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Encontro.

BRUNNA POV

Os dias no Brasil iam passando e as coisas entre Ludmilla e eu estavam cada vez piores, ao ponto de que nem nos falávamos mais. Porém Ludmilla fazia questão de me acompanhar em todos os shows e qualquer lugar que eu fosse. Dayane a essa altura já sabia de tudo. Tentei ao máximo não envolve-la nisso, mas Dayane me colocou contra parede e acabei contando tudo. E agora ela estava me pressionando a fazer Ludmilla pagar por tudo que tinha feito.

- Não é tão fácil assim, Dayane. Eu a amo.

- Ela não pensa duas vezes antes de te sacanear. Sabe o que eu acho? - Ela disse eu a encarei. - Acho que você e Ludmilla tem tanta dificuldade com esse relacionamento porque é o primeiro relacionamento sério das duas. E sua primeira namorada é problemática, Brunna. Me surpreende que você tenha aguentado Ludmilla até agora. E ela não sabe lidar com nada na vida dela, então é normal que faça tanta merda assim. Mas você não pode admitir isso. - Ela se levantou. - Eu acho que Ludmilla tá acomodada. Ela sabe que você vai ficar um tempinho assim e depois vai perdoa-la. Você precisa fazer algo.. - Dayane falava enquanto eu penteava os cabelos de Jasmine. Ela andava de um lado para o outro como se pensasse em planos malignos para ferrar Ludmilla. Ao contrário de mim, ela estava bem preocupada em se vingar de Ludmilla. Todos a minha volta que sabiam dos acontecimentos queriam que Ludmilla sofresse de alguma forma, mas eu não conseguia me sentir bem em faze-la sofrer. Eu sabia que Ludmilla merecia, mas não era uma tarefa fácil faze-la se sentir mal de propósito.

- O que você sugere? - Perguntei, enquanto prendia os cabelos de Jasmine em uma maria chiquinha. A pequena estava quietinha, completamente distraída fazendo penteados em sua barbie.

- Sugiro que você saia com outra pessoa.

- Nem pensar. - A encarei e ela franziu a testa.

- Por que não, Brunna? Pensa bem, Ludmilla vai se ver doida quando souber que você vai sair com alguém. Pensa comigo, ela não teve nenhuma reação até agora. Está acomodada nessa situação esperando as coisas passarem. Dê apenas um susto nela pra ela sentir um pouco o castigo que você tá dando nela. Eu vejo uma amiga minha pra sair contigo. - Dayane disse e fiquei pensativa por um tempo. Ela podia estar certa, isso acertaria Ludmilla em cheio.

- Ok. Podemos tentar. Mas vou logo avisando que não vou ficar com ninguém. - Falei e Dayane sorriu animada. Eu não estava nada bem com aquilo, mas me deixei levar.

- Tem essa minha amiga

- Ela me mostrou a foto de uma morena muito bonita. - O nome dela é Lucy, tem 22 anos e é uma sufistinha aí. Acho que você pode se dar bem com ela. - Dayane disse e nada respondi, então ela colocou a foto de outra morena com os cabelos cacheados, tão linda quanto a outra.


- Essa é a Kylie, minha dançarina e uma das minhas melhores amigas.

- Sei. Já falei com ela uma vez. - Falei, me lembrando da vez que fui a um show da Dayane e a garota foi muito simpática.

- Pode ser ela? - Dayane perguntou e respirei fundo. Ela revirou os olhos e colocou na foto de uma garota realmente linda. Era negra e tinha os cabelos pretos. Tinha os olhos castanhos e parecia ser um pouco maior que eu.

- Pode ser ela. Qual nome dela? - Perguntei e encarei Dayane. Ela me olhava séria e tinha uma sobrancelha arqueada.

- Sério, Bru? Quer sair com a cópia da Ludmilla? - Ela perguntou e franzi a testa. Olhei pra foto de novo e vi que a garota tinha as mesmas características de Ludmilla, porém não era parecida.

- Elas não se parecem, Dayane. Quero sair com ela. - Falei decidida e Dayane suspirou.

- Essa é Liz Gillies. Ela é uma amiga da Júlia. É delegada e tem 28 anos. - Dayane disse um pouco desanimada e se levantou da cama. - Vou ligar pra ela.

Dayane saiu dali e fiquei sozinha com Jasmine, que ainda estava distraída com a barbie. A peguei no colo e andei para o quintal da casa. Passei pela sala e Ludmilla dormia toda aberta no sofá. Fui para o gramado com Jasmine e fiquei brincando com ela de futebol.

Jasmine corria de um lado para o outro e eu corria devagar atrás dela apenas para dar a chance a ela de fazer o gol. Jas caía toda hora e vi que o banho que havia dado nela não havia adiantado de nada. Ela estava toda suja e suada. Tirei seu macacão e a deixei só de calcinha.

- Vem cá. Tem que beber água, se não você morre minha filha - Jasmine se aproximou correndo e coloquei a chuquinha em sua boca. Ela sugou a água como uma desesperada. - Que cede é esse? - Falei e ela riu meio ofegante. Ela soltou o bico da chuquinha e voltou a brincar com a bola.

- Vem, mamãe. - Ela me chamou e eu sorri.

- Ela te chama de mãe mesmo? - Dayane perguntou se aproximando. Eu apenas assenti e continuei hipnotizada olhando Jas rindo sozinha brincando com a bola. - Já parou pra pensar que se você e Ludmilla terminarem você vai ficar sem ver a menina? - Dayane falou e o sorriso no meu rosto sumiu. Continuei olhando para Jasmine, mas agora com um medo assombroso de perde-la. Eu havia tornado Jasmine mais do que especial. Quando ficava longe dela, eu sentia falta dela como uma mãe sente da filha. Ludmilla fez com que Jasmine me chamasse de mãe, ela nunca deixaria Jasmine longe de mim.

Ludmilla não faria uma coisa dessas. Tenho certeza que deixaria eu ver Jasmine normalmente.

- Isso por um tempo. Você não é a mãe dela de verdade, Brunna. Ludmilla poderia muito bem se vingar de você e te impedir de ver a menina, e ela tem o total direito. - Dayane disse e eu não fazia ideia de onde ela queria chegar, mas estava me irritando.

- Você não conhece a Ludmilla. Ela nunca faria uma coisa dessas. - Falei e senti algo agarrar minha perna. Jasmine se agarrou e jogou a cabeça para trás sorrindo. Como aquela criança estava agitada.

- Vem brincar, mamãe - Ela falou mais como se estivesse me repreendendo por demorar a ir brincar com ela.

- Vem cá - A peguei no colo e ela entrelaçou os braços no meu pescoço. Ela olhava pro meu rosto com curiosidade esperando com que eu falasse logo o que tinha pra falar, mas eu estava hipnotizada por aquelas bochechas rosadas e aquele rostinho suado. - Promete pra mamãe que você nunca vai me deixar.. - Pedi e Jasmine riu. Dayane olhava tudo com um sorriso no rosto.

- Prometo - Jasmine disse e beijei todo seu rostinho. Ele se forçou para sair do meu colo e a coloquei no chão, vendo ela sair disparado para longe.

- Agora pede para Ludmilla prometer que não vai deixar a menina longe de você. - Dayane disse e suspirei prestando atenção em Jasmine que agora arrancava a grama do chão.

- Brunna não vai ficar sem a Jas. - Ludmilla apareceu do nada e estremeci. - Primeiro porque não vamos terminar e segundo porque ela sequestraria minha filha. - Ludmilla disse me encarando e desviei o olhar. Ela foi brincar com Jasmine e Dayane e eu ficamos observando as duas correndo pelo gramado. Ela se aproximou de novo e estava toda suada.

- Porra, aqui faz muito calor, nossa! - Ela disse simplesmente tirando a camisa e ficando de sutiã. Dayane revirou os olhos de depois me encarou. - Nem o gelo que você tá me dando tá refrescando esse calor. - Ludmilla disse e segurei o riso.

- Brunna, não esqueça do seu encontro hoje ás 20H. Já liguei pra Liz. Não vá se atrasar.- Dayane disse saindo dali me deixando sozinha com Ludmilla, que agora me olhava com os olhos arregalados. Pedi a Deus para que ela não me enchesse de perguntas, mas foi em vão.

- Quem é Liz? - Ela perguntou e respirei fundo, tentando manter a calma.

- Uma amiga da Dayane. - Falei andando até Jasmine. A peguei no colo e entrei pra dentro da casa na esperança de que Ludmilla fosse desistir das perguntas.

- Você vai sair com essa garota? - Ludmilla perguntou, parecia nervosa.

- Vou Ludmilla.

- Não vai não. - Ela falou um pouco desesperada e eu a encarei.

- Vou sim.

- Você não vai Brunna.

- E quem é que vai me impedir? - Perguntei. Ela andava de um lado para o outro na sala mexendo nos cabelos impaciente. Jasmine  estava encostada no sofá assistindo tudo com um olhar inocente, porém assustado. Me perguntei se ela tinha alguma noção do que estava acontecendo ali.

- Brunna, você não pode fazer isso. Pelo amor de Deus, até quando você vai ficar assim comigo? Me perdoa, esquece isso. - Ludmilla disse um pouco desesperada.

- Posso até te perdoar, mas eu não vou esquecer, entenda isso. - Me levantei. - Não é um encontro. Eu só vou sair com a garota. E eu sei muito bem o que eu faço e o que eu quero. Você sabe que não sou igual a você. Então, não se preocupe. - Falei e saí dali.

Fui para o quarto e Dayane já tinha separado uma roupa para o tal "encontro". Tomei um banho rápido e coloquei a saia branca justa e uma camiseta verde clara. Arrumei os cabelos soltos e passei um pouco de maquiagem. Coloquei sandálias baixas e desci. Dayane me esperava com um sorriso no rosto.

- Animada? - Perguntou ela.

- Não. - Respondi.

- Ih, se solta, Brunna. - Ela disse e suspirei. Eu queria me soltar, queria simplesmente esquecer de tudo e curtir aquele momento, mas eu não conseguia. Eu não era assim. A verdade era que eu não estava com vontade nenhuma de sair com outra pessoa, e sabia que pensaria em Ludmilla a todo segundo. - Vai lá, ela chegou. - Dayane disse e estremeci.

Olhei em volta e nem sinal de Ludmilla. Estranhei que ela não estava ali para tentar impedir. Saí dali e vi o carro da menina em frente a casa. Ela saiu do carro e sorriu para mim. Usava uma camisa branca vintage do Bob Marley bem larga. Um short jeans e um chinelo havaianas. Seus cabelos estavam soltos e ondulados. Dayane estava certa, Liz lembrava Ludmilla.

- Ei.. - Se aproximou e beijou meu rosto. - É um prazer conhecer você, Brunna.

- Igualmente, Liz. - Falei meio sem graça e ela sorriu.

- Vamos? - Ela abriu a porta pra mim e eu já estava entrando quando Ludmilla resolveu aparecer.

- Oi. Como vai..É Liz, né? - Ludmilla disse toda sorridente e Liz assentiu e sorriu pra ela também. - Só quero saber pra onde você vai levar minha namorada.. - Ludmilla disse e fechei os olhos respirando fundo. Ela só podia estar querendo me matar de vergonha. Liz me encarou confusa e depois encarou Ludmilla.

- Mas Dayane falou que vocês não estavam mais juntas. - Liz falou e Ludmilla riu.

- Ah, ela falou? - Ludmilla disse me olhando e lhe mostrei o dedo do meio. - Engraçado. Não fui informada sobre isso..

- Vamos logo, Liz. Não dê confiança a ela, se não nós não saímos daqui hoje. - Falei e Liz deu a volta e entrou no carro.

Espero que saiba o que está fazendo. - Ludmilla disse e estremeci, mas tentei me manter firme.

- Sei exatamente o que estou fazendo. - Falei e Liz saiu dali com o carro.

O caminho foi completamente silencioso e agradeci mentalmente por isso. Liz pareceu perceber que eu não estava muito bem. Ela apenas perguntava vez ou outra se estava tudo bem e eu apenas respondia que sim. Fomos para uma restaurante italiano e pedi um espaguete, Liz pediu o mesmo.

- Isso tava muito bom. - Ela disse animada e eu ri.

- Estava. - Concordei. - Eu estava morta de fome também. - Bebi um gole no suco que pedi, não quis beber nada alcoólico , pois meu estômago não estava bom. Encarei Liz que me olhava com um sorriso no rosto. - O que foi?

- Você é ainda mais bonita pessoalmente. - Ela falou e eu corei.

Liz era fofa e educada. Fazia elogios toda hora e isso realmente me agradava, pois ela falava naturalmente e mostrava que estava sendo sincera. Ela sabia que algo me incomodava, então tentou a todo momento tirar meus pensamentos de coisas ruins. - É realmente uma pena que não vamos poder nos conhecer melhor.

- Por que não? - Perguntei.

- Pela distância e também porque sinto que você tem muitas coisas pra resolver nessa tua vida agitada. - Ela sorriu. - Não deve ter muito tempo pra ficar saindo com uma garota qualquer do Rio de Janeiro. - Ela falava de um jeito engraçado que me fazia sorrir e sentir muito pro realmente não ter tempo para conhece-la.

- Você me daria uma ótima amiga, Liz. - Falei e ela sorriu fraco.

- Infelizmente.. - Ela disse e fiquei desconfortável com o comentário dela. Liz pareceu perceber e começou a mexer na bolsa. - Não seja por isso.. - Ela pegou um cartão e me deu. - Meu telefone está aí. É só me ligar quando precisar de uma amiga. Seja a hora que for, você pode me procurar. - Ela me estendeu o papel e eu peguei.

Depois de muita conversa resolvemos ir embora. Dessa vez o caminho não foi silencioso, Liz falou o tempo todo, queria me distrair o tempo todo. Ela me falou sobre seu trabalho e contou que tinha um filho de sete anos. Falou como conheceu Dayane e Júlia e eu estava achando suas histórias engraçadas. Ela me deixou em casa e realmente me senti triste quando ela foi embora. Eu realmente havia gostado de tudo. Liz havia me tirado da minha realidade por algumas horas, ela me fez esquecer de todos meus problemas e da vida pesada que eu tinha. Eu sentia muito por saber que talvez isso nunca fosse se repetir.

Entrei em casa e não vi ninguém. Fui direto para o meu quarto e me joguei na cama, sentindo um peso cair sobre mim de novo. Eu não sabia como Ludmilla estava, mas tinha quase certeza que estava surtando. Decidi que iria no quarto dela, porém fui interrompida quando Dayane entrou no quarto.

- Como foi? - Dayane perguntou, mas não parecia tão animada quanto antes.

- Legal. Eu gostei. - Falei e ela suspirou.

- Devia ir falar com a Ludmilla.. - Ela disse e franzi a testa. - Eu conversei com ela. Eu realmente não sei mais o que pensar. Vejo nos olhos de Ludmilla que ela te ama, mas não compreendo porque ela faz tanta merda. - Ela se levantou. - Resolva isso logo. - Ela disse e saiu do quarto.

Não entendi o que ela quis dizer com "resolva isso logo". Eu não sabia o que tinha que resolver, não sabia o que fazer. Eu estava perdida, mas algo eu teria que fazer. Saí meu quarto e fui até o de Ludmilla. Abri a porta e a vi deitada com Jasmine que dormia ao seu lado. Ela se virou ao ouvir o barulho da porta, me encarou por um tempo e depois voltou a antiga posição.

- Como foi o encontro? - Ela perguntou.

- Legal. - Respondi. Ela me encarou de novo e não disse nada. Ficamos assim por um tempo, até que ela se levantou da cama e se aproximou de mim. Me encostou na parede com um pouco de agressividade e colocou as palmas de suas mãos encostadas na parede do lado do meu rosto, fazendo com que automaticamente um choque atingisse o meu corpo.

- Eu sinto muito. - Me encarou com seu olhar intenso. Por algum motivo eu estava ofegante. - Saia do quarto. Fique longe de mim. Vai ser a única maneira de evitar que eu não te agarre agora. - Continuei ali paralisada. Aquela aproximação toda estava me deixando louca.

Ludmilla sabia exatamente como fazer aquilo, ela já me conhecia. Ela cobriu minha boca com a dela com um pouco de agressividade e tentei empurra-la pelos ombros, mas Ludmilla era forte. Forcei minhas mãos nos seus ombros tentando afasta-la, mas ela pegou minhas duas mãos e prendeu meus pulsos sobre minha cabeça. Ela chupou meu lábio inferior com força e apertou seu corpo no meu, fazendo com que eu sentisse um arrepio no meio das minhas pernas. Ela cessou o beijo e ficou me encarando. Eu estava sem ar, mal conseguia controlar a respiração.

- Eu só quero que entenda que não vai adiantar você simplesmente tentar me achar em outras pessoas, ninguém nunca vai te amar como eu amo. - Ela disse e soltou meus braços. Eu estava me odiando por ter deixado aquilo acontecer. - Eu simplesmente não suporto mais isso. Seu silêncio me agride. Meu maior medo é te perder de vez e sinto que eu perco mais a cada dia. Então, vou deixar você decidir o que quer fazer, mas decida agora, por favor.. - Falou e senti um aperto no peito. Eu sabia que estava atingindo Ludmilla com minha atitudes e isso me machucava. Eu devia gostar, mas não gostava. Ela não aguentava mais, nem eu, então faria o certo.

- É melhor que você vá embora. - Falei e ela abaixou a cabeça. - Acho que precisamos ficar um tempo longe uma da outra. Eu sinto que você me ama Ludmilla, mas não sei o que eu significo pra você.

- Entendo. E não te julgo por nada que fez até aqui, eu merecia muito mais, porém não aguento. - Ela se levantou e entrou no closet, tirou sua mala de lá e começou a jogar suas coisas dentro.
Olhei para cama e só então reparei que Jasmine estava sentada. Ela estava com cara de sono, mas observava tudo. - Quer que ela fique até você voltar? - Ludmilla se referiu a Jasmine.

- Sim. - Assenti. Ela entrou no banheiro para pegar algumas coisas e Jasmine se levantou cama. Ela parou na frente da mala de Ludmilla e começou a jogar as roupas no chão.

- Ei.. - Ludmilla saiu do banheiro. - O que está fazendo? - Ludmilla pegou a menina no colo tentando coloca-la na cama, mas ela começou a se debater.

- Jas, o que foi? - Me aproximei e ela começou a chorar. - Você quer ir com sua mãe?

- Não - Ela gritou.

- Quer ficar? - Ludmilla perguntou e ela assentiu ainda chorando. Ludmilla abraçou a filha e fez carinho em seus cabelos. - Então fica aqui com a mamãe Bru. - Ludmilla falou calmamente tentando controlar o choro da menina.

- Não, não mamãe - Ela chorou ainda mais. Ludmilla e eu nos entreolhamos. Eu só queria saber logo o motivo daquilo, pois ver Jasmine chorando daquele jeito era agoniante.

Me sentei na cama e a peguei no colo. Ludmilla se sentou do meu lado e ficou alisando a perna da filha. Jasmine deitou a cabeça no meu peito e aos poucos foi se acalmando. Partia o meu coração sentir os seus soluços e suas lágrimas molharem minha blusa. Ela não estava fazendo birra, estava chorando de verdade e eu realmente me sentia mal em saber que algo perturbava o coração da minha pequena.

Jas ficou quieta e imaginei que tivesse dormido, mas ainda tinha seus olhos verdes e úmidos abertos. Ludmilla colocou a chupeta na boca dela e ela segurou os dedos de Ludmilla, virou o rosto contra o meu peito e depois de uns minutos fechou os olhos. Ludmilla e eu ficamos por um longo tempo apenas observando Jasmine dormir. Só então me dei conta de que sim, Jasmine sabia o que estava acontecendo. Ela sabia que algo ali não estava bem. Jasmine sentiu medo de perder nós duas, sentiu medo de Ludmilla ir embora, por isso fez o que fez. Por isso só depois de ver Ludmilla e eu lado a lado de novo, que conseguiu se acalmar. Ludmilla também havia percebido que era isso. Ela não iria embora. Eu não deixaria que fosse.

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