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Capítulo 36 - Susto!

Estaciono o carro de qualquer jeito no estacionamento e corro para a entrada do hospital. Minha amiga está lá parada, com uma expressão bem divertida.

– Onde está ele amiga? Como ele está?

– Se você tivesse escutado o resto da minha ligação você ia perceber que não foi nada demais. Ele só teve uma torção no tornozelo direito! Ele só precisa descansar dois dias e ele vai estar novinho em folha!

– Porra Bianca, e precisou fazer minha pressão aumentar por causa disso?

– Mas é você que não escuta!

– Eu acho que eu devo ter levado uma cinco multas!

– Você que não sabe escutar tudo!

– E você deveria ter falado que ele não tinha se machucado sério! Bia, você sabe como eu sou exagerada. Quando eu escutei que ele estava no hospital, quase que morro!

– Mas você deveria escutar o que os outros falam até o final...

– Mas onde ele está? Eu posso vê-lo?

– Claro que pode amiga, me segue.

Segui a Bia por meio corredores bem iluminados e limpos. Até que chegamos em frente a uma porta de madeira branca e com um vidro na frente. Olhei dentro e vi James conversando alguma coisa com um médico, com a perna meio enfaixada. Bia bate na porta e a abre.

– Boa noite doutor Souza. Já terminou de dar as recomendações para o rapaz aqui? – Bianca pergunta divertida.

– Sim, e se você sentir qualquer coisa – ele retira um papel de dentro do bolso e entrega a James. – Pode me ligar.

– Obrigado doutor – James fala. O doutor se retira da sala.

– Bom, vou deixar o casal ter um minuto à sós – Bianca fala e sai segundos depois do médico.

– Oi anjo.

– Oi bem. Susto né?

– Susto? Por causa de um tornozelo torcido? E eu nem queria vir, os meninos que insistiram.

–E certo eles amor. Vai que tivesse sido alguma coisa séria?

–Mas nem foi.

– E como isso aconteceu?

– Bem, tinha muita coisa no chão na hora do incêndio, e eu por falta de atenção acabei por pisar em falso num escombro... Mas não foi nada demais. Quinta feira eu já posso retirar isso e sexta feira posso voltar a minha rotina normal.

– Mesmo no dia do seu... – lembrei que ia ser surpresa, então engoli as minhas palavras.

– Oi?

– Nada não amor.

– Tudo bem então, podemos ir pra casa? Estou um pouco cansado.

– Claro meu amor. Vamos.

– Amanhã eu dou um jeito de buscar meu carro lá na corporação.

– Vamos dar um jeito.

Dirigi com um peso enorme que tinha saído das minhas costas de volta para o nosso apartamento, e ajudei James e se locomover e tomar banho, já que a perna dele tinha que ficar imobilizada.

– Você está bem, precisa de alguma coisa? – perguntei afagando seus cabelos ainda um pouco úmidos.

– Não anjo, estou bem. Mas se você quiser chegar um pouco mais perto, não vou reclamar...

– Amor, tenho medo de dar um chute sem querer, sei lá, machucar alguma coisa, piorar a sua situação.

– Anjo, mesmo se você sentar em cima acho que não vou sentir muita coisa...

– Nada disso senhor James, eu não confio na minha destreza de não machucar você...

– Deixa de besteira, vem aqui – ele abriu os braços e como é que eu ia recusar um pedido daquele? Mas eu fui com todo cuidado e ainda me encostei no seu lado esquerdo para diminuir os riscos.

– Então quer dizer que você vai ficar em casa a semana inteira? – perguntei já pensando em alguma outra coisa para fazer.

– Vou. Um saco isso. Sou muito desleixado mesmo. No primeiro dia de trabalho e eu já me atrapalho todo...

– Não fala assim amor, tenho certeza que poderia acontecer com qualquer um... Mas infelizmente foi com você...

– É, acho que sim... Só não sei o que eu vou fazer todos esses dias aqui em casa sem ter nada pra fazer...

– Assiste filme, relaxa, joga videogame, lê algum livro, alguma coisa assim não?

– É, acho que vou ressuscitar meu antigo videogame... Mas jogar sozinho é tão deprimente...

– Nem vem me olhar com esses olhinhos de cachorro sem dono senhor James! Ai ai ai! Assim fica difícil eu dizer não, mas eu tenho que ir trabalhar, mas prometo que jogo com você...

– Você joga videogame?

– Alôô? Claro que sim né amor? Cresci com o Isaac, e com isso aprendi a jogar videogames, gostar de futebol e adorar corridas...

– Mais um motivo para eu te amar. Você até gosta das mesmas coisas que eu...

– Pensava que você já sabia...

– Desconfiava, mas normalmente é o irmão mais velho que influencia o irmão mais novo...

– É que a sua namorada nunca foi uma pessoa muito normal...

– Normal é muito sem graça, prefiro você assim...

– Eu também – aninhei a minha cabeça no seu peito e ficamos conversando besteiras até bater o sono. Acho que James ainda falava alguma coisa quando eu adormeci.


~James~


Ela dormia tão calma, tão feliz que eu não pude evitar de ficar olhando seu sono. Seus cabelos negros enroscados no travesseiro e seu corpo jogado em cima do colchão, tão simples.

Eu tinha que dar um jeito de ir buscar o meu carro. A aliança que eu tinha comprado pra Camila está lá dentro, e eu não posso perder, ou me dar ao luxo dela encontrar antes da hora...

Mas onde é que eu vou esconder ela aqui dentro de casa? Não quero ter um mini infarto toda vida que ela for procurar alguma coisa aqui... Pense James, pense! Já sei! Quando eu for sexta feira jantar na minha mãe, eu peço pra ela guardá-la lá. Assim, quando eu tiver pronto para finalmente pedir a mão do meu lindo anjo em casamento,vai ser uma surpresa, mamãe com certeza irá ajudar...

Eu estava alternando entre dormir e acordar, ora por causa dos pesadelos, hora por causa de algum movimento mais exagerado que eu fazia e que subia uma dor por toda a minha perna. Maldito tornozelo. Eu estava com a bexiga cheia e precisava ir no banheiro. Tinha uma pequena manchinha de sangue no lado esquerdo do meu pijama. Merda, acho que devo ter dormido em cima de um mosquito!

Demorei muito mais tempo do que eu imaginava, e ainda me mexi muito devagar. Estranho, a Camila não se mexeu nem um pouco enquanto eu saí, normalmente ela tem um sono mexido, e sempre se movimenta muito, mas hoje ela estava estranhamente quieta. Muito estranho.

A noite estava um pouco mais quente do que usual, então tirei uma camada de lençol de cima da cama, e quando eu vi a mancha escura embaixo do corpo dela eu torci e me belisquei diversas vezes, rezando para que tudo não passasse de um sonho.

Sob a luz fraca da lua que entrava pela janela, vi que Camila tinha uma poça de sangue embaixo dela.

Não! Não! Não! Isso não está acontecendo. Não agora, não depois de tudo que eu já passei. A janela do quarto estava aberta, e eu não me lembro de ter deixado aberta. O pensamento tirou totalmente o meu juízo. Eu já não via direito por causa da minha visão embaçada pelas lágrimas.

Me joguei ao seu lado. Passei a mão de leve em seus cabelos macios e não é assim que são os meus pesadelos. Já era para eu ter acordado. Isso não está acontecendo na vida real. Não pode ser.

As lágrimas já escorrem pesado pelo meu rosto e pelo jeito que me joguei na cama fez meu pé latejar numa dor aguda. Dor aguda? Eu estou sentindo a dor no pé? Então quer dizer que isso não é um sonho? Esse sangue realmente é do meu anjo?

Como eu pude deixar isso acontecer?

Eu a trouxe aqui para o meu apartamento, pensando que ela ia ficar mais segura, mas é aqui que ela encontra o seu fim? Isso não é justo.

Sem saber o que fazer mais, e para não enlouquecer de vez pego o seu corpo e aninho ao meu mais uma vez. Beijo seu cabelo diversas vezes, e sussurro o quanto eu a amo... Porque eu tinha que perder as pessoas que eu amo? Um vento quente faz com que os pelos do meu peito balancem.

Vento quente? Pelos do peito balançando?

Afasto a cabeça da Camila do meu peito e vejo seus olhos abertos e com uma expressão mista de confusão e sono. Abraço a sua cabeça de novo.

– Amor, você tá dificultando a minha respiração... – Camila fala com a voz abafada no meu peito.

O jeito como a voz dela tremeu me fez sentir vivo mais uma vez. Eu diminuí o aperto e agora ela senta do meu lado, coçando os olhos, e se espreguiçando calmamente.

– Você está bem amor? – pergunto analisando o seu corpo do jeito que consigo.

– Hã? Quê? Estou, é, que horas são o que aconteceu? – ela fala coçando a cabeça com a voz ainda baixa de sono.

– É tarde meu amor. Mas você não está ferida, não está sentindo nada? – pergunto ainda preocupado com todo aquele sangue.

– Não amor, eu não to sentindo nada. Mas o que aconteceu? Você está chorando? – agora ela abre mais os olhos e me olha com toda a preocupação – Meu Deus, aconteceu alguma coisa, fala James, você está me deixando preocupada...

– Não é nada, é que eu acordei diversas vezes hoje por causa do tornozelo, e quando eu acordei agora e vi você assim, tão quieta e todo esse sangue...

– Sangue? – Camila olha para baixo e vê o sangue que eu estava falando. Ela imediatamente levanta da cama, e mesmo com a iluminação fraca consigo ver que ela estava vermelha.

– Aí eu pensei que...

– Amor, juro que eu estou bem. Desculpa pelo lençol, eu... Ai que vergonha!

– Vergonha? Porque o que aconteceu?

– Amor, sério mesmo que você vai me fazer falar?

– Falar o que? – pergunto confuso.

– Amor, isso é menstruação.

Ah! Claro que era isso!  E eu morri mil mortes e acordei a minha pobre namorada por causa de uma menstruação! Claro que ia acontecer isso. Mas minha nossa, eu não sabia que era tanto sangue assim! Nossa, como é que as mulheres aguentam isso?

Fico um pouco envergonhado por ela. Não queria que ela ficasse envergonhada assim... Mas estou nas nuvens. Meu anjo ainda tem o seu doce coração batendo forte no peito. E eu não poderia estar mais feliz com isso.


~Camila~


Quando olhei pra baixo e vi aquele rio de sangue, só queria um buraco pra me enterrar e nunca mais sair de lá. Que vergonha! E tadinho do James, ainda pensou que eu estava machucada... Acho que esse cara está assombrando demais o juízo dele.

Sem saber o que falar, resolvo somente fazer alguma coisa pra limpar. Tiro os lençóis sujos de cima da cama, coloco uns limpos e sem dizer nada, vou tomar um banho e me trocar também. James estava sentado na ponta da cama, com um sorriso bobo nos lábios e com um copo de água nas mãos.

– Desculpa se eu te assustei anjo, é que com tudo o que está acontecendo, e quando eu vi o sangue e a janela aberta, pensei demais e pensei besteira...

– Tudo bem amor. E me desculpe você pelos lençóis...

– Não tem problema – ele se ajeita na cama, mas faz uma careta de dor.

– O que aconteceu James?

– Acho que forcei um pouco o tornozelo, mas vou tomar um remédio, e vou dormir tranqüilo, sabendo que você está bem.

– Quer que eu pegue?

– Se não for incômodo...

– Claro que não, eu volto já.

Fui na cozinha e procurei o remédio. Depois de cinco minutos encontrei e levei para o quarto, mas nem precisou, James já dormia no seu canto. Me aconcheguei como pude e voltei a dormir também. Querendo de vez esquecer esse vexame do sangue. Mas amanhã ia ser melhor e a sexta feira ia ser do jeito que eu planejei.

A semana passou como um foguete por mim e foi bem mais difícil trazer as coisas para dentro de casa com o James aqui dentro 24 horas. Mas dei um jeitinho e escondi tudo pela casa. E finalmente a sexta feira tinha chegado.

Acordo e começo o meu dia como se nada tivesse acontecido. Acordei bem mais cedo do que eu imaginava. Ainda eram seis horas da manhã. Estava completamente desperta e bem. Eu já tinha parado de sangrar e meu corpo não estava mais dolorido. James ainda dormia ao meu lado. Sento na cama e me espreguiço. Olho pro James e ele sorri, mas ainda tem os olhos fechados.

– Bom dia anjo – ele fala ainda de olhos fechados e me dá um abraço meio de lado...

– Bom dia meu amor – fiz um carinho na cabeça dele e observei seus olhos límpidos abrirem lentamente.

Levanto da cama para não cair em tentação e me estico um pouco. Seus olhos percorrem todo o meu corpo e se fixam nas minhas pernas descobertas. Só pra provocar um pouco o James retiro a camisa dele e jogo na sua direção. Estou usando só uma calcinha estilo shortinho escura. E James me olha maliciosamente.

– Acordei com sede. Você quer beber alguma coisa? Quer que eu te traga algo? Ou foi só eu que acordei com a boca seca?

– Foi só você mesmo, mas se quiser, vem aqui que te molho todinha...

– Deixa de coisa, que eu estou com sede de água, mas quando eu voltar eu penso no seu caso – quase aceitei o seu convite, mas me controlei, porque queria fazer uma coisa antes de me jogar nos seus braços.

Faço o meu caminho para a cozinha, dizendo que vou pegar um copo de água. Mas em vez de pegar só a água, realmente tinha acordado com sede, pego também o único cupcake de chocolate que eu tinha comprado. Eu tinha comprado ele ontem e escondi na geladeira. Ele estava lindo e a cobertura não tinha amassado nada.

Coloquei o bolinho fora da geladeira e fui pegar na minha bolsa umas velinhas que eu tinha comprado. Segurei também a caixa com o outro presente do James. Coloquei uma única velinha azul no meio do cupcake e peguei uma caixinha de fósforo para acender. Voltei para o quarto, e antes de abrir a porta acendi a velinha, coloquei a caixinha do lado de fora do quarto e com a mão na maçaneta falei.

– James? – perguntei só pra ter certeza que ele ainda estava dentro do quarto, não queria cantar parabéns para as paredes.

