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Capítulo 38 - James, Parte V

Na sexta feira do baile de máscaras. Pela manhã.

Quando a Camila entrou na minha vida eu percebi o motivo de nunca ter dado certo com ninguém. Era ela.

Mesmo quando terminamos, eu sabia que eu não ia querer mais ninguém. Ela tinha me estragado para as outras mulheres, eu não queria mais saber de nenhuma, somente dela.

Por isso que na sexta feira quando eu acordei, coloquei na minha mente que hoje ia ser o dia que eu a ia pedir para casar comigo. Eu só tenho que falar com os pais e o Irmão dela, e eu vou falar com ela hoje. Não tenho mais motivos para esperar, quer dizer, eu não consigo mais esperar...

E acordar com essa mulher rebolando em cima de mim! Não penso em maneira melhor de acordar... Mentira, eu sei. Com ela rebolando em cima de mim, usando um anel de noivado, quando ela aceitar ser minha mulher e estivermos montando a nossa família.

Meu Deus! Eu estou realmente pensando em fazer uma família? Ter dois filhos com a Camila, comprar uma casa em alguma praia, ser feliz com ela. Até quando tivermos velhinhos e ela ter que segurar a minha mão enrugada e trêmula. Nossos netos e bisnetos correndo pela casa, todos com o mesmo sorriso lindo e olhos brilhantes da Camila.

É, pelo visto, eu já tenho tudo na minha mente mesmo...

Mas eu me controlo, já que a Camila tem que ir pro trabalho hoje e eu não quero que ela chegue atrasada. Mas assim que ela diz que pode chegar um pouquinho atrasada no trabalho hoje, eu tomo a boca dela com toda a paixão que eu tenho.

Beijo cada pedacinho do corpo da minha namorada com alegria, cada pedaço dela me deixa louco, e quando eu entro dentro dela, seu interior quente, úmido e que aperta o meu comprimento de maneira deliciosa, eu começo bem devagar para não acabarmos logo.

Seus gemidos baixos no meu ouvido iam me levando em um caminho sem volta para o meu prazer. Ela puxava e arranhava meu corpo, me pedindo por mais, chamando meu nome sem cansar. Até que falei que não podia mais segurar.

Camila tinha os olhos fechados, e mordia os lábios. Eu vejo ela mergulhada naquele momento de tesão e eu quase enlouqueço. Eu minha sanidade só vai embora quando ela abre os olhos e me encara com aquelas olhos desejosos. O prazer estava escrito naqueles olhos. Foi o momento de me entregar. E ela também se entregou. Senti contrações tão fortes envolvendo o meu pau, que se fosse possível, eu gozaria durante todo o orgasmo dela.

Eu não consegui quebrar o nosso contato. Não consegui sair de cima dela. Não consegui tirar o sorriso dos lábios. Meu coração estava querendo sair pela boca. E eu quase que a peço para casar comigo ali. Mas ela merece mais. E eu ainda nem falei com os pais dela, nem com o Isaac, nem com a Bianca. Eu quero falar com todos eles, quero saber se eles me apóiam, se vão me ajudar a fazer o pedido perfeito para ela...

Conversamos um pouco e tomo um banho relaxante com ela. Sempre que conseguia, passar por perto dela, alisava ela de algum jeito. Eu coloco o meu uniforme e finjo que vou para o trabalho, mas realidade eu vou pro apartamento do Isaac. Antes de chegar lá, passo em uma padaria e tomo café da manhã, não quero chegar lá muito cedo. Oito e meia da manhã eu ligo pro Isaac.

– E aê Isaac.

– Bom dia James, aconteceu alguma coisa?

– Na realidade eu gostaria de passar aí na sua casa, gostaria de falar com você... Mas não aconteceu nada. Você tem tempo?

– Claro James, sem problemas.

Quinze minutos depois eu estou estacionando o carro na frente do conjunto de prédios. Eu ainda não tinha vindo aqui. Só sabia o endereço porque a Camila tinha anotado pra Ian, e ela me deu também. Me identifico na portaria e vou para o elevador, subo até o andar do Isaac. Bato na porta e Isaac me recebe muito bem.

