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CAPÍTULO 22

NOVA PROVÍNCIA AMAZÔNICA

A torre-farol é a divisão entre caminhos opostos. Ninguém jamais imaginaria que eu, imperador de Nova Província — o Tarzan boy —, estaria empoleirado nela agora.

No lado escuro da selva, muitos jogadores já não se arriscam na escuridão selvagem. É melhor aceitar o poderio amazônico e poupar energia para o dia seguinte.

Do outro lado, a Nova Província Amazônica se banha de luzes de néon. Uma cidade/selva que dorme tranquila sob a glória conquistada por mim.

A brisa gela minha alma e bagunça meus cabelos escuros. Olhos castanho-escuros, com uma leve tendência para o verde, e pele clara — misturas cuja origem se apresenta na forma de lembranças distantes. O capuz da minha jaqueta verde-néon se mantém debruçado nas minhas costas. Sou uma lanterna viva na imponente torre divisória de dois mundos.

Nem uma longa e detalhada descrição da nossa Província surpreende quem vive nela atualmente:

Cortando quilômetros de selva, há estradas planas e lisas que, em suas composições asfálticas, possuem um metal chamado Rox-Zytrium — o novo ouro. Uma camada semimetálica absorve instantaneamente a água das chuvas. As estradas que não estão a céu aberto recebem o abrigo de painéis espelhados que se estendem por cima das vias nos dois lados, formando um longo túnel triangular — reluzente em sua parte externa.

Elas acompanham os leitos dos rios ou passam por cima deles na forma de pontes magnéticas flutuantes. Essa característica permite a elevação de algumas pontes para a passagem de embarcações. Elas dão um toque vintage e tradicional à nossa civilização amazônica.

Na superfície destes rios, o trânsito é suave, com alguns barcos de ferro remanescentes. Abaixo, no entanto, o fluxo é intenso devido aos veículos anfíbios de pequeno e médio porte. Eles transportam passageiros entre as instalações subterrâneas, estações de metrô, acessos à capital e institutos de pesquisas acoplados rusticamente entre rochas cavernosas.

A arquitetura das zonas urbanas é embelezada por musgos verdes luminescentes fixados em árvores e prédios, formando gigantes cortinas. Um hipnotizador efeito acontece à noite, quando as cortinas imitam os movimentos de densas cachoeiras. Essas cortinas destacam acessos para estradas e vias aéreas.

Arcos metálicos sinalizam passagens entre os canais e furos de rios, adornando-os com cores reluzentes. Grandes aberturas na superfície do Rio Húmis aparecem repentinamente, exibindo a frota das abelhas — naves de patrulhamento —, decolando de bases construídas no fundo do rio.

Por cima de toda a estrutura da capital, há uma intensa camada de luz, brilho, metal cromado, néon, objetos flutuantes, telas gigantes holográficas e muita área verde — natural ou artificial. Esses elementos formam um cenário peculiar. Semáforos holográficos e sinalizadores flutuantes organizam o trânsito provinciano.

Algumas áreas foram construídas para mim, eu acho, pois atiçam lembranças escondidas e despertam em mim os mais variados sentimentos.

Algumas vias são acompanhadas, em suas laterais, por uma variação de árvores luminosas artificiais, árvores-prédios, estruturas rochosas e pequenos lagos.

Essa parte da cidade produz imagens distorcidas na minha mente: passeios de carro, estradas cortando a selva, ramais, "vamos dar um mergulho?", "vamos ver quem dá a melhor cambalhota?", "eu consigo prender por mais tempo a respiração embaixo d'água".

Tanques maciços, transparentes e blindados se estendem como grossos tubos pelas ruas de Nova Manaus, exibindo o nado frenético dos peixes elétricos. Esses animais fornecem energia a cabos subterrâneos que serpenteiam o solo da capital. Com a aprovação da Família Dourada, resolvi posicionar vários tanques como forma de exibir o trabalho feito pela capital em benefício da Província.

As gerações de espécies animais e vegetais que sobreviveram aos desastres ambientais são rigidamente protegidas em reservas ambientais. Não sei se o termo certo é sobreviveram. As espécies atuais herdaram bizarras mutações das gerações atingidas pela radiação.

Visitações extremamente controladas são feitas aos parques e às reservas existentes nos arredores da Província. A utopia para a floresta amazônica chegou para preservar o que antes era considerado o pulmão do mundo: cada centímetro da selva, cada folha, cada alga e qualquer coisa que se mova entre as áreas florestais é monitorada pela Defesa Ambiental (DA) — uma ramificação do ORPA (Órgão Provinciano). Essa organização mantém um arsenal de micro robôs e morcegos (drones de vigilância florestal).

Satélites orbitam ao redor da Terra para medição e controle das áreas preservadas. Antes que qualquer olho humano veja uma folha, antes que qualquer mão encoste um grama de solo florestal, antes que um dedo toque nos rios amazônicos, o ORPA toma as providências necessárias para impedir qualquer início de desmatamento ou devastação.

Desmatamento, poluição proposital, caça e pesca ilegal, todos são considerados crimes universais. Aqueles que são pegos agredindo a natureza de alguma forma escolhem entre trabalhar sem salário até a velhice nas usinas ou prisão perpétua em um forte subterrâneo encoberto na selva amazônica. Sua localização verdadeira é guardada entre especulações e probabilidades. Dessa prisão selvagem, nunca houve fuga ou tentativa de rebelião. O forte é considerado o maior e mais seguro presídio da Província.

Outra ramificação do ORPA — a Vigilância Guardiã da Supremacia Provinciana (VGP) — posiciona seus soldados nas ruas. Eles parecem robôs, androides ou algo do tipo, com diversos aparatos ao redor do fardamento verde-escuro com detalhes e listras em azul claro.

Os patrulheiros estão sempre abrindo telas holográficas em frente aos óculos especiais escuros ou pressionando as laterais dos ouvidos, na tentativa de escutar uns aos outros pelas áreas da Província.

A Província exibe um poderoso e equipado exército no dia do memorial terrestre, a cada trinta e um de dezembro. É como se os cidadãos devessem agradecer por um ano de sobrevivência e apoiar mais outro de perfeito trabalho do governo.

Nesse dia, um grande e pomposo desfile é realizado por algumas ruas da capital Nova Manaus, exibindo drones — organizados de acordo com suas áreas e finalidades —, naves escuras de patrulhamento, com detalhes dourados, e veículos robustos e customizados (imitam as estruturas e movimentos de animais da fauna amazônica).

Nas praias e pontes provincianas, os cidadãos se aglomeram para o espetáculo das hidronytes e outros veículos anfíbios de grande porte, com seus mergulhos e saltos nas águas escuras.

Enfim, a sensação que a Província realmente quer passar é a de que "não se discute quem manda, obedece quem tem juízo". Uma garantia acertada foi construir tal segurança, para que a distopia jamais chegue.

Em algum lugar deste mundo e do tempo, alguém não se orgulharia de mim.

Procuro algo totalmente fora da minha compreensão nos limites da selva. Rostos que me atormentam à noite pairam na minha cabeça. Esse é o momento ideal para essas lembranças. Elas parecem indicar o caminho pelo qual devo seguir.

Quem sabe eu poderia largar tudo o que conquistei e vagar atrás destas memórias:

Um grande complexo científico flutuante — tradicional e puramente normal; alguém de aspecto heroico me ensinando a pescar; uma mulher lendo delicadamente. Até conseguia decifrar suas próximas palavras, como se eu mesmo tivesse escrito aquilo.

Ao mesmo tempo, luto contra esses fragmentados momentos a fim de focar no que mais importa — o que me dá forças para permanecer de pé exatamente onde estou.

Uma chamada no meu pulso soa inconveniente. Sustento meu cotovelo sobre o joelho para aliviar a tensão do meu corpo. Ativo o comando de voz.

Ignoro totalmente a tela e continuo mirando a selva. Minha voz soa áspera o suficiente para mostrar minha irritação.

— Será que não posso ter uns minutos de sossego?

— Minhas desculpas, imperador. Outro fugitivo encontrado na zona morta.

A zona morta, uma região onde alguns buscam rastrear a origem de nossa utopia. Uma monumental construção se esconde no fim dessa área, em homenagem ao que perdemos em alguma época do tempo. Na fachada da construção, em meio à selva-prédio, uma frase de boas-vindas:

"O que deixamos para trás".

Esse discurso que nunca desceu pela minha garganta. Com o aumento dos níveis de radiação, a área foi isolada. O prédio transformou-se em ruína, tornando-se parte do próprio objetivo para o qual foi construído.

O que deixamos para trás.

— Ainda insisto em perguntar, Eric.

— E continuo com a mesma resposta, senhor: não sobreviveu. — Um doce sabor de vitória é visível no seu tom.

Riquinho da Família Dourada — a parte da capital que tem como marca a herança dos escolhidos do Eldorado. Depois que quebrei essa dinastia fraca, eles não passam de um bando de puxa-sacos, aguardando com ansiedade o dia da minha queda.

"Fúria" os chama de inferiores.

Momento de suspiro. Olho para o chão.

— Imperador?

— Estou a caminho.

Chegou a hora de o capuz ocupar a posição que lhe é devida. Caminho em direção ao elevador panorâmico. Oficiais da Nova Província me aguardam no saguão. Mal chego perto e a porta da nave se abre para mim. Já me acostumei com tamanha pompa. Tudo soa tão medíocre e sem sentido agora.

Enquanto observo pela janela o movimento da cidade, penso nos que dependem de mim e nos que morrem por minha causa.

Há muito mais do que esse duelo, algo que me assombra dia e noite. Sinto escolhas de vida ou morte se aproximando. Enquanto isso, tento manter intacta a sociedade que construí com muito suor. Somente um punho de ferro para preservar o que criei.

Meu rosto jovem esconde uma árdua luta. O mais novo imperador a governar a Nova Província Amazônica, e provavelmente o último. Foi me dada essa honra por ter criado o Maps e erguido um refúgio seguro. O único degrau acima de mim é a "Fúria" — a doce voz de uma inteligência artificial traz um clima de cumplicidade e amizade. Faço o que ela me pede, e me é concedido todo o mérito.

Do terraço do palácio, Eric me aguarda com a maior cara de cínico e a típica aparência de lorde que põe a mão na massa. O cabelo cacheado o difere de sua família pomposa de cabelos lisos, cheios de substância brilhosa, e rostos perfeitos.

— As provas já estão no Instituto, senhor.

Passo direto para o meu aposento imperial, sem encará-lo.

— Admiro sua competência, Eric, mas uma mancha fajuta de lama no rosto e as mangas arregaçadas não bastam para me convencer.

Na sua respiração, sinto o desapontamento. Viro só para ver a expressão dele cair. Vou posicionar o cargo de Primeiro Cidadão perto de seu rosto, assim como se usa um pedaço de carne para atiçar um Jacaré.

Subo pelos degraus dourados depois de dar uma piscadela para ele.

— Dispensado, Eric.

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