– Oi anjo – James responde. Ótimo, ele ainda estava dentro do quarto. – Aconteceu alguma coisa? – abro a porta devagar e começo a cantar.

– Parabéns pra você. Nesta data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida – quando chego no último verso eu estou na frente dele. James tinha o mais bobo dos sorrisos nos lábios e me olhava com a sua felicidade estampada.

– Anjo...

– Faz um pedido – estendi o bolinho para ele. James fecha os olhos por alguns segundos, como uma criança pedindo um brinquedo novo, e sopra a vela.

– Pensava que você não sabia do meu aniversário... – ele fala divertido.

– Se dependesse de você, eu não ia saber mesmo... Mas ainda bem que eu tenho as minhas fontes... – tiro a vela de cima da cobertura e lambo o chocolate que veio junto.

– Obrigado anjo. Fez meu dia começar muito melhor. Mas não sabia que ia ser tão fácil assim descobrir meu aniversário...

– Foi sorte, mas o que vale é a intenção. E eu ainda vou te dar o seu presente...

– É? – ele me olha com uma cara bem safada e morde os lábios.

– Não esse tipo de presente! – James dá uma mordida no bolinho, abocanhando quase metade dele.

– Não? – ele ganha uma carinha de cachorro sem dono, e eu sento no seu colo, aproveitando e lambendo um pouco da cobertura do bolo.

– Olha essa carinha! Isso não vale... Você sabe que eu não resisto a esses olhinhos pidões.

– Mas esse é o objetivo... – James se aproxima de mim e tenta me beijar, eu deposito um dedo leve no seu lábio. Se eu deixasse ele me beijar agora, eu não ia mais falar nada...

– Antes de qualquer coisa. Eu gostaria de te desejar toda a felicidade do mundo. Sucesso na retomada da sua carreira, que você se sinta completamente realizado e completo. Saúde para que você possa viver todos os dias como eles devem ser vividos. Paz e tranqüilidade. Paciência para que você consiga me suportar nos meus piores momentos. Que você cresça e se torne uma pessoa ainda mais maravilhosa. Quero te desejar também muitos anos de vida e que Deus permita que esse seja somente o primeiro aniversário que eu vou compartilhar com você. Também quero te lembrar que eu te amo demais. E saiba que eu quero também estar sempre ao seu lado, te ajudando, cuidando de você, você cuidando de mim, sentindo sempre a felicidade plena ao seu lado, te completando, te transbordando – nesse momento eu tinha os olhos cheios de água.

– Você realmente tem o jeito com as palavras anjo – James fala e a voz dele estava embargada, não sei se de sono, ou pelas minhas palavras. – Te amo.

Ele cola os lábios nos meus da maneira mais doce. Palavras não são mais necessárias. James e chocolate, tem maneira melhor de acordar? Sorrio como a moça boba apaixonada que eu sou assim que ele me solta. Mesmo sendo um beijo calmo, a minha respiração ainda se altera com o contato dos nossos lábios.

Ficamos uns bons minutos nos braços um do outro. Eu passava os dedos nas suas costas e James acariciava os meus cabelos. Levantei minha cabeça e encarei aquele céu de tirar o fôlego. Quando o despertador toca, nos levantamos e vamos para o banheiro. Demoramos tempo demais, e eu já estou em cima da hora para o trabalho.

James vai para o banho eu vou pegar o presente dele que ficou do lado de fora do quarto. Coloco a caixa em cima da cama, retiro a minha calcinha e vou para o chuveiro, acompanhar o James.

– Oi – eu falo abraçando seu corpo molhado por trás.

– Oi – ele vira e me encara.

– Tem um outro presente esperando por você lá em cima da cama.

– E eu aqui pensando que o meu presente estava aqui na minha frente... Vou ganhar dois é?

– E o que eu vou te dar de presente agora? – perguntei controlando meus impulsos de pular no pescoço dele.

– Pensava que meu presente era te ensaboar inteira agora...

– Mas não precisa ser o seu aniversário para você me ensaboar... Pode fazer isso sempre que quiser, garanto que eu não vou reclamar...

– Na hora que eu quiser?

– Pode não ser agora? – não ia sair de cima dele se começássemos agora, nós passamos a semana inteira só nos amassos, por causa da minha menstruação e no tornozelo dele. Eu estava morrendo de saudade de sentir ele dentro de mim. Eu não iria conseguir parar se eu sentasse em cima dele. Força Camila! Quando você voltar do trabalho mata toda a saudade de sua extensão.

– Concordo, se eu te pego agora não te largo até amanhã – tremi com a sua voz.

Terminamos o banho nos controlando. Enrolei uma toalha ao redor do meu corpo e saímos do banheiro. A toalha do James não escondia a sua enorme ereção quase pulando pra fora, me convidando para colocá-la dentro de mim.

– Você vai pra o trabalho hoje? – pergunto colocando a minha cabeça dentro do armário, desviando a minha atenção do corpo dele. Procurei uma roupa legal para ir trabalhar.

