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Tentando o seu perdão

Tomás

Quando Valter me chamou para ir a cidade com ele e o Beto, tinha certeza que não era uma boa idéia, primeiro que o povo de lá sempre me olha como se eu fosse de outro planeta, sem contar as mães que procuram manter suas filhas longe de mim com medo de que eu possa seduzi-las e arruinar com a vida delas como fiz com Elisa, e segundo não gosto do jeito desse Beto acho ele muito abusado e não consigo confiar em seu caráter, então sempre que quero me divertir ou ficar com alguma mulher prefiro ir até a cidade vizinha onde ninguém me conhece e nem me julga, embora ultimamente eu não esteja querendo me envolver com ninguém, mas hoje eu resolvi aceitar o convite, e estou com esperança de que talvez eu possa ver uma certa moça de olhos verdes e cabelos vermelhos que está tirando meu sono nas últimas noites.

Chegamos à cidade muito cedo pro meu gosto, mas tudo bem, darei uma volta por aí e quem sabe não encontro o que estou procurando.

Acho que infelizmente perdi minha viagem pois já é bem tarde e nada de Elisa, fui me encontrar com o Valter na lanchonete e resolvi beber um pouco quem sabe essa frustração passa.

Ficamos jogando conversa fora
por um bom tempo até que olho para a entrada da lanchonete e a vejo, quase me engasguei diante de tamanha perfeição pois ela estava linda e logo meu corpo já reagiu, não pude deixar de imaginar o gosto da sua boca na minha novamente e minhas mãos começaram a suar com vontade de poder tocar o seu corpo.

Fiquei paralisado por um instante e só voltei ao presente quando ouvi Valter me chamar.

-Tomás, Tomás, acorda chefinho nem tá ouvindo a nossa conversa.

-O que foi Valter, fala logo e para de ficar igual uma maritaca repetindo meu nome.

-Falei que chegou umas lindeza que eu não conheço, quer dizer umas eu conheço, só aquela de cabelo vermelho que nunca vi, olha que coisa mais linda, o Beto já ficou todo interessado, disse que aquela ele leva pra casa fácil, fácil.

Sem perceber eu já estava de pé e minha vontade era de socar a cara dele até não ficar um osso no lugar, já fui logo ameaçando.

-Se você tem amor a sua vida e ao seu emprego nunca mais olhe para aquela mulher e a respeite, se não eu arranco as suas bolas entendeu bem.

Notei que o Beto não era homem de levar desaforo pra casa e pensou em revidar minhas palavras mas Valter tratou de controlá-lo.

-Calma aí vocês dois, e chefinho foi só uma brincadeira nós não sabíamos que você a conhecia, pode ficar tranquilo que vamos respeitar a moça, mas quem é ela, é daqui, pois está junto com a doidinha da Helena.

-Ela é daqui sim mais não te interessa quem ela é, só basta saber que tem que ficar longe dela.

-Tudo bem Tomás nós vamos ficar longe dela, mais você vai ter que falar isso pra aquele outro lá, por que ele tá todo cheio de mal intensão com ela, olha só o jeito que ele tá olhando pra ela, e não perde a oportunidade de tocá-la.

Olhei novamente e vi que ela estava rindo de algo que ele disse perto de seu ouvido, e ele estava praticamente a comendo com os olhos, meu sangue ferveu na mesma hora e por mim eu ia até lá, jogava ela mas minhas costas e a tiraria dali imediatamente mas pensei melhor e vi que se eu fizesse isso eu estaria lascado, então resolvi engolir minha raiva e aguardar o momento certo para falar com ela.

Minha noite estava um verdadeiro inferno Elisa não notou minha presença até agora e estava cada vez mais difícil manter a calma, principalmente vendo aquele sujeitinho a todo instante encostando nela, então pra mim já chega vou ir falar com ela, não suporto mais vê-la tão perto sem poder tocá-la, mas quando estava me levantando para ir até ela notei que alguém se aproximava e quando vi de quem se tratava congelei no mesmo instante, era o meu irmão Bartolomeu, estava muito diferente, a cor dos cabelos, as roupas pareciam caras, usava óculos de grau, olhando de longe ninguém diria que era ele mas eu jamais o confundiria, seu olhar continua o mesmo, o ódio transparece mesmo estando a distância e quando ele encostou em seu ombro senti o ar faltar aos meus pulmões.

