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Capítulo 2

- Você tem um belo sorriso sabia? – disse Arthur para a sua namorada. Eles estavam jantando no Ouzo Bay na Lancaster Street. Lauren sorriu novamente para Arthur. Ela olhava-o com ternura e não podia evitar que seu rosto ficasse rubro quando ele a elogiava.

Eu tenho muita sorte

Arthur era um homem de beleza impecável. Seu rosto era uma sincronia perfeita. Testa, maçãs do rosto e maxilar eram proporcionais. Seus olhos cor de topázio sempre se destacavam quando estava ansioso por alguma coisa. Ele usava óculos devido a sua miopia avançada, mas isso não impedia que o seu olhar fosse menos penetrante. Seu cabelo era de um tom castanho claro, quase de cor amendoada. Sua pele era ligeiramente bronzeada e seu porte físico era bom. Naquela noite em especifico, ele usava uma camisa de lino cor creme e uma calça slim azul escuro. Lauren adorava o modo como ele se vestia. Sempre bem arrumado e perfumado com Cool Water, que na opinião de Lauren era perfeito para dias quentes como aqueles. Arthur era um exemplo de um homem clássico e moderno.

Típico de um estudante de história

Porém, o que realmente atraiu Lauren era o jeito sereno, modesto e vivo de ser de Arthur. Ele cursava o último ano na faculdade de História de Baltimore. Lauren cursava o quinto perido de gestão de recursos humanos e o que ela não imaginaria era que ao esbarrar em um rapaz na grande biblioteca de George Peabody, ficaria apaixonada. A empolgação pelo qual Arthur falava sobre a história inca, maia e asteca demonstrava o quanto ele era dedicado e feliz.

- Lauren, nós precisamos um dia ir até o Cuzco. Você sabia que o calendário que usamos hoje criado por Julio César era usado pelo povo inca? Quer dizer, eles não tinham contato com o continente europeu, e mesmo assim desenvolveram o mesmo tipo de calendário! Não é fascinante? - Lauren só acenava com a cabeça. Ela sempre fora horrível em história, não entendia quase nada. Porém, ela não cortava a empolgação de Arthur. A história desses povos era o que movia ele.

Ele sempre falava muito quando dava carona para Lauren depois da aula. Ambos moravam em Westminster, ela que adorava ouvi-lo, percebeu que a voz dele a acalmava. Ele era bem tímido, ficava corado quando ela encarava-o muito e Lauren se divertia com isso. Com o passar do tempo os dois acabaram percebendo que aquele relacionamento não poderia ser apenas amizade. Eles começaram a namorar a um ano e meio. E a cada dia que passava, o amor e a atração que sentiam se tornava mais forte.

- Dizem que os coquetéis daqui são ótimos – disse Lauren olhando o menu. Ela chamou o garçom, pediu o Rodos Buck uma mistura de vodka de flor de mandarim, cerveja de gengibre, licor de hum e xarope de cal kaffir. – Prometo que tomarei apenas um. - Lauren nunca teve problemas com álcool, mas sabia que se abusasse muito, aquele encontro perfeito seria arruinado.

Arthur pedira um Oban 14 anos, mas também não passaria daquilo. Ele precisava tomar algo que o fizesse ter coragem de dizer o que queria dizer.

Que os escoceses me ajudem

Ele olhava a sua linda e jovem namorada tomando o coquetel que acabara de chegar. Eles já haviam pedido a salada grega Horiatiki de entrada, mas Arthur não tinha fome. O nervosismo e a ansiedade estavam matando ele.

E se ela não aceitar? E se achar que eu estou louco? Afinal, nem temos dois anos de namoro ainda.

Apesar de ter medo de ouvir um não, Arthur não desistiria. Lauren era a mulher da vida dele. Ela era tão carinhosa, alegre, gentil, uma ótima ouvinte e extremante atraente. Lauren estava no inicio de sua juventude, tinha 21 anos e um corpo de dar inveja. Seus cabelos eram longos de cor preta e seus olhos de um castanho intenso. Sua pele era de cor beige clara e seu rosto era salpicado por sardas. Ela vestia uma saia midi rodada de cor verde escuro e uma blusa de seda branca. Um pingente de prata estava decorando o pescoço dela que também usava um brinco de perolas simples. Lauren não estava muito maquiada, um dos fatores era devido ao calor que fazia na cidade de Baltimore no verão. Naquele inicio de noite estava abafado, o calor extremo juntamente com umidade vinda do Patapsco dava a sensação de que se estava em uma sauna gigante.

Ela é tão linda! Tenho sorte de ter conhecido alguém como Lauren

O vento soprou. Os cabelos de Lauren flutuaram e o cheiro do perfume natural dela preencheu as narinas de Arthur. Aquele cheiro que o fazia suspirar

- Você é louco?! Não tenho cheiro de nada. – disse Lauren uma vez quando ele comentou o assunto, dando uma risada.

- Tem sim, acho que só eu posso senti-lo. Não sei bem explicar com que fragrância se parece, mas é muito bom.

- Arthur? Está tudo bem? –Arthur saiu do transe em que estava.

- Tudo, meu amor.

- Não vai tomar sua bebida? Ela vai esquentar..

- Ah sim, nem percebi que estava aqui... – ele disse meio sem jeito

Lauren começou a ficar desconfiada. Primeiro ela achou estranho ele a convidar para jantar no Ouzo, agora ele parecia estranhamente ansioso.

O que será que ele quer?

Depois de tomar de uma vez a dose de Oban, Arthur se levantou, depois ajoelhou e pegou delicadamente a mão de Lauren, o coração dela ficou acelerado.

Será que... não pode ser! Ele vai...

- Lauren... por que me deixou morrer?

- O que? – Lauren não entendeu a pergunta. De repente o rosto de seu amado estava ficando desfigurado. A voz dele ecoava como um gemido de agonia – Por que me deixou morrer? - Lauren tentou soltar a mão, mas era impossível. Então, ouve um estrondo. Lauren escutou sua filha Dora chorar.

- Filha!! Cadê você?

Lauren correu. E quando viu, desabou. A filha estava coberta de sangue e Arthur estirado no chão, morto.

- Não!Não!Não! O que está acontecendo?- ela gritou.

Eram três da manhã quando Lauren levantou subitamente da cama de um abrigo em Hagertown. Olhou para o lado e viu Dora dormindo tranqüilamente. Ela respirava e inspirava freneticamente, o suor molhara a fina camiseta que ela usava. Quase todos a sua volta estavam dormindo. Exceto por uma senhora que estava na cama à frente de Lauren.

- Você está bem querida? - disse a senhora. Lauren não conseguia ver as feições da mulher que fizera a pergunta.

- Tive um pesadelo, nada mais.

- Você gritava o nome de um tal de Arthur..

- Era meu marido. Ele... morreu. – Lauren sentiu o choque das palavras em seu corpo, ela ainda tentava entender a morte recente de seu marido. Há uma semana atrás os dois estavam felizes e empolgados com a possível promoção dele. Eles poderiam estar agora tomando uma bela taça do vinho Chianyi Fassini Riserva produzido nas colinas da Toscana. Eles ganharam de presente de casamento, mas só o abriram na semana anterior. Lauren sentia falta de estar nos braços de Arthur. Agora ela estava sozinha, sem ninguém com que contar.

- Eu sinto muito – disse à senhora – eu também perdi o meu marido há alguns anos. Sinto tanta falta de Henry. A propósito meu nome é Epril.

- Lauren.

- A menina é sua filha?

- Sim, o nome dela é Dora.

- O que vocês fazem em um lugar como esse?

- É uma longa história. Preciso dormir agora. Tenha uma boa noite. – Lauren se deitou novamente. Ela sabia que não iria conseguiria dormir. Porém, ela não queria conversar com uma estranha sobre a vida dela. Na ultima semana Lauren aprendeu que não devia confiar em ninguém e nem se expor.

                                                                                ~~~~~~ //////////////~~~~~~

                                                                                                        II

Lauren andava rapidamente pelas ruas de Westminster. Ela estava desnorteada.

Preciso ir até a policia

Lauren estava tão aérea que se esquecera de algo básico: informar a policia. Eles iriam ajuda-la. Assim ela pensava. Ao entrar na Locust Street seu coração ficou acelerado. Mais alguns metros e ela finalmente conseguiriam apoio. Então, pegando Dora em seus braços ela corria em direção ao que deveria ser a sua salvação.

