Marlboro, dezessete.
Marlboro
- Jeongguk... Para.
Yoongi pediu, manso. Mas com seu fio de paciência quase se esvaindo.
A verdade era que nunca teve voz com o mais novo. Sempre fez as vontades dele e se deixava usar de gato e sapato, nunca realmente se importando. Pois... Era Jeongguk. Seu irmão mais novo de outra mãe, seu melhor amigo e quem sabe, sua alma gêmea.
- Hyung, você fica fofo assim. - ele sorria como uma criança enquanto amarrava os fios loiros da franja de Yoongi em duas chuquinhas.
- Será que você pode prestar atenção no que eu estou tentando te ajudar?
- Só mais um pouco. Não mexe a cabeça. - pediu, totalmente concentrado no que fazia. O Min revirou os olhos, passando a língua pelos lábios e deixando que o ar esvaisse de seus pulmões. Olhou para o garoto de joelhos na cadeira e sorriu fraco, vendo que ele mordia a ponta da língua e unia as sobrancelhas. - Pronto!
- Ótimo, podemos voltar a revisar isso?
- Eu... Eu tô com fome, Yoon. - disse, dengoso. Passando a mão pela barriga coberta pelo enorme moletom. - Já tem duas horas que nós estamos aqui.
- Jeon, Jeon... A prova é no mês que vem e não faltam nem duas semanas inteiras para esse mês acabar. Você tem que se sair bem nisso, moleque.
- Eu sei! Mas não era você que dizia que isso era só perda de tempo? Eu posso, sei lá...! Vender minha arte na praia, que tal?
- Que arte, seu Zé Mané? Você sempre foi ruim nessa matéria, não sabe nem fazer bonequinhos de palito. - soltou, jocoso. Jeongguk revirou os olhos e assoprou a franja que caía sobre eles. Suspirou alto e olhou para o mais velho.
- Tá... Você tá certo. Mas nada muda o fato de que já deu de estudos por hoje, sim?
- Okay. Mas se você for mal nessa prova... - apontou o dedo e cerrou os olhos, tentando assustar o Jeon. - Ano que vêm você vai se ver comigo.
- Sim, senhor!
Jeongguk bateu em continência e Yoongi sorriu, negando com a cabeça e guardando os materiais de estudos em sua prateleira.
Os dois desceram as escadas da casa dos Min como dois adolescentes do ensino médio, entre risos e se empurrando. A casa estava toda para eles, já que os pais do mais velho foram para o culto da semana e Chaerin tinha saído com umas amigas depois de deixar Beomgyu com o pai.
- Ah, fiquei sabendo que o álbum dos garotos vai ser lançado na sexta-feira que vem. - comentou, enquanto abria a geladeira e vasculhava a mesma. Jeongguk puxou uma cadeira da mesa e se sentou, apoiando o queixo na mão. - Dojoon disse que a primeira performance vai sair naquele canal famoso.
- Taehyung me falou sobre isso ontem. Eles estão bem animados e eu tenho certeza que eles irão causar grande impacto.
- Eles são ótimos, Gguk. Woosung tem a voz de um anjo e o Dojoon também. Hajoon nasceu para ser baterista e o Jaehyeong manda muito bem no baixo. - sorriu, se virando para o Jeon. - Eles estão fadados ao sucesso.
Eles conversaram pelo o que foi a tarde inteira, ou o que sobrava dela. Comeram o bolo que a senhora Min havia feito mais cedo, tomaram todo o suco de laranja natural que tinha na jarra de vidro e ainda devoraram as bolachas preferidas de Chaerin.
Yoongi estava ajudando Jeongguk a estudar em seus dias de folga, mesmo sabendo que o garoto era muito inteligente. Porém, Jeongguk era preguiçoso e se fosse por ele, nem teria revisado as matérias.
Taehyung tirava seus dias de folga para estudar e às vezes até depois do serviço. Ele estava se empenhando bastante nesse quesito, pois queria mais do que tudo tirar seu curso na faculdade e ter um futuro digno.
Também estava feliz por ver que Jeongguk queria a mesma coisa. Tudo parecia ir se encaixando aos poucos e era até um pouco assustador na sua concepção. Mas, não queria mais se deixar levar por medos bobos.
Eram quase oito da noite quando o Kim chegou em casa. As luzes acessas denunciavam que Jeongguk estava ali, que aquilo tudo era muito real.
- Jeonggukie, cheguei. - avisou ao fechar a porta , largando a mochila no sofá. Caminhou até a cozinha, deixando a sacola de compras em cima da mesa.
Uniu as sobrancelhas por um breve momento, estranhando aquele silêncio todo. Porque, normalmente, Jeongguk estava sempre fazendo algo.
Ou ele estava assistindo televisão, ou escutando alguma música enquanto tomava banho, ou fazendo algo para comer. Porém, estava tudo muito quieto e era de se estranhar.
Caminhou em passos leves até o quarto, odiando suas botas por fazerem certo barulho ao tocar o chão. A porta estava entreaberta e então ele apenas a empurrou.
Jeongguk estava debruçado sobre a escrivaninha, babando sobre os livros de Taehyung em uma posição muito desconfortável.
Taehyung sorriu pequeno, sentindo o peito dar aquela esquentada boa: - Você não tem jeito...
Sussurrou, se aproximando do garoto e se agachando ao lado dele. Contornou o rosto pequeno com os dedos, traçando a pele macia com devoção. Olhos sempre brilhando na direção dele, pois era fascinado por cada parte de Jeongguk.
- Hmm, Tae?
A voz saiu falhada, pois já tinha bons minutos que ele tinha pegado no sono bem ali.
- Sim, bebê. Sou eu. - Taehyung soprou, leve. Não deixando de dar carinho a ele. Viu quando os lábios secos se repuxaram em um sorriso e os olhos de corsa se abriram lentamente. - Bom dia.
- Bobo... Chegou agora?
Coçou os olhos e se espreguiçou.
Taehyung se levantou e começou a tirar a farda do serviço. Estava louco para tomar um banho e jantar. O cansaço consumia seu corpo junto da ansiedade e nada parecia ser melhor do que estar em sua cama junto de um certo alguém depois de um longo dia.
- Uhum. - sentou na cama, desamarrando as botas e tirando-as. - Comprei nossa janta.
- Eu estava com planos de fazer algo para comermos, mas me deu uma bobeira...
Jeongguk bocejou.
Tinha acordado cedo para ir pra casa de Yoongi estudar. Pensar demais sempre lhe cansou, por isso odiava ir para a escola. Tinha sorte de ser inteligente mesmo que sem querer.
- Tá tudo bem. - sorriu. Taehyung levantou e foi até o moreno, que agora estava encostado na escrivaninha. Enlaçou os braços desnudos na cintura dele e cheirou o pescoço perfumado. - Estudou bastante?
- Sim, nossa! Yoongi hyung nunca pega leve comigo.
- Ele está certíssimo.
- Fala isso porque não é você aguentando ele um dia inteiro. - resmungou, baixo. Brincando com os fios escuros da nuca do Kim.
- Okay... - soprou um riso rouco. - Já tomou banho?
- Ainda não, por quê?
- Vem me fazer companhia. - pediu, enterrando mais ainda o rosto no pescoço branquinho, provocando cócegas no mais novo por conta da barba rala.
- Claro, preciso de alguém para esfregar minhas costas.
[...]
Jeongguk nunca reclamaria daquilo, nem mesmo se quisesse ou nem mesmo em pensamentos. Pois, gostava de estar assim com ele. Gostava de sentir o perfume dele, de sentir o corpo quente contra o seu. Dos braços firmes lhe cercando, da boca morna lhe tocando com carinho.
Admitia para si mesmo que gostava de tudo que envolvesse Kim Taehyung.
- O hyung disse que consegue ingressos de graça para nós.
