Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

| recordações.

25 de dezembro de 2011

Faz quase um ano desde aquele dia.

O dia em que ela concordou viver assim para sempre.

É uma hora da manhã, Rosé está no seu quarto enquanto sua família comemora na sala de jantar. Fizeram frango e peru, tinha arroz e sobremesas, algo típico que se comia no natal.

Rosé jantou bem mais cedo, todos jantaram na verdade e ela estava deitada procrastinando quando tomou coragem de se levantar, pegar um sobretudo e sair dali.

"Rosé, aproveite!" foram comentários de todos da família e pela primeira vez na vida, não recebeu "Você desconsidera todos da família!" só porque estava saindo.

Mas isso tudo é porque eles não a enxergam. Enxergam Alice.

Saiu agarrada em sua cintura, enquanto tinha dificuldade em pisar na neve grossa que tinha na porta da sua casa, mas logo estava na calçada limpa de neve. Olhou o céu enquanto deixava os flocos finos caírem, parecia chuva e ela sorriu sentindo os pingos em seu rosto quente.

Entrou em uma cafeteria aberta aquela hora, onde as opções eram bem reduzidas e bom, só tinha uma pessoa, que era a atendente do caixa.

A garoto olhou a outra de baixo a cima, seus olhos brilharam e ela sorriu. Bagunçou os cabelos voltando sua atenção para outro lugar, tentando disfarçar aquela encarada.

Na real, Rosé estava achando-a muito bonita. Garotas são sempre bonitas.

— Você não acha que está tarde para uma garota como você estar perambulando nessas ruas? — a menina do balcão disse, sem
olhar para ela.

— Te pergunto o mesmo. — Rosé disse olhando o telão com as poucas opções de café que tinha. — Que legal uma cafeteria ter milkshakes. — a mais nova riu.

— Isso te impressiona? — questionou-a.

— Um pouco. — Rosé a encarou, por algum motivo, sentia que elas se reconheciam. — Eu quero um milkshake de morango.

— Seu nome, mocinha?

— Rosé! — sorriu, a atendente anotou seu nome no copo.

A garota se aproximou do balcão e observou a atendente fazer sua bebida, que agora batia o sorvete. Ela adicionou chantilly, canudinhos, algumas baldas e muita cobertura.

Quando voltou, colocou um canudo no copo, entregando a Rosé. O milkshake estava em um
copo enorme de vidro, super gelado e aparentemente saboroso.

— Vem cá. — pegou um canudo no balcão, colocando-o no copo. — Não quer dividir?

A garota sorriu com malícia e riu logo em seguida, colocou a mão por cima da outra, que era de Rosé.

— Você não me disse seu nome.

— Você não me perguntou, Rosé. — levantou as sobrancelhas e deu um gole. — Masami.

— Seu nome é bonito. — sorriu para Masami, que tinha suas bochechas vermelhas. — Por que está trabalhando hoje?

— Natal é uma data comemorativa em família. — ela disse arrumando os cabelos. — Não é tão legal aproveitar sozinha.

— Eu estou aqui agora. — sorriu e Masami tomou mais um gole, e encarou-a novamente. — Vamos sair.

Riram, tomaram um milkshake um pouco rápido demais enquanto conversavam e Masami tirou seu avental, pegou um boné e um sobretudo.

Atravessou o balcão, bem, agora elas estavam bem mais perto uma da outra. Masami tirou uma risada de timidez de Rosé pela aproximação, agarrou sua mão e saíram juntas.

Masami fechou a cafeteira, as luzes de dentro já estavam apagadas e agora estavam na calçada enquanto a neve leve caía.

— Você já brincou de pega-pega? — Masami perguntou.

— Óbvio. — Rosé franziu o cenho com um sorriso de lado.

— Convencida.

Masami correu e Rosé gritou seu nome, foi pega de surpresa pela garota e começou a correr antes que a perdesse de vista.

A garota virava esquinas, desviava de algumas pessoas que estavam na rua e ainda escorregava de leve em calçadas lisas. Rosé estava na mesma situação.

Quando alcançou Masami, foi na praça, onde a neve não foi retirada e a garota ficou presa por ali.

— Te peguei! — ela disse quando alcançou Masami, derrubando-a na neve. — Desculpe!

— Fica assim — agarrou Rosé. —, estou mais quentinha desse jeito. — sorriu.

— Você não perde uma, bobona. — ela disse quando percebeu que Masami estava usando uma desculpa para ter Rosé por cima de si.

— Não poderia perder. — Masami falou e levantou a cabeça a ponto que fosse ótimo um beijo das duas.

Seus lábios entrelaçados estavam gelados e o beijo era doce, sabor morango. As mãos de Masami desejaram a cintura de Rosé, enquanto as dela desejaram os cabelos de Masami, que inclusive, estavam frios demais.

As pernas de Rosé se entrelaçaram nas de Masami, que as agarrou com uma das suas mãos, acariciando-as. O beijo terminou com carícias, quais eram beijos no pescoço uma da outra e mordidinhas que marcassem carinhosamente a pele branca das duas garotas.

Masami arfou algumas vezes contra a pele de Rosé, esquentava seu pescoço e o beijava, passava a língua as vezes. Não de uma forma maliciosa, aqueles beijos eram carinhosos e divertidos.

— Você é tão macia, sabia? — selou os lábios de Rosé, que negou com a cabeça como resposta. — Está sabendo, então.

Virou Rosé para o lado, ficando por cima da menina agora e deixando que o corpo dela esfriasse, por mais que estivesse com um sobretudo protegendo-a do gelo.

Alguns beijos foram depositados na pele da menina de novo, quentes e aconchegantes. Rosé queria muito mais.

A boca das meninas se encontraram mais uma vez, agora Rosé segurava o rosto de Masami com as mãos e o acariciava. Masami estava com os cotovelos apoiados na neve, estavam gelados e queimando, mas esqueceu daquele incômodo enquanto aproveitava da boca de Rosé.

Por um momento, esqueceram que todas aquelas carícias estavam sendo em público, mas aquela hora e do jeito que a rua estava, era provável que poucas pessoas tenham visto duas garotas, uma por cima da outra e na neve.

Tanto faz, as duas pensavam, o momento era proveitoso demais para se preocupar com o que as pessoas ia achar, e tem mais, as duas tinham idade suficiente para estarem sozinhas a noite. Pelo menos, Rosé acha que sim, já que não perguntou a idade de Masami.

Mas Rosé esqueceu só de uma coisa.

— Gosto dos seus cabelos loiros, sabia? Seus olhos azuis me vidram e não quero ser pervertida — estava sussurrando agora —, adoro seios grandes.

Essa não era Rosé.

Tudo aquilo era só mais uma cena.

Ela esqueceu.

— Feliz natal, Rosé! — beijou sua bochecha e deixou seu rosto encostado nas bochechas da menina.

— Feliz natal. — ela disse, enquanto as lágrimas lhe enchiam de vontade de chorar.

Não esqueça nunca mais, Rosé.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro