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Meia alma.

A noite do segundo dia o rei foi pessoalmente levar comida para a prisioneira que enfeitava sua sala em uma gaiola. Ela cantava e dançava distraída “dança da motinha as popozudas perde a linha” como pode ser natural que uma mulher movimente a bunda daquele jeito? O rei sentiu ciúmes dos guardas que passavam por ali e fez uma proposta.

– Vou te colocar em um quarto, vamos trabalhar juntos em uma maneira de fazer você voltar para seu mundo.

Ele dominava o reino com mãos de ferro, não poderia virar um molenga, faria de tudo para ter aquela mulher com curvas sensuais e cor de caramelo longe.

Seu conhecimento e autocontrole eram mais fortes que uma profecia jogada por duas fadas e uma velha com uma boceta tatuada na testa.

Ela Também queria voltar para casa. Sentia falta das músicas coreografadas perfeitamente nos bailes de favela, de almoçar o frango assado com farofa dos domingos, sentada no sofa assistindo ao programa destinado a família tradicional brasileira, onde mulheres e homens seminus lutavam em uma banheira para agarrar sabonetes.

E a tecnologia de última geração? Nem falar! Agora  que abriram uma Lan house na comunidade!

A intenção que passava por sua cabeça era dar sua virgindade ao rei Mário e depois bater perna dali.

Admirou o rei, ele era lindo! Parecia esses artistas das novelas. Cabelos negros como a noite e olhos tão verdes que lembravam esmeraldas brutas. O porte altivo digno da realeza era algo que fazia Rosalinda querer agarrar ele a força e não soltar mais.

Pensando racionalmente é melhor que sua primeira vez seja com alguém assim.

Inesquecível!

Subiram por uma escada branca com corrimão dourado de um polido espelhado, Rosalinda se encolheu por medo de sujar alguma coisa.

– Pode segurar, o ouro não morde.

– Você está falando sério que esse corrimão inteiro é de ouro?

– Sim, o reino tem de sobra. – Caminhava sem dar importância a perplexidade da garota que subia logo atrás.

Chegaram a um corredor deslumbrante cheio de portas duplas, aquilo era um espetáculo. A Jovem Rosalinda nunca tinha visto tanto luxo, nem nas edições da revista caras que sua mãe comprava. Pra que será que o rei queria tantos aposentos?

– Isso tudo são quartos? – Ela capturava cada detalhe dos desenhos e esculturas.

– Sim.

– Todos eles estão vazios?

– Sim.

– Não mora mais ninguém nesse castelo gigante?

– Não. – Ele caminhava mais rápido disposto a se livrar da presença da humana.

Ela falava muito, era alegre demais e tinha cheiro de alguma coisa que dava vontade de comer. Era isso! Queria comer aquela garota, mas nunca daria o braço a torcer e manteria o controle, ele sempre teve o controle de tudo.

– Para que tantos quartos se ninguém mais vem dormir aqui?

O rei apenas emitiu uma respiração profunda em resposta, ele já estava perdendo a pouca paciência que ainda possuía.

– Mudando completamente de assunto quantos anos você tem? Onde estão os velhos desse mundo? E o povo feio? Cadê o povo feio? Não me diga… você mandou matar os feios também!

– CHEGA! Eu não aguento mais escutar seu monólogo. “E por que isso? E por que aquilo?” Cale essa maldita boca ou eu vou te colocar de volta na gaiola, e amordaçada!

– Isso tudo foi porque eu perguntei sua idade? Desculpa, não sabia que os homens eram tão sensíveis com isso.

– EU DISSE QUE JÁ CHEGA!

O rei golpeou com força uma porta que estava por ali fazendo um barulho estridente, em seguida espalmou as mãos a ambos lados do corpo da garota chata e aproximou seu rosto do dela encarando-a com ira, aquele seria seu último aviso.

Rosalinda se encontrava encostada na porta entre ambas mãos dele, olhando-o com medo.

Não se pode dizer com certeza o momento em que os olhos que faiscavam medo e ira mudaram para desejo. Uma misteriosa atração crepitou a través deles e um beijo intenso foi trocado.

Como fogo em pólvora eles passaram a se querer com tanta fome e desespero que chegava a ser violento.

