregado de ternura em direção a ele. Transbordava em doçura, era como se Taehyung estivesse admirando tudo aquilo que lhe trazia sentimentos bons.
O clima sexual não parecia mais existir.
— O que você tá fazendo comigo? — Jeongguk soprou um riso incrédulo, sentindo as típicas borboletas em seu estômago, um frio descomunal subindo pela espinha e arrepiando todos os pêlos existentes em seu corpo.
Taehyung era surreal.
— Eu que deveria te fazer essa pergunta.
Soou sério, fazendo com que o Jeon engolisse a saliva acumulada em sua garganta. Saiu do colo de Taehyung e buscou por roupas em seu roupeiro. Não se importou em terminar de secar o corpo na frente do Kim e vestir o pijama. Esfregou a toalha nos fios úmidos e depois sumiu para o banheiro, deixando o segurança sozinho.
Não deveriam criar um clima assim, amigos não faziam isso.
Frustrado, Taehyung socou o colchão. Deixou que suas costas caíssem sobre a superfície macia e passou as mãos no rosto, resmungando consigo mesmo. Tirou o chaveiro do bolso, olhando para o objetivo que se balançava sozinho.
Jeongguk lavou o rosto no banheiro e deixou tapas em suas bochechas. Respirou fundo antes de voltar para o quarto e ter que olhar para Taehyung.
— O que você queria me dar? — perguntou, acanhado. Sentou longe dele, caçando seu maço de cigarros com os olhos pelo quarto todo.
— Isso... Me lembrou você.
Levantou o chaveiro que estava pendurado no indicador. O Jeon sorriu ao ver a personagem e Taehyung se encantou ao ver o brilho nos olhos dele.
— É linda. — parecia uma criança sorrindo daquele jeito. Ele se esgueirou para perto do Kim e puxou do dedo dele. Acariciou o chaveiro e então, voltou a olhar para o mais velho. — Obrigado.
— Sabe, às vezes parece que você carrega uma constelação inteira nos olhos... — Jeongguk paralisou, não sabia como reagir diante as palavras de Taehyung. Elas lhe pegaram de jeito e não sabia o que pensar diante dele, pois... Era Taehyung. — E às vezes, só parecem duas jabuticabas bem docinhas.
Como se olhos tivessem sabor, tsc...
— Gosta de jabuticabas?
Taehyung sorriu, mordendo o lábio.
— Sim, eu gosto delas. — pegou uma das mãos de Jeongguk, deixando um carinho singelo nas falanges rosadas. — Gosto de qualquer coisa que lembre você. — confessou, baixo. Levantando as mãos por centímetros até estar rente aos lábios, deixando um beijo nas costas enquanto mantinha o olhar tênue sobre o Jeon.
Não esperou uma outra ação ou qualquer palavra que fosse, apenas se deixou pelo impulso de beijar Taehyung com toda sua vontade, sorrindo quando ele levou as mãos grandes para seu rosto.
Taehyung o deitou na cama, ficando por cima de seu corpo, ajeitando-se no meio das coxas grossas. Deslizou a mão por uma delas em meio a apertos fracos, entrelaçando-a em seu quadril, sentindo a elevação de Jeongguk contra a pélvis.
A mistura perfeita de suas línguas e salivas os faziam ofegar contra a boca um do outro, apertando os corpos com vontade por conta das sensações boas.
O Kim tocou a pele quente do Jeon por debaixo da camiseta, subindo até o mamilo e o massageando até que ficasse durinho em seus dedos. Jeongguk gemeu quando se remexeu embaixo do corpo de Taehyung, estimulando-se contra ele, ganhando uma mordida forte no lábio.
Subiu a camiseta de Jeongguk e o mesmo terminou de tirá-la, beijando novamente a boca do de fios escuros com vontade, o puxando mais contra seu corpo desesperado por contato.
Taehyung desceu os beijos pelo pescoço e clavículas. Chupou os mamilos sensíveis, aspirando o cheiro do banho recente enquanto brincava com a língua, o sentindo se contorcer. Abaixou-se mais, babando na pele macia.
A barba rala fazendo cócegas no moreno.
— Hyung... — chamo, arrastado. Mas o Kim não parou de chupar com a pele. Marcando ela como bem queria. — Taehyung... Promete que não vai p-parar de falar comigo depois disso?
Não iria mais negar os desejos que tinha pelo Jeon e tampouco ficaria longe dele novamente por conta de sentimentos conflituosos.
— Prometo, bebê. Porra...!
O beijou novamente, enroscando as línguas e tendo o mais novo sob controle de tudo. Ele sentou sobre sua pélvis, praticamente encaixando o membro duro do Kim entre as bandas durinhas, arrancando um ofego mudo dele.
Jeongguk sorriu com aquilo, tinha Taehyung embaixo de si. Os cabelos pretos bagunçados, os olhos cerrados, a boca entreaberta deixando a língua brincar entre os dentes, provocante. A barba por fazer, as unhas médias fincadas em suas coxas e o corpo ainda fardado.
Se de farda já é gostoso, imagina sem. Pensou, levando as mãos ansiosas para o zíper do colete e o deslizando para baixo.
Taehyung o ajudou a tocar a peça para longe e então sentou, desabotoando a camiseta preta, deixando um rastro da pele bronzeada á mostra.
— Deita. — mandou, o empurrando de volta na cama, arrancando um sorriso malicioso do Kim.
— Vai implorar pra me mamar de novo, bebê? Quer meu pau na sua boca, hm?
Provocou.
Jeongguk negou, abrindo o cinto de Taehyung e deslizando a calça jogger cheia de bolsos pelas pernas compridas.
O peito do Kim descia e subia rapidamente, a excitação já lhe doía só por ter Jeongguk sobre seu colo com o peitoral exposto e a excitação marcante.
Algumas marcas de seus chupões e dentes já eram aparentes na pele leitosa, e ele sorriu por causa disso.
O moreno se inclinou, deixando um selo nos lábios do mais velho e então foi descendo, enquanto sua mão brincava com a barra da cueca dele. Chupou a pele do pescoço, fazendo um estalo soar pelo quarto. Beijou o peitoral, massageou a ereção coberta fazendo Taehyung engolir o gemido e fechar os olhos com força.
— Ah... Taehyungie, você é gostoso demais. — murmurou, os lábios contra a pele da barriga. — Porra, eu quero tanto dar pra você.
— Quer? — o puxou pelos fios da nuca, ganhando um olhar lascivo.
— Muito.
Abaixou a cueca até o meio das coxas, salivando ao ver aquela dádiva novamente. Queria engoli-lo como a vez do banheiro, mas tinha outra brincadeira em mente.
Um gemido rouco escapou pelos lábios de Taehyung ao ter seu pau tomado pela palma do Jeon. Ele o masturbou com lentidão, sorvendo cada reação do homem deitado em sua cama enquanto sentia as unhas fincarem na pele de suas coxas e apertá-las.
Subia e descia a mão no prepúcio, melando os dedos com o lubrificante natural que saía em gotas grossas pela fenda rosada e inchada. Taehyung pulsava em seus dedos, gemendo em prazer.
O Kim remexia os quadris em busca de mais contato, e o Jeon só conseguia pensar no quão bom seria ter ele se remexendo daquele jeito dentro de si. Era grande e suculento, com certeza faria um estrago.
— Jeongguk... Porra- você me paga.
Jeon se afastou, tirando o calção de pano que usava e a cueca junto. Sentou-se sobre as coxas do mais velho e se masturbou. Batendo uma bem na frente do Kim, gemendo manhoso ao ter seu falo sensível massageado, ganhando as mãos grandes de Taehyung em sua bunda, apertando a carne macia com força medida.
— Porra... — soprou, tocando os pênis um no outro. — Eu amo seu gemido, hyung. — confessou, vendo Taehyung puxar o ar por entre os dentes depois de gemer fraquinho.
— Você é um pequeno d-demônio, Jeon.
Se sentou sobre o colchão com o garoto em seu colo, encostou as costas na parede e o puxou para mais perto pelas coxas. Tomou parte naquela masturbação, melecando os dedos compridos com seus lubrificantes.
Beijou o queixo de Jeongguk, levando a outra mão para o meio das bandas fartas, tentandoi massagear o ponto rugoso do mais novo.
— I-Isso, hyung... Tão bom.
— Tá gostoso, bebê? — assentiu, levando a língua para a boca alheia, gemendo alto quando teve a ponta do dedo comprido o invadindo por cima.
Taehyung investiu nos membros melados, se sentindo no paraíso por ouvir os gemidos de Jeongguk bem perto de seu ouvido. Diminuiu a frequência, querendo olhar direito para o rosto contorcido de prazer em sua frente.
— Mais rápido, Tae...
Pediu, rente a boca do Kim e então o beijou. Segurou nas madeixas escuras do outro e deixou que suas línguas brigassem por espaço, enquanto os gemidos eram abafados por elas.
— Cacete, Jeongguk... Tão gostoso.
Gemeu, sentindo o líquido quente do mais novo escorrer por sua barriga. E aquilo foi o suficiente para lhe fazer gozar entre os corpos suados, mordendo a boca de Jeongguk, que tinha respiração pesada contra a sua e miava baixo, parando de rebolar em seu colo enquanto o corpo dava espasmos.
— Hyung... — soltou, sôfrego. Pois Taehyung não tinha parado com os movimentos da mão. Prolongando aquilo o quanto podia, lhe deixando mais sensível e molinho sobre o corpo dele.
— Acho que precisamos de um banho.
Ele riu soprado, encostando a testa na de Jeongguk. O mais novo assentiu fracamente e se jogou na cama, arrancando risinhos do Kim. Que parecia muito bem revigorado para quem tinha acabado de gozar jatos longos de porra em si.
— Podemos tomar... Juntos? — arriscou. Taehyung arregalou levemente os olhos. Mas o que era um banho junto dele para quem acabou de gozar com ele? — Só um banho, não precisa-
— Vamos, vamos.
Ele assentiu e então se levantou. Foram juntos para o banheiro, com Taehyung terminado de tirar suas peças de roupas. Jeongguk suspirou pesado com a visão toda, o Kim era realmente irresistível e muito lindo sem aquelas vestimentas.
Por Deus... Já estava ficando duro novamente só de o olhar. A bunda era tão farta quanto a sua e só teve vontade de se esbaldar naqueles dois montinhos.
Negou com a cabeça, expulsando tais pensamentos. O Kim já tinha entrado no box e ligado o chuveiro, Jeongguk entrou e fechou a porta.
Sorriram um para o outro, um sorriso envergonhado, mas satisfeitos com o que tinham feito há minutos atrás.
Taehyung revirou os olhos por ter Jeongguk tão longe dele naquele cubículo e então o puxou pelo braço, grudando os corpos nus.
— Não é estranho?
— O quê?
Virou o Jeon para a parte onde a água corria, molhando os cabelos naturalmente escuros, o vendo fechar os olhos e sorrir.
— Nós dois... Assim. — olhou para os corpos juntos, subindo os braços fortes para os ombros largos de Taehyung.
— Eu gosto. — admitiu. — Me sinto bem assim com você.
— Desde quando?
— Acho que... Desde a primeira vez que posei aqui. — tocou o nariz grandinho. — E você? Gosta disso?
— Sim... — olhou nos olhos de Taehyung, se perdendo nas orbes escuras e cintilantes. — Você chamou minha atenção desde a primeira vez que fui no clube. E olha que eu ainda gostava do meu ex.
— Eu fiquei sentido por ter feito você vomitar depois de te arrastar pra dançar. — eles riram soprado. Jeongguk mantendo os braços envolta do pescoço de Taehyung, enquanto a água caía pelos corpos nus.
— E pensar que nos vimos pela segunda vez em um enterro. Ladrãozinho de isqueiros!
— Eu esqueci, okay?
— Hm, tá bom.
O Kim sorriu pela maneira emburrada que ele soltou as palavras, e vagou os olhos por todo o rostinho molhado, lembrando que o que estavam fazendo podia acabar mal, pois... Era Taehyung. Não tinha planos para o futuro e tampouco engajaria em um relacionamento sério.
Jeongguk não queria que aquele momento tivesse fim, sentia falta de toques assim, de olhares furtivos e de ser tratado bem. Taehyung, nesse quesito, lhe passava uma imagem ilusória, pois sabia que aquilo não iria andar para frente como queria.
Mas deixaria acontecer naturalmente, se fosse pra ser, seria. Como sua progenitora lhe dizia.
— No que está pensando? — retomou, por conta do silêncio que havia se instaurado.
O Kim mirou novamente o rostinho leitoso do garoto em seus braços. Sentindo o coração acelerar as batidas por estar daquele jeito tão íntimo com ele, mas era bom e não iria negar isso.
— Nada não, bebê. — brincou.
Jeongguk revirou os olhos e apertou as bochechas de Taehyung. Beijou os lábios róseos repetidas vezes, sentindo o gosto de café que só tinha notado agora.
Se lavaram juntos, um lavou o cabelo do outro, parecendo um casal. O Kim ensaboou o corpo do Jeon, se perdendo nos detalhes dele enquanto o rosto do mais novo ficava rubro e ele olhava para as paredes para evitar contato com os olhos felinos do outro.
Taehyung teve de vestir – mais uma vez –, as roupas de Jeongguk. Passaria a noite com ele, mas como os amigos que eram. Porém, sabiam que depois daqueles acontecimentos, ficaria difícil manter distância um do outro.
Eram como imãs.
Quando enfim jantaram, o mais novo foi em direção ao quarto, deixando o Kim sozinho na mesa. Mas ele nem se importou muito, estava concentrado demais em seu celular depois de ter devorado seu lámen.
Bolinho de arroz [22:38]: vocês trANSARAM????
Taehyung [22:38]: Não né, acha que eu sou fácil assim?
Bolinho de arroz [22:39]: Pelo Jeongguk tu vira uma cadelinha, Taehyung.
Acha que ninguém percebe?
Taehyung [22:40]: E precisava jogar na minha cara???
Eu não desconfiava.
Bolinho de arroz [22:40]: Deus do céu o que eu fiz pra merecer...
Taehyung [22:41]: Mas tu não era ateu??
Bolinho de arroz [22:42]: Parceiro... Depois de conhecer Min Yoongi, eu acredito até no Diabo.
Taehyung riu exageradamente e viu Jeongguk voltar para cozinha. Bloqueou o celular, o deixando virado na mesa. Prestou atenção no mais novo, o qual tinha um sorriso mínimo nos lábios e uma carinha sapeca.
Ele ousou sentar no colo de Taehyung, pelas pernas que estavam fora da cobertura da mesa. O Kim sentiu o âmago contrair por perceber a maneira confortável do garoto ali.
— É a chave reserva daqui de casa. Pode ficar com ela. — disse, passando o dedo sobre o objeto entre o indicador e polegar.
— Tem certeza?
— Claro, somos amigos, não? — puxou a mão de Taehyung, que descansou em sua coxa com a palma aberta para cima. Colocou a chave no meio e então, a fechou.
— Yoongi também tem a cópia daqui? — Jeongguk negou, contendo um sorriso enquanto mordia o lábio.
Céus... Era o fim para Taehyung.
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