Me levantei rapidamente tinha que tirar Elisa daqui agora, fui caminhando sem chamar muita atenção, mas antes que eu pudesse chegar até ela dois homens chegaram e puseram-se ao seu lado com certeza eram seguranças, parei perto e fiquei de costa de modo que eles não me vissem, tenho certeza que se meu irmão notasse a minha presença agiria imediatamente e poderia machucar muita gente, então ela sorriu para meu irmão e balançou a cabeça negando alguma coisa que ele disse, mas não vi medo em seu olhar com certeza ela não o reconheceu, trocaram mais algumas palavras e ele saiu da lanchonete, saí correndo atrás dele mas ele entrou em um carro e partiu.

Não acredito que ela não o reconheceu, ele poderia tê-la machucado pois sei que vindo dele é só maldade e desgraça.

Voltei para dentro da lanchonete e fui em sua direção, chega de ficar esperando, tenho que falar com ela e vai ser agora, aproveitei que os dois seguranças e seus amigos estavam entretidos e me aproximei dela e falei de modo que só ela pudesse ouvir.

-Tenho que falar com você agora - ela me olhou assustada - então se não quiser que eu te pegue no colo e te leve daqui feito um homem das cavernas vá agora até o banheiro.

-Tomás - seu olhar agora era de puro pânico - o que você está fazendo aqui?

-Já disse tenho que falar com você e tem que ser agora.

-E quem disse que eu quero falar com você - agora os seus amigos já tinham notado a minha presença.

-Você prometeu me ouvir esqueceu?

-Promessas são quebradas a todo instante você esqueceu?

-Por favor tudo que lhe peço são apenas alguns minutos, me ouça eu lhe imploro - eu já estava a beira do desespero, não podia desperdiçar a única chance de falar com ela.

-Eu não quero e não vou ouvir mais nada, chega de ficar bancando o coitado, some da minha vida.

-Com licença - disse uma morena que estava sentada do lado de Elisa, sei que a conheço mas no momento não lembro seu nome - sem querer me intrometer na conversa, Elisa você pode me dizer quem é esse ai? - apontou o dedo para o meu lado com uma cara de poucos amigos.

-Esse é o Tomás.

-Tomás, aquele Tomás, agora entendi porque você está toda mexida, você mudou muito desde a última vez que te vi e eu posso garantir que mudou pra melhor, muito melhor, até eu ia ficar. ....

-Helena por favor, da pra ficar quieta - Elisa a interrompeu com uma voz que não admitia ser contrariada.

-Calma Elisa, não precisa ficar nervosa, mas lembra de tudo que nós conversamos, vai lá e resolve logo essa história.

-Não acho que isso seja uma boa idéia, se os seguranças virem terei problemas.

-Vai, que eu dou um jeito neles - depois terei que agradecer imensamente a essa morena pela ajuda.

-Tudo bem, você tem cinco minutos nem um segundo a mais - para meu alivio ela concordou.

Elisa foi para o banheiro e eu a segui, enquanto a sua amiga entretia os seguranças.

Assim que chegamos ao banheiro eu tranquei a porta e me preparei para falar.

-Elisa eu estava louco pra falar com você, não sabia como te encontrar, pensei em .....

-Fala logo o que você quer e vai embora - ela me interrompe e aí me dou conta que essa conversa vai ser mais difícil do que eu esperava pois ela está agindo de uma forma muito estranha hoje.

-Como assim fala logo e vai embora, eu disse que ia te contar como as coisas realmente aconteceram, por que está me tratando assim?

-Você deve achar que sou uma idiota, ou melhor eu sou mesmo uma idiota por ainda te dar a chance de explicar algo que não tem explicação, para de querer me ferir, será que você não se cansa de me fazer sofrer.

-Eu não estou entendendo, eu sei que você tem todos os motivos do mundo para me odiar mas aquele dia na cachoeira você disse que iria me ouvir e agora me trata assim, você até ligou lá na fazenda, o que mudou daquele dia pra cá?

-O que mudou, para de fingir eu já sei de tudo.

-Tudo o que, será que você pode ser mais clara.

-Você é muito falso mesmo, mais tudo bem, vou jogar o seu jogo, eu sei que você ajudou o seus irmãos a fugirem da prisão, você foi até preso novamente, pra falar a verdade achei que ainda estava preso.

Agora eu entendo o porquê de tanta raiva, só não entendo como ela ficou sabendo disso.

-Quem te falou isso?

-O que isso importa, se você não negou é verdade, mais uma vez você provou que não é digno de confiança.

-Isso não é verdade, eu fui até a delegacia da capital sim, mas prestei depoimento fiquei lá alguns dias e depois me liberaram por falta de provas eu não ajudei eles a fugirem, tem que acreditar em mim, depois daquele maldito dia nunca mais vi nem falei com eles.

-E como espera que eu acredite em você se tudo que fez durante o tempo em que passamos juntos foi mentir e me enganar.

