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EXTRA 1: Fobos


Jaebum tinha uma xícara de café fumegante em uma das mãos, enquanto com a outra ligava o estranho aparelho extraterrestre de comunicação. Mesmo depois de mais de um mês utilizando o estranho comunicador para mandar mensagens para Youngjae – coisa que fazia todos os dias — não havia se acostumado por completo com a tecnologia marciana.

E ele não era o único. Kunta, Odd e Nora também estranhavam a coisa de forma oval, principalmente quando ela emitia sons, notificando uma nova mensagem de Youngjae.

O terráqueo apertou o botão vermelho, vendo seu rosto aparecer na tela antes escura.

— Aqui é o Jaebum, diretamente da terra. — repetia as mesmas palavras de sempre. — Oi Jae. Bem, hoje eu voltei ao trabalho. Eu já disse que trabalho como produtor e compositor? Caso você não saiba o que isso significa, basicamente eu crio música.— parou por instantes, bebericando seu café — Eu fiz uma música para você, aliás, acho que foi mais de uma ... Bem, é um pouco vergonhoso dizer que eu sinto tanto a sua falta, que já escrevi umas cinco músicas pensando em você. — riu soprado. 

Era estranho falar com Youngjae sem ver seus olhos redondinhos, ou a pintinha que ele tinha logo abaixo do olho. O Im nunca imaginou que sentiria que havia perdido parte de si quando o marciano voltou para casa.

— Eu gostaria de cantá-las para você, mas vou fazer isso quando te ver novamente. Eu espero poder te mostrá-las um dia... — meneou a cabeça, um pouco tristonho. 

A verdade era que: Youngjae poderia nunca mais voltar. E apenas esse pensamento era suficiente para que Jaebum sentisse vontade de largar tudo e ir atrás do marciano, apenas para poder sentir o calor das mãos gordinhas ou ver os olhinhos brilhantes do menor novamente. Entretanto, havia um fator que impedia completamente que o terráqueo se entregasse à saudade: Youngjae era um marciano, e este não era um obstáculo fácil de transpor.

O que restava a Jaebum era manter a esperança de rever o Choi, algum dia. E o Im esperaria o tempo que fosse necessário. Nem que levassem cinquenta anos para finalmente reencontrar o menor.

— Ah! — exclamou, lembrando de algo — Vai ter uma feira de adoção amanhã... Eu vou ser um dos voluntários. Seria legal se você estivesse aqui para participar também. — a última frase soou baixinha, era mais como um pensamento que voou.—E o pessoal do abrigo perguntou sobre você. O vizinho do apartamento oito também. Ele simplesmente bateu na minha porta pedindo açúcar, perguntou onde estava o meu namorado e eu respondi que você havia se mudado, e então ele simplesmente voltou para o apartamento dele. Eu nem tive tempo para pegar o açúcar. — soltou uma risada melodiosa. Percebendo então o quanto desejava poder chamar Youngjae daquela forma.

Namorado era uma alcunha que se encaixava perfeitamente ao lado de Youngjae, em qualquer frase que o Im tentasse formular. Contudo, ainda era muito cedo para um passo tão importante.

Jaebum queria que Youngjae entendesse o significado por trás de "gostar", e que gostasse dele da mesma forma que o Im gostava do marciano. Ele desejava que o marciano estivesse ciente de tudo o que esse sentimento carregava, e também tudo o que significava a tal palavra de oito letras que desejava tanto usar para chamar o Choi.

O Im não queria forçar uma relação, ainda mais com o marciano, que era como um recém nascido descobrindo o mundo.

— Eu estava pensando em ir até a praia no próximo feriado. Na última vez que eu fui, você estava comigo, então eu vou apenas fingir que você está lá. Vou tirar fotos para te mostrar também. — bebericou seu café novamente, sentindo o líquido, agora, frio. — Acho que é isso. Eu sinto a sua falta, Youngjae. Jaebum desligando. — apertou o botão de raivne, desligando o estranho comunicador e o guardando novamente na caixa de sapatos.

Jaebum apoiou a cabeça no encosto do sofá, olhando para o teto. Suspirou, sentindo o coração murchinho de saudade.

Passou o restante da tarde assistindo a programas aleatórios na tevê. Não havia nada que prendesse a sua atenção, nem mesmo o documentário sobre pinguins que passava em um dos canais.

Já era noite quando ele se levantou do sofá. Deixou comida para seus bichanos e ficou por muitos minutos observando o céu pela janela. Ele procurava qualquer ponto vermelho brilhante em meio às constelações, buscava algo para chamar de Marte, para se sentir — nem que fosse um pouco — mais próximo de Youngjae.

Mas, Jaebum nada sabia sobre estrelas, planetas ou observar o céu a olho nu. Também nunca pensou que se daria uma bronca mental por nunca ter buscado aprender sobre. Contudo, naquele instante, tudo o que desejava era conseguir visualizar a direção do planeta vermelho. De saber onde Jae estaria.

Teve seus devaneios interrompidos pela luz do comunicador, que piscava dentro da caixa de sapatos, juntamente ao "bip" um pouco irritante. Mas, mesmo que o barulho fosse azucrinante e as luzes deixassem Kunta extremamente agitado, naquele instante parecia-lhe o melhor de todos os sons do universo, pois significava que Youngjae havia mandado uma mensagem.

O moreno pulou sobre o sofá e, com uma agilidade nunca vista, retirou o comunicador da caixa pela segunda vez naquele dia e apertou os botões, sentindo o coração quase sair pela boca.

Viu o Choi através da tela. Os olhos amendoados pareciam brilhar mais que uma constelação inteira enquanto ele encarava a câmera extraterrestre de forma engraçada. Jaebum sorriu largo, deixando os dedos deslizarem sobre a imagem do marciano, como se assim pudesse sentí-lo.

— Aqui é Youngjae, diretamente de Marte e para o Vizinho Jaebum. — mexeu as mão perto do rosto, numa saudação. — É estranho te ver pela tela do comunicador, Vizinho Jaebum. Você parece estar tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo. — os olhos do marciano vagaram um pouco, até sua atenção se voltar para a gravação.— Eu ieroda a sua mensagem! Ah, desculpe, eu ainda confundo bastante a linguagem terráquea... — inflou as bochechas.

Jaebum sentiu que poderia explodir. Permitiu que seu corpo se esparramasse no sofá, enquanto ele sorria para um Youngjae que não conseguia vê-lo.

— Eu sou um pesquisador oficial agora! Fui nomeado após meus relatórios sobre a Terra. Minha próxima missão será em alguns dias. — por algum motivo, a voz do Choi vacilou no final. — Todos acharam muito interessantes as informações sobre salgadinhos de queijo.

Jaebum deixou escapar uma risada. Youngjae era tão absurdamente adorável, que só poderia ser de outro planeta — o que era completamente verídico.

— Eu gostaria muito de ouvir a sua música. Deve ser muito bonito. — apoiou as bochechas nas mãos enquanto falava, parecia um pequeno filhotinho, com as anteninhas caídas dos lados da cabeça. — Eu quero voltar a ver os seus sorrisos, mas não através de um comunicador. — resmungou.

Im sentiu o coração quentinho. Sorria só por ver Youngjae em uma tela, todo abobalhado.

— Eu quero te ver também, Choi Youngjae. — sussurrou o terráqueo, como se fosse um segredo somente entre ele e a estranha máquina extraterrestre. Seus olhos não saíam da tela, prestando atenção em cada mínimo movimento do marciano, desejando guardar para si cada memória possível.

— Vizinho Jaebum, eu sinto algo estranho quando penso em você... E fica muito maior quando vejo que você mandou alguma mensagem. — Ars inflou as bochechas levemente, a boca formando um biquinho tão bonitinho, que Jaebum sentiu vontade de beijar a tela. — Isso faz parte de gostar muito? Aqui em Marte não tenho como me comunicar com o Sábio Google para saber...

A mensagem de Youngjae prosseguiu por quase uma hora, mas para o Im haviam sido minutos curtíssimos. Nem todo o tempo do mundo em videos seria capaz de suprir a falta de Choi Youngjae.

O Marciano falava sobre sua terra natal. Sobre as casas revestidas em minerais retirados das luas de vários planetas, sobre as ervas vermelhas que cresciam no solo marciano e sobre o quanto Youngjae sentia a falta da terra — mesmo que ele não o dissesse com essas mesmas palavras. Apesar do sono pesando seus olhos, o terráqueo ouvia tudo com a maior atenção e observava cada expressão adorável do Choi.

— Eu preciso ir agora, Vizinho Jaebum. Espero ter uma nova mensagem sua em breve. Youngjae desligando.

A tela ficou escura novamente, e o Im sentiu que alguma parte de sia havia sido perdida. E de fato, parte de seu coração estava em um planetinha vermelho a milhares de anos luz dali.

Guardou novamente o comunicador e se preparou para dormir, pedindo às estrelas daquela noite, para que visse Youngjae novamente, nem que fosse em seus sonhos.


[ *:・゚✧*:・゚✧]

Jaebum não gostava de multidões, mas se sentiu feliz pela quantidade de pessoas na feira de adoção. Ele mostrava um gato para uma moça, quando Felix apareceu todo contente ao seu lado.

— Maven acabou de ser adotado! Aliás, a nova dona adorou o nome.— o australiano pulou de alegria, deixando um sorriso enorme e estelar se abrir.

— Eu ainda não acredito que você deu esse nome para ele. O bichinho era uma fofura, e você deu o nome de um vilão.— Changbin, que ajudava Jaebum a mostrar os gatos, disse revirando os olhos.

— Em minha defesa, o Maven é uma fofura no primeiro livro. E ele é um ótimo vilão. — o Lee mostrou a língua de forma infantil. — E você não pode falar nada, o seu gato se chama Scar . S-C-A-R. — cruzou os braços, desafiador. Changbin soltou um suspiro, dando-se por vencido.

O Im ali presente riu da cena. Felix e Changbin eram como cão e gato, nos desenhos infantis.

Felix lançou um sorriso na direção do Seo mal humorado, se despedindo dos dois voluntários e correndo novamente para a ala dos cães, que estava enfeitada com serpentinas de papel crepom branco e rosa e balões da mesma cor.

A moça que estava olhando os gatos decidiu levar a pequena Katniss. Jaebum quis rir da expressão de Changbin ao dizer o nome da gatinha.

— Ele é extremamente irritante. — Changbin confessou, assim que a moça se direcionou até o o prédio principal, acompanhada de Yeojin que estava responsável por guiar os adotantes, para o preenchimento do termo de compromisso e apresentação de documentos.

— É por isso que gosta dele? — Jaebum não quis parecer tão direto, mas pelos olhos arregalados do Seo, a pergunta o atingiu em cheio.

— Por que acha que eu gosto dele? Tipo, ele é o Felix.— soltou, a voz saiu mais aguda que o habitual.

— Eu sei que ele é o Felix. Qual o problema em ele simplesmente ser ele? — o Im arqueou as sobrancelhas.

— Não é problema ele ser ele, mas sim eu ser eu. Tá, isso soou bem confuso. — Changbin soltou um bufar. — O problema é que somos completos opostos, entende?

Jaebum assentiu. Entendia muito bem do que o Seo falava, em níveis que iam muito além da exosfera.

— Deveria tentar. O não você já tem, agora precisa conseguir o sim. — piscou um dos olhos na direção do mais baixo. 

O Im sabia muito bem o que era não se sentir seguro em relação a um sentimento. Depois de Mark, nunca se sentiu confortável em tentar algum relacionamento, não até ver os olhos de Youngjae brilhando em sua direção. Changbin precisava apenas de um empurrãozinho, e uma boa dose de coragem.

A feira de adoção seguiu sem mais nenhuma novidade. Nada além de Changbin desatento o resto da tarde, e Jaebum rindo com a situação do Seo. Após todos os adotantes irem embora, todos se reuniram no prédio do abrigo, para jantar e comemorar o sucesso do evento.

Estavam todos sentados na mesa da cozinha. Pediram frango para o jantar, e comiam entre risadas. O Im se sentia leve naquele ambiente, por mais que parte de si estivesse um pouco triste, pois desejava compartilhar aquele momento com certo marciano.

