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Regra número 2 - Saiba sempre quem vai viajar com você

No resto do dia tive que aturar a voz de Elizabeth, cantando ou falando. Na verdade teve momentos em que ela até mesmo gritou. Algo sobre Dougie ser um baixinho incrível. Vai entender as garotas! Não entendi o que ela fazia de fato lá, até porque ela não saiu do quarto de Bri. Vai ver está com medo de mim. Sou tão malvado! Ou melhor, não sou. Qual é? Sou irlandês e minha família não deixa nunca a animação de lado, então não sou malvado. É impossível ser malvado assim! Mas ainda assim não entendo porque Elizabeth não sai do quarto. Se não estiver com medo de alguém, deve estar mal vestida. Bri nunca sai do quarto quando está mal vestida; talvez a pequena Elizabeth seja igual. Por Deus, não sei se aguentarei isso por muito tempo.

É difícil ter tantas garotas em casa. Mamãe, Bri e agora Elizabeth. Com Joseph na Transilvânia  agora somos apenas eu e papai para representar os machos da família Murray. É difícil representar o que seja sem o Joseph, ainda mais se Bri estiver na equipe rival. Elizabeth pode não ser da família, mas ela é tão maluca quanto nós. Não consegui ler o livro do velhinho lá, fiquei com vontade de assistir Orgulho e Preconceito só para rir toda vez que eu ver o Sr. Darcy e a Elizabeth juntos. O nome da britânica que invadiu minha casa é a junção dos nomes de um dos casais mais famosos do mundo. Aposto que os pais dela deram-lhe esse nome exatamente por isso, o que deixa tudo mais engraçado e até irônico. Pergunto-me qual deve ser o nome do seu pai para ele fazer algo assim com a filha.

Bem, na verdade não posso falar muita coisa já que meu apelido é o nome de um boneco idiota que namora a Barbie. Eu até mesmo tenho algumas características que ele tem. Affs mãe, por que foi colocar esse nome no pobre bebê Murray? E eu ainda por cima sou o caçula já que nasci depois de Bridgeth.

De qualquer forma...

Também não consigo parar de pensar no modo em que fui expulso do quarto de Bri. Elizabeth não tinha o direito de me expulsar do território da minha maninha. Acha que só porque é britânica pode fazer tudo. Ela tem algo contra irlandeses... Só pode. Espera! Ela não parece ter nenhum problema com Bri ou Joseph, portanto, deve não gostar de mim apenas. Deve ter algo contra nerds disfarçados... Ah não, não pode ser isso. Ela não sabe isso. Bri não contaria, certo? Nem Connor sabe disso, e olha que ele é meu melhor amigo. Não contei para Rose também, e olha que ela foi minha namorada por um bom tempo. Joseph também não contaria nada para uma garota como Elizabeth, certo? Cara, espero que nenhum deles tenha traído minha confiança, porque estarei morto socialmente se meus segredos vazarem.

E ainda tem outra coisa que não sai da minha cabeça.

Como tudo pode ter dado errado com Elizabeth de uma hora para a outra? Inicialmente até pensei que ela fosse tímida. Nos daríamos muito bem se ela fosse tímida e ainda por cima extremamente inteligente. Okay, talvez ela seja extremamente inteligente e eu apenas não saiba ainda. Sei pelo menos que ela gosta de ler, e isso já é um bônus. Um baita bônus. Um bônus do tamanho do Chewbacca. Tá legal, estou exagerando agora. Por favor, tenho que parar de ser assim!

Voltando ao fato principal: Erros com Elizabeth. No inicio foi completamente aceitável. Sério, poderia ter virado minha amiga no momento em que disse seu nome, mas é claro que teve que estragar tudo. Toda garota é assim. Se não está satisfeita com algo tem que estragar tudo. Só o que falta é ela espalhar para minha família uma super mentira: eu a insultei. Aí sim terei certeza de que ela não passa de ser uma garotinha histérica. E já estou inventando demais, né? Não sei nada sobre ela, estou pensando o pior só porque ela foi rude. Extremamente rude, mas pode estar na TPM, certo? Ou simplesmente não foi com a minha cara. Ambas as coisas são ruins, mas TPM é algo menos pesado. TPM é momentânea, mas se um santo não bate com o outro... Isso dura eternamente. Não seria nada bom para Bri que sua amiga e seu irmão vivessem brigando, por isso tentarei aturá-la ao máximo.

Suspirei tentando parar de pensar como uma garotinha. Talvez seja melhor ler um livro! O mais rápido possível!

Não tinha nenhum livro novo disponível, pois acabara de ler meu mais novo livro no dia anterior. Ah, e o Romeu e Julieta não é um livro novo. É um livro que está aqui há eras que eu evito ler. Faço sempre o mesmo. De qualquer forma, não tinha nada para ler no momento. Espera! Pisquei e olhei para o meu lado. Talvez eu tenha algo para ler. Sorrindo de forma sacana agarrei o livro que estava na bolsa de Elizabeth e olhei ao meu redor. Nada. Posso ler a vontade! Com cautela abri o livro, esperando que a moreninha não tivesse nenhuma prova contra mim. Pisquei algumas vezes por saber que ficaria vidrado por algum tempo e comecei a ler.

Fiquei frustrado após alguns minutos lendo, tudo porque a tontura começou a me dominar. Droga! Precisava usar o vergonhoso, e com vergonhoso quero dizer óculos de leitura. Odeio ter que usá-lo, mas se não o fizer acabo tendo que parar de ler. Bufando levantei-me, correndo na velocidade da luz até meu quarto. A porta estava aberta, como sempre, então não precisei me preocupar com ruídos que chamassem a atenção da visita inesperada. Com passos silenciosos aproximei-me da escrivaninha e peguei meus óculos quadriculados, estilo wayfarer. Encarei-os por alguns instantes, pensando no motivo para ter escolhido uma armação preta por fora e verde no interior. Deve ser patriotismo, até porque nem gosto de verde. Sem pestanejar ajeitei os óculos no meu rosto, caminhando de volta para o corredor. Ainda estava sozinho. Quando estava prestes a voltar ao confortável sofá no andar de baixo algo me ocorreu. Elizabeth poderia entrar no quarto e revirá-lo. Um pensamento paranóico, mas possível. Estreitando os olhos estiquei o braço para alcançar a maçaneta da porta, fechando-a o mais depressa possível. Agora estou salvo de bisbilhoteiras. Ha!

De volta ao meu sofá confortável, li outras diversas páginas. Estava interessante. Por que nunca li Drácula antes? Desinteresse ou o fato de Bri viver dizendo que é uma história ruim? Não sei ao certo, só sei que foi um erro. Estava praticamente devorando o livro e acabaria rápido se continuasse naquele ritmo. Isso poderia ter acontecido se alguém não tivesse me interrompido.

- Posso saber o que está fazendo?

Se me assustei? É claro! Quase tive um ataque do coração! Não gritei, obviamente. Gritar é coisa de gente fraca. Contudo, joguei o livro pra cima e só então me virei para ver quem havia me assustado. Elizabeth.

- Pelo amor de Deus, garota. Quase me matou do coração! - Caramba, de onde veio essa voz rouca?

- Não teria te matado do coração se não estivesse fazendo coisa errada. - Retrucou ela, se aproximando.

- Eu não... - Não consegui terminar a frase, tudo porque Elizabeth estava vestida de forma peculiar. Moletom de A Bela e a Fera, mas não foi o moletom da Disney o que mais me chamou a atenção. Para combinar com o moletom infantil a garota usava um shorts cinza e curto da Nike. Que garota usa moletom e shorts? Ainda mais em um dia que não está realmente frio? Cara, que garota estranha! Ouvi-a pigarrear. Ops, estou olhando demais para suas pernas. Voltei a olhá-la nos olhos e pensei em algo para dizer. - Estava sem o que ler, e seu livro estava disponível.

Uma péssima desculpa, mas um fato. A britânica simplesmente suspirou, sem deixar de me encarar. O que? Tem algo no meu rosto?

- Belos óculos. - Sorriu de forma meiga, mas estava claramente tirando uma com a minha cara. Droga! Fui duplamente descoberto. Ou melhor, triplamente. Ela me pegou lendo seu livro, com óculos de leitura e sendo nerd. - Estava gostando do livro?

- Sim. - Respondendo com uma palavra só, porque sim.

Elizabeth sorriu novamente, abaixando-se para pegar o livro. Pronto, ficarei sem minha leitura! Que injustiça!

- Não me olha assim. - Elizabeth riu e se sentou ao meu lado. Mas o que? - Custava me pedir o livro emprestado?

- Pensei que não deixaria depois do que aconteceu. - Dei de ombros enquanto ela corava. Agora ela fica com vergonha!

- Eu emprestaria mesmo se você fosse meu inimigo. - Murmurou em resposta. - Não controlo o que tenho. Sou do tipo que empresta quase tudo.

- Quase tudo? - Arqueei a sobrancelha.

- Bem, algumas coisas não devem ser emprestadas. - Colocou o livro no meu colo e se levantou, espremendo os lábios. - E não se preocupe. - Ela deve ter visto a interrogação em minha testa. - Quero dizer... Se não contar sobre minha combinação peculiar, não contarei sobre seus óculos.

- Feito! - Que alívio!

Elizabeth se virou e caminhou até a escada, mas antes me olhou com o canto do olho.

- Ah, eu gosto de como fica com óculos. - Depois de admitir isso, Elizabeth subiu as escadas correndo.

Estranha!

[...]

- Anda mais rápido, Bri! Desse jeito nós vamos acabar perdendo o vôo! - Apressei-a, puxando uma de suas malas enquanto corria.

- Você saberia o quanto é difícil correr com esses saltos se fosse uma garota! - Retrucou ela.

- Você não precisa de saltos para voar até Paris! - Nossos ânimos estavam realmente exaltados.

- Preciso sim! Os gatos parisienses tem que ver que sei me vestir bem.

- Eles nem vão prestar atenção no seu pé. - Bufei, correndo até onde nossos pais estavam.

Tínhamos nos separado antes de entrar no táxi, tudo por eles saberem que Bri demora demais para fazer as malas. E é claro que tinha que ter um dedo de Elizabeth na sua demora. A britânica só saíra da minha casa esta manhã, depois de três dias seguidos com Bri. Não falara novamente comigo uma vez sequer, o que achei até bom. Talvez voltasse a ser rude. Só não entendo porque alguém ficaria tanto tempo assim na casa de alguém.

Minha família estava indo passar as férias obrigatórias na França, onde visitaríamos meus tios de consideração, amigos de meus pais. Depois ficaríamos um tempo com Joe na Transilvânia antes do ano letivo reiniciar. Seriam férias levemente diferentes, tudo por causa das pesquisas de Joe, mas ainda assim eu sabia que não deixariam de ser divertidas. Férias são sempre divertidas.

- Por que demoraram tanto? - Meu pai, Edward, perguntou, tirando-me de meus pensamentos.

- Bridgeth. - Respondi, revirando os olhos. Ao fazer isso percebi que havia uma mochila aos pés da minha mãe, claramente uma mochila de adolescente. Preta e com botons dos Beatles. - O que isso?

- É de nossa visita. - Ela respondeu com um sorriso.

Visita? Bem, deve ter bom gosto, e ainda por cima não deve ser uma garota, porque Bri viaja com duas malas, já eu viajo apenas com uma mochila e vou comprando roupas novas no país em que passamos as férias. Combino com essa pessoa.

- Você quer dizer Connor?

- Não cara, eu estou bem atrás de você. - Virei-me e encontrei meu melhor amigo. Seu cabelo marrom estava molhado e ele tinha cheiro de colônia masculina. Sei disso porque usamos a mesma colônia, não que cheiremos do mesmo jeito, até porque cada pessoa cheira de um jeito com um mesmo perfume.

- Resolver vir, hein? - Ri socando seu ombro como brincadeira.

- Claro! Quero ver se conheço uma francesa gatinha. - Riu, dando um tapa na minha mão. - Cuidado pra não me fazer ficar fedido, cara! As gatinhas serão atraídas pelo meu cheiro de macho.

Eu hein!

- Se você diz... - Voltei a olhar para a mochila. - Quem é a visita afinal?

- Eu sou a visita. - Ouvi uma voz fina do meu lado esquerdo. Já sabia quem era só pela voz, mas virei-me para olhá-la. - Olá, Kennedy.

- Elizabeth. - Respondi, boquiaberto. - Por que vai viajar conosco?

- Minha mãe é francesa. Está em Paris com meu pai, visitando meus avós. - Suspirou. - Evito viajar para lá há anos, mas como meus pais descobriram que vocês iam também, me obrigaram a ir.

- Que triste. - Disse Connor, aproximando-se dela. - A propósito, sou Connor. - Sorriu, tentando dar seu melhor como galanteador.

Revirei os olhos enquanto Elizabeth ria.

- Muito prazer, Connor. - Estendeu a mão e pegou a dele, apertando-lhe. - Pode me chamar de Lizzie.

O que?

- Lizzie. - Repetiu Connor, parecendo testar o apelido. - Gosto desse apelido.

Idiota!

- Agora que estão todos aqui, vou entregar suas passagens. - Disse mamãe, abrindo a bolsa. Elizabeth pegou sua mochila e colocou-a nas costas, parecendo acostumada com o peso.

Mamãe distribuiu as passagens e encarei a minha. 14B.

- Peguei a 14B. Quem pegou ao meu lado? - Indaguei.

- Eu. - Elizabeth disse. - 14A.

Essa não!

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