😈Cap. 69 (Terceira mãe)
Nós saímos do prédio da Daiane, e fomos pra um restaurante tomar café da manhã.
Sentei ao lado da Lud. Eu e a Ju pedimos torta de frango, enquanto a Dai e a Lud pediram tapioca salgada.
-Então, como a Paulina tá? -Daiane pergunta
-Tá bem...-ela diz. -Agora eu não sei, porque a Lupita tá por lá
Daiane ri. -A Lupita? No hospital?
-Pois é
-Hm, a Bella vai na festa do San? -
-Campos? Vai sim, e eu tô afim de mudar o tema..vou ver se consigo falar com a Paulina
-Que tema você quer colocar?
-Ainda não sei, vou pedir ajuda pras crianças
Eu encaro a Julia, ela faz o mesmo comigo. -Acho que estamos sobrando
Dou risada, comendo uma garfada de torta em seguida
-Não, neném..que foi? -Dai a encara
-Bom, eu tô me perguntando..quem é Lupita? Quem é Bella Campos?
-Bella é uma modelo -Ludmilla a responde. -A Lupita é irmã da Paulina
-Hmmm, entendi
-Vocês vão na festa do San, né? -
-Você vai me convidar?
-Já te convidei.. -Ludmilla diz.. -Inclusive, só vou mudar o tema e enviar os convites. Deus me livre o meu filho ter que passar por tema de príncipe
-É, até que a família tá boa. Ludmilla vai ter que passar uma semana com a Paulina -resmungo
Daiane engasga com o suco e as três me encaram.
-É.. Ela vai precisar de ajuda, mas eu só vou fazer companhia, ficar de olho
Eu dou risada. -Uhum
-Amor, para
-Eu tô parada! -a encaro
-Sem brigas antes de eu pedir a sobremesa, por favor -Julia diz
Nós demos risada..
-Como assim?
-Porque sempre que vocês brigam, vocês querem ir embora -
-Ih, que mentira!
-Mentira nada
(...)
Depois que saímos do restaurante, nós seguimos pro shopping.
Compramos algumas roupas pra ir pro Canadá, no caso eu e a Julia. E foi um rolê pra não deixar a Ludmilla pagar, eu tive que dizer que se meu pai visse que eu não gastei o que ele deu pra gastar, iria ficar bravo.
Depois disso, ela e a Daiane sumiram. E eu fiquei com a Ju escolhendo outras roupas
Saímos da loja assim que compramos as roupas. -Amiga, não tá muito frio em Montreal né?
-Então, eu não sei..o certo dessa época é estar meio a meio a temperatura, mas tava nevando a pouco tempo, durou bastante o inverno -falo enquanto andamos. -Talvez faça um pouco mais de frio do que o normal pra essa época, e pode até nevar um pouco
-É, na verdade ninguém mais sabe sobre o tempo. Pode ficar um frio congelante em dezembro aqui no RJ
-Sim, tá tudo muito bagunçado..-eu sento em um banco com ela. -Cadê essas duas, em
-Vou mandar mensagem
-Tá -
(...)
Esperamos as duas aparecerem, não demorou pra isso acontecer. -Oi
-Onde estavam?
-Fazendo compras -Daiane diz no tom de deboche
-Ahh, não me diga! Quer um murro agora ou depois? -Julia pergunta fazendo ela rir
-Nós estávamos comprando tênis, ve se vocês aprovam -Lud senta do meu lado. -É das crianças
-Vamos ver -Julia
-Segura, Bru -
Eu seguro a caixa e ela abre. -Esse é da Soraya -Lud tira da caixa
-Ah, com certeza ela vai amar -Ju
Dou risada. -É a cara dela, amor
Ludmilla abre outra caixa. -Esse é do San
-Ai meu Deus, que gracinha! -eu digo
-Tem versão número 35? -Julia choraminga, fazendo nós três rir
-Eu também queria um desse -falo
-Podemos pesquisar se tem -Daiane diz
-Esse é do Alê, ele ama esse Pikachu -
-É muito lindo também, ele vai amar -
-Alê gosta de qualquer coisa, até de sapato social -Dai
-Esse foi bem criado -Julia ri
-Agora..o da Clarita fiquei em dúvida, porque ela ama o Homem Aranha, mas eu sei que a Paulina vai implicar..-Ela mostra o tênis
-Ai que coisa mais linda -
-É lindo! E é a cara dela -Ju
-Sim, mas é bem masculino, por isso a Chatina vai implicar -Daiane
-Quem??