Um filete de sangue escorria pelas costas do rei Mário causado pelas unhas afiadas de Rosalinda. Já ela, tinha a marca da arcada dentária completa do rei em seu pescoço e ombros.

Com um rugido insano ele rasgou o vestido que ela usava deixando todo o corpo cor de chocolate exposto. Entraram ao primeiro quarto que encontraram com pressa, aos beijos, tropeçando pelos móveis sem se desgrudar. 

Ardiam como fogo, queriam se queimar até serem consumidos pelo desejo que tomava seus corpos. O rei beijou cada centímetro do corpo da jovem, bebeu cada gota do prazer dela, antes de penetra-la e se entregar ao seu próprio prazer.

Era bonito, colorido. Pele negra contra pele branca e uma mancha vermelha deixada sobre os lençóis.

– Seja minha rainha! – Mário se despiu de toda sua realeza e pediu a Rosalinda por favor que ela ficasse, ele viu a luz e achou aquilo bom. Agora ele seria o rei que sempre esteve destinado a ser!

– Esse é seu primeiro pronunciamento real depois de transar? Vai me falar sua idade?

– 1.200 voltas ao redor do Sol. Algo mais que eu precise te dizer para que você aceite minha proposta?

– Calma aí vovô! Eu não posso ficar, só tenho 18 anos, ou voltas pelo sol como vocês dizem.
E meus pais me esperam em casa, não posso fazer isso com eles. Preciso voltar!

– Agora eu entendo a profecia. Tinha que ser você minha doce menina, te vás e eu agonizarei com a sentença de ter meu espírito dilacerado para pagar por todo mal que cometi durante esses 1000 anos. – O rei sentiu a dor verdadeira dentro de si e lágrimas silenciosas molharam-lhe a face. – Era mais fácil quando eu estava envolvido pela escuridão, poderia ordenar que você ficasse, mas disso não se trata o amor...
Amanhã mesmo vamos no povoado das fadas falar com a oráculo. Ela saberá guiar-te pelo caminho de volta. – As mãos do rei acariciavam os cabelos rebeldes da humana, a postura dele já não era dura e intimidadora.

O lado sombrio da personalidade gêminiana foi ofuscado pelo amor, trazendo a tona o lado agradável desse signo bipolar.

No dia seguinte foram ao povoado das fadas, o rei mostrava amabilidade com as pessoas e inclusive parou para brincar com as crianças e animais pelo caminho. As árvores sussurravam as boas novas e os guardas reais não prendiam mais as pessoas. Apenas cuidavam da paz do pequeno reino de Acasalán

O povoado das fadas estava em festa. Todos queriam agradecer a Rosalinda pela coragem, e brindar as boas novas com o rei.

Eles comeram, beberam e dançaram sem nunca se desgrudar. Se fosse possível, Mário decretaria ao tempo para que ele parasse, assim não teria que dizer adeus a sua amada.

O cair da noite trouxe com ela a realidade.

Há chegado a hora de ir! Rosalinda conheceu um mundo mágico, amou e foi amada por ninguém menos que o rei.

Entraram ao templo da oráculo juntos, de mãos dadas.

– vossa Alteza a que devo a honra? Hahahaha. Mentira, eu sei o que vocês vieram fazer aqui!
Você decidiu voltar querida! Beije a tatuagem da minha testa e você estará de volta. – A Jovem deu um último abraço no rei, eles choravam tanto, a cena era de cortar o coração, a única coisa que impedia o amor deles era a dimensão do cosmos. Porque não poderia ser mais fácil?

Ainda abraçados e entre lágrimas o rei Mário sussurou “Graças a você descobri quem eu sou. Não quero me perder de novo, tenho medo, por favor fique!”

Rosalinda se afastou para olha-lo. O temível rei era um menino indefeso chorando pelo amor de uma humana.

– Oh Mário! Eu não posso, meus pais, eles não merecem essa dor, preciso voltar por eles.
Me perdoe meu amor, mas eu preciso ir.

Rosalinda fechou os olhos, beijou a boceta tatuada na testa da velha e voltou a floresta.

Tudo estava igual a antes. Ela usava a mesma roupa, o Discman tocava bonde do Tigrão e seu celular estava jogado a um lado no chão mas não sofreu nenhum dano

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