– Entra James, tudo bem com você?

– Obrigado por me receber Isaac – assim que entro no apartamento vejo diversas caixas de mudança no chão, e eu percebo que ele ainda está se arrumando ali. – Precisando de ajuda?

– Não cara, pode deixar que eu me viro bem...

– Tudo bem então.

– Pode sentar aqui – ele tira algumas caixas que estavam em cima do sofá e coloca no chão da sala. – Então...

– Então Isaac. Eu estou bem demais, feliz de mais e tudo é por causa da sua irmã...

– Sei que a mana é uma pessoa especial mesmo...

– Eu sei disso, então é por isso que eu resolvi me casar com ela.

– Casar? Não é cedo demais?

– Eu acho, mas nossas idas e vindas me mostraram tanta coisa, ela me conhece tão bem e eu a conheço também... Não consigo imaginar a minha vida sem ela, e é por isso que eu vim aqui, pra saber se você apóia a idéia...

– Apoiar eu apoio, mas você já pediu pra ela?

– Ainda não, quero que seja perfeito. Eu gostaria de ter o apoio de você, dos seus pais e da Bianca, todos fazem parte da família, e eu quer fazer isso direito.

– Você tem razão James, minha irmã merece isso...

– Merece muito mais... Eu gostaria de falar com os seus pais também, você poderia me dar o endereço deles?

– Claro, mas acho bom você ligar antes pra eles, o papai tem mania de sair de casa de manhã, então pode ser que você não o encontre lá.

– Tudo bem.

– Se você quiser, ligo pra eles agora. Quer?

– Não seria muito incômodo, ainda queria falar com a minha mãe.

– Claro que não, eu volto já – Isaac entra mais no apartamento e eu fico ali na sala, discando o número da minha mãe.

– Oi meu filho – minha mãe fala.

– Mãe, bom dia.

– Bom dia filho. O que você conta de novo?

– Finalmente tomei coragem mãe, eu vou pedir a Camila em casamento.

– Já não era sem tempo filho – quase podia ver a minha mãe pulando de felicidade do outro lado da linha.

– Eu sei mãe, eu vou falar com os pais dela. Quero que todos saibam e me apóiem.

– Com certeza vão meu filho. Você vai ser muito feliz filho.

– E eu já sou mãe... Mas agora vou indo, o Isaac está voltando. Então mais tarde no baile de máscaras eu explico como vou fazer...

– Tudo bem filho, mas estou muito feliz por você... Merecemos ser felizes.

– Eu sei que sim mãe... Te amo. Beijos e até mais tarde.

– Até filho, também amo você – coloco o telefone dentro da minha calça e olho pro Isaac.

– Então, eles estão em casa.

– Não, mas eu marquei um almoço para nós, espero que não se incomode.

– Claro que não, vai ser bom ter alguém que já sabe dos meus planos lá sentado comigo...

– Tranquilo então...

– Você quer ajuda com essas caixas enquanto esperamos a hora do almoço?

– Com toda certeza.

Retiramos várias coisas de dentro das caixas, e eu peguei uma que tinham vários porta-retratos. Ele tinha várias fotos com a Camila. E também vi um desenho muito bem feito dele.

– Desenho maneiro. Você que fez? – perguntei apontando o desenho emoldurado para ele.

– Na realidade foi a Bianca, ela me deu há alguns natais atrás...

– Ela desenha muito bem – falo sem jeito, afinal, sei dos sentimentos dele por ela, e foi esse motivo dele sair do apartamento. – Coloco onde?

– Esconde ele atrás de alguma foto por aí, eu não gosto muito de olhar pra ele... Pelo menos não por esses dias.

– Entendido – escondo ele atrás de uma foto dele com a Camila e uma dele com uns amigos, e volto a desempacotar as coisas. Dessa vez em silêncio, não quero dar outra mancada dessas...

Finalmente chega a hora do almoço e vamos para o restaurante que Isaac tinha combinado. Era bem bonito, mas bem simples. Dona Renata e seu Cláudio já estavam sentados na mesa, esperando a nossa chegada.