-Chatina -ela repete rindo, dou risada junto
-E como sei que vai implicar, comprei outro -
-AH NÃO! Meu Deus, eu amei esse! -seguro o outro par. -Ai amor, que lindo
-Muito a cara dela também -Julia
-Sim, ela vai gostar dos dois
-Espero que não dê briga por ter comprado dois só pra ela
-Ah, o Alê não vai ligar. O San não entende e o da Soraya vem com perfume e maquiagem, cara
-Esse é do Michell, é do Capitão América -
-Que perfeição, olha isso -Dai mostra o par pra gente
-Olha, tem até o escudo
-Só uma pergunta..quanto nesse tênis do Toy Story? -Julia pergunta. -Pode falar, não é nosso
Ela ri, começando a guardar as caixas
-Fala, mulher
-O do Toy Story saiu 3,500 à vista -
-Meu Deus do céu
-Isso porque é infantil -Daiane diz. -Fala do Pikachu
-Do Pikachu saiu 2,200
-Por esse preço o Pikachu de verdade tinha que sair de dentro do tênis -Daiane
Voltamos a rir..
-Só fala merda, garota!
(...)
Quando saímos do shopping eram quase 12h. Voltamos pra casa da Daiane e ficamos um pouco lá
Quando deu o horário de ir buscar as crianças, fui com a Lud
-Eu não sei, acho que vou levar os meninos daqui direto pro hospital, e as meninas levo depois..O que acha?
-Bom, eu acho que o hospital não é muito bom pra eles ficarem até tarde, então quanto mais cedo..melhor
-É, princesa..vou dispensar o José -ela estaciona o carro. -Você vem comigo
Tiro o cinto e desço do carro junto com ela. Andamos até o carro do José que estava estacionado em uma das vagas.
-Ei -Ludmilla diz, chamando a atenção dele
-Oi patroa..Oi Brunna -ele sorri
Sorrio.. -Oi José
-Você veio buscar os meninos, né?
-Sim, senhora
-Deixa quieto. Eu vou levar as meninas pro ballet e eles vem comigo pro hospital
-Tudo bem
-Faz assim.. você busca elas no ballet e leva elas pro hospital depois
-Tá bom, eu levo
-Obrigada, José
-As suas ordens
Nos afastamos e ele foi entrar no carro. Entrei na escola com a Lud, seguimos até a sala do San
Pegamos ele primeiro e depois subimos pro corredor dos 3 anos até os 4
-Você tá pesado demais -Ludmilla diz
Eu dou risada. -É mentira da sua mãe, amor! Você é só um neném -faço carinho na bochecha dele
-É mentira nada
-Se você me aguenta, aguenta ele
-É, tem razão, você venceu
Nos aproximamos da porta da sala dos gêmeos e logo eles vieram correndo. -TIA BRUNNA
Eu agacho, abraçando os dois. -Hmmm, que abraço gostoso
-É, eles não ligam mais pra mãe deles -
Dou risada, beijando a bochecha de cada. -Vocês estão crescendo muito rápido
-Tia, eu tava com saudade
-Eu também, meu amor! Muita saudade
Me levantei, pegando nas mãos dos dois.
-Mamãe, você entregou o meu desenho?
-Porra..foi mal, filha..eu esqueci
-Ah não, mamãe!
-Que desenho?