O tempo havia virado, o sol que outrora era radiante desaparecera em meio às densas nuvens que se formaram. O vento mais forte pôde ser sentido por até quem estava com casacos mais reforçados.

Lauren estava vestindo uma camiseta de pano fino e colorido por um azul intenso. Vestia também uma calça jeans vintage de duas temporadas atrás. Seus cabelos agora tingidos de um preto intenso estavam desgrenhados por causa do vento. Além da roupa ela possuía dez dólares, um par de brincos, uma sandália que calçava os pés e nada mais.

Ela ainda não havia processado todas informações, no fundo seu coração não queria aceitar aquela dura realidade. Chegando a delegacia Lauren respirou fundo. A policial da triagem a olhara com certa rispedez. Na verdade todas a olhavam assim para ela. Dora de divertia com um graveto que pegara na rua.

- Senhora Wolmix me acompanhe, por favor – um policial gordo acompanhou Lauren e Dora até uma salinha nos fundos da delegacia. Lá, não esperou muito até outro policial que parecia ser mais sociável, entrar.

- Meu nome é Jeffrei Munioz, sou do departamento de investigações. A senhora deu entrada nesta delegacia dizendo que seu marido, chamado Arthur McFartry Wolmix e seus pais Eva Lorrene Forbes e Joe Forbes foram assassinados. – Lauren estava de frente para o policial que segurava alguns papeis, ela achou impressionante a calmaria no tom de voz do policial.

- I- Isso mesmo – Ela torcia as mãos violentamente. A filha ainda brincava com o graveto.

- Uma equipe já está a caminho dos locais citados pela senhora para averiguação. Conte-me o que aconteceu.

- Eu estava preparando o jantar quando uns homens vestidos de terno bateram na minha porta dizendo que eram advogados, mas não passavam de assassinos! – Lauren rangeu os dentes e fechou o punho.

- Senhora, acalme-se – O policial emanava um clima de paz no ambiente. Lauren respirou fundo. – prossiga – disse Munioz.

- Eles invadiram minha casa e mataram Arthur na minha frente! Foi terrível! Eu não sabia como reagir aquilo. Só pensei em Dora. A peguei e fugi para a casa dos meus pais. Porém, quando cheguei os dois já estavam mortos! Meu Deus, o que está acontecendo!

- A senhora se lembra de alguma inimizade que eles possam ter? O a senhora? Alguém que poderia fazer algo tão hediondo? Talvez uma vingança?

- Não, não. Não me lembro. Não temos rixa com ninguém.  E-eles disseram que eram de uma organização... mas eu não me lembro o nome.

O policial suspirou. Ajeitou os papeis e olhou intensamente para os olhos esbugalhados de Lauren, por um instante ele sentiu pena.

- Assim que as informações forem confirmadas, tomaremos as medidas cabíveis. Tem algo relevante para contar, algo que possa identificar os possíveis assassinos?

- Na casa dos meus pais os assassinos deixaram um vídeo. Um deles chamava Aiko. Ele parecia oriental.

- Interessante... muito bem. Gostaria que a senhora permanecesse aqui na delegacia. Se tiver alguém tentando mata-la ou algo do tipo vamos apanha-lo. Não precisa se preocupar, está segura agora. – o policial dizia de maneira quase hipnotizante. Lauren, pela primeira vez naquela tarde, suspirou aliviada.

- Muito obrigado, policial. Muito obrigado.

Lauren foi encaminhada para uma sala onde ela e a filha receberam casacos e comida. Dora dormiu. Passado uma hora, o policial Munioz retornou.

- Gostaria de fazer alguma ligação? Para um amigo ou parente?

- Sim, gostaria de avisar meu irmão.

- Acompanhe-me. – o policial levou Lauren para uma sala e lá ele fez a ligação.

- Alô?

- Thomas? Oh Thomas! – Lauren começou a chorar.

- Lauren? É você? O que aconteceu? – o irmão de Lauren ficou alarmado.

- Sou eu sim... o papai e a mamãe... morreram.

- O que? Lauren se acalme. O que está havendo? Você está bem?

- Arthur também foi morto. Está doendo tanto Thomas, não sei o que fazer!

- Lauren você está ferida? Onde você está?

- Não se preocupe, eu e Dora estamos bem. Estamos na delegacia de Westmister. Eu não sei o que aconteceu. Foi horrível. Mataram Arthur na minha frente! O pai e mãe já estavam mortos quando cheguei na casa deles.

- Meu Deus Lauren! Não brinque com algo tão sério!

- Eu juro que é verdade, eu preciso de você. Venha a Westmister!

- Pegarei o primeiro vôo que tiver. Ai você me conta direito isso.

- Obrigada.

Thomas arrumou as malas. Ele morava em Milão. O que ele temia havia acontecido. Antes de sair fez duas ligações de um telefone fixo não rastreavél. Pegou a arma que tinha guardado debaixo de um armário, colocou uma peruca, entregou a chave do imóvel alugado para a sindica e saiu do prédio o mais rápido possível. Era de se esperar que haviam pessoas esperando sua saída. Porém, ele foi por uma passagem que criara anos antes.

Pegou o vôo para os estados unidos sem chamar muita atenção e andou sempre em locais públicos. A essa altura o seu encontro com Lauren ficaria cada vez mais perigoso.

                                                                                              III

Lauren foi encaminhada para um hotel. Ela não tinha condições de voltar para casa. O policial confirmou as palavras de Lauren. Os corpos foram encaminhados para o IML para a perícia. Lauren chorou copiosamente. Dora tentava consolar a mãe, mesmo não entendo o que estava acontecendo.

- Não chore mamãe, não chore. O papai logo vai chegar, vai sim.

- Ô meu amor... eu te amo tanto – Lauren abraçava a filha com força. Ela perdia o ar só de imaginar que algo pudesse acontecer com menina.

- Descanse um pouco. Amanhã começaremos o inquérito. Precisaremos de sua ajuda.

Lauren tomou um banho. O policia trouxera uma bolsa com toalhas e roupas novas. Também banhou a filha. Dora dormiu com facilidade, porém Lauren não conseguiu tirar um cochilo.

Os dias foram passando e Lauren começou a ficar menos tensa. Ela pensara que fez a escolha certa em contatar a policia. Eles estavam prestando todo atendimento possível. A noticia da morte do professor da universidade de Baltimore foi anunciada nos jornais. Alunos e professores da universidade prestaram homenagens ao professor de história. Ravena, mãe de Arthur insistiu para que Lauren ficasse em sua casa, porém a polícia disse que por hora era melhor que ela ficasse em cuidados especiais.

Lauren não viu os corpos antes do funeral. Desde que ligara para Thomas há uma semana ela não teve mais noticias do irmão e isso a deixou alarmada.

- Obrigada Jeffrei. Eu não saberia o que fazer. Vocês são ótimos.

- Estamos aqui para isso. Um trauma desses é algo difícil de se absorver, eu não saberia como reagir há isso.

- Acharam alguma pista dos malditos?

- Ainda estamos investigando. Teve noticias do seu irmão?

- Não. É muito estranho... será que...- um leve tremor percorreu o corpo de Lauren.

- Não se preocupe. Assim que ele chegar nos avise, daremos todo o suporte.

- Sim, só espero que ele chegue a tempo do enterro. Bom, até mais tarde. – disse Lauren ao se despedir de Jeffrei.

Dora estava feliz por ter ganhado um pirulito. Lauren se sentia alegre por ver a filha tão calma, apesar de que vez outra ela perguntar sobre o pai. Entrando no quarto alugado, que era vigiado por um outro policial, Lauren foi pega de surpresa. Um vulto a agarrou por trás tampou sua boca, impedindo-a de gritar. O vulto fez sinal para que Dora ficasse quietinha.

- Calma Lauren sou eu Thomas. – o homem sussurrou no ouvido da jovem mãe. Ele a soltou devagar. Quando ela virou bruscamente, reconheceu o homem alto e forte.

- Thomas!

- Fale baixo. Ninguém pode saber que estou aqui. – Thomas se esgueirou pelo chão e olhou em meio às cortinas o movimento da rua.

- O que foi? O que está havendo? – Lauren estava confusa.

- Você precisa sair daqui! Não está segura.

- Do que está falando? Como assim?

- Olha, eu não posso ficar muito tempo. Você acha que está tudo resolvido? Não está. A policia trabalha para eles. Você e Dora estão correndo grande perigo.

- E- Eu não entendo o que quer dizer.

- Eu sei quem matou o seu marido e os nossos pais. – Lauren congelou por um instante. Agora que havia notado, o semblante de Thomas não era nem um pouco triste.