Sentamos na mesa enquanto eu pensava na melhor maneira de dizer aos pais da Camila a minha verdadeira intenção de estar ali. Os dois são tão prestativos, mas o pai dela já está me olhando de maneira diferente, acho que ele sabe que ele sabe que eu quero falar alguma coisa.

– Então James – seu Cláudio começa a falar. – Acho que você não nos chamou até aqui para conversar sobre a cidade não é?

– Não seu Cláudio. A realidade é que eu quero conversar sério com vocês dois.

– Aconteceu alguma coisa querido? – dona Renata deposita a sua mão na minha e me olha preocupada. Tomo uma grande respiração antes de começar a falar.

– Ainda não, mas eu quero. Dona Renata, seu Cláudio, eu realmente amo muito a filha de vocês, então eu gostaria de saber se vocês me liberam para casar com ela?

– Não é muito cedo? – o pai dela fala.

– Pode até parecer um pouco senhor. Mas é que eu nunca me senti assim antes. E eu não quero fazer alguma coisa que vocês não apóiem. Eu sei que a Camila conversa muito com vocês e que respeita a opinião. Então eu quero saber se vocês me dão a honra de casar com a sua filha. Eu prometo que vou fazer ela muito feliz.

– Disso eu não tenho dúvidas James – a mãe dela fala, visivelmente emocionada. – Você já falou com ela?

– Ainda não, pretendo pedir a sua mão hoje...

– E você já tem a aliança? – a mãe dela me pergunta.

– Tenho sim – retiro a caixinha preta do meu bolso e entrego a mãe dela, quando abre, ela fica com um enorme sorriso. – Eu sei que ele não é o maior...

– É lindo James. Tenho certeza que ela vai amar.

– Fico mais aliviado por ter o apoio de vocês... – falo me sentindo mais leve.

– Mas você sabe que não podemos fazer muita coisa por você não é James? – o pai dela fala. – Você sabe que no final das contas quem vai decidir isso é ela, mas se você sabe dos sentimentos dela, só peço que cuide direito dela.

– Com toda certeza senhor – aperto a mão dos meus futuros sogros. Me sentindo bem e tranqüilo. Paguei a conta e agradeci por tudo. Me despedi do Isaac, agora eu ia falar com a Bianca, e eu acho que ele não ia gostar muito.

Dirigi até o hospital que ela trabalhava, torcendo para que ela estivesse lá. Entrei na recepção e fui direto perguntar pela Bianca para a moça que trabalhava lá.

– Boa tarde. Eu gostaria de falar com a Bianca, ér... Eu realmente não sei o sobrenome dela, mas ela é loira e é baixinha, você conhece? – a mulher me analisou de cima a baixo. Pensou por alguns minutos, mas depois falou.

– Vou chamá-la. Pode esperar ali sentado... Você é?

– James Rodrigues.

– Só um momento James.

Sento na cadeira da recepção e espero uns dez minutos antes da Bianca aparecer no corredor.

– Ai meu Deus James! A Camila está bem?

– Está bem sim. Na realidade eu queria te pedir um conselho.

– Conselho? – ela fala confusa sentando na cadeira do meu lado. – Claro, se eu puder ajudar.

– Acredito que sim. Você conhece a Camila melhor do que ninguém não é?

– Gosto de pensar que sim...

– Então eu gostaria de saber se ela tem algum sonho, ou se ela tem algum desejo de ser pedida em casamento, se ela quer um grande gesto, ou se ela prefere que seja um momento somente família, sabe esse tipo de coisa.

– Pera só um momento James. Eu escutei direito? Casamento? – ela dá um grito bem feminino e fica batendo pequenas palmas na minha frente.

– Sim Bia, você escutou direito, casamento.

– Você vai pedir a mão da minha amiga?

– Sim – falo abrindo um sorriso só de pensar na possibilidade dela aceitar.

– James você não sabe como eu fico feliz em ouvir isso – Bianca fala, me abraçando.

– Eu vou ficar bem mais feliz se ela aceitar...

– E você ainda tem alguma dúvida em relação à isso?

– Pode ser que...

– Ela vai aceitar James. Disso eu não tenho nenhuma dúvida. Agora, quanto a sua dúvida, conhecendo a minha amiga como sei que conheço, ela vai preferir uma coisa mais caseira, uma coisa mais íntima...

– Bom saber disso Bianca... Eu acho que vou pedi-la hoje.

– E já?

– Sim, pode parecer que é repentino, mas eu tenho pensado sobre isso há semanas – na realidade era desde que tinha voltado com ela, mas não precisava falar sobre isso. – E eu tenho mais do que certeza que é isso que eu quero fazer realmente.

– Então eu não poderia ficar mais feliz por você James. Espero que você continue a fazer a minha "irmã" feliz e desejo toda a felicidade para vocês...

– Eu sei que sim Bianca. Obrigado por me escutar e me falar essas coisas. Mas pode deixar que eu já tive algumas idéias e vou colocá-las em prática...

– Posso só te pedir uma coisa?

 – Claro Bianca.

– Posso dar uma olhadinha no anel?

– Sem problemas – retiro a caixa do meu bolso e entrego para ela. A reação da Bianca é a mesma da mãe da Camila. Que bom que elas aprovaram a minha escolha do anel.

– Ela com certeza vai amar esse anel...

– Assim espero. Você vem mais tarde não é Bia? Para o baile com o Ian?

– Bem que eu gostaria James, mas tenho que cumprir um plantão aqui hoje, e nem vou conseguir ir...

– Ah, que pena. Mas tenho certeza que vamos ter mais oportunidades.

– Vamos sim James.

– Mais uma vez, obrigado Bianca – falo me levantando da cadeira e guardando a caixa dentro do bolso.

– Adorei ajudar James.

Fui para casa com um sorriso de orelha a orelha. Eu já sabia como eu ia a pedir em casamento. Liguei para a floricultura e fiz todos os meus pedidos. O dono era irmão de um dos meninos lá da corporação, e ele disse que me ajudava com a arrumação do ambiente.

Tomei um banho, troquei de roupa e fiquei assistindo televisão, esperando a minha amada chegar. Ao chegar, eu tento parecer o mais casual possível, tento não transparecer a minha felicidade e nervosismo.

Ela até começa a me seduzir, mas eu digo para esperarmos até quando voltarmos do baile, se tudo der certo, eu quero fazer amor com a minha NOIVA, quando chegar... Para distrair as idéias dela, digo que comprei as nossas máscaras. Mas acho que falei distraído demais, pois as máscaras estavam juntas com a aliança, no carro.

Tive que quase obrigá-la a tomar banho, enquanto fui pegar as máscaras e o anel. Ali sentado no carro analiso mais uma vez o anel que escolhi para ela. De ouro branco, com um pequeno diamante no meio. O diamante não era muito grande, mas era tão bem lapidado que brilhava mais do que o Sol e menos que o olhar da Camila.

Coloquei a caixinha no bolso e a caixa maior nas mãos e saí do carro. Quando voltei para o apartamento a Camila estava aprontando o cabelo, vestida com o que parecia ser uma blusa sem alças e apertada. Estava linda demais. Resolvi me arrumar no outro quarto, aproveitei e guardei o anel no armário.

Tomei um banho, vesti a roupa e fui para o quarto, entregar a máscara dela. Ela tinha arrumado o cabelo e estava uma visão de tão bela. Acho que estou com a cabeça nas nuvens, pois deixei a caixa com as máscaras na sala. Eu coloco a minha e levo a dela.

E quando eu volto para o quarto, ela já está dentro do vestido, e eu guardo na minha memória cada pedacinho dela dentro daquele tecido. Eu entrego a máscara para ela, calado. Ainda absorvia a beleza dela.

– Que linda amor! Acho que eu vou querer te ver mais tarde somente com ela – ela fala abrindo um sorriso safado, e aqui estou eu, de pau duro já.

– Agora imaginei você anjo, somente de máscara e salto alto pra mim... – e quem sabe um anel reluzente no seu dedo. – Mal posso esperar...

Terminamos de nos aprontar e fomos para o baile. Estava tudo as mil maravilhas. Assim que entramos eu já vi diversos doadores em potencial. Encontramos a minha mãe e fomos falar com ela. Ela nem se aguenta de curiosidade e fica analisando a mão da Camila! Como ela é apressada... Ainda bem que a Camila pareceu nem se importar e continuou a conversar normalmente...

Meu irmão chega e fica ali conversando conosco. Ele está bem elegante. Achei estranho por não ver a Bianca junto dele, mas ele disse que ela precisou trabalhar, então... Eu ia no bar com ele, mas a mamãe logo me puxa pelo braço e me afasta dos dois.

– Então James, quando é que você vai pedir a mão dela? – minha mãe pergunta assim que nos afastamos do meu irmão e futura noiva.

– Ah mamãe... Hoje mesmo. Eu já falei com todos e eu estou feliz demais que todos eles me apoiaram...

– Claro que eles iriam te apoiar querido...

– Ainda tinha as minhas dúvidas mãe, mas deu tudo certo. E se ela me aceitar, vamos ter um casamento em breve na família...

– Nada me faria mais feliz filho... Essa família está precisando de mais amor mesmo... – minha mãe fala em um misto de tristeza e esperança.

– Ei mãe. A senhora sabe que o papai iria querer que você fosse feliz não sabe?

– Eu sei filho – ela olha para cima e depois desce os olhos sobre mim. – Mas volte pra lá filho, depois conversamos melhor.

A noite passou rápido demais. Entre conversas, risos e boas companhias. A noite só não estava sendo melhor porque minha atenção estava sendo dividida entre várias pessoas. Mal tive tempo para aproveitar a minha linda. Mas por outro lado, tinha conseguido diversas doações, a maioria delas bem generosas.

Eu já tinha falado com vários empresários na festa e agora eu vou dedicar um tempo a minha linda. A procuro no salão e a vejo ir na direção do bar, com uma cara de raiva, o que será que tinha acontecido com ela?

Ao falar com ela, Camila me diz que o motivo de toda aquela raiva é a Marina, o que a minha ex estava fazendo aqui? Ainda bem que eu não a tinha visto, isso ia estragar a minha noite...

Peço licença para o meu anjo e vou falar rapidamente com a minha mãe, e ela me deseja boa sorte no pedido. Volto para a pista de dança e fico hipnotizado com os movimentos da Camila. E pelos olhares que ela está recebendo não sou só eu que estou hipnotizado...

A puxo para perto de mim, e vejo os olhares dispersando. Ainda bem... Dançamos colado o tempo inteiro. E quando começou a tocar uma salsa, a puxei mais perto de mim, e dancei com ela, usando quase toda a minha habilidade de dança. Não sei porque, mas ela gostava de dançar comigo assim. Eu amava, era uma dança tão sensual, e sentir o corpo quente dela colado ao meu era o máximo.

Meu pênis foi despertando e quando a dança terminou, eu tinha uma ereção dolorida e várias pessoas olhando para nós. Eu tinha a respiração oscilante e Camila ainda estava com o corpo colado no meu. Boa menina, assim posso me acalmar...

Estava com a boca seca, e cheio de desejo ainda, então sugeri pegar um copo de água para ela... Ao me afastar olho mais uma vez para ela que ainda dançava no salão. Linda! O bar está cheio de gente, e o garçom parece me ignorar... Quase desisto de pegar as águas, mas penso no quanto o meu anjo deve estar com sede. Finalmente o cara parece me notar e me entrega as águas. Pego as duas garrafinhas d'água e volto para o salão.

Ao me aproximar um pouco, vejo que o salão está uma bagunça. Pessoas correndo, gente gritando, e eu não estou entendendo nada. Ao analisar melhor o salão vejo que o lustre estava ao chão. Tinha algumas manchas vermelhas no chão. Deus! Alguém tinha se machucado? Pior, a Camila tinha se machucado? Meu coração doeu só de pensar na possibilidade. As garrafas de água caem da minha mão e eu tento entrar no salão, mas as pessoas saindo de lá dificultaram a minha entrada.

Finalmente consigo entrar e eu estou olhando todo o ambiente, procurando meu anjo, mas não a encontro em lugar nenhum. Estou bem ao lado do lustre, quando eu vejo uma carta bem posicionada no lustre. Eu já entendi que era pra mim antes mesmo de pegar o envelope. E era realmente para mim.