-A Clarita fez um desenho pra Paulina, eu esqueci de entregar -
-Ai Ludmilla.. você é muito esquecida
Ela ri. -Fica quieta, vai
Subimos pra buscar a Soraya, e assim que ela saiu da sala, revirou os olhos. Parecia que eu estava vendo a mãe dela alí, idêntica
-Mamãe -A mesma abraça a Ludmilla
-Oi amor, você tá bem?
-Eu quero ver a minha mãe
-Agora você tem ballet, na volta
-Eu não quero ir no ballet -Clarita choraminga
-Desculpa, filha..Mas tô na responsabilidade de levar vocês duas -
Nós começamos a andar e a pequena ameaçou a chorar. -Eu queria jogar futebol com o Alejandro
-Eu sei, mas sua mãe quer que você faça dança
-Mas se ela não tiver vontade, não vai pra frente -falo. -Vai por mim, eu sei o que tô falando
-É, mas fala isso pra Paulina, ela não vai entender.
-O problema dela é que tem a mente muito fechada, só olha pro próprio umbigo. Tem que entender que os filhos dela não são bonecos que não tem vontade própria.
-É, mas ela sempre foi assim e não vai mudar agora, meu amor
Entramos no banheiro feminino. -Alê, segura seu irmão sentadinho aí -
-Tá -
Eu comecei a despir a Clarita e a Ludmilla a Soraya. -Vamos lá, amor.. é fácil colocar essa roupa, depois que pega o jeito
-Tia, isso aperta
-Eu sei, princesa..-
-Ai mãe! -Soraya reclama e eu olho pro lado, rindo do desastre da Ludmilla
-Garota, você colocou o pé errado
-Não coloquei nada
-Colocou sim, vai! Ajeita aqui -
Coloquei a meia calça na Clarita e depois o body. -Pronto, meu amor..a tia coloca as sapatilhas lá na frente da academia
-Tá
-Vem aqui pra eu fazer o coque -
Ela me obedece, parando na minha frente. Soltei o cabelo dela e comecei a ajeitar o coque. Coloquei a rede e passei os grampos.. -Pronto
-Agora essa -Ludmilla empurra a Soraya
-Eu não quero!
-Ah, você quer! A Brunna não morde
-NÃO!
-Soraya, não me irrita! Ela vai fazer a porra do coque
-Não quero.
-Ah..Meu Deus, anda logo! -
-Para
-Soraya! Para você. Pode fazer, amor
Eu me aproximo, fazendo o coque no cabelo dela. -Por que você não faz? -A menina questiona a mãe
-Porque não tenho paciência, não tenho prática com esse seu cabelo! Sua mãe que tem
Soraya cruza os braços e eu suspiro. -Pronto
Ela se afasta, pisando firme. -Vamos, crianças
(...)
Quando paramos em frente a academia, ajudei as duas com a sapatilha, mas a Soraya meio que já sabe colocar sozinha.
No final, Clarita me deu um beijo e as duas saíram com a Ludmilla. Fiquei no carro com os meninos que estavam tomando lanche
Observo os dois, focados na televisão do carro. -Queria tanto ser criança de novo..Meu Deus
Assim que a Lud voltou, logo estávamos na estrada novamente. -Tá, vamos pro hospital..se você quiser, te deixo na sua casa
-Não, eu vou
-Certeza?
-Sim, senhorita
-Tudo bem?
-Nada bem
-Por que?
-Vamos conversar depois
-Ah não..o que eu fiz?
-Depois.
-Ok
(...)
Chegamos no hospital, Ludmilla pegou o San no colo e eu ajudei o Alê a descer. -E aí, como você tá?
-Tia, eu tava assistindo Goku
-Ah, o Goku...aquele do cabelo espetado?
-Sim, e ele muda de cor quando ele fica bravo
-Credo, que estranho
-É muito legal, você tem que assistir também
-Eu assisto com você depois, tá bom?
-Tá
-Você tá jogando futebol, então?
-Sim, eu machuquei o meu joelho, olha -
-Machucou?? -
-Sim, eu fui jogar na escola -ele levanta um pouco a bermuda, me mostrando
-Meu Deus, Alejandro! Por que não mostrou isso antes, filho??
-Não doeu
-Tá doendo agora?
-Sim
Eu dou risada. -Ai meu Deus, filho da Ludmilla...
-O que foi? -ela se aproxima depois de identificar as crianças na recepção
-Seu filho ralou o joelho jogando futebol na escola
-Ei, já falei pra você não fazer isso dentro da escola, Alejandro! -
-Eu sei
-E você fala tranquilo assim?
-Desculpa, mamãe
-Sua mãe vai ficar louca.
-Falo pra Mia fazer um curativo..-falo
-Tá, vamos entrar
Seguimos até o andar e o quarto certo. Chegando lá, deixei a Ludmilla entrar com as crianças, parei na porta, encostando no batente..
-MAMÃE -Alejandro grita, correndo até a mãe
-Ai meus amores! Que saudade de vocês
Observo a Ludmilla entregar o San pra ela, e ajudar o Alê a subir na cama. -Como você tá, amor?
-Bem
-Sentiu saudade da mamãe?
-Não
Seguro a risada, esse garoto é muito sincero
-Alejandro!
Ludmilla ri
-O que?
-Você não sentiu saudade da mamãe? -
-Só quando ela não manda né, filho? Na hora de dormir
-Ai Ludmilla, não me irrita!
-Ele sentiu sim -ela diz. -Se não, não estaria agarrado na mãe agora
-Ele é boca dura igual você -Paulina diz, beijando a cabeça do filho..
Eu me afasto, vou pedir pra minha mãe fazer o curativo dele
(...)
Assim que voltei, já encontrei a Paulina surtando por causa do machucado..
-Quem colocou ele pra jogar bola, foi você -
-Ai! Eu sei o que eu faço, não precisa ficar me lembrando
-Então, linda
-Sai com o seu deboche, Ludmilla!
-Eu tô quieta, ué
Minha mãe passa por mim, fazendo um carinho em meu ombro. Eu apenas sorrio..
-E aí, foi aqui que pediram um curativo?
-Ah sim! Esse garoto é muito estabanado -Ludmilla coloca ele sentado. -Olha isso, Mia
-Ah meu Deus, isso não tá ardendo?
-Sim
-E você não chora?
-Não
-Que garoto forte -
Por um instante os meus olhos param nos da Paulina, aí que percebo que ela estava me encarando. Respirei fundo e ela sorriu, aquele sorriso debochado de canto, eu odeio essa vaca
Engoli seco, mas não vou deixar assim. Entrei no quarto, até agora estava respeitando
Enquanto minha mãe faz o curativo do Alê, abracei a Ludmilla, sendo correspondida. -Que foi, hm?
-Saudade de você -a encaro
Ela sobe uma das mãos até o meu rosto, fazendo um carinho. Eu sorrio, encostando nossos lábios em um selinho delicado
Lud me devolve outro. -Eu te amo..-sussurra, roçando o nariz no meu
-Eu também te amo, amor
-Pronto, curativo feito -
Soltei a minha namorada, olhando pra minha mãe. Senti o olhar da Paulina pesar em mim, mas não a encaro
-Vou trocar o seu soro e já já trago seu almoço -
-Tá bom -
Eu ia sair da sala quando dei de frente com a Silvana. -Ai! Que susto, Bru
Sorrio.. -Oi..Sil
-Não sabia que estaria aqui
-É, mas eu sou.. amigável
Ela ri. -Brunna...
-Eu tô fazendo companhia pra Ludmilla..
-Hm, se comportando?
-Claro -sorrio
-Bom te ver -
-O mesmo...-
Ela entra no quarto e eu volto a encostar no batente, observando.
-Oi Mia
-Oi Sil, tudo bem?
-Tudo, e você?
-É, indo
-Vovó!
-Oi meu amor! -Ela beija o Alejandro. -Cadê as meninas?
-No ballet -Ludmilla responde
Silvana beija a bochecha do San, e depois da Paulina. -E aí, tá melhor?
-Acho que tô..
-E meu neto??
-Tá bem aqui..Me enjoando muito -
Encaro a minha mãe, ela faz o mesmo. Nossos olhares disseram tudo o que queríamos dizer
Suspirei, cruzando os braços. Mia passou por mim, esbarrando em meu ombro. Eu acompanhei ela
-O que tá fazendo aqui, Brunna?
-Mãe..
-Eu não te criei pra isso. Vai pra casa, tá me ouvindo?
-Calma aí, tá tudo bem. A Ludmilla não tá fazendo o que não é pra fazer
-Não importa. Vai ficar entre as duas? Olha o seu nível, filha. Não te criei assim
-Eu sei que não, mas eu não ligo. Eu estando aqui é contra a vontade da Paulina, então eu tô ótima
-Brunna Gonçalves, você não me escuta mais né??
-Mãe, relaxa!
-Relaxar, garota?? Tô querendo te dar uma porrada!
Dou risada. -Para!
-Essa mulher é muito sonsa, Silvana não conhece nada dela
-É..nadinha, e se esse neném não for da Ludmilla, ela vai conhecer de uma vez só
-Licença -Um enfermeiro se aproxima. -Mirian, pode subir o almoço da Gonzalez?
-Pode
-Tá bom -ele se afasta
-Volta a sair com os seus amigos. Cadê a Lari? O Daniel? A Julia?
-Não tô mais na vibe deles, mãe...
-Brunna, para, filha! Você tá crescendo pelos outros, não por você
-Eu?
-Tá parecendo que casou e é madrasta.
Volto a rir e a minha mãe revira os olhos. -Eu não tô rindo, garota! Tô falando muito sério. Você ainda é uma criança pra mim
-Se eu tô crescendo de uma hora pra outra, é porque era pra eu crescer, mãe
-Não, você tá se forçando!
-Eu não tô me forçando! Aconteceu
-Aconteceu? Preciso dizer que você buscou isso?
-Então, eu busquei.
-Brunna..
-O que foi, Mia?
-Única coisa que não quero é você presa em uma relação desse tipo agora, você tem muito o que viver!
-Mãe..
-Cala a sua boca, e me escuta.
Eu suspiro..
-E vocês duas do jeito que andam, capaz de você engravidar antes de acabar a escola. E aí, vai fazer o que? Casar??
-Mia..
-Não, garota! Eu deixei vocês terem algo, mas um relacionamento normal, eu não quero você casando não, tá maluca?
-Ah pronto
-Não é hora, Brunna! O casamento muda tudo, você não tem mentalidade pra isso ainda, me escuta!
-Você casou com 18 anos
-Garota, é diferente
-Nem vem, mãe
-Brunna, seu pai não tinha 5 filhos.
-Não tenho problema com isso
-Você não tá entendendo! Vai ter que assumir uma responsabilidade que não é sua.
-Chega, não quero mais conversar
-Brunna, não é pra sair daqui e voltar pra lá
-Mãe, dá pra parar? Meu Deus! Vou esperar as meninas chegarem e vou pra casa fazer nada, tá???
-Ótimo.
Revirei os olhos, me afastando
(...)
~Bru off~
(...)
~Lud on~
Percebi que a Brunna não estava mais alí perto, e eu ia atrás dela. Até a Margarida entrar na sala com a Lupita novamente
-TIA LUPITA
-Meu Deus! Como vocês estão grandes -ela se aproxima das crianças.
Margarida se aproxima de mim, me medindo. A encaro, cruzando os meus braços. A mesma ri.. -Não quer ir pra casa?
-Não enche, Margarida..me deixa em paz
-Cadê seu brinquedinho? Foi embora?