A voz do Kim era baixa e calma, ainda mais por estarem perto demais um do outro.
- Vai ser no sábado, né?
- Sim... Às nove da noite. - Taehyung tinha a mão livre passeando por debaixo da camiseta que Jeongguk usava para dormir. Os dedos esguios tocavam a pele quente com ternura enquanto a outra mão, mexia nos fios úmidos dele.
Estavam deitados de frente um para o outro. Rostos próximos, envoltos pela escuridão do quarto e aproveitando o momento da noite para matarem a saudade que tinham pelo dia inteiro sem se ver, sem se tocar e sem se beijarem.
- Hyung.
- Hm?
- Você tá me deixando com sono. - sorriu pequeno, se remexendo na cama.
- Pode dormir, bebê. Você tá cansado e tem que trabalhar amanhã.
- Não... Eu quero conversar contigo mais um pouquinho. - bocejou. Taehyung sorriu negando e aproximou os rostos. Tocou os narizes e subiu os lábios para a testa dele, deixando um beijo estalado.
- Tem falado com o Yeonjun?
Desde que o Choi fora embora do apartamento, eles só tinham mantido contato pelo celular. O garoto se recusava a sair de casa, pois ainda tinha medo de esbarrar com Soobin. No fundo, Taehyung se preocupava com ele e até tinha criado certo carinho pelo garoto, pelos dias que passaram juntos dividindo os cômodos do apartamento.
- Ele mandou mensagem ontem, disse que os pais dele andam brigando com frequência. Mas nada que envolva aquele garoto.
Jeongguk odiava Soobin.
- Bom... Acho que menos mal, né? - Jeongguk assentiu, abraçando com mais força o tronco do Kim.
Taehyung tocou o rosto de Jeongguk e procurou pela boca dele. Selou os lábios demoradamente, sentindo o estômago revirar apenas com aquele mísero toque.
O Jeon deslizou a língua por entre os lábios do mais velho, em um pedido muito claro para aprofundarem o contato. O puxou pela camiseta, fazendo Taehyung se inclinar sobre si.
- Amor... - soltou, dengoso. Procurando pela boca de Taehyung.
- Sim, Jeonggukie.
- Me dá um beijo de boa noite.
- Mas eu já dei, bebê.
- Só mais um então, por favorzinho.
O Kim sorriu antes de colar os lábios novamente. Deslizou a língua pela a dele, sentindo o músculo molhado envolta do seu. Era lento e calmo, suave demais sem outras intenções.
Um beijo preguiçoso, mas que não deixava de ser gostoso. As bocas se uniam muito bem como um quebra-cabeça. Taehyung deslizava a mão pela cintura de Jeongguk, enquanto tinha os dedos dele por entre seus fios, em um contato cálido.
- É horrível passar o dia inteiro sem te ver ou te tocar. - sussurrou, na boca do Jeon, sentindo o hálito de menta do creme dental bater em sua face. - Jeonggukie... O que você fez comigo, hm?
Era uma pergunta que não precisava de resposta. Era apenas Taehyung explanando seus pensamentos no breu do quarto em que dividiam há quase um mês.
- Eu te faço a mesma pergunta, Tae.
E o beijou de novo, o trazendo para mais perto de seu corpo. Degustou daquela boca pequena, chupou os lábios cheios e que sempre ficavam bem vermelhos. Chiou quando Jeongguk puxou seus fios com certa força, separando as bocas para pode atacar novamente.
Taehyung apertou a cintura fina, descendo a mão para a nádega dele e a repousando ali, não abusando do toque. Roçou os corpos, mas não tinha intenção alguma de ir além.
- Acho que precisamos dormir, Príncipe.
- Príncipe. - riu baixinho. - De onde tirou isso?
- Ah... Não sei. Você é lindo demais pra ser real, mas daria um belo Príncipe, sabia?
- Ata, vai nessa.
- Tô falando sério, bebê. - beijou mais uma vez os lábios apetitosos, fazendo os estalos soarem pelo quarto.
- Isso já deve ser sono, vai dormir.
- Aí, Jeonggukie... Quando foi que eu menti pra ti, hein?
- Boa noite, Taehyung.
Se virou para o lado contrário, tapando até a cabeça com a coberta.
Odiava ficar envergonhado pelas coisas que Taehyung falava. Suas bochechas sempre queimavam e aquela manada de elefantes em sua barriga não ajudavam muito. Tinha que se acostumar logo com aquilo ou sempre teria as mesmas reações.
- Sério? Vai dormir de costas pra mim?
- Sim, me abraça logo.
Taehyung suspirou todo bobo e então se encaixou atrás dele. Apertou o corpo quente contra o seu e deslizou o nariz pela nuca lisinha. Deixou vários selinhos ali, sentindo Jeongguk se encolher contra si e rir.
- Dorme bem, bebê.
[...]
Os olhos ardiam, parecia ter jogado toneladas de areia neles, mas era só a reação de passar o dia todo estudando. Focando em ler e interpretar tudo o que via, dando o seu máximo para que sua cabeça captasse tudo aquilo e guardasse muito bem.
Podia ver o Sol se pondo da janela do quarto, começando a deixar o ambiente escuro.
Respirou fundo, jogando o corpo sobre o encosto da cadeira. Revirou alguns papéis e percebeu ter anotações que não eram suas ali. Aquela letra não era sua e só podia ser de Jeongguk.
Pensar, pensar, pensar.
O dia todo, nele, nele, nele.
Eram palavras soltas, que intrigaram o Kim.
Soprou um riso ao ver os dois nomes em um daqueles papéis e até concordava que faziam uma bela combinação juntos.
Jeon Jeongguk e Kim Taehyung.
Sem querer, pensou em como seria se Jeongguk tivesse seu sobrenome...
- Kim Jeongguk? - proferir em voz alta soou muito mais que perfeito do que apenas em ecos na sua cabeça.
Taehyung estava ficando louco? Pois agora não parava de pensar no quão lindo seria chamar ele de Kim Jeongguk e adornar o anelar delicado dele com uma aliança com seu nome.
Céus!
Se forçou a parar com tais pensamentos e foi atrás de seu celular.
O relógio marcava seis e cinquenta, dali alguns minutos Jeongguk estaria saindo da lanchonete. Então, ele teria tempo de tomar banho, ficar bem cheiroso para seu moreno e o esperar na frente do local como sempre fazia.
Mas, uma mensagem um tanto quanto inesperada apareceu em sua tela. Causando arrepios horríveis por seu corpo e o fazendo cair duro na cadeira de rodinhas.
Sooyoung [18:52]: Taehyung, eu estou grávida.
Não.
Não, óbvio que não.
Não poderia ser de Taehyung, não...
Porém, lembrava muito bem da última vez que transaram. A camisinha estourou, mas Sooyoung garantiu que tomaria seu anticoncepcional.
E, bom. Faziam quase três meses desde a última vez deles, com certeza ela se envolveu com outros caras.
Não... O mundo não poderia estar fazendo isso com sua vida, logo agora que estava tudo se ajeitando.
Sooyoung [18:53]: Eu fiz exames na semana passada e o tempo de gestação bate certinho.
Me desculpa, Tae. Eu acabei esquecendo do remédio no dia seguinte.
Me perdoa.
Por Deus! Por que ela estava se desculpando? Taehyung que deveria implorar por desculpas por tê-la colocado nessa. Estava tão, mas tão longe de seus planos ter um filho... Nunca se imaginou sendo pai, nunca.
Mas, ele não iria fugir disso.
Ligou para ela, se deparando com os soluços do outro lado da linha.
- Soo...
- T-Taehyung, me perdoa. Eu não-
- Ei, ei. Calma, respira fundo, sim? - ouviu a respiração pesada dela. - Isso... Agora, me diga. Você tem certeza que é meu?
- Pior que sim, Tae. Depois da nossa última vez eu apenas fiquei com garotas.
Maldita bissexualidade!
Taehyung estava em choque, mas teria de manter a calma.
- Nossa... Bom, e o que faremos? Você quer ter esse bebê?
- O que está insinuando, Taehyung? - a voz dela soou mais grave, um pouco assustada. - Não me diz que-
- Calma, tá bom? Foi apenas uma hipótese. Você sempre soube que eu não via esse tipo de futuro pra mim, é assustador.
- Eu sei, Taehyung. E por isso te peço milhões de desculpas por ter sido irresponsável também. Mas... Eu não teria coragem, entende?
- Você... Me dá um tempo para pensar? - riu, nervoso. Não tinha muito o que pensar, iria ter um filho. Com uma mulher que era apenas uma transa fixa mas que também foi muito sua amiga. Céus... Jimin lhe mataria, sua mãe ficaria feliz, Woosung seria um tio babão e Jeongguk... O que falaria para Jeongguk?
- Confio em você, Taehyung.
Foi tudo o que ela disse antes de desligar.
Taehyung chorou, mas não sabia ao certo o porquê de seus canais lacrimais terem liberado tanta água salgada. Se sentou no chão do banheiro, água fria caindo por seu corpo. Cabeça retumbando em tantos pensamentos que nem percebeu quando Jeongguk bateu na porta do banheiro, perguntando se ele estava ali.
E ele não sabia se queria sumir junto daquela água ou enfrentar tudo o que teria dali pra frente.
- Tae... Amor. Você tá aí?
Amor.
Desde que Jeongguk passou a lhe chamar daquele jeito, era como se uma fogueira se acedensse em seu peito e ficasse crepitando a noite toda enquanto tinha ele colado ao seu corpo.
Será que ele ainda lhe chamaria de amor se dissesse que iria ser pai? Será que ele ainda continuaria ali ao seu lado?
- E-Eu já tô saindo! - a voz quebrada fez Jeongguk franzir o cenho, estranhando aquele tom.
Jeongguk saiu dali, não querendo incomodar o mais velho. Daria espaço se ele precisasse, nunca foi de insistir.
Quando já tinham se passado pelo o que foi uns dez minutos, a porta do banheiro se abriu. Taehyung saiu de lá com a toalha sobre os ombros e de cueca. Os olhos dele, olhos tão bonitos e singulares, estavam um pouco inchados e vermelhos, e era claro como água que ele tinha chorado.
O Jeon estava deitado na cama, de barriga para baixo, olhando para cada passo que o Kim dava, perdido demais em seus pensamentos.
Queria pular nele e encher ele de beijos, como faria normalmente. Mas, sabia que não era um bom momento. Então, optou por ficar quieto, esperando pelos próximos passos de Taehyung. Almejando que ele sorrisse para si e dissesse que estava tudo bem.
- Vai querer comer o que hoje?
O Kim sentou na cadeira e ficou olhando para um ponto fixo, deixando Jeongguk cada vez mais preocupado.
- Pode ser qualquer coisa. - deu de ombros.
Jeongguk se levantou e caminhou até Taehyung. Deixou um beijo nos cabelos úmidos e inspirou o cheiro do sabonete que eles usavam. Encarou o rosto perdido, sentindo o peito apertar por vê-lo naquele estado.
Porém, não forçaria nada.
Saiu em direção a cozinha, mas sua cabeça e coração estavam lá no quarto, com Taehyung.
Se pôs a picar cebolinhas verdes e algumas batatas. Separaria um pedaço de carne e faria uma sopa. Pois não estava com muito ânimo para cozinhar também.
Quando estava prestes a ligar o fogão, sentiu os braços de Taehyung circularem sua cintura. A respiração quente bateu contra sua nuca e a bochecha logo descansou em seu ombro. O Kim lhe apertou, como se a qualquer momento Jeongguk fosse fugir, e era isso mesmo que Taehyung temia.
- Eu vou ter um filho, Jeonggukie.
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