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Capítulo 04 - Recuperação

Ah que ótimo! Era o que me faltava para completar meu dia, o bar incendiando. Nem devia ser grande, só alguma coisa no térreo, coisa que com um extintor poderia ser resolvida. Bem frustrada, recolho minha bolsa abaixo do balcão e vou olhar pela grade do bar do primeiro andar, que é onde eu trabalho.

A visão que tive, fez meu sangue gelar. Uma grande massa de fogo vinha consumindo tudo, já tinha alcançado a entrada principal do bar e a saída de emergência, muitos funcionários já se dirigiam a entrada da cozinha, que dava acesso a uma saída de funcionários. Fernando estava do meu lado, olhando tudo com uma preocupação evidente. Tomou minha mão e me conduziu a escada que dava acesso ao térreo. Desci a escada do bar rapidamente, com a ajuda do Fernando, que estava praticamente me arrastando.

– Na hora que eu consigo reunir a coragem... – Fernando murmura pra ele mesmo. Fico confusa com a informação, mas não me importei muito com isso, a fumaça já começa a ocupar o andar de cima do bar. Nunca vi um fogo se alastrar tão rápido, em questão de segundos a fumaça limitou a nossa visibilidade a quase nula.

Um medo primitivo tomou conta de mim e aperto a mão do Fernando com mais força.

– Calma Camila, vai ficar tudo bem. Estamos bem próximos a saída.

– Por favor Fernando, não solta minha mão. – minhas pernas estavam tremendo muito, nesse momento, escuto um barulho grande, como se o prédio estivesse desabando. Fernando parou de correr por poucos segundos, se virou, e falou com uma força que me prendeu um pouco.

– Nunca, sempre que você presci...

Funcionários passam por nós, correndo desesperadamente, esbarrando em nós e em algumas cadeiras e mesas do bar, interrompendo a sua sentença e a nossa ligação, fiquei em choque, Fernando não estava mais segurando a minha mão, o fluxo de pessoas continuou, continuei em pé, paralisada de medo. O que me trouxe de volta a um estado de alerta foram os gritos do Fernando, gritava meu nome, pedia para seguir a voz dele, que íamos achar uma saída. Saí do meu estado de choque e comecei a correr em direção a porta da cozinha.

 Logo tudo virou uma confusão, gritos e estruturas desabando por todos os lados, já estava visualizando a saída à minha frente, quando de repente sinto um baque e tudo ficou preto.

Abro meus olhos, me sinto presa e com uma dor de cabeça infeliz. Senti minha garganta seca, e quando fiz menção de me levantar o quarto todo pareceu girar. Olho para meus braços e vejo alguns tubos presos a eles, me sinto um pouco atordoada, mas me acalmo um pouco quando vejo Bianca ao lado da minha cama. Seu sorriso nasce quando vê que estou acordada, junto com o seu sorriso, lágrimas.

– Cáh, eu estava tão preocupada, você me deu um baita susto! – pude ver nos olhos da minha melhor amiga que ela estava realmente cansada, parecia que não tinha dormido direito há dias, o que me deixou nervosa.

– Por quanto tempo eu dormi?

– Por 4 dias querida.

Me assustei ao escutar uma voz masculina no quarto. Virei e vi meus pais sentados em poltronas no canto do quarto. Minha mãe tinha lágrimas nos olhos, meu pai tinha um sorriso bobo nos lábios.

– Mãe, espero que isso sejam lágrimas de felicidade, você sabe que eu não gosto de ver vocês tristes assim. Eu estou bem agora mãe, você e o papai podem ficar tranqüilos agora.

– Oh meu bebê, você nem imagina o quanto ficamos preocupadas quando recebemos a ligação, esses dias foram uma tortura – minha mãe fala com lágrimas escorrendo livremente por seu rosto.

– E pelo que me parece, não fomos só nós que estivemos preocupadas com você – disse meu pai apontando para algumas flores que estavam próximos a minha cama. – Vamos querida, vamos avisar a enfermeira que nossa filha acordou.

– Obrigada pai, mãe – e com um sorriso eles saíram do quarto. – Bianca, você vai ter muito trabalho me contando as novidades desses dias que passei fora.

Ela me dá um sorriso fraco e logo seus olhos ficam mais marejados.

– Ei Bianca! Até você? Já disse, estou bem, desculpa ter dado tanta preocupação para vocês, mas coisas assim acontecem... você não pode se culpar, não tem nenhum culpado. Só tenho que te agradecer por ficar do meu lado todo esse tempo. Agora você pode me fazer o favor de parar de chorar e me contar o que aconteceu nesses dias em que eu estava dormindo?

Bianca acalma um pouco a sua respiração, mas quando começa a falar, sua voz ainda está muito embarguada.

– Ah Camila, tanta coisa, todos do bar estão bem você foi a única que sofreu algum tipo de dano com o incêndio. A polícia está investigando as causas do incêndio. Em relação a essa pequena floricultura aqui, todo mundo do bar ficou muito preocupado com você, vieram visitar, e aquelas flores – apontou para um lindo buquê de gira-sóis – são deles. Aquelas coloridas ali no canto são do Luís. Aqueles lírios são do Fernando, ele veio de visitar todo dia, saiu a pouco tempo. E aquelas vermelhas lá no canto são de um cara morto de lindo que veio também todos os dias, disse que se chamava hum... como era mesmo? Ah lembrei! O nome dele era James.

– James esteve aqui? – ignorei totalmente a menção do nome do meu ex e de todas as outras pessoas.

– Ele veio sim, esteve aqui todos os dias, cara bem simpático. Disse que era um amigo próximo, me deu o número dele, pediu que ligasse caso você mostrasse qualquer sinal de melhora. Quem é ele Cáh? Acho que você nunca me falou dele.

Bianca continuou seu interrogatório, mas nem dei muita importância. Comecei a me preocupar com James. Como ele sabia que eu estava naquele hostpital? Nunca tinha lhe dado meu sobrenome, e nem tinha lhe dito onde eu morava. Ele não tinha nenhuma informação que pudesse me rastrear, mas como ele me achou? Muito esquisito. Será que ele era um daqueles loucos perseguidores? Isso explicava o beijo surpresa que ele me deu. Será que o Luís o conhecia? Não, não poderia ser, ele foi muito grosso com James. Mas então, como ele poderia saber onde eu estava?

Bianca estava inquieta, me chamou de volta dos meus desvaneios e disse que não ia descansar enquanto eu não explicasse como eu conhecia James.

Quando ia começar a contar toda história de como eu o conheci, o médico entra no meu quarto e começa a me avaliar. Ele numerou minhas enfermidades: duas costelas fraturadas, tornozelo direito torcido e uma quantidade altamente perigosa de fumaça que eu tinha inalado. Um bloco de uma coluna caiu sobre mim, esse foi o baque que eu senti.

O médico disse que em questão de 3 dias poderia me dar alta, desde que ficasse em casa descansando. Meus pais se animaram com a notícia, queriam que eu fosse para casa, junto com eles, mas disse a eles que preferia ficar na minha casa, e que a Bianca cuidadria de mim.

Fernando me fez uma visita à tarde, e me confirmou que poderia passar o tempo que eu quisesse para me recuperar completamente. Recebi ainda a visita de algumas pessoas do bar, todos estavam muito felizes pela minha melhora.

Estava sozinha no quarto, Bianca tinha saído para tomar banho e comer alguma coisa e meus pais tinham saído para resolver algumas coisas em relação à minha estadia no hospital, eu assistia televisão despreocupadamente, quando ele entrou. James, impecavelmente bonito com uma calça jeans clara e uma camisa preta. Seu cheiro logo tomou conta do quarto e da minha atenção. Abriu um lindo sorriso quando olhou para meu rosto.

– Camila, você não sabe o tamanho da minha felicidade por você estar acordada.

– Ah, oi James! Obrigada por sua preocupação e pelas flores, são realmente lindas, estou bem melhor agora. – queria perguntar a ele tantas coisas, o motivo da sua preocupação, o motivo de ter me beijado no estacionamento da academia, as flores, mas a primeira pergunta que fiz foi a que me preocupava mais – Er, James, como você sabia que eu estava aqui?

– Ah, me desculpa, devia ter explicado para seus pais ou para sua amiga. Camila, fui eu que te tirei do bar no dia do incêndio.

– Hã? Como assim, o que você fazia lá no meu trabalho?

Agora fiquei realmente preocupada, como James sabia tantas coisas sobre mim? Onde eu trabalhava, onde eu estava? Isso estava ficando muito esquisito.

– Meu trabalho Camila, você esqueceu que eu trabalho como bombeiro? Quando chegamos ao local, um rapaz disse que ainda tinha alguém dentro do prédio e eu fui fazer o resgate. Para minha surpresa e desespero era você enterrada nos escombros. Acompanhei a ambulância até o hospital, e foi assim que eu descobri onde você estava e o porque de estar no seu local de trabalho. – respondeu com um pouco de tristeza na voz.

Eita! Não devia ter desconfiado dele. Ok, ele não era um perseguidor e eu fiquei bem chateada por duvidar dele assim.

– Me desculpe James, mas fiquei sem saber o que pensar. Mas está tudo esclarecido, perdão por duvidar de você.

– Tudo bem linda, acho que também estaria preocupado se estivesse na mesma situação que você. – disse e o sorriso de derreter corações já estava de volta aos seus lábios.

Bianca e meus pais entram no quarto e eu apresento devidamente James como meu amigo, meus pais cumprimentam educadamente, mas Bianca me olha com uma cara, e eu sei que vou ter que responder um turbilhão de perguntas sobre James. O tempo passa rápido e a conversa flui normalmente, meus pais foram os primeiros a irem para casa, tive que insistir muito para que fossem descansar. Bianca foi pouco tempo depois, ela foi bem mais fácil de convencer que meus pais. Queria ter um tempo a mais para conversar com James. Para conhecê-lo melhor.

Eu e James conversamos um pouco sobre tudo. Descobri que temos a mesma paixão por comida italiana, adoramos filmes de comédia e ação. James me disse que conheceu Bianca no dia do incêndio, mas acha que provavelmente ela não lembra dele pois estava muito abalada.

James soltou um longo bocejo. Percebi que tínhamos conversado muito, e já tinha ficado muito tarde.

– Bom como eu estou entediando meu novo amigo, acho melhor você ir para casa, descansar propriamente, pois não quero ver um bombeiro dormindo em serviço! – Ri levemente, pois minhas costelas limitavam meu controle de respiração.

– Acho que vou indo mesmo, minha nova amiga está me expulsando daqui. – levantou, aprumou a camisa e o jeans, me deu um beijo suave na testa e sussurrou com a testa colada na minha – Estou muito feliz que você esteja bem. Durma bem, qualquer coisa, você pode me ligar, a qualquer hora.

– Obrigada realmente pela visita James, e você também, qualquer coisa, você pode me ligar, a qualquer hora. E me desculpa mais uma vez pela desconfiança. Até mais.

Ele abriu um sorriso lindo, e foi em direção a porta. Ficou ali parado encarando a maçaneta, ouvi sua respiração ficar mais acelerada, e depois de um longo suspiro, virou para minha cama e continuou a falar.

– Olha Camila, eu sei que não é hora e nem lugar para isso, mas se eu não te perguntar isso acho que vou ficar louco... você gostaria de sair comigo? Um jantar, um filme, um almoço, um café, alguma coisa assim? Entendo que você não deve estar com cabeça para isso agora, mas com os eventos agora, percebo que a vida passa rápido, e eu espero o tempo que você quiser, só queria saber se existe uma possibilidade.

– Adoraria James, assim que tiver alta ligo para você ou você me liga e combinaremos alguma coisa.

– Sim, eu ligo para você, já tenho seu número. – piscou o olho e finalmente saiu do quarto.

Estava sorrindo pro nada, nem percebi que o tempo tinha passado rapidamente, quando recebo uma mensagem de texto nova. Era dele.

“Meu anjo, hoje você me deu dois presentes maravilhosos. Nos vemos em breve linda. Vou dormir tranquilamente hoje pois sei que você está bem. Beijos. James”

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