Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

02. d e s p e d i d a s

Talvez eu seja tolo
Talvez eu esteja cego
Pensando que posso ver através disso
E ver o que está por trás
Não tenho como provar isso
Então talvez eu esteja mentindo
Mas sou apenas humano, no fim das contas
Não coloque sua culpa em mim.
HumanRag'n'Bone Man

Ouvia-se os bipes característicos pelo monitor cardíaco ao lado da maca, Maria gemeu dolorida e sentiu uma fisgada na perna esquerda constatando que tinha perdido o membro. Seus olhos castanhos rolaram e ela engoliu em seco, não sabia por quantas horas tinha ficado inconsciente, mas queria sair dali urgentemente. Suas costas doíam, sua cabeça pesava toneladas e sua mente revirava memórias.

— Calma aí, Bela Adormecida. — Interrompeu Dalilah se prontificando ao seu lado, a mais velha não tinha percebido, pois a caçula estava adormecida numa poltrona mais afastada.

— Preciso sair daqui, preciso vê-los.

— Eu sei disso maninha, mas agora não é um bom momento. — Aconselhou sua irmã, preocupada. Maria observou como o cabelo dela, antes longo até a cintura, estava agora beirando nos ombros. E se pergunta, quanto tempo ficou dormindo?

— Por favor... — Suplicou sentindo os olhos marejarem.

Dalilah suspirou, pesarosa. Com ajuda dela, Maria caminhou devagar até o quarto em que seus amigos estavam e sentia seu coração saltar pela boca por toda porta que passava naquele corredor branco hospitalar.

— Hora? — Uma voz masculina ecoa, era de um médico. Os outros enfermeiros consultaram os seus relógios em uníssono, mas os olhos de Maria focaram apenas nos dois corpos adormecidos nas macas, eternamente.

Maria sempre achou o cabelo ruivo de Daniel fraco demais para uma tonalidade vermelha, fraco e feio, mas agora com suas mechas sujas de sangue ela percebeu como ele era melhor antes. Seu rosto era normalmente pálido como papel, dava para ver suas sardas nas bochechas e nariz, mas naquela maca a única cor que residia era azul mórbido. Sua namorada estava igual, a pele avelã de Alana estava cinzenta e seu cabelo loiro era tingido de vermelho escarlate. Ela havia perdido o braço direito e parte da perna esquerda no acidente, já ele tinha varias deformações no corpo.

— Você não deveria estar aqui, vamos. — Disse sua irmã, ela se amaldiçoou por ter cedido ao pedido de Gabi e sentia-se mal.

— Se recuperou rápido. — Comenta uma voz conhecida, Edmundo.

— Você... — Maria rosna enfurecida, Dalilah a segura firme nos braços. — É tudo culpa sua!

— Minha culpa?— Ele falou incrédulo.

— Claro que é! Se não fosse por você eles ainda estariam vivos! Se não fosse por sua pressa... — Ela gritava, os enfermeiros e o próprio médico os encararam surpresos.

— Gabriela, chega! — Pediu sua irmãzinha, apertando-a contra seu peito.

— É tudo por causa dele, Lili. Tudo culpa desse cara! — Chorou, apontando o indicador na direção do rapaz alto de porte esguio. Ao seu lado, Brenda a encara impassível como é de seu feitio. — Eu perdi duas pessoas que eu amava por um capricho dele!

— Se acalma, Gabi! Estamos num hospital, enlouqueceu?!

Dalilah desvia o olhar preocupado até o rapaz que a irmã apontava acusatoriamente, ele mantém um semblante triste e culpado, mas sem nada dizer enquanto Brenda mostrava estar prestes a sair. Por fim, o médico pediu que alguém desse um calmante à paciente e que fosse mandada de volta ao seu quarto, após isso Maria teve muitos pesadelos na madrugada e todos eles terminavam em uma pessoa, Edmundo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro