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Capítulo 2

Universo Um, do conto "Mundo Sinistro" A história se encontra no livro "Skies Red: Antologia"

  1

    Que belo universo esse lugar. Os céus e as flores são o que me chamam atenção. Não sou de reparar muito, mas é muito belo esse lugar. O portal atrás de mim se fecha e me encontro sozinho no campo cheio de flores azuis e com céu com cinco três luas, uma atrás da outra. Um espetáculo. A cor divergem, uma delas tem detalhes esverdeados com roxo, uma outra é completamente azul dando um contraste interessante na terceira lua, que é um pouco mais escura com uma metade cor de vinho.

     Preciso me apressar, estou perdendo tempo admirando esse Mundo. Escuto galhos se mexendo entre as árvores na minha frente. Uma sombra avança pra cima de mim executando um golpe na minha barriga e no meu queixo. Caio no chão. É muito rápido. Libero o meu poder de chamas começando pelos meus olhos e minhas mãos são tomadas pelo fogo.

       Me levanto quase flutuando sobre o céu, a gravidade é diferente aqui. A sombra me acerta golpes novamente... Uma na barriga, duas no meu rosto, três nas costas dando chute, na quinta quando venho me derrubar dando soco no rosto eu seguro a mão. É um jovem rapaz, com cabelo preto e cumprido. Uma expressão séria. É apenas um jovem. Novamente libero meu poder e o rosto do garoto vai de saindo de sério para a dor. Dou um forte chute na barriga dele, ele voa e bate as costas na árvore.

— Você luta bem — Realmente, conseguiu arrancar sangue de mim. Perfeito para a equipe.

— Quem é você? — Pergunta o garoto rispidamente, entregando uma expressão enojada em me ver.

—  Vim em paz, quero falar com seu líder. — Eu falo esperando que ele chame, mas o garoto está resistente, e isso me irrita.

– Ele não está — Ele vem pra cima de mim novamente com uma velocidade absurda. É como se eu tivesse um déjà - vu com o Lucas. Esse garoto está me irritando.

    Vejo ele correndo atrás de mim. Não quero usar o máximo do meu poder com esse pirralho. O garoto vem em minha direção e me desvio do golpe dele usando meu reflexo bem aguçado, chuto sua perna e o faço cair rapidamente. Fácil como tirar doce da boca de uma criança. E com ele caído, dou mais quatro chutes nele.

—  Com tanta porrada que me deu, caiu com uma? — Faço questão de debochar, eu não estou com paciência, eu fiz merda e preciso consertar. Ele está machucado demais para responder. Ainda de bruços, o rapaz tem dificuldade para levantar. Escuto passos atrás de mim.

— O que está fazendo aqui Victor — O que? Essa pessoa sabe quem sou? Olho para o dono da voz, e vejo mais duas garotas com ele, prontas para me atacar.

— Interessante, você sabe quem sou? — Mais um jovem, aparência limpa e postura de um grande guerreiro. As garotas se mostram do mesmo jeito. Eles despertaram a minha curiosidade.

— O suficiente. Meninas, vão com tudo — Droga, não queria fazer isso, mas vou precisar. Preciso usar o máximo do meu poder de vez para fazer eles pararem de me atacar, só vim recrutar eles. Todo o meu corpo fica em chamas e eu consigo voar sobre o céu. Eu consigo sugar toda energia que há no Sol nesse Mundo. Mesmo sendo de noite, eu consigo drenar toda energia do mundo.

     Meu corpo fica cada vez mais forte a ponto de explodir. As árvores e tudo que há em volta se destrói deixando todos eles desorientados. Até que sou surpreendido pelo líder do grupo na minha frente. Ele coloca sua mão na minha testa. Mesmo ela dominada pelas chamas.

— Você me escuta? — A voz dele está na minha mente. O que está acontecendo. Fico fraco e caio no campo e todo o meu corpo fica normal no momento. Meus olhos.… Se fecham...

2

    Estou em um lugar vazio, todo branco. Onde eu estou? Que merda é tudo isso?!