- Thomas! Você está fora de si. Deve ser o choque da noticia! – Lauren agarrara o braço do irmão.

- Lauren, logo você saberá de tudo. Naquela mochila tem tudo o que você precisa para fugir daqui, passaportes, dinheiro. Você tem que ir para Florença. Lá você encontrar um homem com o codinome Pássaro Negro. Já revistei o quarto, estou neutralizando as câmeras e as escutas. Veja embaixo da pia do banheiro, verá que não estou mentindo. Lauren ficou estagnada, porém foi conferir o que o irmão dissera e estava lá, bem pequeno, mas sim, era uma escuta.

- Mas por que? Por que? – Lauren sentiu a angustia dentro si crescer novamente.

- Acalme-se. Se perguntarem sobre mim, diga que chegarei em duas horas no vôo Boeing 734 vindo de Milão. Esse será o tempo de distração para vocês fugirem. Por favor Lauren, faça o que eu disse.

- Thomas, espere! Aonde você vai?

- Preciso resolver umas coisas. O telefone vai tocar e atenda fingindo ser eu, tudo bem? Não se preocupe eu vou ficar bem. Ah, antes que eu me esqueça, provavelmente eles vão dizer que sou perigoso, que não queriam te contar. Vão falar que estou ligado a essa gente, mas eu não estou. É tudo uma mentira! Fique esperta.

- Thomas.... – Lauren ficou sem entender. Thomas abriu o tubo de ventilação e entrou. A mãe de Dora ficou sem reação. Minutos depois o telefone tocou e mesmo sem ter certeza do que fazer fingiu falar com Thomas. Não muito depois o policial Munioz apareceu na porta.

- Imaginei que estava com fome. Desculpe-me vir sem avisar.

- Não, imagina...- Lauren tentava esconder o nervosismo, a instabilidade a tomara novamente.

- Aconteceu algo? – o policial era tão calmo que chegava a dar medo.

- Não, bem... é que meu irmão.. ele me ligou agora a pouco.

- Sim – o policia tentou disfarçar seu interesse pela informação.

- Ele deve chegar em duas horas, está no Boeing 734. Ele me parecia preocupado.

- Lauren, acho que tenho que te contar uma coisa... eu sei que você têm passado por momentos difíceis, porém o que vou te contar agora coloca meu emprego em jogo. Achamos pistas de um dos suspeitos da facção. E infelizmente seu irmão... ele está ligado a eles.

Lauren parou de respirar por um instante. Ele tentava esconder o pânico que estava sentindo. Aparentemente Thomas estava certo. O policial estava fazendo exatamente como ele dissera a ela.

- E- Eu não posso acreditar! Por que ele faria uma coisa dessas? Não brinque comigo desse jeito!

- Imaginei que não acreditaria. Porém, posso provar que estou falando a verdade. – dentro da farda do policial havia um envelope. Munioz entregou para Lauren que abriu o envelope com cautela. E o que ele viu, a fez ficar mais confusa ainda. Eram fotos. Nelas, estavam o irmão dela e o homem que aparecera no vídeo que ela assistira. Eles andando juntos pela rua, tomando café. Lauren passou as fotos com certa rispidez.

- Achamos que eles têm algum tipo de ligação. Por isso é de grande importância que você passe toda a informação que tiver. Ele pode ser perigoso!

- E- eu...- Lauren não queria acreditar. Estava tão confusa que sua cabeça começou a rodar. Contra fatos não havia argumentos. Ela pensou bem, e decidiu acreditar nos policiais. Afinal, eram homens da lei e a atitude de Thomas era suspeita.

- N- Na verdade, ele esteve aqui hoje! Não tem muito tempo. E-Ele disse que vocês eram da gangue e que eu deveria fugir! Ele não mostrou sentimento algum pela morte dos nossos pais. Disse que vocês diriam coisas ruim dele, porém vi que ele que é o mentiroso, contra fatos não há argumentos.

- Você fez muito bem em nos contar! Vou pedir que as viaturas façam uma ronda. Não saia daqui!

O policial Munioz saiu em disparada dando ordens. Lauren estava acuada igual a uma presa na frente de seu caçador. No fundo ela achara que havia tomado a decisão correta, porém o dia só estava começando.





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