Tentação.
LUDMILLA POV
Um tempinho se passou desde que Brunna e eu noivamos. Estávamos noivas, mas o intuito era casar. Estávamos preparando tudo com muita calma, pois Brunna não queria que fosse tudo na correria e nem que fosse uma coisa muito grande, queria que fosse bem reservado. Eu sabia que ela só queria evitar o stress que isso costuma proporcionar, pois achava que eu não podia me estressar muito, e estava certa.
Era 4 de julho e feriado nos Estados Unidos. Um dia em que familiares se juntam e comem abeça e fofocam da vida dos outros na maior falsidade. Agradeci mentalmente por ter só Brunna ao meu lado nesse dia. Queria que Jasmine estivesse, mas claro que minha mãe já tinha arrastado a menina pra casa dela.
Já passava das cinco da manhã e eu estava na sala conversando com Miley. Ela estava esperando Demi terminar de se aprontar pois as duas partiriam para o Texas. Brunna estava ajudando Demi a arrumar suas coisas.
- Eu ouvi tipo: "Ahhh.. Mais forte... Que boceta gostosa Brunna". Não dá pra negar Ludmilla. — Miley falava bem baixo, como se não quisesse que ninguém além de mim ouvisse. Eu já estava vermelha igual um tomate por conta do assunto.
- Isso é impossível. Seu quarto é no final do corredor..
- Pra você ver. Você é bem escandalosa — Ela riu e se aproximou. - Eu até saí do quarto e fui perto da porta do seu pra ouvir, mas Demi acordou e foi lá me levar de volta pro quarto me puxando pelos cabelos.
- Não tenho privacidade mais mesmo.
- Ah, não pense assim. Só queria ter certeza que você não ia fazer anal com a Brunna pra te dizer que você perdeu a aposta. — Miley disse e revirei os olhos. A aposta era que eu ou Miley teria que convencer a namorada primeiro a fazer anal. Tentamos no mesmo dia, mas apenas Miley teve sucesso. Se eu perdesse teria que sair de vestido por ai. Não era tão difícil assim, mas não queria perder. Na verdade eu odiava usar vestido. Não sabia porque tinha levado isso a sério. Miley me colocava em situações idiotas e eu me envolvia de uma forma imbecil.
- Tá. Quando eu sair pra algum lugar que coloco um vestido. — Bufei e Miley riu. - As vezes eu acho que teu cérebro tem formato de boceta..
- Concordo! Ainda bem que essa aposta acabou. — Miley disse e não pude deixar de rir.
- Que aposta é essa? — Demi falou entrando na sala e Miley se assustou. Brunna sorria ao lado dela.
- Aposta? Quem falou de aposta? — Miley se fez de desentendida.
- Você falou, Miley. Desembucha. — Demi falou colocando as mãos na cintura e Miley lhe contou tudo. Vi que Demi era claramente quem mandava na relação. - Vocês duas parecem aqueles adolescentes do ensino médio que fazem apostinhas idiotas com garotas no meio.
- Parecem mesmo. — Brunna concordou. - Ludmilla nem tentou. — Brunna disse e Miley riu e logo em seguida levou um tapa de Demi, me fazendo rir.
- Vou esperar você pedir, amor — Me aproximei de Brunna segurando sua cintura e lhe dei um selinho.
- Deve ser difícil mesmo resistir a Brunninha. — Miley falou e eu a encarei lhe fuzilando com os olhos e Demi fez a mesma coisa. - Calma gente, brincadeirinha! — Ela disse e Demi ainda lhe olhava séria, parecia não ter gostado do comentário da namorada. Eu sabia que ela estava brincando, mas as vezes passava dos limites.
- Vou indo gente. — Demi se aproximou ainda séria e nos abraçou. - Espero ver vocês em breve. — Demi abraçou Camila mais uma vez e beijou sua testa.
- Até, Ludmilla. Juízo, viu? — Demi beijou meu rosto e se virou. - Tchau! — Ela passou direto sem olhar no rosto de Miley e saiu pela porta. Miley arqueou a sobrancelha e depois riu.
- Não sabe brincar, não brinca! — Ela gritou para que Demi pudesse ouvir. - Tchau gente. Preciso ir atrás daquela bruxa. Tô fodida! — Miley abraçou Brunna e eu. Pegou sua mochila e correu atrás de Demi.
