*SEM REVISÃO *

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"Meu conceito

de belo não é mesmo que seu ."

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Som de algo sendo cortado era único som que conseguia ouvir, minha audição era uns dos talentos que me orgulhava, conseguia escutar os sons mais baixos com perfeição, isso me dava vantagens no piano, conseguia interpretar músicas que exigia muito de técnica e emoção, ganhei competições de música, alcancei uma reputação de ouvidos suave, mais agora desejei ser surda.

Não conseguia ver nada na minha frente com capuz em minha cabeça, meus braços amarrados a cadeira, não tentei gritar ou me solta pelo medo de morrer.

Fiquei quieta na cadeira desde que acordei, não sei quanto tempo se passou, só conseguia pensar no meu pai esperando a ligação de boa noite que fazia todos os dias para diminuir a saudades, desde que me mudei para Dallas para estudar música.

Sequestro era algo que só vir nos filmes ou na televisão e agora eu era uma vítima. Lembro de saí do meu apartamento para correr como faço todos os dias no final da tarde.

Não quero morrer, tenho tanto a conquista com meu piano e também tinha meu pai que ficaria sozinho sem mim, era única filha dele.

"Não quero morrer, não quero morrer"- Meus pensamentos gritava em minha cabeça quando sinto cheiro fraco de sangue que via de algum lugar.

- Eu tenho uma poupança de um milhão de dólares que usaria para comprar uma casa, mas posso transferir para você, se não for muito posso te dá dinheiro que ganhei com bolsa de estudo e meu pai pode transferir dinheiro, mas por favor me deixa viver.... - minha voz saiu rouca pelo desespero de toda situação em que me encontrava.

- Dinheiro não é problema para mim, sabe tenho dinheiro suficiente para viver 5 gerações sem precisar me precupar. - voz mecânica falava divagar.

- E-então por que? - minha voz falhou sem esperança. - Por que está fazendo isso comigo? Eu nunca fiz nada para ninguém, vivi os 10 mandamentos, nunca deixei de frequentar encontros de destruição de sopa, sempre ajudei... não entendo... o que te fiz?

Fechei a boca sentindo lágrimas pela primeira vez, ninguém viria me salvar, até agora ninguém apareceu, em minha mente pedi a Deus uma morte sem dor ou sofrimento.

- Você me esqueceu, eu te dei tudo, se não fosse por mim, você nunca teria tocado em lugar nenhum. Agora eu vou te mostrar a verdadeira arte, não uma arte que vendida ao dinheiro como sua, mas arte verdadeira. - Ele riu perto de mim.

Suas mãos com luvas tocaram meu ombro, me encolhi com medo.

- Você se vendeu, perdeu o sentido e agora vou te lavar de volta. - ele apertou com força meus ombros fazendo gritar pela dor.

- p-por favor me deixe viver.... eu prometo fazer qualquer coisa.... - soluço e lágrimas era tudo o que tinha naquele momento, meu interior estava fora de ordem buscando continuar vivendo, o cheiro de sangue aumentava cada vez mais me sufocando.

- observe a arte verdadeira....

O capuz foi arrancado da minha cabeça, meus olhos demoraram para ajustar a luz mais quando vir a cena em minha frente gritei em pavor que virou terror me fazendo desmaiar naquele show de horrores.

Observei minha criação em silêncio absorvendo os detalhes enquanto os gritos de Dora Bellini soava como ópera trágica aonde observava como espectador.

Depois do medo de Dora, veio o silêncio, ela desmaiou, bom não preciso do sedativo para ela ir dormir mais pouco antes do grande momento.

- Adeus Tiffany

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Dicionário

Significado de Purgante

substantivo masculino [Pejorativo] Informal. Indivíduo ou qualquer coisa que seja extremamente difícil de suportar; tedioso. Etimologia (origem da palavra purgante).