Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 5 - Aterrorizante e doloroso

O baque surdo preencheu o recinto, seguido de perto por uma gargalhada empolgada. Uma pesada manopla de aço celeste havia se chocado contra o crânio de um velho. Não seria irreal pensar que uma pessoa atingida por um golpe tão certeiro como aquele morreria no mesmo instante, ainda mais quando se desferido por alguém tão volumoso em musculatura, mas não foi este o caso.

Alster suspirou e olhou ao seu redor. Bem na sua frente havia um homem grande e detentor de músculos tonificados, a parte bizarra sobre este é que o mesmo usava uma tanga, mas Alster sabia bem a situação na qual aquela pessoa havia morrido. Uma overdose de cocaína logo após ter perdido uma competição de fisiculturismo, mas o real executor daquela gracinha era outro tipo de ser. Atrás do homem gigante em musculatura havia um imponente leão de corpo coberto por penas esbranquiçadas cujos os padrões de pintura imitavam a pelagem de um tigre. Em suas costas duas enormes asas de anjo, branco peroladas e com uma fina camada de brilho dourado, abriam-se ameaçadoramente. O ser não fazia qualquer questão de esconder seu desgosto.

"Você quer me desafiar?!" — Alster transmitiu seu pensamento agressivo à criatura, e o fez desta forma por não querer fazê-lo em voz alta.

O ser fungou em descaso.

"Seu competidor será punido por isso!" — Alster avisou.

A criatura não se importou e o velho quase suspirou, assim como lhe fora avisado aquela criatura era deveras teimosa e temperamental.

O ser majestoso e problemático não era outra senão o Anjo que avançou sobre Sophia. Alster não conseguiu evitar de suspirar, pois estava com as mãos atadas. Por mais que ele ameaçasse a criatura, ele não podia fazer nada com ela, pois não cabia a ele julgá-la. Aquele anjo foi enviado por um Superior, um dos diversos atendentes que os Ancestrais têm, e deste ser ele recebeu o direito de escolher com que competidor queria formar uma parceria, mas Alster impediu a criatura de fazer o que lhe foi dado o direito. Dessa situação em especifico ele podia se livrar sem angariar muitos problemas, já que o gato misterioso e sua mestra eram invasores. Só que ainda não poderia punir o anjo.

Aquele evento é uma competição realizada com o aval de vários Ancestrais. Apesar de alguns serem notoriamente mais poderosos do que outros, ainda assim haviam regras que deveriam ser seguidas. Interferir diretamente no jogo seria uma violação clara que poderia acabar resultando em uma guerra e, por isso, nenhum Ancestral o faria por tão pouco. Aquela competição existir era um sinal muito claro de que aqueles seres não desejavam guerrear.

O que sobrou para Alster foi descontar sua raiva no competidor. O velho sabia sobre cada uma das pessoas que ali estavam, pois fora ele mesmo que os escolheu. Apesar de ele ter chamado todas as almas que haviam morrido naquele momento até seu portal, assim que essas tocavam o mesmo ele tomava controle sobre suas memorias e assim as julgava e selecionava. Aquele que o havia golpeado era um fisiculturista que já foi preso por sonegação de imposto de renda e tráfico de entorpecentes, não era uma pessoa muito legal, mas Alster não se importava com o passado de cada um dos presentes, ele apenas queria que fossem indivíduos com alguma capacidade. Muitos dos que escolheu possuíam histórico de violência, mas não todos, se quisesse que eles apenas brigassem ele podia ter escolhido um grupo qualquer de neandertais modernos em alguma prisão, bar ou clube de delinquentes por aí, e prende-los em uma jaula. Seria muito mais fácil inclusive, mas não podia. Aquelas existências não aceitariam, aquilo era um jogo que tinha por objetivo o deleite daqueles seres, logo, deveria ser proveitoso para os mesmos. Alster sabia mais do que ninguém que aqueles seres adoravam ver coisas interessantes, e aquela competição também poderia gerar um segundo resultado, que seria naquelas divindades selecionando indivíduos que considerassem de proveito.

Dito isso, Alster se levantou, ignorou o Anjo o qual apenas ele podia ver e encarou seu agressor. O homem se desesperou e golpeou mais duas, três, quatro, cinco vezes o crânio do velho, mas sem efeito, era como golpear uma estátua de aço com um graveto. Quando Alster se pôs de pé, com toda a sua magnitude, do alto de seus mais de dois metros, o homem engoliu em seco. Os olhos de Alster fulminaram aquela pessoa e quando este recebeu aquele olhar, largou sua arma.

— E- eu não queria. — O grandalhão praticamente chorou.

Alster suspirou interiormente, ele sabia disso, mas precisava descontar em alguém.

Haviam mais cinco outros que juntos daquela pessoa decidiram atacar o velho, mas ao presenciarem a imponência do mesmo, estes nem tentaram. Nenhum dos agressores conseguia acreditar no que estavam vendo. Qualquer um com olhos sacou que os golpes desferidos pelo musculoso não foram brincadeira, mas Alster resistiu impassível àquelas greves como se não fosse nada.

Foi um golpe limpo, o punho direto de Alster acertou o rosto do homem com um metro e noventa de puro músculo. Aquela pessoa sem dúvidas pesava mais de cem quilos, mas o punho enrugado e o braço raquítico do senhor monstruoso ignoraram essa diferença e mandaram o homem voando através do ar. Quando caiu atingiu em cheio, e de completo mal jeito, uma daquelas maciças cadeiras de madeira. Alster havia mandado seu agressor de volta para o seu lugar.

Os gritos de dor e desespero ecoaram pelo recinto, só dessa vez Alster deixou um barulho tão irritante percorrer sua amada biblioteca. Quando o homem despencou suas costas abraçaram o encosto da cadeira que estava em pé, foi o suficiente para fraturar sua coluna e dobrar o corpo dele ao meio como se fosse uma folha de papel.

Encarando os demais atacantes, que apenas haviam ficado paralisados de medo ao verem aquele show, Alster prosseguiu:

Vocês desejam que os mande de volta para seus lugares eu mesmo, ou me farão a gentileza de voltarem por vontade própria? — Apesar de sua feição permanecer inalterada, sua voz soou como um trovão.

Quando Alster atacou aquele ser estranho, o cento e um, seu poder gravicinetico fora quase que completamente direcionado até a tal criatura. Ao verem que o velho fora atingido no quadril, aquele grupo, liderados pelo manipulado fisiculturista inconsequente, decidiram ataca-lo achando que poderiam se aproveitar de seu momento de fraqueza para mata-lo e escaparem daquele pesadelo. O que aquelas pessoas não sabiam era que mesmo no maior momento de fraqueza de toda a sua vida, Alster ainda podia acabar facilmente com todos os presentes.

Infelizmente, para os atacantes, o corpo de Alster, apesar de mortal, possuía um nível de regeneração tão elevado que o aproximava, e muito, do conceito de imortalidade. Apesar disso ele não precisava dessa capacidade para resistir ao ataque do musculoso, já que para ele aquilo nem sequer podia ser considerado um ataque.

Quando todos enfim sentaram-se em seus devidos lugares, Alster bateu palmas e o homem caído parou de berrar.

Suponho que tenha aprendido sua lição. — Raiva ainda permeava seu tom.

O homem balançou sua cabeça positivamente como se fosse apenas um recruta ouvindo as ordens de um general. O mesmo possuía gravado em seu rosto uma profunda expressão de horror.

— Então sente-se! — Alster suspirou permitindo-se relaxar um pouco seus ombros.

Enquanto o velho voltava para sua escrivaninha o homem careca e de pele bronzeada devido aos óleos que usou na competição que perdeu, levantou sua cadeira caída e sentou.

— Infelizmente tivemos um contratempo... — Alster suspirou contrariado. — Mas nossa programação permanece igual. — Completou sentando-se em sua confortável cadeira de trabalho com macio estofamento azul.

Ele não iria comentar nada sobre o ocorrido e, percebendo isso, todos decidiram não questionar. Ninguém ali havia conseguido acompanhar aquela batalha, fora algo que começou e terminou em menos de um segundo, mas todos estremeceram ao saber que existiam monstros como aqueles em algum lugar do universo. Provavelmente tremeriam ainda mais caso soubessem que o monstro escuro e gosmento vinha do mesmo mundo que eles.

— Qual foi a última coisa que eu disse? — Se questionou confuso e em voz baixa, meio que pare si mesmo, mas audível para todos.

Apesar de mais ninguém ter visto a batalha, para Alster, muitas coisas haviam acontecido ao mesmo tempo e isso deixou sua mente confusa. Então, meio tremulo, um jovem, o mesmo que havia sido lesado por causa da presença de Sophia, se pronunciou:

— É-é, eu não recebi um presente... — Disse meio sem jeito. — De fato... — Alster se lembrou.

Com todo o alvoroço que seguiu ele imediatamente esqueceu do competidor desafortunado. Tendo se lembrado disso Alster bateu palmas, apenas dois tapas, mas que reverberaram por todo o ambiente. Um estrondo ocorreu em algum lugar ao qual ninguém conseguiu identificar e em seguida uma grande chama branca surgiu. Sem que o garoto pudesse apresentar qualquer reclamação o presente apenas afundou em seu peito, o jovem berrou com a dor excruciante, mas logo se acalmou.

Temendo que alguns objetos vivos e criaturas místicas pudessem ser um pouco exigentes demais, Alster pediu uma reserva de segurança aos seus patrocinadores. Agora se provou ter sido uma boa escolha.

— Com isso creio que tudo esteja finalizado. — Alster tentou não pensar muito sobre o ocorrido, e completou. — Alguém ainda têm alguma dúvida? — Questionou massageando suas têmporas no intuito de recuperar sua concentração e compostura.

— Esse é único poder que teremos? — Uma senhora, de mais de sessenta anos, com coque em seu cabelo completamente branco e vestido vermelho florido, perguntou educadamente sorrindo.

Alster sabia que o sorriso era falso, pois ele conseguia perceber que a mesma estava se remoendo de raiva. Aparentemente ela havia ganhado uma habilidade irrisória e estava preocupada.

— Não. — Ele fora direto em sua resposta.

Alster já havia dito isso, e se ela não prestou atenção, então ele também não se prestaria a explicar de novo. Seu objetivo primário já estava cumprido, ele deu os presentes e preparou aquelas almas de modo que pudessem renascer com suas memórias intactas. Originalmente ele pensou em apenas pegar as almas, enfiar os presentes e depois soltá-las no novo mundo com um aviso do tipo: "Se fortaleçam, encontrem seus conterrâneos e os mate". Mas ele não tinha certeza se isso seria convincente o suficiente, então decidiu lhes mostrar o terror de sua existência e a esperança no fim do túnel. É uma tática suja, mas efetiva.

— Só isso?! — O mesmo jovem que havia ficado sem presente irrompeu. — N-não é curto demais?

— Se querem saber mais, descubram vocês mesmos. — Alster se absteve de explicar apenas jogando aquela frase ao vento.

O jovem decidiu não ir adiante, apesar de não ter aceitado completamente a falta de respostas mais claras. Afinal de contas, o velho estava ali parado, por que ele não explicava logo? O jovem não sabia, mas também não seria ele a ficar irritando o mesmo, todos os feitos do senhor monstruoso serviram para preencher o coração do jovem com doses cavalares de medo.

Com mais ninguém tendo feito nenhuma pergunta, Alster sorriu e se levantou. Finalmente havia completado as cem modificações.

— Com esta parte encerrada, então desejo-lhes uma ótima nova vida lá embaixo, e que façam bom proveito, mas não se esqueçam de seu objetivo. — Disse enquanto alegremente despedia-se sacudindo sua mão direita para os seus "convidados". — Então espero que se matem de uma forma digna. Desistir não é uma opção, e caso tentem, sofrerão o inferno. — Ele sorriu "amigavelmente".

Quando prestes a terminar com seus avisos o corpo das pessoas a sua frente começou a desaparecer no ar. Aquilo era muito satisfatório para Alster, em pouco tempo ele estaria relativamente livre de tudo aquilo. Ele ainda teria que gerenciar algumas coisas, pois um grande evento como esse não podia ficar muito tempo sem batalha.

— Não, pera!

O jovem que o havia acabado de questionar sobre sua explicação limitada se assustou, ele não estava esperando por aquilo. Ele achou que fosse ter mais algum tipo de instrução, pois ao final daquela palestra ele não sabia muito mais de que quando chegou.