"Olá James, finalmente eu consegui. Finalmente eu estou com a Camila. Depois de anos sondando ela, finalmente eu a tenho somente para mim. Espero que tenha uma vida boa. Até qualquer dia."

E agora eu não a tinha mais.

Como eu pude ser tão descuidado... Como eu pude deixar esse cara a levar de mim? E eu ainda não tinha a pedido em casamento. Tinha tanta coisa que eu queria fazer com ela. E agora não tinha mais nada.

Ali estava eu, parado no meio do salão, em choque, segurando o pequeno pedaço de papel. Minha mãe chega ao meu lado.

– Filho, o que aconteceu? Você está bem? Está ferido? Você está branco demais...

– Não mãe, eu... – não consigo terminar a frase, me dói falar as palavras. Jogo o papel longe e corro para sair dali.

Entro no carro, e dirijo o mais rápido que consigo para casa. Mas passo um bom tempo no estacionamento, controlando a raiva que eu estava sentindo. Raiva de mim, raiva desse cara. Raiva dos detetives particulares que não descobriam nada. Raiva da polícia por não solucionar nada.

Saio do carro me sentindo derrotado. Subo pelas escadas, me sentindo mal, como se diversas facas tivessem cravadas no meu peito. Chego no andar, e passo alguns segundos encarando a maçaneta. Ali dentro estava a surpresa que eu tinha preparado para o meu anjo, mas que ela não ia ver agora...

A sala deveria estar completamente colorida com os mais diversos tipos de rosas e balões, uma trilha de pétalas vermelha se fazia do chão da sala até a porta do nosso quarto. A caixa com toda a minha esperança de felicidade repousava solitária em cima da minha cama. Quando eu abrisse a porta iria doer.

E doeu mesmo. Tudo estava ainda mais bonito do que eu imaginava. Eu desabei no chão da sala e nunca tinha me sentido tão impotente quanto agora. Camila estava em algum lugar com esse louco e eu não pude fazer nada...

– Filho? – escuto a voz da minha mãe atrás de mim, nem sei se a porta ainda está aberta... – Filho, a sala... – olho para trás e vejo a minha mãe atrás de mim, ela leva a mão na boca, a fim de abafar um soluço. Ela analisa todo o ambiente, e quando me vê sentado ali no chão, corre e senta do meu lado.

– Mãe... – minha garganta fecha e eu não consigo cessar as lágrimas, ou falar qualquer coisa, as lágrimas escorrem quentes pelo meu rosto, me esvaziando.

– Ela ia amar filho, quer dizer, eu sei que ela vai amar. Você vai ter a sua oportunidade com ela – minha mãe afagava meu cabelo, e eu tinha começado a tremer.

– Eu deixei mãe. É minha culpa – meu corpo inteiro dói e eu sinto como se a minha alma tivesse sendo arrancada do meu corpo, lentamente, somente para prolongar a dor.

– Claro que não foi sua culpa meu amor. Coisas assim acontecem. Eu li a carta meu amor. Vim o mais rápido que pude...

– Mas mãe, eu me afastei, se eu tivesse do lado dela...

– Filho – minha mãe pega o meu rosto com as mãos. – Ele poderia dar outro jeito. Isso não é culpa sua, agora, acho que o mais importante é focar suas forças para tê-la de volta. Não acha?

– Claro mãe – ela sempre me dá os melhores conselhos.

– Agora, vamos levantar desse chão, tomar um banho e tudo vai clarear meu filho...

– A senhora vai ficar?

– Sempre meu filho. Sempre que você precisar.

– Obrigado mãe.

Vou tomar um banho e não sei se foi porque a minha mãe estava lá, mas eu realmente estava pensando melhor agora. Eu liguei imediatamente para a polícia e informei tudo. Liguei para o salão de festas e disse que ia precisar de todas as imagens das câmeras de segurança. E o mais importante, avisei os pais e a família dela.

A mãe dela ficou muito abalada com a notícia, e eu tentei confortá-la de diversas formas. Ela pareceu se acalmar um pouco quando viu tudo o que eu já estava fazendo para encontrar a filha dela.

