Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

| rosé no país das maravilhas.

Lisa tinha razão, Rosé só acordou no outro dia às onze da manhã e pegou o celular. Além da mensagem que tinha recebido, recebera também uma mensagem de bom dia.

Lisa tem alma de velha.

"Oi, Lisa. Você não larga meu pé mesmo, né?"

"E nem você larga do meu, esquentadinha ;)"

"Convencida, como sempre!"

Ela não quer mesmo largar do pé de Lisa.

Nem um pouco.

"Que tal irmos hoje ver uns apartamentos?"

"Por favor!"

"Te pego às 12h, sem atraso, esquentadinha"

"Nunca me atraso"

Então, vá logo, Rosé. A garota jogou o celular na cama, correu para o banheiro e dessa vez não lavou os cabelos. Usou da sua lavanda doce e ainda usou óleo corporal, um pouco demais, não?

Quando saiu, vestiu roupas íntimas com tecido leve já que optara por usar uma calça jeans skinny e uma camiseta branca estampada de pichações. Seu sapatos eram de cano baixo e pretos, o tecido mais parecia veludo.

Não usou maquiagem, só colocou brincos e borrifou perfume. Buscou o celular na cama, nada de mensagens de Lisa, mas sabia que ela chegaria em breve porque estava quase no horário combinado.

Saiu do quarto, sua mãe e seu pai estavam na cozinha. Sua mãe preparava o almoço aquela hora e o seu pai estava fazendo algum tipo de suco verde que Rosé achou nojento logo de cara.

— Ah, Rosé. — seu pai disse, quanto brilho nos olhos, falsos era óbvio. — Já levantou? Você pode dormir mais se quiser.

— Não, estou bem assim. — respondeu friamente.

— Adoro seu cabelo preto, Rosé! — o cabelo dela não é dessa cor, o de Alice sim. — E para onde vai, posso saber?

— Sair com uma amiga. — se eles não estivessem enfeitiçados, provavelmente questionariam o por quê de Rosé sair só com garotas.

— Perfeito! Nos apresente, quando puder. — sua mãe sorriu e voltou sua atenção a comida que preparava.

— Claro. — era óbvio que Rosé não os apresentaria.

Lisa não sabia do seu pacto e ela estranharia, provavelmente, os comentários sobre a aparência de Rosé e as coisas que ela fazia, que eram só um reflexo do que Alice fazia.

Decidiu se despedir e esperar lá fora, sabia que sua mãe, caso a visse, faria questão de segurar elas lá dentro por uma hora.

Seu celular tocou com a notificação de Lisa, "estou chegando" era o que ela tinha enviado. Lisa chegou em uma Porsche branca e caramba, Rosé estava impressionada para cacete.

Uma Porsche branca? Lisa, é sério?

Ficou vidrada no carro chegando e parando na sua frente, a janela do carro desceu e Lisa se esticou até ela, viu a expressão incrédula ou seja lá a expressão que Rosé fazia e riu.

— Toda vez que te vejo sempre está pensando alto — ela negava com a cabeça em forma de negação —, essa é sua adaptação? "Rosé no País das Maravilhas".

Riu com a tal da adaptação que Lisa disse e foi até o carro, a loira abrira a porta para a menina que se aconchegou junto com o cinto ali dentro. Rosé teve tempo de vê-la, finalmente, de perto e a encarou sorrindo, a menina estava dando partida no carro.

— Eu não sabia que você tinha um carro, Lisa. — a morena disse olhando para frente de novo.

— Eu não tenho, é o carro do meu pai. — e isso foi muito engraçado, mas Rosé só arfou uma risada.

— Você está bem, Lisa? — questionou-a enquanto a encarava, a loira tinha um sorriso de lábios fechados.

— Confesso que me sinto melhor agora — encarou a menina rapidamente voltando sua atenção a estrada —, isso é clichê demais, não é?

— Muito — respondeu enquanto apertava as mãos —, mas eu gosto de clichês.

— Eu também gosto bastante.

Um silêncio de timidez pelo gosto nada peculiar das meninas por clichês foi feito e uma risada de Lisa foi ouvida pela morena, por mais baixa que fosse.

— O que você esconde tanto, Rosé? — aquelas palavras tiraram o ar da morena.

— Nada, eu não tenho nada a esconder. — mentiu.

— Você tem sim e não finja que não — quase a interrompeu —, você não é normal. — e de fato, Rosé não é.

De novo, um silêncio foi feito e dessa vez foi tenso, nada de um clima confortável de timidez, era um clima desconfortável.

— Desculpa — pousou a mão direita na mão repousada de Rosé nas coxas —, isso me incomoda, porque mais me parece que não sou o tipo de pessoa que você confia.

— Entendi. — ela disse, mas sabia que aquela não era a hora certa de conversar com Lisa sobre aquilo.

O carro ficou silencioso por alguns segundos, mas quando parou devido ao sinal vermelho, Lisa encarou a menina.

— Ficou brava, é?

— Não, você só é direta demais. — respirou fundo e soltou pela boca.

— Você disse que isso não é um problema. — mais uma vez Lisa levou sua mão para Rosé, mas agora repousou-as na sua coxa.

Rosé poderia muito bem abrir as pernas com aquele toque inocente, mas justamente por ser inocente evitou esse pensamento e a vontade. Suspirou e sorriu tentando disfarçar o arrepio que tivera sentido.

— Você não me engana, Rosé. — ela riu e piscou, sabia bem que não tinha enganado a loira com aquele sorriso murcho. — Posso continuar? — ela se referiu ao toque, mas Rosé não entendeu bem a pergunta.

— Continuar? — questionou. — Aqui no carro não, Lisa, eu não quero.

A expressão de confusão em Lisa foi suficiente para que ela percebesse que não se tratava de nada malicioso.

Lisa soltou uma gargalhada, tirou a mão de Rosé e deu partida no carro quando o sinal finalmente abriu.

Continuou rindo enquanto Rosé reclamava baixinho e escondia o rosto no colo pelo o que acabara de dizer.

— Você é muito engraçada — Lisa disse —, você acha mesmo que eu estava pedindo para transar?

— Pare de falar essa palavra, Lisa. — revirou os olhos e batucou os pés inquietos.

— Foi você quem começou — deu de ombros —, vai me dizer que você nunca testou?

Rosé já testou e ela gosta, mas naquele momento, pensar e falar sobre isso virou algo insuportável e constrangedor. Ela não respondeu, Lisa riu e continuou.

— Paciência, Rosé, os apartamentos são fora da cidade e você vai me ouvir falar bastante.

— Eu preciso mesmo.

Lisa xingou-a, o deboche de Rosé e a reação de Lisa foram suficientes para o carro soar risadas espontâneas das garotas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro