Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

| no começo, tudo é ótimo.

6 de março de 2011

Talvez, Rosé ainda não tivesse se dado conta do quanto as coisas mudaram. Na verdade, ela percebeu, mas não o bastante.

Desde aquele dia, as coisas estão indo de forma perfeita. Ela até esqueceu Karina, reprimiu o seu sentimento por ela, sinceramente. Ela não está superando, só está se distraindo.

E como? Com pessoas. Por onde a garota passa, tira olhares de todos. Sejam meninos ou meninas, estão sempre a olhando. Quanta beleza, não? Ela está sonhando, só pode.

Ela mudou sua personalidade, agora, ela é uma pessoa difícil de se convencer e por isso, ela fica com poucas garotas. Depois das dez que ela deu um fora. Ela odeia fazer isso, mas bem, talvez esteja se sentindo melhor fazendo isso.

A garota está se sentindo tão bem, se sente desejada e suficiente o bastante para todos a quererem. Que sentimento ótimo, depois de um término feio. Todos a querem, ela nunca vai ficar sozinha.

Ela nunca vai ficar sozinha.

E foi desse desse jeito por meses. Ela não estava nem aí, estava vivendo, ela achava. Até se dar conta de que aquilo não era real.

Sabe quando você tem certeza de que algo é real e não é? Efeito mandela, era isso que ela vivia. Ela não era real para ninguém, ela era uma farsante. Não era de verdade, literalmente, uma pessoa falsa.

Na verdade, ninguém a desejava. Ninguém queria Rosé, ninguém elogiava suas características. Eles viam o que queriam e, certamente, não era ela que desejavam.

Quanto mais pessoas conhecia, mais vazia ela ficava. Às vezes até insistia, perguntava: "Você gosta dos meus seios pequeno?", mas obviamente não era correspondida. Não a enxergam, o mínimo que fosse. Nem mesmo a chamavam pelo nome, às vezes era chamada por nomes de atrizes ou de outras mulheres, ou homens.

Rosé não é nada. Não vale nada. Não existe. Ela não é nada além do que as pessoas querem, do que desejam de verdade. Menos ela.

13 de fevereiro de 2014

De novo, pega nessas lembranças. Acorde, Rosé. Acorde.

— Rosé, você está tão lerda esses dias. — era Jennie, as garotas estão na mesma livraria da noite do seu aniversário. — Esquisita.

— Desculpe, lembranças. — riu, mas não gostaria, eram péssimas lembranças.

— Escute, vamos sair com algumas amigas! — propôs, mas a ideia não parece boa.

Rosé passou a odiar qualquer tipo de saída, ela odiava, agora, chamar atenção. Ela odiava não ser ela. Ela odiava ser o que as pessoas queriam que ela fosse.

— Jennie... — falou baixo, abaixando a cabeça.

— Não, me escute. Rosé, o que deu em você? Você não era assim. — comentou, com sua expressão cerrada de sempre. — Quero te apresentar a essas duas amigas, você não vai se arrepender.

Na verdade, talvez, ela se arrependa sim.

— Você vai gostar da Lisa. — ela disse. — Lalisa Manoban, tailandesa, alta, magra e loira.

— Não preciso de características, sua boba. — ela riu, não está interessada em aparência, ela odeia amar alguém dessa forma, pela aparência.

— Era só para ter certeza — Jennie piscou. — E afinal, o que estamos fazendo aqui? Você trouxe o seu livro e nem leu.

Realmente, as meninas nem tomaram nada ou viram algum livro. Conversaram e conversaram, mas não estavam fazendo nada produtivo além disso. Por isso, Jennie se levantou e agarrou o livro de Rosé, guardando-o na bolsa de lado que a mais nova carregava e a puxando.

— Vamos agora. — puxou-a para fora da livraria.

— Para onde, Jennie? — Rosé questionou arregalando os olhos.

— Conhecer as meninas. — riu.

Rosé nem teve tempo de questionar ou ir contra ela, ela não deixou. Estava preocupada, vestia uma saia xadrez escura e um moletom preto, com botas. Péssimo.

Jennie continuou a agarrando até um bar ou restaurante, nem Rosé sabia o que era aquilo, mas o interior do local era bem formal e conseguiu identificar uma das meninas. Lalisa Manoban.

Lalisa Manoban, tailandesa, alta, magra e loira. Assim como Jennie a descreveu, lá estava ela, em pé e de braços cruzados, enquanto a morena que a acompanhava estava sentada na mesa olhando o cardápio.

— Você já tinha marcado a esse horário, não é? — Rosé questionou, mas sabia que sim.

— Me desculpe, sabia que você ia querer ir à biblioteca. — deu de ombros e fez um bico. — Agora, vem!

Soltou a mão de Rosé agora, só a chamou com a mão e ela foi. Os olhares do local já estavam nela, tinham cochichos e inclusive, a morena que estava sentada a olhava. Só não Lalisa, quem ela no fundo, queria que a olhasse.

Ela não estava nem aí para Rosé. Não sabe se é bom ou não, depois de todos esses anos, uma pessoa não olhá-la.

— Oi, garotas! Não demoramos, não é? — Jennie se aproximou, a morena agora a encarava. — Jisoo. — sorriu.

— Jennie. — a morena, Jisoo, disse. — E esta, quem é? — olhou Rosé de novo, sorrindo.

— Rosé. — a própria disse, retribuindo um sorriso largo.

— Essa é a... — a morena apontou para Lalisa, que usava o celular.

A morena revirou os olhos, cutucou-a e no instante sua atenção voltou ao "mundo real", ela riu e coçou a cabeça, por estar um pouco envergonhada.

— Lisa. — a loira respondeu. — É assim que eu gosto que me chamem. — inclinou a cabeça dando de ombros.

— Ah, Rosé, foi dela de quem eu estava falando para você.

Lisa e Rosé se olharam, sorriram e se cumprimentaram, não via muita coisa de diferente no olhar de Lisa para ela, o que, certamente, estava assustando-a.

— Gostei dos seus cabelos castanhos, Rosé. — a loira comentou, pegando um dos fios.

Cabelos castanhos.

Tudo bem, é normal. Muitas pessoas já comentaram de cabelos castanhos em Rosé.

Lisa é só mais uma.

— E seu sinal é fofo! — apontou para o sinal perto de sua boca. — Eu também tenho um. — ela apontou para o dela, no mesmo local.

Coincidência. É só isso.

De qualquer forma, até hoje ninguém comentou do seu sinal ou percebeu ele ali. Na verdade, ninguém nunca a enxergou.

Rosé estava assustada, ansiosa e nervosa. Nem ela mesma sabia bem ao certo o que estava sentindo, era estranho. Acomodou-se na mesa, ao lado de Jennie e deixou que as garotas escolhessem os pratos.

Nesse meio tempo, Lisa não a olhava ou conversava com ela, ao contrário de Jisoo que estava bem comunicativa e Jennie também, mais do que nunca. Se pegou pensando que Lisa poderia estar enxergando alguém que odeia, mas não faz sentido. Ela só não quer falar com Rosé. O que não deveria acontecer.

Comeram, conversaram e beberam, só não Rosé e Lisa, que recusaram as bebidas que as outras duas garotas tinham pedido. Agora, Jennie e Jisoo conversavam entre si, e o clima na mesa era quase constrangedor.

Até que Lisa quebrou o silêncio.

— Te deixei desconfortável? — perguntou.

— Do que você está falando? — confusa, Rosé disse, sem a encara-la.

— Rosé. — cutucou sua mão. — Você não está nem olhando na minha cara. — e realmente, Rosé não estava.

Balançou a cabeça e passou a mão pelos seus fios de cabelos, agora, encarando-a.

— Desculpe, você não me deixou desconfortável. Eu só não gosto de sair. — foi uma desculpa esfarrapada para esconder que, na verdade, estava assustada.

— Eu também não gosto. — riu e mostrou seu celular. — Tenho coisas melhores para fazer em casa.

— Por exemplo? — Rosé questionou, apoiando seu rosto em sua mão, onde seu braço estava com o cotovelo apoiado.

— Filmes de terror, ler ou comer doces caseiros. — cruzou os braços na mesa. — Você concorda?

— Sim, mas não com filmes de terror. É assustador. — negou com a cabeça.

— Esse é o ponto, não é? Sentir medo de algo que nem é real, ou é. — se aproximou de Rosé.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro