Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Prematuro.

LUDMILLA POV

Fui até o quarto de Jasmine e a encontrei deitada de costas pra porta na cama. Ela se virou para olhar quem estava entrando, e logo me deu as costas de novo. Sorri vendo que teria mais uma vez que enfrentar aquela coisa manhosa. Já não bastava Brunna, agora Jasmine também tinha suas crises. Eu poderia estar enlouquecendo com essas duas, mas até que gostava.

- Princesa.. — Chamei enquanto me deitava do lado dela. Ela não se mexeu. Apenas suspirou e continuou de costas para mim. - O que foi que você tá bravinha aí? — Beijei seu rostinho e ela logo abriu um sorriso. Mas ele sumiu assim que ela viu que eu a observava. - Vamos ficar lá no outro quarto com a mamãe.

- Não. — Jasmine disse se sentando na cama. Ficamos nos olhando por um tempo. Eu sorrindo achando graça daquela manha toda, e ela com cara de puta. Ficava a coisa mais linda do mundo assim.

- Bebê, não faz assim, vai — Falei pegando-a no colo fazendo cara de triste. Isso a deixava comovida. - A mamãe Bru tá triste. Ela chora porque você não gosta mais dela.

- Eu gosto dela. — Ela disse agarrando meu pescoço e ficando de pé em cima das minhas coxas.

- Mas você está deixando ela triste. É por causa do neném que está na barriga dela? — Perguntei e Jasmine ficou em silêncio. Fiquei a encarando enquanto ela ficou mexendo no meu cabelo. - Posso te contar um segredo? — Perguntei e ela me olhou rapidamente, mas logo voltou sua atenção ao meu cabelo. - Ninguém nunca vai tomar o seu lugar. Você vai ser pra sempre o meu bebê.

- Uhum. — Ela falou com um sorrisinho sapeca no rosto e eu sorri da sua tentativa de se fazer de difícil.

- Agora vamos pro quarto com a mamãe? — Jas assentiu e ficou me olhando mexendo as sobrancelhas para cima e para baixo, me fazendo sorrir. Como eu amava aquela criança.

Andei com ela no colo fazendo graça até o quarto. Abri a porta e vi Brunna vestida com um robby. Ela estava trocando o lençol da cama e estranhei aquilo, pois o que não faltava naquela casa eram pessoas para fazer aquilo. Ela se assustou quando me viu, e estranhei mais ainda.

- O que está fazendo? — Perguntei, desconfiada. Brunna ficou me encarando por um tempo com os olhos arregalados enquanto tentava embrulhar ainda mais o pano em suas mãos.

- Eu... é... Eu tava... Isso aqui estava me incomodando. Então... Então eu resolvi trocar. — Ela gaguejava de uma forma que me mostrava nitidamente que aquilo era uma bela de uma mentira. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas já estava ficando nervosa.

- Ok. Me dê o lençol que eu vou pedir alguém pra vim colocar outro. — Falei me aproximando dela.

- NÃO! — Ela praticamente gritou nos assustando. Agora ela parecia estar em pânico, e eu não estava entendendo mais nada.

- Amor, o que está acontecendo? — Perguntei sem disfarçar a preocupação na minha voz. Ela estava escondendo algo. Algo talvez grave, ou não. Mas eu só conseguia pensar no pior. Estava pedindo a Deus que não fosse nada com o bebê. Brunna abaixou a cabeça e percebi que agora estava chorando. Coloquei Jasmine no chão e puxei Brunna para um abraço, mesmo sem motivo algum. Ela deu o pano na minha mão e automaticamente estremeci.

- Precisamos ir ao médico. — Ela disse e simplesmente senti que o oxigênio não existia mais naquele quarto. Foi como um saco no meu estômago. Eu não estava sentindo mais nada. Alguém ali precisava de um médico. Não era Jasmine, nem eu. Algo estava errado. Algo com o bebê.

- Médico? — Foi o que consegui dizer. Ela assentiu e desembrulhou o pano dando total visão a grande mancha vermelha. - Isso é sangue? — Perguntei, já desesperada.

- Sim. Fica calma. Nós precisamos ir logo no médico.

- Brunna? Você está sangrando? Por que estava tentando esconder? Meu Deus, o que está acontecendo? — Falei andando de um lado pro outro. Eu estava procurando algo, mas não lembrava o que. Minha cabeça não estava funcionando bem.

- Ludmilla, por favor, fica calma!

- Não me peça calma, Brunna. Você está perdendo o bebê! — Falei, um pouco mais alto do que deveria e Brunna ficou paralisada na minha frente. Fiquei a encarando esperando por choros e reclamações pelo meu tom de voz, mas parecia que o que lhe perturbava agora era a ideia de perder o bebê. Será que ela não imaginava que podia ser aquilo? Sangramentos não me parecem normal em uma gravidez com seis meses de gestação. Brunna me olhava atordoada e Jasmine revezava em olhar pra nós duas com um olhar assustado. Devia achar que aquilo era uma briga. - Ok. Tudo bem. Senta aqui — Puxei Brunna com delicadeza e a fiz sentar na cama. Coloquei Jasmine ao seu lado e respirei fundo fortemente, tentando ao máximo me acalmar pelo menos na frente dela. - Cadê seu celular?

- Ali — Ela apontou para o criado mudo do lado da cama e eu rapidamente o peguei. Procurei por Angelina em seus contatos e logo achei. Chamou uma.. duas vezes...

- Brunna? — Ouvi a voz da doutora e respirei aliviada por ela ter atendido rápido.

- Doutora? É a Ludmilla.

- Oi, Ludmilla. Como vai? Camila está bem?

- Não. Eu não sei.. — Falei um pouco desesperada. Eu queria chorar. Meu estômago parecia que estava sendo apertado. Eu estava olhando para a barriga de Brunna como uma maníaca. Isso a incomodava, mas nesse momento ela também estava olhando. - Brunna sangrou hoje. O que está acontecendo? O que eu faço?

- Tudo bem. Primeiro de tudo mantenha a calma. Preciso que Brunna participe da conversa também... — Ela falou e coloquei o celular no alto falante.

- Ela está te ouvindo.

- Ela sangrou muito? Foi a primeira vez?

- Não foi muito, mas me assustou. E não, não foi a primeira vez. Venho tendo esses sangramentos desregulados a umas semanas. — Brunna respondeu e arregalei os olhos. Como ela podia ter escondido aquilo de mim? Nosso bebê corria perigo e ela não moveu uma palha para ajuda-lo.

- Ok, vocês deviam ter comunicado na primeira vez. Isso é grave! — A doutora disse e apertei os olhos. Eu não conseguia mais ouvir aquilo. - Vão para um hospital imediatamente. Brunna precisa de cuidados o mais rápido possível. — A doutora disse e depois de algumas instruções eu desliguei.

Levei Brunna ao hospital o mais rápido que pude e lá o que me restou foi esperar. Esperar por notícias e pelo resultado de alguns exames. Fui informada por um médico que Brunna estava com uma certa hemorragia causada pelo deslocamento prematuro de sua placenta. Isso explicava o sangramento e as cólicas que ela estava tendo. Isso me deixou muito apavorada. Eu não sabia o que significava, mas podia imaginar o quanto era grave.

Eu ficava o tempo todo, 24H por dia em cima de Brunna tentando fazer com que ela se sentisse segura, e isso tudo estava acontecendo de baixo do meu nariz e eu não havia percebido nada. Eu ainda não conseguia acreditar que isso estava acontecendo. Eu queria sentir aquela felicidade de novo, mas minha preocupação não deixava.

- Ela vai ficar quanto tempo? — Demi perguntou enquanto observávamos Brunna dormir na cama do hospital. Estávamos dentro de um quarto bem arrumado no hospital junto com Brunna. Ela havia dormido a algumas horas enquanto eu mexia em seus cabelos. Eu ainda estava lá, e Demi também parecia não se cansar de ficar ali observando cada movimento que Brunna fazia. Qualquer viradinha que ela dava era um motivo para nos assustar. Brunna não podia fazer esforço nenhum, mas é claro que eu já estava exagerando. Mas não podia fazer nada.

- É indeterminado. Eles querem ver a frequência dos sangramentos dela e querem saber da saúde do bebê. Então ela tem que ficar aqui. Tá arriscado agora. — Falei, alisando a barriga de Brunna. - Ela não sangrou nesses dias. Quero que ela fique bem logo.

- Não fica assim, Lud. Ela vai ficar bem. O bebê também vai. — Demi falou alisando minhas costas e eu sorri. Era bom ter alguém do meu lado naquele momento. Demi era essencial. Nunca havia nos deixado na mão mesmo com a vida corrida que tinha.