– Não, acho que vou ficar em casa mesmo – dou uma espiada naquele Deus do pecado, quase me arrependo de olhar. Ele estava lindo, esparramado em cima da cama, somente de cueca, com os braços cruzados atrás de sua cabeça.

– Melhor mesmo, você tem que descansar... – voltei as minha atenções para o guarda-roupas e visto a minha calcinha e sutiã, estendendo a toalha numa cadeira ali perto.

– Eu queria voltar logo, mas o capitão me deu a maior bronca, e disse que era para eu ficar em casa descansando...

– Me lembre de mandar um beijo para o seu capitão...

– Ei! – ele fala sentando na cama.

– Brincadeira ciumento. Viu o presente?

– AH! Ainda não – ele se estiva e pega o presente que estava na beirada da cama. Ele analisa cuidadosamente a caixa aveludada. Estava um pouco nervosa, espero que ele goste.

Ele decide acabar com a minha tortura e abre a caixinha, mostrando o relógio novo. Meio impessoal, eu sei, mas com o tempo que tive, foi o melhor que consegui pensar. E outra, eu vi que o relógio dele estava um pouco antigo, dá resolvi dar uma coisa para ele que pudesse ser útil...

– Amei anjo, obrigado – ele fala com um sorriso sincero e me permito relaxar um pouco. Ele coloca o relógio no pulso e serviu perfeitamente.

– Que bom que você gostou. Como eu não tive muito tempo para pensar em alguma coisa melhor...

– Eu amei anjo, sério – ele retira o relógio do pulso e começa a analisar. E encontra o que eu tinha gravado no interior do relógio.

"09:53 Te amo, C."

– Nove e cinquenta e três? – ele me pergunta confuso.

– É, foi a hora que eu esbarrei com você na academia... – falo envergonhada, mas é porque tinha um relógio mesmo atrás dele na academia, e não sei porque, o horário ficou marcado na minha memória...

– Sério que você lembrou do horário? – ele pergunta com um enorme sorriso.

– Lembro, você acho estranho?

– Achei perfeito. Como você. Obrigado – James tinha os olhos cheios d'água, mas elas não escorreram.

– Fico feliz por você ter gostado, pensei que você nem ia ver...

– Que bom que eu vi...

Estou terminando de vestir a minha roupa e James ainda está sentado na cama, sorrindo para o relógio. Quando percebe que eu estou o encarando, ele fala.

– Amor, minha mãe ela...

–Eu já estou sabendo lindo, ela falou comigo...

– Já? Ah, então foi ela que te disse que o meu aniversário era hoje?

– Na realidade, eu troquei essa informação com o seu irmão. Ele me perguntou algumas coisas sobre a Bianca, e ele me disse algumas coisas sobre você... – lembrei que Ian pediu para não dizer que foi ele que disse, mas acho que não tem nada demais...

– E o que ele tanto disse sobre mim?

– Depois te conto. Mas ele me falou algumas coisas bem interessantes... – brinco com ele.

– Oi? – ele pergunta me encarando.

– Brincadeira amor, ele não me falou nada demais...

– Acho bom, senão ia ter que contar umas verdades pra Bianca também... – ele responde divertido.

Estou completamente vestida. E me despeço do James e vou para o trabalho. Como eu só vou terminar algumas coisinhas, acredito que antes da hora do almoço eu já tenha terminado tudo e esteja livre... Dou bom dia a todos e trabalho normal. Susana aparece na minha sala por volta das dez da manhã.

– Camila, bom dia, tem um moço lá embaixo perguntando por você...

– Por mim? – quem poderia ser?

– É, ele disse que é seu irmão, e precisa falar com você...

– Isaac?

– Sim, esse é o nome do rapaz...

– Pois vou ligar lá pra baixo agora, pra liberar a entrada dele. Obrigada Susana, mas não precisava ter vindo aqui só pra falar isso...

– Besteira, eu já estava descendo pra tirar umas cópias, não custa nada. E o seu telefone está todo tempo ocupado, então...

– Obrigada Susana, vou ligar para a portaria.

Susana saiu da minha sala e eu falei com o segurança que ficava lá embaixo. Poucos minutos depois meu irmão entra na sala. Seu semblante está bem abatido. O que será que aconteceu?

– Nossa cabeça, sua carinha não está legal... Aconteceu alguma coisa?

– Você pode falar agora? Eu não atrapalho?

– Sempre vou ter tempo de conversar com o meu irmãozinho. Senta aqui, o que aconteceu?

– Bianca – o sussurro do meu irmão me assustou. Ai meu Deus! Aconteceu alguma coisa com a minha amiga? Isaac estava muito triste, parece que aconteceu alguma coisa muito séria...

– O que tem ela Zac? – pergunto com o coração apertado.

– Não sei nem como começar amarela...

