Capítulo 21 - Poesia: Buraco do coelho
Notas iniciais do capítulo
Boa Declamação!
Texto: 05/08/2014
Buraco do coelho
Sempre tranquila é assim que me sinto.
E eu não posso adormecer sem um pouco de ajuda,
leva um tempo para se acalmar.
Até o pânico me define.
Define porque o pesadelo toma conta,
o medo...
Tenho medo de cair em um buraco sem fundo,
como um poço.
Dormi e não acordar mais,
presa em um pesadelo
esse é o verdadeiro pânico.
Mas eu não vou,
me agarro em uma esperança sem fim,
seguindo um coelho até sua toca,
que segundo ele é o paraíso no fim do poço,
com um pouco de lama ele diz.
Mas o que é um pouco de lama quando se tem o infinito.
Segui-lo era tudo que eu tinha que fazer,
com os meus pés descalços tocando na terra molhada,
era reconfortante.
Uma voz que seria à consciência perguntou-me se iria segui-lo
e eu disse que sim, indo para um caminho sem volta, desconhecido,
mas eu sabia aonde ia, iria até o buraco do coelho, o acolhedor espaço de lama.
Onde me perdia na tranquilidade.
Notas finais do capítulo
De todos... Esse tem um lugarzinho dentro do meu coração!
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