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Epílogo: A vida é mais do que dores

Estávamos celebrando o final de ano na casa do namorado da tia Banu. Uma mansão lindíssima nos arredores da cidade. Por conta da saúde de Bursüm decidimos que seria bom respeitar o processo que estava sendo o seu tratamento e festejar em família.

Tínhamos muitos motivos para celebrar, e não era somente o fim de 365 dias turbulentos, como também o início de uma nova etapa na vida de cada uns de nós, que melhoravámos dia após dia como pessoas e como família, aquela base de apoio em tempos iguais ao do começo da nossa terapia.

Foi confirmado que eu tenho depressão em estágio moderado, a qual eu estava disposta a receber tratamento para alcançar a melhora — ou até mesmo a cura — da minha doença. Sim, ainda passava por dias que meu maior desejo era sumir do mapa do mundo devido a angústias que a psicóloga confirmou serem totalmente normais no decorrer do processo, assim como haviam aqueles onde sorria como se fosse a minha última oportunidade.

Altos e baixos. Eu os enfrentei todos os dias, semanas, meses, anos. Só que agora a diferença estava na forma como lidava com eles, não tentava escapar da minha realidade porque aprendi a aceitar meus sentimentos, emoções e situações. E a melhor parte era ter ciência de que, independentemente do que fosse, minha família estaria ali para mim, sempre, de igual modo eu estou para eles, sempre.

Estavam comigo quando recebi a notícia da minha dúvida com relação a minha doença, estavam comigo quando comecei a medicação, e foram tão fundamentais durante a semana do julgamento de Gāni que me senti mais forte ainda, porque eles estavam lá, me lembrando disso.

Acredito piamente que foi uma das coisas mais difíceis que fui submetida a fazer, ainda assim, não posso negar a satisfação e orgulho que anti de mim mesma ao ouvir a juíza condená-lo a 11 anos de prisão. Foram poucos ao meu ver, não pagaram ou apagaram os que passei na escuridão, entretanto me algerei de saber que por este tempo outras garotas estariam livre dele.

Vê-lo, confrontá-lo ou falar do que aconteceu era algo extremamente difícil, porém descobri que sou capaz de fazer isso, sim. Durante as sessões, aprendi que falar constantemente sobre nossas dores reduz cada vez mais o impacto que elas têm sobre nós. E por esse motivo me descobri corajosa o bastante para falar sobre a minha durante as audiências.

Fora isso, me motivava ver o desenvolvimento de Bursüm no último mês. Ela estava se soltando todo dia um pouco mais, o que nos admirava e deixou muito orgulho quando enfim decidiu que queria fazer um curso online de fotografia no ano que vem, isto depois de ter recebido uma câmera Instax Mini 9 em tom azul bebê do Querin na hora da troca de presente entre nós uma vez que ela já vinha apresentando interesse pela área. Era algo no estilo amigo oculto, que animava ainda mais a nossa noite.

Eu recebi um vestido de vovó Yame — de alças, branquinho, justo no busto, e rodado da cintura aos joelhos — que vinha lotando meu armário de roupa nova sempre que podia, passei a revezar entre usar minhas roupas habituais e as que deixei de usar por auto crítica. Mais cedo vestia calças e uma blusa do meu tamanho, ou quase, era larga o suficiente para me sentir confortável. Pequenos passos todos dias, lembrava isso para mim mesma, sempre. E agora há pouco decidi que para a virada do ano queria estar vestindo o meu vestido novo.

O qual agora vai passar a ser um dos meus favoritos porque meu nomorado acaba de garantir que fiquei bonita nele mesmo que eu tenha achado antes de sair do banheiro já convencida disso.

— Hm... Acho que dizer bonita seria um eufemismo — pondera ele, pensativo. Gosto de como brinca de elogios sempre que pode. Descobriu que detesto ser bajulada, mas amo toda vez que ele tenta inflar meu ego. — Você está esplêndida!

Eu dou uma risadinha quando ele pega na minha mão e me ajuda a fazer uma pirueta para me apreciar melhor. Ao ficar de perfil para ele, meu corpo estremece só de ver o sorriso que ele tem nos lábios. Ele me puxa para si e me abraça.

Nós estamos no hall da casa, um espaço entre a enorme sala de jantar à direita e a espaçosa sala de estar do outro lado. Como eu disse, recebera o vestido há poucos minutos lá no terraço onde a festa acontece, portanto desci apenas para me trocar.

— Ah, Deus, eu não me canso nunca de ser bajulada — brinco me afastando dele somente para e catar seu rosto lindo. — E não canso de te bajular. Você está gato hoje. Como estava ontem e no dia anterior.

Seu sorriso só aumenta nesse instante, então Querin segura ambas minhas mãos e destrui beijos suaves em cada um dela com o mesmo carinho que sempre teve comigo antes mesmo do nosso pedido de namoro no dia 25 de Dezembro. Um dos momentos mais constrangedores e especiais da minha vida.
Constrangedor porque, primeiro; nunca na vida esperei por algo do gênero. Segundo; porque meu pai e Ur não paravam de encher o nosso saco, em contrapartida, as garotas nos apoiavam como se a gente fosse um time de futebol. Misericórdia.
E especial porque, bom, o Querin é o meu namorado agora gente! Não preciso de outro motivo melhor que esse.

Porque cada vez que ele me olha como está olhando agora... Tão intenso, tão feliz, tão... Completo e cheio desse sentimento denominado amor, eu me amarro toda nela e me apaixono tanto por ver nele essa devoção que sempre tem ao me encarar como se fosse a pessoa mais fascinante do mundo inteiro.

Eu dou um passo em sua direção, precisa, mas recuo no mesmo instante que...

— Vocês deviam subir — Yudis pisca para mim brotando de sei lá onde, se dirigindo as escadas que levam ao terraço. Eu sequer sabia que ela estava aqui em cima e...

Aponto para ela que estava prestes a subir o segundo lance com muita calma, parecendo desnorteada.

— Por que seu cabelo está desse jeito? — É a primeira coisa que noto depois das bochechas que coram ainda mais quando ela para de andar e ajeita os fios citados, a seguir a saia branca que acompanha seu crooped no mesmo tom.

Está olhando para mim como quem cometeu algum delito, morde o lábio inferior como se contendo um sorriso.

Gente...

Querin dá uma leve risada e aponta por cima do meu ombro. Me viro pelos calcanhares na hora, é inevitável não estreitar os olhos porque ali está Ur vindo do fundo de um corredor iluminadíssimo, todo desleixado arrumando suas madeixas castanhas com as pontas dos dedos, as bochechas levemente coradas e... Ah, não.

Solto minhas mãos das de Querin e as levo a boca, incrédula.

— Meu Deus — sopro o ar surpresa e ouço Yudis rir ali nas escadas. Então revezo meu olhar entre ela e meu irmão que se faz de desentendido ao se aproximar de nós e acenar para mim e para Querin. — Não precisa me explicar nada.

— Nada, o quê?

— Que vocês ficaram — Querin responde ao pousar a mão na minha cintura, um gesto ao qual tenho me habituado cada vez mais e se tornado normal. Não mais um gatilho.

Ur revira os olhos.

— Sem comentários — e dá de ombros seguindo em direção a morena que parecia agora lhe esperar. — Deviam subir, ou papai vem arrastar vocês até lá.

Yudis, já arrumada, pega na mão dele o puxando na direção do térreo.

— Eu falei, não se demorem. — Grita ela mais distante.

Ainda estou rindo de incredulidade quando Querin me põe de perfil para ele. Até pouco menos de uma hora os dois brigavam feito duas crianças por terem comprado presentes iguais um para o outro...

— Não acredito que eles tenham se beijado — Murmuro baixo, mas muito longe de estar chateada ou algo assim. Amo a ideia dos dois juntos.

Querin, com a mão que está na minha cintura puxa meu corpo de encontro ao seu e se inclina um pouco de modo que seu rosto aproxime o meu, ele está sorrindo quando afirma:

— Já eu acredito, e sabe que mais? — Faço que não, rindo um pouco pelas cócegas que o roçar do seu nariz no meu me provoca. — Sei de um casal que vai dar o seu melhor último beijo do ano.

— Ah, é? — Provoco, entrelaçando os braços em volta do seu pescoço. E antes que ele responda o som de passos descendo as escadas prende nossa atenção e nos induz a nos afastarmos.

É grande o alívio que sentimos ao ver que é apenas Bursinha e ninguém mais.

Ela, no seu corpinho de miúda, se debruça sobre o corrimão e acena para nós.

— Melhor vocês subirem, papai está a um ponto de descer e vir chamar vocês. Falta pouquinho para a meia noite, se apressem, eu seguro a barra.

Deus, amo como ela nos apoia.

Eu pisco para ela e Querin dá uma risada silênciosa achando graça do mesmo que eu.

— Valeu. Já vamos.

Ela pisca de volta e retorna ao terraço.

— Então... Do que falava mesmo? — Encaro o meu namorado outra vez, que está com aquele olhar todo cheio de emoção outra vez. Não mais vazio como foi na primeira vez que o vi, agora totalmente vivo, inexplicavelmente iluminado.

— Isso daqui — ele toma meu rosto em suas mãos e encosta os lábios nos meus, suaves como sempre. Querin me beija com calma e ainda assim consegue me deixar sem fôlego. O que torna cada beijo nosso tão especial ao ponto de guardá-los na memória, como se fosse o primeiro.

E ao nos afastarmos, eu sorrio muito feliz e dou um beijinho no canto da sua boca antes de pegar na sua mão e o conduzir até ao terraço de encontro a eles, a nossa família.

Momentos felizes não ditam o fim das dores
Eles ditam o início de novas etapas
Novas emoções
Novos sentimentos
Novos desafios
Surpreendentes Superações
Alegres sorrisos
Tristes situações
E com isso...a esperança de mais uma vez
Acabar por ter outros momentos felizes
Que bem sabemos o que significam.

Dinazarda Pedro


Para o finalzinho deixo com vocês a família Kefrām. Prometo trazer o resto deles depois ❤️

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