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O Esquilo


Em um piscar de olhos Rosalinda já não estava na floresta, tudo era diferente do que ela já tinha visto em seus 18 anos de vida. O chão tinha aspecto de grama recém-cortada, não fazia frio nem calor e o cheiro de flores silvestres predominava no ar.


Olhou ao redor em busca de alguém que pudesse guiá-la ao povoado das fadas mas apenas conseguia ver kilómetros infinitos de grama verdejante e algumas belas árvores carregadas de frutas vermelhas semelhantes a maçãs.

– Hum… Será que tem problema eu comer uma dessas? – disse Rosalinda colhendo o fruto redondo.

– Se eu fosse você não faria isso!

– Quem falou comigo? Apareça por favor!

– Aqui em baixo.

Era um pequeno e fofo esquilo marrom segurando uma noz em sua patinha direita.  

– Eu devo ter batido a cabeça, logo no dia do meu aniversário! Não é possível que eu tenha chupado uma árvore e esteja falando com um esquilo fofo.

– Fofo é meu caralho… Espera... O que foi que você disse sobre seu aniversário?

– Meu aniversário é hoje. Faço 18 anos!

– Você é “a filha de Adão que nasceu no signo do zodíaco que corresponde ao leão, no ano do cão no horóscopo chinês, pode escutar a natureza” e cruzou o portal! – O esquilo se ajoelhou perante Rosalinda – estivemos te esperando por 1000 anos. Como posso te servir rainha?

– Levante. Eu não sou sua rainha, mas preciso de ajuda. Você pode me levar ao povoado das fadas para falar com a oráculo?

– Claro. Siga-me, mas seja discreta e não faça perguntas ou comentários pelo caminho, o rei ainda não pode saber que você está entre nós.

Se tivermos sorte poderemos chegar ao povoado antes do anoitecer. Lá você estará segura pelo tempo que precisar.

Andaram por alguns minutos e chegaram a um lugar curioso. Se assemelhava a essas feiras clandestinas que vendem pirataria e produtos ilegais de origem suspeita.

O lugar estava abarrotado de pequenas mesas e barracas improvisadas, exibindo todos os tipos de mercadorias. Rosalinda escutava os gritos dos vendedores: “esperma de sereia hemafroditaaaaaa! cura qualquer doença, melhora dor de barriga e levanta difunto! Essa é original, não aceite imitações!”

Ou lia cartazes escritos: “melhore seu desempenho sexual com pó de unha de Anaconda das colinas”

Como Se não fossem estranhos por si só os produtos vendidos, os vendedores e transeuntes eram morfologicamente ainda mais estranhos.

Haviam animais de todos os tipos negociando, vendendo artesanatos e demonstrando aptidão artística com músicas e malabares, alguns tinham a aparência humana e outros eram híbridos.

– Uma mecha de cabelo por sua sorte! – Uma Cascavel que usava um turbante lilás se enrrolava lentamente no corpo de Rosalinda ao mesmo tempo em que lhe hipnotizava com um chocalho, para ela isso era mais fácil que ninar a um bebê – Garanto que a menina tem curiosidade sobre seu futuro. Me pergunte o que quiser meu doce, uma mecha de seu cabelo é o que eu preciso em troca.

O esquilo se distraiu por um segundo e quando se deu conta a humana não estava mas caminhando ao seu lado. Procurar por ela no meio de toda aquela multidão era impossível.

Então subiu em uma árvore e viu que ela estava sendo hipnotizada por uma cigana.

Todos sabem que não se deve confiar em uma serpente.

Desde o começo da criação dos mundos elas foram responsáveis pelo caos. São a maldade encarnada, rastejando em busca de uma presa.

No mundo humano não foi diferente. Esse ser peçonhento realmente induziu o primeiro dos homens a condenar toda sua descendência.

Os acordos eram sempre pequenos. Uma mecha de cabelo ou uma mordida em um fruto proibido, e tudo o que elas pediam em troca era o espírito daquele que se deixou hipnotizar.

– Sai daí vagabunda de sangue frio! Larga ela. – O grito do esquilo fez a jovem acordar do transe, e ao se dar conta que tinha o corpo inteiro envolvido pela Cascavel ela entrou em pânico. Começou a gritar e a se debater com o intuito de se livrar do abraço apertado da morte.

A Cobra esperta, não queria ser julgada por nenhum crime e se embrenhou pelo meio dos matos deixando cair seu turbante. Dentro dele estavam 3 mechas de cabelo, “Pobres almas” pensou o esquilo pegando as mechas para queimar e assim quebrar o pacto feito por elas.

Saíram da feira e resolveram ir andando pela floresta.

Rosalinda ficou encantada com a vista pelo caminho. Árvores de beleza singular, borboletas de cores exóticas e pequenas nascentes de águas cristalinas. Era uma pena não ter sua tekpix a mão para fotografar aquele frondoso jardim.

O dia estava chegando ao seu fim, de longe o horizonte anunciava o pôr do sol, um laranja intenso formado por mistura de nuances vermelhas e amarelas. Ela parou para apreciar tal beleza, mas o esquilo tirou a magia do momento trazendo-a de volta a realidade.

– Temos que ir! É perigoso quando o sol se põe. Os soldados do rei Mário usam as sombras para semear a maldade e prender os membros da resistência. Eles não podem saber que você está aqui.

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