- Miley é uma comédia mesmo, mas acho que Demi não tem muita paciência. — Brunna falou me puxando pela mão para ir pro quarto.
- Miley é brincalhona e se deixar faz brincadeirinhas o tempo todo. Demi é a uma garota mais séria, daquelas que sabe que tem tempo pra tudo. São pessoas diferentes, mas parecem que se dão bem. — Falei me deitando na cama.
- Acha que eu e você somos pessoas diferentes? — Brunna perguntou deitando a cabeça no meu peito e cobrindo nós duas. Ponderei por um tempo tentando entender a pergunta dela.
- Obviamente?
- Falo como Demi e Miley. — Ela me encarou.
- Somos, Brunna. Você é um doce, sempre simpática e amigável com as pessoas. Se apega fácil a qualquer coisa e isso te machuca na maioria das vezes. Mas você sempre sabe lidar com seus problemas e mesmo ferida faz de tudo para resolve-los. Você é amável e é realmente difícil uma pessoa conversar 5 minutos com você e não se apaixonar. — Falei e ela arqueou a sobrancelha. Não disse nada, então continuei. - Já eu sou grossa, não gosto de conversar com gente chata e odeio fazer amizades novas. Se aparece qualquer probleminha eu já surto, nunca sei lidar e fico perdida e faço um monte de merda sendo que eu poderia simplesmente resolver..
- Ludmilla? — Brunna me interrompeu. - Você só está falando minhas qualidades e os seus defeitos.
- A única coisa boa que eu tenho é você. Não há uma pessoa no mundo que não sinta inveja de mim simplesmente pelo fato de você ser só minha.
- Isso não é verdade. Sua fãs já me ameaçaram de morte, tá? Você sabe muito bem que é muito desejada, isso me irrita as vezes, mas tenho que aguentar. — Brunna emburrou e eu sorri.
- Ok. Então somos as duas invejadas. — Falei e beijei o topo de sua cabeça. Brunna segurou meu queixo com uma das mãos e colou seus lábios nos meus, me beijando suavemente. Enfiei minha mão entre os cabelos dela e apertei com os dedos tentando intencionar o beijo, mas Brunna parecia sonolenta. Desci minha mão até sua barriga e enfiei a mão por de baixo da blusa, arranhando de leve. Tentei subir a mão, mas Brunna tirou minha mão dali e colocou em sua cintura. Num impulso puxei Brunna para cima de mim e ela parecia mole, mas não me importei. Ela continuou me beijando lentamente enquanto eu já estava em chamas de baixo dela.
Segurei sua cintura com força mexendo seu corpo para frente e para trás em cima de mim, sentindo sua boceta roçar no meu pau cima do pijama. Ela se levantou um pouco, posicionando seus joelhos na cama e continuou me beijando. Tentei abaixa-la de novo para que seu corpo entrasse em contato com o meu, mas Brunna estava impossível. Suguei seu lábio inferior com força e ela gemeu.
- Ludmilla.. — Parou de me beijar.
- O que?
- Temos que dormir. Vamos acordar daqui a pouco. — Ela disse e saiu de cima de mim. Se deitou do meu lado e colocou o antebraço sobre os olhos. Subi em cima dela e beijei seu pescoço.
- Pra que vamos acordar cedo? Não temos nada pra fazer. — Falei ainda com o rosto em seu pescoço. Levei uma das mãos até seu seio ainda coberto e apertei.
- Ahhh.. Ludmilla... É 4 de Julho. Claro... Que vamos fazer algo — Brunna falou e não dei muita atenção. Levantei sua blusa e rapidamente levei minha boca a um de seus seios. Brunna prontamente segurou meus cabelos e puxou com força tirando meu rosto dali. Estava começando a me deixar irritada. - Não, Ludmilla. Eu não quero. Temos que dormir, é sério. — Brunna disse me olhando séria e vi que estava armando alguma coisa. Eu estava em chamas e não podia ficar assim, tinha que convencer Brunna de algum jeito. Desci minha mão até seu sexo e o senti encharcado. Passei os dedos de leve ouvindo Brunna gemer baixinho. Tirei os dedos de lá e levei até a boca de dela.
- Não me parece que você não quer. — Falei e passei os dedos em seus lábios. Brunna gemeu e chupei seus lábios sentindo seu gosto em sua boca. - Vou a qualquer lugar que quiser se deixar eu me divertir aqui. — Falei apertando sua boceta.
- Deixa que eu cuido de você — Brunna me jogou na cama e tirou sua calça de moletom. Tirou a minha também e se deitou em cima de mim. Beijou meus lábios com mais intensidade enquanto eu alisava todo seu corpo. Abri mais as pernas e Brunna se posicionou entre elas deixando nossos sexos em contato. Comecei a me esfregar meu pau duro nela quando Brunna começou a rebolar de uma forma sexy em cima de mim, me levando a loucura. Brunna rebolou mais rápido pressionando no meu pau e segurei sua cintura com força posicionando meu membro e o colocando em sua boceta devagar. Ela arranhava meus ombros com agressividade e não fui sutil na hora de chupar sua pele. Eu estava fodidamente excitada. Agarrei a bunda dela com força e dei um tapa forte. Ela automaticamente começou a se mover mais rápido fazendo meu pau se contorcer de prazer.
Segurei com uma das mãos em suas costas e a outra agarrando forte seus cabelos. Estoquei com força e rapidez para cima sentindo meu membro vibrando fortemente. Brunna dava uns gemidos arrastados no meu ouvido, me deixando ainda mais louca de tesão.
- Goza pra mim, amor — Brunna gemeu no meu ouvido e não me segurei mais. Senti seu corpo estremecer em cima de mim e gozei junto com ela. Brunna continuou em cima de mim respirando de forma descompensada e afobada. Fiz carinho em seus cabelos e beijei o topo de sua cabeça. Continuamos ali por um tempo e percebi que Brunna havia adormecido em cima de mim. Não quis acorda-la, então a deixei ali e tentei dormir.
...
- Ei, Ludmilla. Acorda, amor. — Brunna me chacoalhava e eu tinha preguiça até de abrir os olhos. Eu tentava abrir, mas meus olhos pesavam. Resultado de uma noite mal dormida. - Tá vendo? Vai enrolar aí e não vamos sair. — Brunna resmungou e abri os olhos. Ela estava sentada na ponta da cama mexendo em uma bandeja que imaginei que estivesse com um café da manhã. Ela estava arrumada e só então lembrei que teríamos que sair pra algum lugar. Ela vestia uma saia muito justa branca e uma blusa mais larga sem manga com estampa de onça. Ela me olhou de novo e sorriu - Ah, abriu os olhos.
- Abri. Não sei pra que. São 11H30 da manhã e hoje é feriado — Falei apontando para o relógio.
- É. Vai reclamando mesmo. Sua noivinha otária aqui te trouxe café da manhã na cama. — Ela disse colocando a bandeja na cama. Sorri com aquilo e me senti feliz com o "sua noivinha". Olhei para sua mão, apenas para certificar que a aliança ainda estava ali e sorri mais uma vez. - O que foi?
- Nada, amor. Já comeu? — Perguntei.
- Não. Isso tudo não é pra você, Ludmilla. Mesmo sabendo que você é sim capaz de comer tudo isso. — Ela disse e tomamos café juntas.
Depois disso Brunna me fez ir tomar banho e me arrumar falando que íamos sair. Não protestei e fiz o que ela mandou, já que havia prometido que ia a qualquer lugar com ela. Tomei banho e entrei no closet, teria que usar um vestido para cumprir o castigo da aposta. Vesti um vestido vermelho e prendi os cabelos em um rabo de cavalo. Me olhei no espelho e suspirei.
- Que eu não fique de pau duro. Amém. — Falei para mim mesma.
- Amor, tá pron... — Brunna entrou no quarto e arregalou os olhos quando me viu.
- Eu sei, estou parecendo uma passiva. — Falei e ela assentiu. - Apostei com a Miley, você sabe. Vem cá tirar uma foto comigo pra eu postar. — Falei puxando-a pela cintura e ligando a câmera do celular.
- Tem que postar foto também, é? — Brunna falou olhando pra câmera e eu assenti.
- Pronto! Com essa roupa vão ter certeza que fico de quatro pra você.
- Que bobeira. Vamos logo — Ela falou me puxando. - Cadê a chave do seu carro?
- Tá lá em baixo. Por que?
- Vou dirigir hoje. — Brunna disse e franzi a testa. Ela pegou a chave e fomos até o carro.
- Você dirige desde quando? — Perguntei. - Nunca vi você dirigindo.
- Não dirijo a muito tempo, querida. Melhor colocar o cinto e se segurar. — Brunna ligou o carro e saiu dali lentamente.
