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Riscos.

POV BRUNNA

Fui para cima de Dianna sem me importar com mais nada e agarrei seus cabelos com toda força que eu tinha. Meu coração estava acelerado e eu estava sentindo meu corpo todo tremer de raiva. Sabia que isso poderia ser perigoso, mas não estava me importando, eu só queria matar Dianna com minhas próprias mãos. Dianna tentou afastar minhas mãos enquanto eu mexia a cabeça dela de um lado para o outro. Eu não sabia porque estava com tanto ódio, mas eu estava descontrolada. Dianna me deu um empurrão e acertou um tapa no meu rosto, o que me deixou mais irada.

- Nossa! Eu vou te matar! - Fui pra cima dela novamente lhe cobrindo de socos. Eu não sabia se aquilo estava doendo, mas eu precisava agredi-la. Senti uma mão me segurar por trás me afastando de Dianna. Eu sabia que era Ludmilla, e sabia também que ela devia estar em choque pelo meu estado. Me debati nos braços dela tentando me soltar. Eu não estava satisfeita. Ainda não havia sangue o suficiente no rosto de Dianna. Ela ainda não estava caída no chão impossibilitada de andar.

- Chega! Você tá maluca? — Dayane entrou no meio segurando Dianna que aproveitava que Ludmilla estava me segurando para me chutar.

- Olha o que ela fez com o meu rosto — Dianna gritou apontando para um corte em sua boca e um outro no canto do olho.

- Eu devia ter feito mais. Queria ter desfigurado sua cara, rascunho do capeta! — Falei, tentando me soltar de Ludmilla, mas ela era forte. Só então reparei que todos estavam ali e olhavam espantados.

- Invejosa! Quer machucar meu rosto achando que sua esposa vai parar de me olhar com cobiça? — Dianna debochou e senti meu sangue ferver. Minha cabeça estava latejando e eu já me sentia tonta e enjoada. Me debati toda e consegui fazer Ludmilla me soltar, mas não deu nem tempo de andar e ela me agarrou imobilizando meus dois braços.

- É a última vez que vou falar, se você não parar agora eu vou te largar aqui e vou embora. Mas que merda! — Ludmilla falou perto do meu ouvido e estremeci. Ela parecia estar com raiva ou chateada demais comigo. Dianna falou alguma graçinha e Dayane a segurou pelos cabelos e lhe deu um tapa na boca. Dianna ficou encarando Dayane, que era bem maior com ela, com os olhos arregalados e eu sorri vendo que estava morrendo de medo dela.

- Filha, leve Brunna para dentro. — Silvana apareceu do nada com minha mãe do seu lado, parecia preocupada. Ludmilla praticamente foi me puxando para dentro de um quarto e Dayane veio atrás. Dayane percebeu que eu não estava muito bem e me trouxe um copo com água com açúcar. Eu estava tremendo demais e com uma cólica muito forte. Não sabia se isso era normal, mas não falei nada para não deixar Ludmilla mais nervosa.

- Você está bem? — Ludmilla perguntou séria, se ajoelhando na minha frente.

- Estou. — Menti. Eu estava me sentindo enjoada, e isso era uma merda, pois eu podia vomitar a qualquer momento e Ludmilla perceberia que eu não estava nada bem.

- Você não me parece bem. — Ludmilla falou alisando minha coxa, mas uma vez agindo como se não estivesse nervosa. Seu rosto agora estava preocupado e me senti culpada.

- Se você está sentindo algo nos diga, pra gente te levar no médico. — Minha mãe falou e eu assenti.

- Só estou enjoada. Preciso usar o banheiro. — Falei e levantei andando rapidamente até o banheiro.

Ludmilla veio atrás, mas tranquei a porta antes que ela entrasse junto. Se debrucei sobre a pia, sentia como se meu fígado estivesse sendo apertado. Joguei uma água no rosto e respirei fundo. Não aguentava mais aquele enjoo. Eu estava mole, mal conseguia ficar em pé. Me sentei no chão do banheiro, ouvindo Ludmilla bater na porta pedindo pra entrar, mas não abri. Eu não queria que ela me visse naquele estado. Eu já estava me sentindo mal por ser tão irresponsável e não me controlar nem um pouco para não prejudicar o bebê. Tinha um pouco de sangue na minha calcinha, o que me deixou ainda mais apavorada. Eu sabia que aquilo podia ser um problema, já que eu estava sentindo dores, mas já estavam passando, então resolvi não dizer nada sobre aquilo.

- Pelo amor de Deus filho, fica quietinho aí. Não assusta a mamãe não. — Falei, alisando minha barriga e sorri quando o senti mexer. Ele parecia bem. Eu queria acreditar que estava. Abri a porta do banheiro e Ludmilla olhou para minha barriga como uma maníaca.

- Você tá bem? Vomitou? Tá sentindo alguma dor? — Ela perguntou meio desesperada me alisando e eu sorri.

- Tô bem. Só estava enjoada. — Falei e ela respirou aliviada.

- Tem certeza? — Perguntou receosa. - Se quiser nós vamos ao médico.

- Não. Tá tudo bem. — Falei e ela me abraçou beijando minha testa.

- Tá mais calma? Vamos pra minha casa. Não tem mais clima pra ficar aqui. — Ela disse e concordei. Nos despedimos das pessoas e saímos dali com Jasmine, minha mãe e Dayane. Dianna já tinha ido embora e agradeci mentalmente por não ter visto seu rosto sínico de novo.

...

- Oi amor — Ludmilla falou animada passando pela porta cheia de bolsas.

- Oi o cassete. Onde você tava? — Perguntei e ela franziu a testa.

- Tá de mau humor, é? — Selou nossos lábios rapidamente e sentou na cama. - Fui comprar umas coisas.

- Por que não me levou? — Falei, já nervosa. - Eu fico presa aqui. Tô me sentindo um passarinho na gaiola. Tô enjoada. Casada dessa vida de dor.

- Ué, você quer esconder a gravidez. Se sair na rua vão ver sua barriga. — Ela disse alisando minha coxa.

- As pessoas já sabem que tem algo acontecendo. Não me importo mais.

- Então tá. Mas isso vai ficar confuso para as pessoas. Zayn falou que quando a gente resolvesse falar sobre isso era pra ser em uma entrevista juntas. Mas falamos disso depois... — Ela pegou a bolsa e jogou tudo em cima da cama. - Eu estava no shopping e vi isso na vitrine de uma loja de bebês. — Ela disse estendendo um macacão minúsculo de Panda. - Eu estou ansiosa demais pra vê-lo usando isso.

- Que lindinho! — Falei cheirando a roupinha. - Você devia ter me chamado. Queria comprar roupinhas também. — Falei olhando as outras roupinhas. - Esse vestido é pra Jas?

- Sim. — Ludmilla se levantou e foi até a porta gritar por Jasmine. - Ah, meu Deus! — Ludmilla falou olhando para Jasmine entrando no quarto só de calcinha e com o meu salto nos pés. - Mas tá uma modelo linda.

- Olha o que a mamãe comprou.. — Falei e Jas pegou o vestido da minha mão o analisando.

- Gostou, meu amor? — Ludmilla perguntou beijando o rostinho de Jasmine e cheirando seus cabelos.

- Sim. — Jas respondeu jogando o vestido na cama. - Que isso? É meu? — Ela perguntou pegando nas roupas do bebê.

- Não. É do seu irmãozinho.. — Ludmilla falou tirando a roupa da mão da menina. Jas ficou olhando séria para Ludmilla,mas ela pareceu nem perceber.

- Vem cá, amor. — Falei para Jas, mas ela não deu a miníma e se sentou no chão.

Ela agia assim ultimamente. Tinha dias que simplesmente se recusava a falar comigo, o que estava desenvolvendo em mim um sentimento de rejeição. Ela estava ainda mais apegada a Ludmilla. Tinha voltado a fazer suas birras, e eu sabia que isso era resultado da minha gravidez. Ludmilla dava mais atenção a mim e o bebê, e Jas estava se sentindo esquecida.