—  Onde estou? O que está acontecendo?? — Todo lugar é branco aqui. O que está rolando?

    De repente vejo uma criança com uma blusa de frio de algum super herói genérico com roupa de morcego. Aquela criança sou eu… Apesar de conhecer minhas versões idosas e jovens, eu nunca ousei voltar para minha infância. Mesmo viajando para épocas antes de eu nascer, eu não quero saber como foi minha infância.

— PARA COM ISSO, EU VOU MATAR VOCÊ! — Garoto desgraçado. O meu eu do futuro, porque ele fez eu vir pra cá?????

— Você está no plano chamado "Palácio Branco". Um plano espiritual de um ser pertencente a esse universo. Quero conhecer mais de você, suas motivações reais, quero saber porque está aqui de verdade. — A voz desse merda está aqui, não consigo ver esse cara. Que moleque, gostei da vibe dele, mas isso só atrasa as coisas, merda.

— Oi meu filho lindo maravilhoso da mamãe — Quê? É ela... Não acredito, ele não está fazendo isso.

    Uma moça passa por mim com aquele sorriso maravilhoso, pega o bebê no berço e segura em seus braços.

— Cadê meu lindão? Cadê? — Ela dar um cheiro na barriga da criança, e o bebê dar uma grande gargalhada. — Cadê meu gostosão cadê? Eu vou morder esse pé hein, vou morder esse pé! — Mais gargalhada da criança, acompanhado da mesma sintonia do mãe, que demonstra um lindo sorriso.

— Te amo tanto Victor! Mamãe ama tanto você! — Meus olhos lacrimejam no momento, inesperado essa declaração... Tão nova, tão.... tão boa.

— Também te amo mãe — Obviamente que não tenho lembranças disso, era muito novo, apenas um bebê porém, parece que nesse tal de "Palácio Branco" nos leva a lugares profundos demais na nossa mente. E eu não posso deixar isso acontecer novamente, eu não quero isso. Me sinto muito vulnerável. Desde os cinco anos não me vejo assim, tão... Indefeso... Que droga tudo isso.

     Escuto crianças rindo e se divertindo. Olho para trás e vejo um parque. Estou com três anos, e a minha mãe brinca comigo no balanço. Sou eu e várias crianças juntas. Me lembro pouco desse dia, foi divertido. Vejo o meu pai chegando também, é verdade, aqui é o dia do meu aniversário, agora lembro desse dia. Meu pai beija minha mãe e me coloca nos ombros dele e corre enquanto minha mãe desesperada vai atrás com medo dele me derrubar.

    Estou rindo dessa cena, é tão leve, nem parece meu pai que eu convivi por anos e anos. E a minha mãe era uma moça muito bonita, morena, cabelos negros e pele macia, seus olhos brilham muito e muito. Meu pai olha para ela com um olhar apaixonado, eram bem felizes...

    Agora estou no quarto, e vejo minha mãe na cama segurando um caderno. Ela era escritora, me lembro disso.

– A mamãe tá escrevendo um livro chamado "O Mundo de Victor e as Suas Aventuras" na história o Victor é um grande herói junto com seus amigos e enfrenta vários e vários vilões com seus grandes poderes — Eu, na versão criança, fica tão empolgado que os olhos chegam a brilhar. Eu fico até em pé na cama ouvindo a história dela e entro muito na história.

    De repente o garoto que me trouxe aqui, o líder daquele grupo, fica ao meu lado.

– Agora entendo suas motivações, e toda sua ladainha de isolar um universo e ter só pra você e criar um mundo perfeito para todos. Agora tudo faz sentido. — Sua voz surge novamente como um fantasma, me deixando a espreita com um novo truque dessa droga de mente.

– Você não me conhece. — Falo com os meus olhos contemplando minha mãe, usando uma firmeza ao direcionar as palavras para ele, que nesse momento tirou minha paciência, apesar de ter me dado o privilégio de rever a minha mãe.