– Desembucha Zac, senão eu vou ter é um ataque!

– Promete que vai escutar tudo antes de falar alguma coisa?

– Prometo – respondo e o nervosismo só aumenta.

– Então amarela. Não consigo mais guardar isso dentro de mim.  É que eu... É bem... Eu... Estou apaixonado pela sua amiga.

Oi? Escutei direito? Meu irmão tinha acabado de me confessar que é apaixonado pela minha melhor amiga? Que fofo! E eu nunca percebi nada, e eu achando que conhecia o Zac... Mas a Bia está feliz agora com o Ian, não posso fazer nada para ajudar meu irmão... E uma coisa, porque ele estava falando isso para mim agora?

– Zac, eu...

– Eu sei mana, nunca falei ou demonstrei nada, mas eu tinha que falar com você, tinha que me explicar o porque eu estou me mudando...

– Você o quê? – primeiro a confissão, e agora isso?

– Não posso ficar mais ali amarela. Eu pensava que poderia ficar bem, pois ela estava alegre e feliz, mas não dá, é torturante!

– Isaac, eu ainda estou tentando assimilar o que você acabou de me falar... Você... Eu nunca soube... Se você tivesse me falado antes, quem sabe, eu não poderia ter te ajudado com alguma coisa. Você sabe que eu quero te ver feliz...

– Eu sei mana, mas não tinha coragem... – ele dá um longo suspiro.

– E você vai pra onde Zac?

– Não sei ainda, mas não se preocupe, vou arrumar um local pra mim, e eu já falei com a Bianca, e ela entendeu...

– Claro que eu me preocupo! Você é meu irmão...

– EU dou meu jeito amarela, sério...

– Faz o seguinte – anotei o endereço do James num pequeno papel e entreguei ao Zac. – Vai nesse endereço aqui e fala com o James, e me espera lá. Eu não sei o que vocês dois conversaram naquele dia, mas parece que vocês dois se entenderam. Vou pensar em alguma coisa. Antes do almoço eu chego lá.

– Obrigado mana, eu vou falar com ele sim – Zac pega o papel da minha mão e sai da sala. Me dá um abraço bem apertado e um beijo no rosto.

Mesmo com a cabeça fervilhando com a revelação do Zac, eu terminei o serviço e ainda consegui pensar em uma maneira de ajudar o Zac. Saí da empresa um pouco mais tarde do que eu esperava, mas mesmo assim ainda chego em casa à tempo de fazer o nosso almoço. Ao chegar no apartamento eu encontro os meninos sentados no sofá, jogando videogames.

– Oi amores – falo pousando a minha mão no ombro dos dois. Eles olham na minha direção e sorriem.

– Oi amarela!

– Oi anjo.

Como os dois nem me dão muita moral, fui para o quarto trocar de roupa, vestir uma roupa mais confortável. Coloco um vestidinho leve de verão todo azul e fico descalça mesmo. Aviso aos dois que vou fazer o almoço e coloco a mão na massa.

Aqueles dois nem pareciam estar com fome, nem perguntaram nada do almoço, e eu só escutava as provocações bestas dos dois. Cozinhei com um sorriso bobo nos lábios. Ainda bem que o meu irmão estava se distraindo. Quando eu chamei os dois para comer a macarronada que eu tinha feito, eles colocaram um prato cheio, e ainda repetiram. Eles fizeram questão de lavar a louça e eu fiquei descansando um pouco, somente olhando para os dois.

Quando eles terminam, voltam para o vídeo game e eu vou procurar as sacolas com os ingredientes do bolo. Eu já tinha combinado com a dona Luíza de levar o bolo. Como ela ainda não tinha me confirmado a quantidade de pessoas que iriam para o jantar, eu fiz um bolo bem grande. E com o maior cuidado também. Afinal, tinha que ficar apresentável.

Quando eu estou perto de tirar o bolo de dentro do fogão, os dois curiosos aparecem na cozinha.

– O cheiro tomou conta do apartamento completo mana. Tem cheiro de bolo de chocolate. Aniversário de quem? – Isaac fala.

– Meu – James fala divertido e me olha para o forno.

– Sério cara? – meu irmão pergunta e James concorda. – Parabéns cara – ele continua a falar e dá alguns tapinhas nas costas do meu namorado. Eles se abraçam e trocam apertos de mão.

O meu celular desperta, indicando que eu já posso tirar o bolo. Retiro e para a minha felicidade ele subiu todo igualzinho e o cheiro estava mesmo muito bom. Coloco na janela para que ele esfrie um pouco, enquanto eu vou preparar a cobertura. Os dois agora conversam na cozinha e me fazem companhia.

James convida o meu irmão para o jantar e Zac aceita na mesma hora. Espalho a cobertura por todo o bolo, e confeito. O resultado não tinha ficado muito profissional, mas como só ia comer família mesmo, e eu tenho certeza que o bolo tinha ficado gostoso. James e Isaac querem atacar logo a cobertura, mas eu dou tapinhas nas mãos deles.