- Agora todo mundo sabe da gravidez dela. — Falei e Demi riu, provavelmente lembrando da loucura que foi isso. As pessoas não sabiam se enlouqueciam por saber da gravidez ou se enlouqueciam por saber que o bebê estava correndo risco. Ficar na internet esses dias só me deixou mais apavorada, então resolvi ficar uns dias longe disso. Pelo menos até tudo ficar bem.

- Eles ainda não superaram.

- Eles não vão superar Demi. — Falei e ela sorriu concordando.

- Nem eu superei ainda. Não entendo como convenceu Brunna a fazer isso. Sinceramente, não entendo porque ela gosta tanto assim de você. — Demi disse com a cara mais confusa do mundo.

- É porque você nunca transou comigo. — Pisquei pra ela que arqueou uma sobrancelha.

- Tenho curiosidade. Seria interessante. — Demi falou e arregalei os olhos. Senti meu corpo gelar. Senti medo de Demi por um instante. Fiquei a encarando tentando achar algum traço de que ela estava zoando com a minha cara.

- Demi... Como você.... O que está falando — Antes que eu pudesse terminar Demi começou a gargalhar.

- Calma, Lud. Eu estava brincando. Só queria ver o que você ia falar. Você ficou desesperada. Eu fico feliz em ver você assim. Você só falta babar olhando pro rosto dela e pra barriga.

- A primeira vez que à vi, foi como se meu coração pulasse de felicidade, mostrando que dessa vez seria diferente. Ela era diferente. E toda vez que olho pra ela eu sinto a mesma felicidade. Toda vez que a beijo é como na primeira vez. Brunna foi a melhor escolha que eu fiz, e eu nunca vou deixar de ama-la e de ficar babando assim, como você pode ver. — Parei de tagarelar e olhei para Demi, que estava com cara de "awn", o que me fez corar um pouco.

- Fico feliz por esses seus sentimentos, eles farão Brunna se sentir bem sempre, isso me alegra. — Ela disse e eu sorri.

Enquanto Brunna dormia nós resolvemos ir comer algo. Demi e eu não saíamos daquele quarto a horas. Eu não tinha muito o que fazer em casa e em lugar nenhum. Jasmine estava com minha mãe e Zayn estava resolvendo pra mim todas as minhas pendências. Levei algumas roupas de Brunna para casa e estava levando algumas novas. Eu podia simplesmente pedir pra alguém fazer isso pra mim, mas eu queria fazer algo, queria me mexer e me distrair um pouco. Eu estava muito cansada, não dormia a dias e não podia ficar parada. Café se tornou a minha bebida favorita nesses dias. Já estava a horas sem aparecer no hospital, então resolvi voltar na esperança de que Brunna já tivesse saído de seu sono profundo.

- Senhorita Oliveira? — Um enfermeiro que eu já conhecia me barrou antes que eu pudesse entrar no corredor aonde Brunna estava.

- Sim?

- A senhora não pode entrar agora. — Ele disse e automaticamente meu corpo todo tremeu.

- Por que não? — Perguntei já um pouco desesperada. - Está acontecendo alguma coisa?

- Ludmilla? — Ouvi uma voz familiar atrás de mim e me virei dando de cara com a doutora Angelina.

- Doutora? Por que não me deixam entrar? — Perguntei aflita. Meu coração já estava se debatendo no meu peito. Já estava com falta de ar, e nem sabia o motivo. - Aconteceu algo com Brunna?

- Mantenha a calma, Ludmilla. Brunna acordou sentindo contrações. Seu sangramento voltou e nós estamos fazendo de tudo para que isso não a prejudique, nem o bebê. — A doutora explicava e eu só conseguia chorar. Eu estava desesperada. Eu devia estar do lado dela. Eu não estava lá quando ela acordou.

- Por favor, me deixe entrar. Eu quero vê-la. Por favor.

- Ludmilla, os médicos estão cuidando dela. Isso pode acabar logo. Preciso que fique calma agora e principalmente quando estiver perto dela. — A doutora falou e respirei fundo.

- Pode acabar logo? Como assim? — Perguntei, preocupada.

- Essas contrações regulares fizeram o colo de seu útero dilatar. Trata-se de uma ameaça de parto prematuro. Eu como todos os médicos achamos que o bebê vai ter melhores condições fora do útero do que dentro. — A doutora parou de falar e fiquei a encarando como uma débil mental. Eu estava tonta. Não estava conseguindo processar nenhuma das informações. Estava sentindo que ia desmaiar a qualquer momento.

- Prematuro?

...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro