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Margarida e camomila

"Às vezes, você só precisa
de vinte segundos de
coragem extrema. Sério,
vinte segundos de bravura vergonhosa.
E eu prometo, algo
ótimo vai acontecer"
— Compramos um Zoológico

Aquele entediante dia de primavera estava abafado e quente mesmo com o vento que balançava as poucas folhas das árvores e também os vestidos largos das moças, desde as que estavam mais apressadas até aquelas que pareciam aproveitar cada momento da caminhada, também bagunçavá-lhes os cabelos longos e lisos. Tudo parecia saído de um filme antigo, clichê e que mesmo assim trás borboletas no estômago quando o casal dá o primeiro beijo. Poderia até mesmo ser o tipo que Yoohyeon via na pequena televisão de tubo velha do outro lado da rua, em uma pequena floricultura, no entanto, não era, na verdade se tratava de um filme muito diferente, mas quem se importa?

Yoobin andava pela cozinha de um dos apartamentos de um prédio logo em frente do pequeno estabelecimento onde preparava seu chá de camomila de forma lenta apenas para aproveitar a distração de estar sendo produtiva em um dia quando seus cérebro parecia derretido como sorvete. Sorriu quando percebeu que estava pronto e pegou o pires com desenhos de rosas vermelhas pintadas seguindo até a sacada pela porta do próprio cômodo.

Yoohyeon batia na televisão ao mesmo tempo que fazia preces para que ela não tivesse pifado justo em seu expediente. Já estava imaginando as reclamações de seu chefe e tremia apenas de pensar em perder o emprego ou ter alguma quantia alta de dinheiro descontada de seu salário que já era tão pouco. Quando percebeu que não teria volta, apenas colocou o tecido branco de renda por cima novamente e voltou para a frente da loja.

As margaridas haviam florescido poucos dias antes enquanto outras morriam mesmo com o cuidado extremo de Yoohyeon e dos outros funcionários, no entanto, o lugar continuava lindo e com um aroma quase enjoativo pela mistura de tantas flores embora a garota amasse aquele lugar mais que tudo. Era um refúgio, um lugar de calmaria em meio ao desespero e maldade do mundo, onde sabia que poderia descansar mesmo trabalhando.

Enquanto regava as flores, nem imaginava quem a obseravava com tanto carinho do outro lado da rua. Yoobin, sentada no chão de sua sacada, olhava Yoohyeon através das grades e do vidro como se ela fosse uma obra de arte, perfeita e intocável mesmo que estivesse tão próxima. Ela era um sonho bom, seu sonho bom, embora fosse inalcançável.

Todos os dias a cena se repetia desde o primeiro dia de primavera e o calendário já tinha dado seu salto para o mês de abril, sempre era mesma coisa, Yoobin observava Yoohyeon por tempo o suficiente até seu chá de camomila acabar e as margaridas terem sido suficientemente regadas pela funcionária da floricultura. Em um ato de coragem, a garota na sacada decidiu que não iria se limitar a isso para sempre.

Yoobin levantou e correu para dentro do apartamento com a xícara apoiada no pires em mãos, a largando de qualquer jeito na pia da cozinha e indo em direção ao seu quarto onde pegou um cofre cheio das suas economias dos últimos tempos. Jogou as moedas e notas no chão, contando cada won para saber quanto tinha de dinheiro para fazer o que planejava e depois juntou tudo novamente, tomou mais coragem e respirou fundo.

Desceu a escadaria do prédio correndo e com o coração batendo tão forte que era possível ouvi-lo parcialmente em seus ouvidos. Cumprimentou a senhora que levava o cachorro de estimação para passear e até checou suas correspondências na portaria apenas para enrolar um pouco de forma que não fizesse aquilo logo de cara, mas não pôde fugir para sempre.

"Se eu quero tanto isso, por que continuo a temer?", pensou. Com esse pensamento em mente, saiu pelo portão do prédio e aguardou até ter certeza de que nenhum carro passaria de forma que a atropelasse. Quando o movimento parou, Yoobin atravessou a rua em passos largos e rápidos, torcendo para que tudo desse certo e não passasse uma vergonha enorme diante de Yoohyeon.

Balançou a corda do sininho em cima da porta transparente e a abriu adentrando o estabelecimento. Viu Yoohyeon organizando pacotes de sementes em uma prateleira nos fundos do lugar, mas logo elas estavam próximas uma da outra.

— Olá, seja bem-vinda. — Disse fazendo um reverência pequena e não tão exagerada, já que elas se conheciam, mas não o suficiente. — Como posso ajudá-la?

— Gostaria de algumas margaridas, por favor. Estava observando a floricultura do meu apartamento e fiquei com uma imensa vontade de comprar flores. — Sorrindo, Yoobin ficou feliz com a calmaria que trouxe estar ali, poucos metros de distância daquela mulher que considerava inalcançável, ao mesmo tempo que a euforia continuava a consumi-la.

Yoohyeon não estava diferente, seu coração acelerado contra o peito e sem saber o que fazer com suas mãos. Yoobin mexeu com sua mente desde a primeira compra na loja anos antes, mesmo que o motivo tenha sido triste: o falecimento de sua mãe.

— Veio em uma ótima época, elas estão lindas, garanto a você. Venha comigo, assim posso te mostrar melhor as da frente da loja.

Yoobin saiu de lá feliz da vida, quase saltitante, com o seu vaso de margaridas em mãos. Aquelas, que eram as suas favoritas e as favoritas de sua mãe. No apartamento, as colocou em uma mesinha da sala onde poderia admirá-las e sempre lembrar de regar quando preciso. Sentou-se no chão gelado e apoiou a cabeça na parede de forma que conseguisse observar as flores juntamente da fotografia no quadro pintado de branco e amarelo.

— Mamãe, a senhora está feliz? Acho que finalmente encontrei alguém que me fará tão feliz quanto você imaginou, mas ela é uma garota, tem problema? — Desatou a falar sozinha, como se estivesse verdadeiramente em uma conversa com sua mãe. Imaginava a resposta e embora ela fosse não, ainda assim restavam dúvidas e apreensões.

"Sempre restarão os vinte segundos de coragem que precisamos mesmo em memórias diantes. Entregue-se e viva intesamente, sem arrependimentos, tenha coragem e confiança, coisas maravilhosas surgirão disso e caso não sejam tão incríveis, foque tal coragem em superar". Yoobin carregaria as palavras de sua mãe até a morte.

Yoohyeon, do outro lado da rua, com a cabeça nas nuvens e o coração levado pela garota de cabelos curtos junto das margaridas sentia que não havia terminado. Rezava aos céus para um amor que não tenha fim, implorava para as estrelas a reciprocidade e para o sol, a felicidade. Seus pedidos foram atendidos de uma única vez demorada: Yoobin, a amante de margaridas e chá de camomila.

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