-Você realmente acredita nisso que está dizendo, não teve nada nesse mundo que eu amasse mais do que você - tentei me aproximar mas ela se afastou.

-Desculpa mais o seu jeito de amar só fez me magoar e o sofrimento que você causou marcou a minha vida pra sempre.

-Não diz isso minha Elisa, sei que fui um idiota, mas tem muita coisa que não é do jeito que você pensa eu não sabia dos planos dos meus irmãos até o dia em que fui demitido da fazenda do seu pai, tudo o que vivemos foi real pra mim.

-Mentira, você me deixou, eu quis lutar por nós, mas você riu dos meus sentimentos e foi embora sem pensar duas vezes pegou o dinheiro que meu pai te ofereceu e foi embora sem nem dizer adeus.

-Não foi isso que aconteceu, é essa parte da história que você não sabe eu ia.......

Somos interrompidos por uma forte batida na porta.

-Mas que droga, será que nós nunca vamos conseguir ter uma conversa sem que ninguém nos interrompa.

-Senhorita Elisa, está tudo bem aí, abra a porta por favor se não nós vamos arrombar.

-Está tudo bem eu já vou sair - ela falou para os seguranças.

-Você não vai sair daqui sem antes me ouvir, dessa vez eu não vou permitir que saia sem saber de tudo.

-Você só pode estar louco se eles me virem com você vão contar para o meu pai, e ele vai infernizar a minha vida, e com toda razão depois de tudo que aconteceu não sei se posso confiar em você novamente.

-Elisa já disse pra eles que a bebida não lhe fez bem, mas da pra se apressar - gritou do outro lado da porta a amiga de Elisa, isso me daria um pouco mais de tempo.

-Eu preciso conversar com você, mais tem que ser em outro lugar e com mais tempo, vem comigo pra um lugar mais tranquilo e eu vou te explicar tudo.

-Eu não vou a lugar nenhum com você, mas eu concordo que temos que conversar e acabar logo com isso, amanhã eu te espero lá na cachoeira a tarde para termos uma conversa definitiva e depois quero que você me prometa que vai me deixar em paz.

-Tudo bem, se depois da nossa conversa você mandar eu sumir da sua vida irei embora pra sempre e te deixarei em paz, só mais uma coisa - me aproximei dela e toquei em seu rosto precisava sentir o seu cheiro e o seu gosto assim como precisava do ar para respirar, nas quando estava prestes a beijá-la ela se afastou e foi embora me deixando ali com um medo danado de que ela nunca me perdoasse.

Quando saí do banheiro Elisa já tinha ido embora fiquei muito aborrecido, resolvi voltar para a fazenda com Valter e o Beto preferiu ficar pra ir mais tarde.

No caminho para a fazenda Valter notou que eu estava muito calado e me questionou o porquê de eu estar tão mal humorado, não quis dizer nada a ele sobre eu e Elisa, mas disse que tinha visto o meu irmão e pedi a ele que ficasse alerta pois tenho medo do que ele pode aprontar.

Cheguei em casa e o meu humor só fez piorar muitas dúvidas atormentavam a minha cabeça, na minha vida as coisas não foram fáceis, perdi minha mãe ainda criança, meu pai nunca me deu amor e meus irmãos só me causaram problemas, mas nunca deixei de lutar pelo que quero e não será diferente em relação a Elisa, mas amanhã se ela realmente quiser que eu suma da sua vida depois de eu contar toda a verdade vou fazer a sua vontade e a deixarei em paz.

Só tem uma coisa que me preocupa é o porquê da volta do meu irmão, com certeza ele está tramando alguma coisa e eu tenho que impedir, não vou permitir que ele machuque mais ninguém principalmente Elisa, ela foi a pessoa mais prejudicada pela sede de vingança dos meus irmãos.

Era para eu ter dito a ela que aquele homem que se aproximou dela era o Bartolomeu mas não deu tempo, então amanhã terei que contar para ela que ele voltou e pedir que tome cuidado até eu conseguir que eles sejam presos novamente.

Rolei na cama a noite toda e não consegui dormir um minuto, quando o relógio marcou quatro da manhã desisti de ficar na cama e fui para a cozinha fiz um café bem forte, tomei e fui para os estábulos, sempre me sinto muito bem no meio dos cavalos até parece que eles me entendem e isso me acalmou bastante, e quando o sol raiou no horizonte eu já estava bem melhor.

Me joguei no trabalho pesado da fazenda para vê se a hora passava mais rápido e eu só tenho uma coisa em mente, hoje eu resolvo a minha vida, hoje tenho que provar para Elisa o quanto eu a amo ou então nada mais faria sentido para mim.

"Acho que finalmente todos os segredos serão revelados "
Confira no próximo capítulo
Beijos. ......

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