– O Mundo Um é diferente do seu Victor. Conheço coisas que não conhece. Aprendi muito também com passar dos anos aqui. Sei de exatamente tudo. E eu sei porque está aqui, e a resposta é não — Ele some e fico sozinho naquele quarto. Nem me preocupo em dar resposta, eu vou consegui o que quero de um jeito ou de outro.

3

     Agora estou na rua, estou com cinco anos... Esse dia... Estou no lado de fora da minha casa e escuto gritos lá na casa. Ando até a janela e olho lá dentro. Meus pais estão discutindo com alguma coisa. Eu pego algo da minha mãe e saio de casa correndo. Minha mãe vai atrás de mim tentando me pegar. A criança corre na rua em direção a outra calçada, quando a minha mãe atravessa... Um carro atropela ela, a jogando para longe... A criança fica lá na frente, em choque. O meu pai sai de casa sem entender nada, quando ver o corpo da minha mãe no chão, ele surta, rasgando sua garganta de tanto gritar de tanta dor que há dentro de si... Eu não me lembrava que ela morreu assim... Achei que era câncer, alguma outra coisa, lembro que falava que ela morreu mas, não me lembrava que foi assim.

    Meu coração está rasgado… Meu pai olhou para mim com um ódio mortal.

— A culpa foi sua — Ele segura minha mãe em seus braços enquanto eu criança não para de chorar... Logo então, meu pai mudou drasticamente comigo, bebendo e me batendo… De verdade, me esqueci de tudo isso.

    Tudo volta a ficar um ambiente branco de novo. Me encontro de joelhos… É dor demais... Minhas lágrimas não param de vir, estou morrendo de tanta angústia por dentro.

— Eu matei ela — Não consigo parar de chorar. A culpa é extremamente minha.

    Vejo aquele garoto se aproximando de mim de novo.

— Você era só uma criança. — Essas palavras não resolvem o que fiz. Não trás ela de volta. Ele fala comigo através da criança. Que poder genial.

—  Isso não muda os fatos. — Sustento a minha culpa, deixando elas saíram em meus olhos.

— Ter matado seu pai, te fez bem? — Ignoro a pergunta dele. Não gosto nem de ouvir a palavra "pai" eu não me arrependo do meu ato.

— Eu só quero um mundo onde todos possam ser felizes, estar bem, e o mundo sem dor — Não consigo parar de chorar, que droga Victor, se recomponha!

— O mundo precisa da dor Victor. — O tom de confronto não me deixa abatido, eu preciso prosseguir no meu objetivo.

— Você... Cala a boca... Você salvou esse mundinho com palavras mas não vai me vencer.… Estou aqui com objetivo puro, eu não sou mau aqui. Queria sua ajuda... Porque todo o Multiverso está em risco e como você salvou ele, pensei em te pedir ajuda. Sozinho não consigo... Crianças vão perder seus pais e suas mães... Quero evitar isso porque pessoas que não conhecem o futuro estão prestes a cometer um grande erro... — Eu rasgo minha alma ao jogar essas palavras para ele, que se mantém quieto, mas noto que ele não entendeu direito o que quis dizer

— Do que está falando Victor?

— Você não sabe? Não é o sabichão? O guerreiro que venceu o Mundo apenas com palavras? Que aliás, venceu o criador de todo Multiverso mas, eu pergunto Breno... Sim eu também conheço você… Você realmente venceu o criador ou ele deixou vencer? O seu propósito é viver nesse mundo com#ndo sua esposa? Ou o seu propósito é ajudar a salvar Multiversos no qual você conhece tanto? — Ele fica quieto, pelo jeito, pensativo.

—Como você me conhece? É impossível você me conhecer. — O vejo confuso, o seu olhar me mostra medo, e isso é bom.

— É eu sei... Você conhece somente a gota, não o oceano.

— Já tivemos essa conversa antes? — Desconfiado, ele pergunta, e a sua expressão é de completa confusão.

— Meu eu do futuro conheceu você Breno. Ele me explicou tudo... Você precisa me ajudar, se não o seu mundo estará comprometido também. Artefato Triangular Breno...

— Não… O meu mestre chegou a mencionar sobre isso... Não, não, não... — Ele leva suas mãos a cabeça, sem aceitar o que está ouvindo...

— Vai me ajudar ou não Breno? Prometo que não farei mal a ninguém, o meu propósito é outro. — Digo a ele, esperando que confie em mim.

— Eu não confio em você — Merda, que cara chato.

— Pois deveria. Você me não quis me conhecer a toa. Me trouxe de volta a minha infância com intuito de confiar em mim. Matei meu pai e uma das minhas melhores amigas porque eu tive que fazer isso.

— É mentira você matou os dois porque você quis — Ele aponta os dedos na minha cara e anda sobre o cenário branco e vazio.

— Mas teve propósito. Na época achei porque estava com raiva. Mas viajando no tempo e conhecendo o futuro... Vi que fiz coisa certa... Sofrimento seria maior. Dói mais em mim no que nos meus ex amigos...  E faço tudo por eles, quero ver eles felizes. — Tento convencer que o meu propósito é puro, não vejo maldade ou intenção de dominação em mim, eu só estou cansado de tanta guerra, tanta dor.

— Você é um psicopata Victor! Eu não quero envolver os meus amigos nesse seu plano, é arriscado. Mexer com Multiversos é um risco enorme que está lidando e você sabe disso. Não envolve somente gente, envolve o espiritual também. Você não é Deus Victor, cê tem noção disso tudo? Tem? É difícil aceitar sua ajuda. Mas há coisas que o mestre disse para mim sobre esse Artefato. E são coisas horríveis… Esse Mundo está em paz... Acho que o meu propósito é esse... Ajudar você mas assim, não sou seu amigo nem nada, só vou ajudar com uma condição. Eu ficarei com o Artefato. — Convenci, eu conseguir. Finalmente ele aceitou, será de uma grande ajuda.

— Combinado, não vou mexer com você e nem nada. Precisamos recuperar e levar para um lugar seguro. E esse Mundo é o melhor lugar para se está, por isso eu vim aqui. — Ele está dando a brecha, estou conseguindo, enquanto o vejo saindo da forma de criança e voltando a ficar na sua verdadeira forma. Foi difícil? Sim, mas ele se convenceu até que fácil.. Eu gosto disso.

— Droga, vou me arrepender pelo resto da minha vida com isso. Mas certo, estaremos prontos quando precisar. — O cara está agitado, calma meu jovem, eu farei tudo certo.

    Ele usa uma certa magia que faz eu acordar no campo onde estávamos antes. Um portal se abre no lugar.

— Meu Deus… O que foi isso … — Falo ofegante, e todos eles estão na minha frente, me observando. Fico de pé e ajeito minha roupa.

  Eles olham para mim e Breno faz sinal com a cabeça. Me levanto com uma dor ferrada na cabeça.

— Vamos gente, precisamos ir para um outro lugar antes. Juro que vou cumprir com tudo que estou falando. — Falo com todos, os seus olhos de julgamento não me deixam abalado. Eu sei o que estou fazendo, tenho convicção nisso.

— Não confio em você, mas sei que esse Artefato Triangular é perigoso e precisa está aqui para equilibrar todo o Multiverso. — Fala o Breno, com seus amigos no lado dele. Bizarramente eu me lembro do tempo de escola.

— Giovana, Emanoel está em missão. Você pode ficar a comunicar ele e todo o povo que vamos em missão também? Diz que eu, Kevin e a Gabriela iremos fazer essa missão, eu reconheci que é de urgência — A sua atenção está para essa garota, que me olha atentamente enquanto recebe ordens do Breno

— Sim, posso ficar Breno. Boa sorte vocês três, se cuidem.

— Obrigado, iremos voltar. Se precisarmos de ajuda entrarei em contato

— Ok... — Ela dar abraço neles e volta de onde eles vieram de uma forma tão rápida, que fico até impressionado...

— Queria todos vocês lá. Mas entendo, vamos? — Eles olham para mim com olhar de desprezo. Eu não ligo. O portal se abre e nós quatro entram. Eu, Breno, Kevin e a Gabriela.

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