— Que novo mundo é esse? Vamos renascer com nossas bênçãos? A gente vai ser diferente de como somos agora? Seremos adultos, crianças ou da mesma idade que tínhamos quando morremos? Seremos ao menos humanos? — Ele despejou uma enxurrada de perguntas pertinentes.

O rosto de Alster permanecia inalterado, sua mão aparentemente tinha congelado naquele gesto de adeus. Sem uma resposta, o jovem ficou ainda mais aflito.

— E aquela coisa de antes? Ela vai estar lá? Teremos que lutar com ela? — O jovem perguntou e Alster continuou inerte. — Porra, me responde droga! — Ele berrou sem paciência.

Então Alster respondeu:

Adeus!!! — Seus olhos e boca pararam de sorrir.

O jovem congelou de medo, mas antes que seu corpo o abandonasse, permitindo que seus fluidos escapassem, ele adormeceu.

Quando todos os visitantes indesejados se foram o velho se permitiu relaxar em sua cadeira macia e confortável. Alster odiava falar em público, mas seu trabalho de fato não estava terminado. Aquela criatura ainda o incomodava.

— O que eu devo fazer com aquilo?

Ele debruçou-se sobre sua mesa enquanto se questionava, mas aquela criatura não seria o único monstro a "participar" de sua competição. Dentre as pessoas que escolheu haviam dez indivíduos especiais com forte desejo e muito potencial de crescimento. Além de inesperadamente alguns outros detentores de alguns talentos e boas habilidades.

O plano imediato de Alster era ignorar que aquilo havia acontecido, mas ele tinha certeza que não era possível e suspirou consternado.

"Isso só acontece comigo." — Ele esfregou sua careca em estado de grande irritação.

Alster não podia simplesmente descer lá e destruir aquela criatura, a partir do momento em que ele disse que as cortinas do show estavam abertas, ele tinha permissão para interferir muito pouco, mesmo sendo o organizador. A única coisa que podia fazer era dar uma certa agitada no destino deles para que os competidores fossem atraídos uns pelos outros sem perceberem. Apenas se as criaturas que requisitaram a competição dissessem que ele podia fazer maiores alterações, é que ele iria. Mas ignorar aquele ser também não era legal, logo ele teria que fazer a coisa que menos queria, ele teria que visitar os gloriosos seres chamados de Ancestrais.

"Talvez eu possa incluí-la no meu jogo?" — Ele ponderou, mas independente de ser uma boa ideia ou não, ainda não podia fazer nada sem o consentimento de seus mestres. — "Merda de competição idiota." — O mesmo reclamou, mas não ousou falar em voz alta. — "Tudo isso por causa de uma discussão sem sentido." — Ele continuou suspirando.

Se lembrar do ocorrido imprimia um misto de raiva, felicidade e depressão em seu corpo. Por um lado, ele ficava nervoso com o quão idiota foi o começo de toda essa presepada, por outro, ele ficava animado com o que poderia acabar ganhando como presente, da última vez ele ganhou posse sobre uma estrela. Então ele se lembrava de que foi escolhido como organizador e ficava deprimido. Alster definitivamente não gostava de trabalhar, tanto que, se pudesse, ele ficaria eternamente trancado em sua biblioteca, colecionando livros e evitando de se mover.

"Por que raios tudo isso importa?!" — Ele queria gritar a plenos pulmões, mas não ousou, e por não ousar foi que reclamou apenas em sua cabeça.

Depois de algum tempo perdido em pensamentos ele se preparou para enfrentar as existências mais absurdas do universo, os seres que acenderam após a era do Caos e intitularam-se os governantes de tudo que existe, existiu e ainda vai existir. Por mais que Alster usasse o termo Divindades para representa-los, para que tornasse mais fácil para seus competidores entenderem, aquilo definitivamente não fazia jus ao que aqueles absurdos eram. Alster era um Divindade, aqueles seres eram outra coisa. O mais próximo de uma representação que tivesse alguma relação seria a palavra Ancestrais, mas o motivo de não usar aquele termo com os humanos foi simplesmente impacto. Enfim, finalmente havia chegado a hora de Alster sofrer um pouquinho, pois a simples presença daquelas criaturas era aterrorizante e dolorosa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro