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84 - Chega de espaço

Olá babies! Estamos praticamente chegando ao final dessa história. Espero que você tenha gostado como eu gostei de escrevê-la. Aviso que no final do capítulo, tem um pouquinho de agito erótico. Bjusss! 

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Lucas interrompeu o beijo, por mais difícil que fosse. Sentia que algumas cascas estavam se soltando, e não queria perder a chance, o momento de abertura, tanto de si quanto dela. Ana sentiu o peito doer com a separação e tentou beijá-lo novamente, mas ele desviou a boca e encostou o rosto na face dela.

– Por que não contou da gravidez assim que soube, Ana? Foi naquela manhã que eu peguei você na cozinha com a mão na gaveta, não foi? Foi quando você descobriu... E mentiu dizendo que estava com enxaqueca.

Ela demorou a responder. Era sempre impressionante a habilidade que ele tinha de lembrar detalhes, fazer a volta e reconectar tudo, mesmo que não tenha descoberto a verdade na época.

Era possível notar também uma réstia de ressentimento nas palavras de Lucas, por conta disso, ela decidiu ser o mais sincera possível.

– Eu fiquei com medo, Lucas.

– Medo do quê, exatamente? – Lucas teve aquela sensação de medo do medo que dá.

– Da sua reação. Você sempre foi muito... Irritável. Eu achei que...

– Que eu ia ficar irritado com a melhor notícia que você poderia ter me dado? A melhor coisa que poderia me acontecer depois de você? Não, Ana...

– Você não pode me culpar, Lucas. Nossas últimas conversas antes de tudo dar errado não foram muito... Amigáveis.

– Eu entendo. – Ele suspirou, chateado – Você teve todos os motivos para ter medo. Eu fui um estúpido, sei que estou instável, mas é um estado temporário; nem sempre fui assim. Agora que toda essa história de investigação terminou, talvez você me conheça como eu era antes, e talvez goste mais de mim por isso.

– Não sei se ainda cabe mais sentimento por você dentro de mim, playboy. – Ela sorriu.

– Ao menos você vai ter menos motivos para reclamar, eu acho... – ele passou o dedo na marquinha de sorriso dela.

– Mas... Você não vai ficar mais fazendo cara de bravo?

– Imagino que não. Só se você continuar me chamando de playboy...

– Mas a sua carranca me excita tanto... Playboy!

– Ah! Agora a verdade vem à tona! – ele deu uma risada gostosa que, como sempre, aqueceu Ana por inteiro – não fica preocupada, Ana. Sempre vai ter claridade suficiente em volta para me fazer preservar minhas caretas, afinal, a gente mora no litoral.

– Eu amo os seus olhos... – ela disse, subitamente enfeitiçada. – Foi a primeira coisa que eu amei, na verdade.

– Se eu soubesse, teria tirado os óculos antes. – Ele sorriua.

– Deveria mesmo ter tirado. Depois, eu amo o seu sorriso, porque é tão raro...

– Eu amo o seu, e você não facilitou em nada para mim. Já foi logo jogando baixo, curvando essa boca linda pro meu lado. Eu não tive chance nenhuma, nem depois que você escondeu aquele chiclete debaixo da língua!

– Você notou? – Ela riu.

– Não tinha como não te notar, Ana. Você brilhava como o sol na minha escuridão.

– Ok, estamos ficando muito melosos por aqui. – Ela brincou, mas adorou.

– E estamos nos desviando do assunto – ele repousou as mãos sobre o ventre dela.

– Então... Você não ficou bravo?

– Ana, talvez um pouco, por você não ter contado logo.

– Aconteceu tanta coisa naqueles dias. Eu realmente estava confusa, principalmente com a forma como você me isolou de tudo o que estava acontecendo. Prometa que vai falar comigo, sempre, o que pretende fazer. E que vai atender a merda do celular quando eu ligar!

Ele riu, mas ficou sério de repente.

– Ana... Prometa que não vai mais esconder as coisas de mim.

Ela respondeu colando os lábios aos dele de novo, só que agora, com um pouco mais de insistência, forçando a língua para dentro da boca, levando as mãos aos cabelos já revoltos. O fogo, previamente atiçado, deixou de ser brando em segundos.

Ele a tocou na curva do quadril e ela aproximou mais o corpo ao dele e, não que fosse uma surpresa para qualquer um dos dois, ele teve vontade de rasgar suas roupas para possuí-la ali mesmo, contudo, não fez nada nem parecido com isso. Sabia que devia ser cauteloso, ela ainda estava ferida, confusa e... Insuportavelmente desejável.

– Ana... Meu Deus, como sinto sua falta...

– Lucas, você é a única coisa que eu preciso agora... Será que a gente consegue... Será que eu posso... – Ela o questionava enquanto olhava para a perna imobilizada.