Ludmilla ficou brincando com minha barriga por um tempo, pois o bebê parecia estar bem agitado. Aquilo me deixava um pouco com falta de ar, mas adorava ver Ludmilla toda animada quando ele se mexia lá dentro. Jasmine continuou sentada no chão brincando com seus brinquedos e as vezes podia perceber seus olhares estranhos que até pareciam tristes.

- Ahhh não meu amor, não dorme! Volta aqui! — Ludmilla reclamou tentando chacoalhar minha barriga quando o bebê pareceu ter se cansado de ficar mexendo pra ela.

- Já falei pra não mexer minha barriga assim que me da enjoo. — Falei e Ludmilla riu.

- Desculpa. — Ela disse me dando um selinho e voltando sua atenção a minha barriga. - Coloca a mão aqui, Jas. Ele gosta mais da suas mãozinhas.

- Não. — Jas disse sem olhar para Ludmilla.

- Para com isso Jas. Vem cá — Ludmilla chamou de novo, e Jasmine parecia fingir não ouvir. Ela simplesmente se levantou e saiu dali. Sem nem nos olhar. - Jas tá com essa birra de novo.

- Vai falar com ela. — Falei e Ludmilla franziu a testa.

- Falar o que?

- Falar com ela, Ludmilla. Conversar. — Falei e Ludmilla parecia mais confusa que nunca. - Jasmine está com ciúmes do bebê. Você sabe que ela tá, só se faz de desentendida porque não tem muito o que fazer.

- Exato. Ela é criança.

- Ela é. Mas você precisa falar com ela. Vai — Falei, empurrando Ludmilla pra fora da cama.

- O que vou falar pra uma criança de três anos? Ela não vai entender.

- Se ela entendeu que tem um bebê na minha barriga e que uma hora ele vai sair daqui e pode ser que tenha mais atenção, ela também pode entender que não precisa ficar assim porque não vai ser trocada. Você é mãe dela. Tem que começar a ter conversinhas com ela já cedo. — Falei e Ludmilla revirou os olhos se levantando da cama.

- Agora eu sou a mãe dela, não é? Você também é.

- Se você não percebeu, Jasmine não está nem falando comigo. Até chorei ontem.

- Não fica assim, vai. Ela é um bebê ainda e tá mais manhosa agora que sabe que tá vindo outro. Tá fazendo manha demais. — Ludmilla disse e eu ri. Já havia percebido que Jasmine estava mais manhosa mesmo, já que nos últimos meses estava fazendo Ludmilla até segurar a mamadeira pra ela. Todos os dias queria dormir no meio de nós duas e Ludmilla só a colocava na cama dela depois que estivesse dormindo mesmo.

- Ela precisa conhecer pessoas. Precisa de amiguinhos. — Falei e Ludmilla franziu a testa. - Tem um parquinho muito bem arrumado no final do condomínio. Podíamos leva-la lá. Tem uns menininhos da idade dela pra ela brincar.

- Não, obrigado. Não quero ela com "menininho" nenhum. — Ludmilla disse séria e eu ri.

- Para, Ludmilla. São só crianças.

- Não me interessa. Ela não tem idade pra brincar com menino nenhum. — Ludmilla disse emburrada e eu estava achando graça de seu ciúmes com a filha.

- Ok. Arrumamos garotinhas, então.

- Vou pensar. Se ela for boazinha comigo nós vamos lá. — Ludmilla falou e selou nossos lábios rapidamente. - Já volto. — Ludmilla disse saindo do quarto.

Fiquei ali no quarto arrumando aquela bagunça de roupas de crianças e brinquedos da Jasmine, mas logo voltei pra a cama pois estava sentindo cólicas fortes e muito dor nas costas. Talvez já tivesse passado da hora de contar a Ludmilla sobre essas dores horríveis que eu estava tendo, ou talvez já devesse ter ido no médico, pois poderia ser algo perigoso que estivesse pondo em risco a vida do meu filho. Eu não queria deixar Ludmilla preocupada, pois estava dando muito trabalho a ela e isso fazia com que eu me sentisse mal. Ela estava sendo muito paciente. Tinha total paciência comigo e agia com a maior tranquilidade quando eu estava tendo algum ataque.

Me assustei quando vi uma pequena mancha de sangue no lençol branco na cama, dessa vez mais do que pra mim parecia normal.

...

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