Jaebum queria mostrar tudo sobre o mundo para Youngjae. Desde um filme engraçado até mesmo um dia como aquele. Sentia vontade de dividir todos os momentos com o Choi e de redescobrir, todos os dias, o universo, na companhia do mesmo. 

— Tivemos dezoito adoções hoje!— Hyunjin comemorou, quebrando o silêncio agradável que se instalava na cozinha, logo antes de dar uma mordida em seu frango frito.

— Espero que eles sejam muito felizes com as novas famílias. — Yeojin sorriu.

— Quase todos os filhotes foram adotados, ficou somente um. — Felix comentou, meio cabisbaixo. Jaebum podia ver nos olhos dele que a vontade do Lee era que todos tivessem ganho um novo lar.

— Qual ficou? — Changbin perguntou, vendo o quão abatido o Lee havia ficado pelo único filhotinho restante.

— Coco. Ela é uma gracinha, eu não entendo como ninguém se apaixonou por aqueles olhinhos redondinhos. Se eu já não tivesse o Aleksandar e a Deryn, eu mesmo a adotava.— o australiano bufou.

Jaebum olhou para o Lee, e sua mente pareceu voltar para o dia em que visitou o lugar na companhia de Youngjae. Algo acendeu em sua mente, como se todo o universo se alinhasse por algum motivo.

— Eu posso adotá-la. — disse, eu viu Felix se iluminar. Parte de si queria muito se estapear. Já tinha três animais de estimação e nenhuma garantia de que Youngjae voltaria. Entretanto, só de pensar nos olhinhos do Choi brilhando quando visse a filhote ou no quanto ela se sentiria solitária estando sem os outros filhotinhos, seu coração derretia.

 O Im voltou para casa com a pequena filhotinha nos braços. Agora era pai de três gatos e de uma cachorrinha de olhos redondinhos como os de Youngjae.

Assim que abriu a porta de seu apartamento e colocou a pequena Coco no chão, enquanto ela cheirava sua nova casa de forma animada. Odd, Kunta e Nora se mostraram curiosos sobre a nova moradora do apartamento.

Jaebum limpava as caixas de areia de seus bichanos, quando o "bip" chato do comunicador soou. Ele tropeçou nos próprios pés, enquanto corria para pegar o equipamento.

Seu mundo parou, assim que viu Youngjae, ainda mais lindo que o habitual, com os cabelos jogados para todos os lados.

— Aqui é Youngjae, diretamente de Marte. — Choi tinha os olhos brilhantes como estrelas. — Vizinho Jaebum, minha nova missão foi anunciada. — ele chegou bem perto da câmera do comunicador, era possível ver com nitidez a pintinha abaixo de seu olho. — Eu vou voltar para a Terra, vizinho Jaebum. Eu vou voltar, e vou te ver novamente... e comer salgadinhos de queijo!

Jaebum quase deixou o comunicador cair. Sentindo a felicidade transbordar e explodir em big bangs de euforia.

Alô, alô marcianos! Bem, como prometi, aqui está  um dos extras do livro.


O livro de Marciano já está quase confirmado, faltam pouquíssimas respostas no formulário. Então já iniciei a fase de diagramação e reescrição da história.


Eu fiquei muito emocionada com algumas mensagens deixadas no formulário, e gostaria de agradecer à todos vocês, pois os considero parte do meu universo, de uma forma única e especial.


Para quem quiser ficar ligadinho na produção do livro, pode acompanhar pelo meu twitter @ monstaykids (eu apareço lá de vez em sempre) ou pela minha conta no instagram (que eu criei recentemente kkk) @ mxoonbebe — onde deixarei spoilers do livro. Pois quero que vocês participem de tudo!


Quem quiser tirar alguma dúvida sobre o projeto (ou apenas jogar conversa fora), pode entrar em contato comigo. Não mordo, juro!


Aliás, uma das sugestões do formulário é que o livro tenha um Q&A, então, deixem aqui suas perguntas para os personagens ou para a autora (vulgo eu)!

Eu realmente estou empolgada com esse projeto, pois marciano é especial para mim de muitas formas. E eu fico muito feliz e grata que vocês tenham o mesmo entusiasmo que eu.


É isso pessoal, mxoonbebe desligando.


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