Ele ficou ainda mais surpreso. Ela havia passado da indiferença silenciosa à impaciência sedutora em minutos. Ele nunca conseguia acompanhar esses picos emocionais dela.

– Não, Ana... Não seria prudente... – Ele tinha um meio sorriso nos lábios que a fez ficar ainda mais determinada.

– Seria imprudência deixar passar a vontade que estou sentindo... Lucas, eu achei que estava morta, eu de fato eu quase morri, mas você está aqui, despertando coisas em mim... Por favor, faça-me sentir viva...

Ele desistiu de argumentar. Não seria um problema tão grande só diverti-la um pouco, certo? Certo?

Com carinho, ele desabotoou a blusa dela, expondo os seios. Um deles ainda estava coberto por um curativo. Ele tentou não demonstrar pesar com a visão, mas se questionou internamente se ela voltaria a usar os piercings.

– Assim que estiver totalmente cicatrizado, eu vou recolocá-los. Fique tranquilo.

Claro que ela adivinhara o que ele estava pensando.

Satisfeito com a expectativa, ele se apossou do seio sadio com a boca. Ela o segurou pelos cabelos, gemendo. Ele contornou o bico do seio com a língua e ao mesmo tempo alcançou o elástico dos shorts de moletom que ela usava, puxando-o com cuidado para baixo, removendo a peça juntamente com a calcinha, que separou e colocou no bolso.

– Qual é a tua com essa tara das calcinhas, Lucas? O que faz com elas?

– Nada... Só cheiro elas quando você não está por perto.

– Credo! Seu pervertido! – Ela tentou parecer chocada, mas não conseguiu disfarçar o riso.

Ele beijou-a no ventre e sentiu sua pele trêmula e sensível; ficou ainda mais excitado. Com as pontas dos dedos, alcançou o centro dela, e a acariciou lenta e continuamente, sentindo-a ficar cada vez mais dilatada para ele, mas novamente se deu conta de que continuar a brincadeira não seria apropriado, e interrompeu a carícia voltando a beijá-la.

Não queria fazer isso agora; na verdade queria, mas não devia...

"Ah, porra!"

– Vai, Lucas... não tenha medo. Eu não estou com medo...

Ela pegou a mão dele e a conduziu novamente pra dentro de si. Ele a sentiu escorregadia."Cacete... que fogo de mulher..."

Contudo, estava inseguro e preocupado, então não fez nada além de manter a mão por um tempo, depois recuou de novo. Frustrada, ela o segurou pelo pulso, ele enfiou dois dedos nela e tocou seu ponto de maior prazer com o polegar.

– Se você parar agora eu mato você...

Lucas fechou os olhos e colou a boca no ombro dela enquanto continuava estimulando-a com os dedos. Ela gemeu alto e esse foi o combustível que o fez não querer mais parar, então entrou num ritmo dentro dela, sentindo-a se mover contra si, e isso foi tão excitante que quando ela gemeu alto e puxou seus cabelos, ele lhe mordeu o ombro e gemeu junto.

– Venha aqui, Lucas! – Com a mão livre, ela o puxou pelo cós da calça e desceu seu zíper. Ele tentou detê-la, mas perdeu apoio e acabou tombando sobre o colchão. Ela se aproveitou da posição e continuou avançando dentro de sua calça.

– Cacete, Ana... – ele gemeu entre um sorriso e uma carranca. Ela se perguntou como ele conseguia fazer isso.

– Onde está o cara que me comeu em pé num provador de roupas? – Ela segurou-lhe o membro e o puxou para fora – E que me pegou de jeito na varanda? – torceu o pulso e ele soltou um soluço – E que me levou à loucura num armário de vassouras? – A cada frase, ela movimentava a mão levando-o cada vez mais perto do êxtase – O cara que me fez gozar num carro no meio do nada, como agora, usando apenas os dedos? – Ele gemeu mais alto e ela continuou movendo a mão para cima e para baixo – Vamos, Lucas! Me mostra o quanto você ainda me deseja...

– Ana... caralho... – E então ele explodiu na mão dela. Ela o contemplou, cheia de desejo, então leva a mão aos lábios e lambe parte da essência dele, deixando-o completamente alucinado.

– Delicioso... – murmurou, com um sorriso safado.

– Olha o que você faz comigo, Ana? Meu Deus... – ele tombou na cama, arfante.

– Nunca se esqueça disso, Lucas: podemos estar cheios de traumas, medos, incertezas, mas isso, isso ninguém tira da gente. Eu te amo com tudo o que sou, e você é completamente meu – concluiu e se aconchegou a ele, que puxou o lençol para cobrir a ambos.

– Você é completamente doida... E eu sou doido com você.

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