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21 - Feliz Aniversário

A pousada costumava manter uma pessoa na recepção durante os fins de semana, mesmo de madrugada, por causa do aumento no número de hóspedes. Caio, um rapaz da vizinhança, cuidava do turno da noite quando necessário.

Quando Ana e Lucas entraram no saguão, molhados e sujos de areia, ele levantou os olhos da tela do celular e os cumprimentou com ar matreiro.

– Nem uma palavra! – Ana alertou, olhando para Caio. Ele ergueu as sobrancelhas com um sorriso e voltou a mexer no celular.

O casal subiu as escadas em silêncio rumo ao quarto de Lucas. Já na suíte, foram direto para o chuveiro.

– Meu Deus, tem areia até no meu pâncreas! – Ana reclamou, esfregando-se com o sabonete.

– Quer que eu ajude a tirar?

Lucas pegou o sabonete da mão dela e começou a ensaboá-la de modo insinuante. As carícias continuaram durante o banho, cada vez mais íntimas. Lucas lhe beijava os lábios enquanto a massageava intimamente com a ponta dos dedos, até que ela implorou que ele a possuísse novamente, e obviamente ele lhe atendeu o pedido.

– Acho que eu nunca vou enjoar de você. Não consegui parar de pensar em você nesses dias todos... – ele sussurrou enquanto a amava sob a água morna. Ana sentiu o corpo derreter tanto pela forma como ele a possuía, quanto pelas palavras doces, um eco do que ela havia sentido nas semanas de afastamento.

Algum tempo depois, eles finalmente saíram debaixo do chuveiro. Com toalhas macias, secaram um ao outro de forma lenta, carinhosa e sem desviar o olhar. Ana sorria o tempo todo e Lucas só observava, ávido, cada detalhe do rosto e do corpo moreno.

– Ainda tem areia no meu cabelo – ela reclamou – me empresta uma camisa para eu voltar pro meu quarto? O vestido está imprestável.

– Fica comigo esta noite... – Lucas envolveu o rosto dela com as mãos e contornou os lábios com os polegares, os olhos capturados pelos dela tentavam transmitir todo o seu afeto.

Ele não queria se separar dela; nesse momento não conseguia nem pensar na possibilidade, mesmo que soubesse que em algum momento teria que partir. O pensamento o consumiu, e ele só queria aproveitar o máximo que pudesse.

Ana o olhava com paixão, o estômago suspenso dentro do corpo. Na medida que os minutos avançavam, o que eles sentiam um pelo outro ia se amplificando, entrelaçando-os de modo irrefreável. Com um suspiro longo, ela o abraçou apertado.

Ela também não queria se afastar dele, mas essa seria a sua primeira noite no próprio quarto. Era um marco importante, pois ela estava completando 25 anos, estava trabalhando no que gostava, finalmente tinha um espaço só para si e estava apaixonada pela primeira vez na vida.

Apaixonada...?

Sim, com certeza.

Ela reconhecia agora que fora se apaixonando por ele, cada dia um pouquinho mais; a cada momento, a cada toque, a cada brincadeira ou gesto despretensioso, e provavelmente tudo começou quando ela viu pela primeira vez os olhos verdes livres dos óculos de sol. Foi naquele momento, quando ele abriu as janelas da alma, que começou a trilhar o caminho direto para o seu coração.

Sentiria ele o mesmo? Seria possível conquistar tudo o que sempre desejara de uma só vez?

– Tenho uma ideia melhor, Lucas. Você fica comigo esta noite – ela afirmou, colocando o indicador no peito dele.

– Mas... e o seu pai?

Ela vestiu uma camisa dele, que ficava tão grande que cobria seu corpo até a parte superior da coxa. Lucas colocou um moletom e uma camiseta e, ainda confuso, a acompanhou quando ela o puxou escada abaixo.

Eles passaram de soslaio por trás do balcão para não chamar a atenção de Caio, que usava fones e estava distraído com o celular. Escaparam sorrateiramente, abafando o riso como se fossem duas crianças prestes a fazer alguma travessura. Ela guiou Lucas até a própria suíte e abriu a porta. Ele entrou e olhou em volta.

Estava uma bagunça. Roupas em caixas e sacolas com objetos pessoais cobriam o chão, sapatos se empilhavam perto da cômoda e a cama estava coberta por vestidos, provavelmente porque, mais cedo, ela os tinha experimentado. O quarto tinha aquele aroma delicioso de baunilha com mulher que o deixava louco. Definitivamente, o pai dela não caberia ali.

Lucas achou curioso o fato de ela convidá-lo para o próprio espaço sem se importar com o que ele poderia pensar. Isso mostrava muito dela, o quanto era despretensiosa e transparente. Ana não usava máscaras ou tentava se passar por outra pessoa, nem estava preocupada em impressionar. O quarto a retratava, todinha, um turbilhão de mulher, e isso sim era totalmente impressionante para ele.

– Esse é o meu novo quarto, Lucas, e isso tudo aqui me representa. Ainda não guardei meus pertences, mas não espere muito de mim. Não sou organizada, nem encanada com essas coisas. Se quiser, pode ficar comigo hoje, mas se isso tudo te incomoda, pode ir embora.

Ele respondeu puxando-a para si num beijo apaixonado. Eles tombaram na cama por cima dos vestidos e fizeram amor pela terceira vez. O céu já estava começando a clarear quando ele a abraçou e cobriu a ambos com parte de um lençol.

– Feliz aniversário, minha sereia... – ele murmurou sonolento, beijando-a suavemente.

Ela apenas resmungou algo ininteligível, então adormeceram juntos nos braços um do outro.

Lucas acordou com um ruído distante. Era o vibra call de um celular. Ana dormia ao seu lado e ele se moveu lentamente, tomando o cuidado de não a acordar ao se levantar.

Cruzando o quarto, ele procurou no meio da baderna a calça que estava usando mais cedo e encontrou o aparelho no bolso do moletom. Conferiu a tela e apertou o botão para recusar a chamada. Na sequência, terminou de se trocar e, ao sair do quarto, deu um encontrão em Antônio que vinha pelo corredor, aparentemente com a intenção de bater à porta de Ana.

– Bom dia – Lucas o cumprimentou, embaraçado com a situação.

Antônio não respondeu, apenas enrugou a testa numa carranca de desaprovação.

– Ela está acordada? – perguntou.

– Não. Ela ainda está dormindo. Me desculpe, eu... com licença – Lucas sabia que não havia nada que pudesse dizer para amenizar o constrangimento num momento como esse, então seguiu pelo corredor em direção ao próprio quarto.

– Você vai magoá-la.

Não foi uma pergunta. Antônio afirmou isso categoricamente. Lucas torceu o corpo e olhou para ele, a animosidade palpável vinda do homem mais velho não o constrangeu nem o assustou. Já vira coisa muito pior, mas muito pior mesmo!

– Com todo o respeito, isso é entre mim e ela.

– Eu sei quem é você, Investigador Russo, e sei também que vai fazê-la sofrer. Se você é homem suficiente, afaste-se, para o bem dela, e leve seus dramas contigo.

Ok, isso foi bem ruim. Não tão pior, mas ruim a ponto de fazer Lucas ficar paralisado por um momento.

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