Quando eu olho para o relógio, me assusto ao ver que já são cinco e meia. Peço licença aos meninos e vou pegar a solução que tinha pensado para o problema do Zac. Encontro a carta que Luís tinha me escrito e retirei de dentro do envelope a chave do apartamento. Entrego a chave do Zac e ele me olha com descrença.

– Essa é a chave do meu antigo apartamento com o Luís, você pode ficar lá se você quiser...

– Você é a melhor mana do mundo – Zac me dá um abraço.

– Sou mesmo – abro um enorme sorriso. – Então eu vou ligar para o porteiro, avisando que você vai para lá.

– Você me salvou de algum hotel mana.

– Gosto de pensar que eu salvei o hotel de você...

– Engraçadinha... – Zac assanha um pouco o meu cabelo e sorri. – Mas acho que agora eu já vou mana, eu tenho ainda muita coisa para fazer, e ainda tenho que ir para um jantar mais tarde...

– Até maninho.

– Obrigado por me receber James – meu irmão fala apertando a mão dele. – Precisava mesmo de uma opinião masculina.

– Disponha Isaac, até o jantar. Estamos esperando você...

– Até.

Meu irmão sai do apartamento. E assim que o meu irmão saiu, James trancou a porta e me deu um beijo quente. Ele tirou o vestido que eu estava vestindo por cima da minha cabeça e beijou cada pedaço do meu corpo.

– Estava morrendo de vontade de fazer isso a tarde toda.

– Ainda bem que não, senão não íamos ter bolo mais tarde – brinco com ele, acariciando seu membro por cima da calça.

– Nada disso mocinha – James segura a minha mão. – Se você continuar a fazer isso, não vamos ter é aniversariante no jantar. Se eu começar agora, não paro.

Mesmo querendo muito matar a minha saudade dele, paramos a brincadeira por ali. Fomos nos arrumar. Coloquei um vestido vermelho que era bem apertado até a linha abaixo do meu busto, o que fazia meus seios parecerem maiores do que ele realmente são, uma sandália preta alta e uma maquiagem bem básica.

James estava divino com uma camisa de botões branca e uma caça jeans escura. Ele colocou o relógio que eu tinha lhe dado de presente e penteou os cabelos para trás. Parecia um modelo de capa da revista.

Fomos os dois no carro dele e em menos de dez minutos chegamos à casa da mãe dele. A mãe dele nos recepcionou e deu vários beijos no James. Ela me levou até a cozinha, onde guardei o bolo. Ficamos na sala conversando com a mãe dele quando meus pais chegam. Isaac chegou sozinho um pouco depois, logo seguido de Jaime. Alguns tios também apareceram. Os últimos a chegarem foram o Iam e a Bianca.

Meu irmão se afastou educadamente de nós e ficou um pouco mais isolado na sala. Seu comportamento, agora que eu percebi, mudou da água para o uísque. Mas o jantar seguiu sem maiores problemas. Depois do jantar, cantamos os parabéns e comemos o bolo. Recebi alguns elogios e fomos conversar novamente na sala.

Jaime estava bem mais simpático e conversou um bom tempo com os meus pais. James recebeu diversos presentes da família. A noite foi passando e todos bebiam e conversavam espalhados pelo local. Isaac foi o primeiro a dizer que estava cansado e ir embora. Fiquei um pouco preocupada com a quantidade de álcool que ele tinha tomado, mas quando ele disse que tinha vindo de táxi, fiquei mais tranquila.

Fui no banheiro e preparei o último presente do James. Coloquei uma fita amarrada na minha perna, vermelha e me aliviei. Quando saio do banheiro, vou falar com a dona Luíza, que conversava com os meus pais.

– Você vai pro baile não é querida? – dona Luíza pergunta para mim.

– Baile? – pergunto confusa.

– Putz mãe! Esqueci de falar com a Camila sobre o baile, erro meu – James fala, se aproximando de mim e beijando meu pescoço. Droga! Respiro fundo algumas vezes para os meus mamilos não marcarem o vestido.

– Não sei como você consegue ser tão esquecido filho... – a mãe dele olha para mim. – Querida, todo ano realizamos um baile para arrecadar fundos para alguma instituições de caridade. É uma parceria de várias empresas. E esse ano vai ser um baile de máscaras... Vai ser daqui a duas semanas.

– Adoraria ir... – falei toda animada. – Parece ser muito divertido.

– E é. Vocês também estão convidados Renata e Cláudio...

– Adoraríamos – minha mãe respondeu tão animada quanto eu.

A conversa continua animada, até que James resolve ir embora. Nos despedimos de todos e eu vou ajudar o James a carregar seus presentes. Acomodamos eles todos dentro do carro e voltamos para o apartamento. James dirige bem rápido, e eu tenho a mesma presa que ele para chegarmos logo.

Passo o caminho todo olhando para James lascivamente.

– Melhor você parar de me olhar desse jeito, ou eu vou bater no primeiro poste que eu encontrar... – sua voz rouca de desejo só me fez olhar com mais vontade para ele.

James entra na garagem e estaciona o mais rapidamente possível. O elevador parecia subir devagar demais, minhas mãos estavam quase queimando por não estarem nele. Quando a porta do elevador abre, James me coloca no ombro e me carrega para dentro do apartamento.

Enquanto ele estava abrindo a porta, eu vejo que tem um envelope sobre o tapete.

– Amor, tem uma carta aqui no tapete...

– Depois eu vejo isso – a porta do apartamento abre. – Agora eu só quero saber de você.

James toma a minha boca com urgência e eu passeio a minha mão por todo o seu corpo. Vou abrindo os botões da sua camisa com a maior velocidade que consigo. James me ajuda no final e ele a retira, passando por seus ombros.

Nossos corpos estavam quentes e eu já estava completamente encharcada somente com aqueles beijos. James sobe o meu vestido, me deixando somente de calcinha e com a fitinha na perna. Ele morde os lábios enquanto me analisa e se desfaz de suas calças.

– Esse é o meu presente é? – ele pergunta apontando para o lacinho que tem na fita.

– Sim.

– Acho que eu vou desembrulhar agora... – James me pega nos braços e me deposita em cima da sua cama. Retira a minha calcinha com uma calma que eu não tinha. Me deixa somente com a fita e laço vermelhos. Abre lentamente minhas pernas e leva a sua cabeça e língua para o meu ponto mais sensível, beijando todo o caminho até lá.

Quase que gozo só com a sua respiração quente próximo a minha entrada. E em duas lambidas muito bem dadas eu já estava gozando, puxando os cabelos dele e balbuciando palavras desconexas. Mas James não parou enquanto eu não tive mais um orgasmo por sua língua.

Estava toda mole e feliz, quando seu corpo quente entra no meio das minhas pernas. Ele me beija e meu gosto se mistura em nossas bocas. Eu ainda estava com um tesão absurdo e James ainda nem tinha gozado. Eu troco de posição, ficando por cima daquele deus do fogo.

Posiciono seu membro duro na minha entrada e desço lentamente sobre ele. As minhas paredes se dilatando de maneira gostosa, para encobrir toda a sua grossura e tamanho. Não espero nem me acostumar, começo um galope louco em cima dele. James falava todos os tipos de obscenidades para mim e eu já estava me aproximando do meu pico novamente.

Ele passava a mão por todo o meu corpo, apertando meus mamilos, levantando em alguns momentos para me beijar e depositar pequenas mordidas em mim. Quando eu sinto a primeira contração, James segura meus quadris e começa a bater seu quadril contra mim de maneira rápida e incansável, o que prolongou o meu orgasmo e ainda proporcionou o dele.

Caí ao lado dele, com a respiração ofegante e sorrindo.

– Assim vamos acabar nos matando! – James fala rindo.

– Temos que planejar melhor os dias que não poderemos fazer sexo...

– Com certeza...

– E você está mais tranqüilo?

– Ainda não – ele faz seu corpo ficar em cima do meu e seu pênis começa a endurecer novamente. Ele olhou pro relógio e sorriu. – Mesmo que não seja mais o meu aniversário, ainda não terminei de aproveitar o meu presente...

James me beija e começamos tudo de novo... Quando terminamos, já eram três horas da manhã e estávamos completamente exaustos. Mas mesmo assim James levanta e vai pegar o envelope na porta. Dez minutos depois e nada dele voltar. Então me forço a sair da cama e encontro ele sentado no sofá, observando o envelope ainda fechado.

– Amor, o que foi? Fiquei preocupada – sento ao lado dele.

– É a carta anjo...

– E o que é que tem a carta?

– É da Marina – analisou o envelope por mais alguns momentos, e amassou o retângulo branco. – Seja lá o que essa mulher ainda queira comigo, não quero saber. Não quero mais nada com ela.

Meu coração encheu de orgulho.

– Tem certeza? – perguntei somente da boca pra fora, mas um pequeno pedaço de mim gostaria de saber qual era o conteúdo da carta.

– Absoluta – James fica de pé. – Vem, vamos dormir, estou exausto.

Pego a sua mão e observo ele jogar a carta dentro do lixo. Fomos até o quarto e adormecemos rapidamente.

Boa noite pessoal!!! Desculpem a demora para colocar o capítulo, mas como a minha semana foi muito corrida, só tive tempo agora... Mas e aí, estão curtindo? O livro já está se aproximando do fim e no próximo capítulo, teremos o nosso baile de máscaras ;D Beijos e até o próximo capítulo ;***

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