Não falei anda no inicio, pois Brunna parecia estar indo muito bem, mesmo indo devagar. Depois de um tempo foi realmente assustador ficar dentro daquele carro. Brunna olhava no celular o endereço de algum lugar e tentava colocar no GPS, deixando o carro andando sozinho, o que me deixava um pouco apavorada.
- Meu Deus, me deixe dirigir isso. Você vai bater meu carro. — Falei ofegante e Brunna riu.
- Não sou tão ruim assim, vai. — Brunna disse e quase morremos quando ela esqueceu de frear em uma lambada.
- Por favor, preste atenção na pista. Acho que desloquei o pescoço.— Pedi e ela riu ainda mais. Brunna entrou em uma rua que eu conhecia, mas não ia lá a alguns anos. Ela começou a andar devagar com o carro e fiquei séria, vendo ela parar o carro em frente a casa da minha mãe. - O que está fazendo? — Perguntei já me sentindo nervosa.
- Sua mãe me ligou ontem e disse que se a gente quisesse passar o feriado aqui, estávamos convidadas. Muitos familiares seus estão aí. Melhor oportunidade pra se reconciliar com eles. — Brunna falava e eu me sentia um pouco perdida. Não estava preparada pra isso. Meu coração batia muito rápido em meu peito e imaginei que fosse desmaiar a qualquer momento.
- Por que não em falou? — Perguntei.
- Porque é claro que você não ia querer vim. Agora vamos! — Abriu a porta do carro e saiu. Deu a volta e abriu a porta pra mim. - Eu estou com você. Vamos, por favor? — Pediu e a olhei receosa. Eu não sabia o que ia fazer, não sabia como reagiriam ao me ver depois de anos sem falar com nenhum deles. - Confie em mim, Ludmilla.
- Ok. — Saí do carro e segurei a mão de Brunna com força. Entramos no quintal da casa e logo minha mãe nos recebeu. Parecia surpresa e alegre.
- Não acredito que vieram. Achei que Ludmilla não fosse aceitar. É um milagre. — Mamãe cumprimentou Brunna e fez o mesmo comigo. - Desamarre essa cara, Ludmilla. Hoje é dia de festa. O pessoal vai ficar feliz que você apareceu. Entre. — Mamãe falou e Brunna a seguiu me puxando.
Entramos dentro da casa e andamos até a sala, onde todos estavam juntos cantando alguma música. Entramos na sala e quando me viram todos simplesmente ficaram em silêncio e eu só conseguia ouvir os grilos cantando. Minha vó, meu pai, meus irmãos, sobrinhos, tios, primas e Jasmine estavam ali. Todos me olhavam sérios, só minha vó que sorria. Apertei a mão de Brunna com força e ela me encarou.
- Está tudo bem. — Sussurrou e encarou o povo. - Gente, convenci Ludmilla a sair da toca. Vamos passar o feriado com vocês se não for muito incomodo. — Brunna falou e eles riram.
- Ludmilla está de volta galera! — Marcos gritou e todos o acompanharam. Continuei séria, custando a acreditar que mesmo depois de tudo, eles estavam animados com minha volta.
Todos resolveram se levantar pra me cumprimentar, e só então consegui me soltar e sorrir. Eu estava realmente feliz no meio de toda aquela gente. Jasmine brincava no chão com Enzo e Melanie. Enzo era filho de Marcos e Melanie filha de Luane. Abracei os dois e eles mesmo sem saberem quem eu era, retribuíram.
- Essa é a tia de vocês, Ludmilla. — Luane se aproximou. - Enzo tem três anos e Mel acabou de fazer quatro. Estou feliz que veio, Ludmilla. — Ela disse segurando minhas mãos. - Não sei o que te fez vim aqui do nada, mas saiba que alegrou ainda mais nosso dia. Sempre parecia que estava faltando algo, mas agora está completo. — Luane disse e não consegui dizer nada, apenas a abracei forte mostrando que estava tudo perfeitamente bem. Até Dianna aparecer.
- Ludmilla.. — Ela me puxou me tirando dos braços de Luane e me abraçou forte. - Você passou por mim um milhão de vezes e fingiu que não me viu. O que foi? Não ama mais sua prima? — perguntou e tentei sorrir.
Dianna era minha maior tentação. Era uma loira dos olhos verdes, que com 27 anos era extremamente gostosa que me tirava a sanidade. Todas as minhas primeiras vezes tinham sido com ela. Tudo que sabia tinha aprendido com Dianna. Todas as vezes que nos vinhamos ela me provocava e acabávamos na cama. Porém dessa vez, eu estava compromissada. - Será que hoje você terá um tempinho especial pra mim? — Ela perguntou e engoli seco.
- Estou noiva, Dianna. — Falei levantando a mão mostrando a aliança.
- Eu também estou.. - Ela levantou o dedo também me mostrando o anel ali.
- Eu não vou trair a Brunna. — Falei e ela franziu a testa, mas logo sorriu sacana e se aproximou do meu ouvido.
- Vamos ver até onde você aguenta. — Sussurrou e saiu dali.
Fiquei paralisada por um tempo, tentando apagar todos os pensamentos maldosos com Dianna que corriam na minha mente. Procurei Brunna com os olhos e ela estava sentada no chão brincando com as crianças. Me sentei no sofá perto dela e meu pai me serviu um copo de whisky. Dianna passava toda hora na minha frente e era por pouco que não esbarrava sua bunda na minha cara. Era impossível não olhar. Ela usava um short curtíssimo e uma blusa muito decotada. Olhei para Brunna tentando mais uma vez afastar esses pensamentos e ela me olhava feio. Imaginei que tivesse me visto olhar para Dianna. Eu ia perguntar o que ela tinha, mas Enzo deu um tapa no rosto de Jasmine e ela começou a chorar.
- Ficou doido, Enzo? — Marcos se aproximou pegando o menino no colo que agora chorava também, pois Jasmine havia lhe revidado o tapa. - Não pode bater na prima, filho.
- Jasmine, vem cá. Vamos lá fora — Tentei pegar Jasmine, mas Brunna me impediu.
- Pode deixar. Fique aí comendo a sua prima com os olhos. Eu cuido da Jas — Brunna disse colocando a chupeta na boca de Jasmine e a pegou no colo. Saiu dali tão rápido que nem tive a chance de responder. Ia atrás dela, mas minha mãe me chamou para alguma coisa na cozinha e fui lá.
- Só corte essas batatas pra adiantar. Está quase tudo pronto. Vou chamar alguém pra te ajudar.
- Tudo bem, mãe. — Falei e seus olhos brilharam. Ela sorriu e saiu da cozinha me deixando sozinha. Sabia que aquela alegria toda era por eu tê-la chamado de mãe, o que não fazia a muito tempo.
Tentei cortar as batatas, mas eu realmente não tinha habilidade para isso nem usando o aparelho. Senti duas mãos tampado meus olhos e me assustei. Me levantei num impulso dando de cara com Dianna.
- Calma, Lud. Sou só eu. — Dianna segurou minha cintura e colou seu corpo no meu.
- Por favor, não começa. — Pedi, mas foi em vão. Ela me empurrou e me imprensou contra pia apertando seu corpo contra o meu. Ela tentava aproximar seus lábios dos meus, mas eu me esquivava, estava cada vez mais em cima da pia.
- Me diga que você não quer e eu paro — Ela disse e por algum motivo muito imbecil fiquei calada, apenas olhando-a com os olhos arregalados. Eu não podia, aquilo era absurdo, mas eu queria. Mas eu não podia. Aquilo era errado. - Você quer, Ludmilla. Não tem ninguém aqui. Me diga que você não resiste a mim.
- Saí, por favor. Eu não posso! — Supliquei em um sussurro apertando forte meus dedos nas bordas da pia. Estava realmente difícil de aguentar. Eu podia empurra-la, mas estava simplesmente sem reação. Sem aviso prévio ela colou seus lábios nos meus e tentou me beijar. Fiquei paralisada sentindo seus lábios se moverem contra os meus, porém os meus continuavam imóveis. Meus olhos arregalados. Eu precisava afasta-la.
Ela segurou meu rosto com força, como se me pedisse para corresponder, mas eu não podia. Ela pegou minhas mãos que estavam nas bordas da pia e colocou em sua bunda, fazendo um arrepio percorrer o meu corpo. Aquilo não era certo, e quando resolvi empurra-la já era tarde. Olhei para porta da cozinha e vi minha mãe e Brunna com Jasmine no colo olhando a cena imóvel. Ela deu Jasmine para minha mãe segurar e saiu dali com lágrimas nos olhos.
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