Liguei pros rapazes da corporação, e eles falaram que iam me ajudar também.

A espera por notícias é a pior parte. Não tinha sono, não consegui dormir de jeito nenhum. Aproveitei e mudei todas as rosas e balões para o quarto de hóspedes, não conseguia ficar ali olhando para tudo aquilo direto. Dez horas da manhã e eu ainda estava pulando de telefonemas em telefonemas. A campainha de casa toca, eu vou atender e vejo que é o Isaac.

– Alguma novidade? – ele pergunta aflito.

– Ainda não Zac, desculpa.

– Eu sei que você está fazendo o possível, eu só vim aqui pra sair daquele apartamento. Ficar lá sozinho estava me deixando louco.

– Entra cara, fica à vontade.

– Valeu James.

Por volta de onze horas Bianca toca a campainha do apartamento também. Ela está tão abalada quanto todos nós e fica no sofá, ao lado o Zac, rezando por notícias.

Minha mãe me obrigou a comer um sanduíche, mas quase que não consigo engolir. Meu estômago ainda está dobrado, o nervosismo toma conta de mim, as horas passam rápido demais e eu ainda não tenho nenhuma novidade do meu anjo.

Oito horas da noite o telefone da minha casa toca após um longo período de silêncio. Nós quatros nos olhamos e eu vou atender, com um pingo de esperança no coração.

– Alô?

– Boa noite, senhor Rodrigues?

– Sim, é ele.

– Aqui quem fala é o delegado Xavier, acredito que já nos encontramos uma vez...

– Claro que eu lembro, boa noite delegado.

– Então, estou ligando aqui, pois acho que encontramos uma coisa interessante sobre o sequestro da senhorita Camila Martins.

– Sério? – a esperança agora ardia em meu peito, junto da felicidade.

– Claro, encontramos a imagem feita pelo apartamento próximo ao local do baile, já que as imagens do salão estavam todas comprometidas...

– Então, o que vocês descobriram?

– Vimos um carro sair do salão, o rosto do rapaz não foi identificado, mas ele carregava uma mulher nos braços, e a descrição dela combina perfeitamente com a descrição da Camila.

– Placa do carro?

– Sim, e agora estamos analisando as câmeras de trânsito da cidade, seguindo o carro, e creio que em pouco tempo vamos encontrar a senhorita Martins. Enfim, eu só quis ligar mesmo para dizer as novidades.

– Obrigado delegado Xavier.

Desligo o telefone e conto as novidades para todos. Os pais da Camila ficaram bem mais calmos depois de escutar as últimas notícias sobre a filha deles. E eu também tinha ficado mais calmo.

Enfim, eu tinha esperança.

Os minutos agora pareciam não passar, esperando notícias do delegado.

Dez horas o telefone toca novamente.

– Senhor Rodrigues?

– Sim, é ele.

– Novamente delegado Xavier.

– Espero que com boas notícias senhor.

– Sim. Conseguimos encontrar o destino final do carro do sequestrador. Já mandei uma equipe para lá. E informei o prédio da nossa operação. Nos informaram o andar e apartamento do dono da placa do carro.

– E o senhor pode me fornecer o endereço? Gostaria de ir para lá também.

O delegado me fala o endereço e ele me é bem familiar. Ele não me fala o número do apartamento. Mas só anoto e visto um casaco. Entramos todo no meu carro e partimos para o endereço que o delegado me mandou. Estranho eu já tinha andado por aqui. Até que chegamos no nosso destino final.

Estamos parados na frente do prédio do meu irmão.

Vejo um carro da polícia estacionado na esquina e eu já imagino que eles já estão lá dentro.

Agora só nos resta esperar.

Boa tardeee ;D Capítulo novinho na visão do nosso bombeiro mais amado <3 Espero que tenham gostado. Quem mais ficou de coração partido com o meu amado??? Mas eles estão perto. Ou será que não? kkkkkkkkkk Agora nos resta esperar nessa reta final de livro ;D Só faltam 2 capítulos pessoal :( Final de semana teremos mais e o desfecho da nossa história :D Obrigada a todos e todas que estão me acompanhando e até o próximo capítulo <3

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