-Brunna não é meu brinquedo..e se tivesse ido embora, eu iria junto
-Ah..nossa, doeu tanto ouvir você dizer isso..E por que tá aqui fingindo que tá casada ainda?
-Olha... tô fazendo isso pela Paulina, agora se a senhora quiser que as suas filhas comecem a brigar, é só dizer que eu vazo
-Não sei o que a minha filha viu em você.
-Beleza né -sorrio
Margarida revira os olhos, se afastando. -Silvana..
-Margarida -minha mãe a encara com uma cara de nojo.
-Cadê as meninas??
-Estão no ballet -Paulina diz
-Hmm, e que horas chegam?
-Na hora que tiver que chegar..
-Ai, como você é grossa!
-Ai você sabe muito bem que eu nem te queria aqui enchendo o meu saco, Lupita
-Não comecem vocês duas! Tem criança aqui -Margarida diz. -Por favor, dá um tempo
Observo a Brunna se aproximar, lança um olhar pra mim e eu vou até ela, saindo do quarto. -Que foi?
-Já já eu vou embora
-Eu te levo
-Não. Minha mãe vai sair do plantão e eu vou com ela, fica aqui com as crianças
-Mas, pequena... não..
-É melhor, não quero atrapalhar
-Você não atrapalha, amor.. para com isso -Ela acaricia o meu rosto. -Fica comigo
Eu nego. -Eu vou, depois você me liga
-Vamos sair ainda?
-Vamos
-Tá..tudo bem, eu te ligo quando eu sair daqui. Mas você vai embora agora?
-Só vou esperar as meninas chegarem, quero dar tchau pra Clarita
-Tudo bem
~Lud, você tá aí?~ -Lupita chama de dentro do quarto
Eu me afasto e a Ludmilla volta pra dentro.
(...)
Não demorou pras meninas chegarem, José as trouxe até a porta do quarto, ambas entraram gritando pela mãe
-MAMÃE
-Minhas princesas!
Subiram na cama com a ajuda da Lupita e da Ludmilla, abraçando a Paulina
-Devagar com a mãe de vocês -Margrarida diz
Silvana me encara revirando os olhos, eu dei risada
-Como vocês estão?
-Bem -Clarita responde
-Mamãe, e o nosso irmão? -Soraya
-Tá aqui, amor..ele tá bem
-Agora que estão todos juntos, posso dar os tênis de vocês
-TÊNIS? MAMÃE, VOCÊ COMPROU O QUE EU TE PEDI?
-Calma, Soraya! Vai desmaiar -Lupita debocha, fazendo todo mundo rir
-Tia, eu pedi um tênis da Barbie
-Hmm, será que acertei? -Lud se aproxima, entregando a caixa pra ela. Soraya abriu rápido, gritando
-Claro que sua mãe fez os seus gostos né -Margarida
-Que lindo, filha -Paulina diz
-Obrigada, mamãe -
-Hmm, eu quero um beijo, garota -Ludmilla se aproxima, recebendo um beijo da filha mais velha. -Eu te amo
-E o meu? -Alê pergunta
-Perai, eu vou mostrar o do San primeiro
-Ele tá dormindo
-Shiu! Olha só..-ela tira o par da caixa, fazendo todos se derreterem
-Ai amor! Aquele modelo que eu falei pra você comprar uma vez -Paulina diz, respirei fundo.
-É.. é uma gracinha né?
-Tem tamanho adulto? -Lupita pergunta
-Toma vergonha, vai -Margarida
Ludmilla entregou o par nas mãos da Paulina e pegou outra caixa.. -Mãe, esse é do Michell, entrega pra ele?
-Entrego, amor. Depois ele te liga
-Tá bom.. Toma, filho -
Alejandro sorri, abrindo a caixa dele. -PIKACHUUUUU
-Ai que lindo, Alê! Combina com você -Lupita
-Mamãe, e o meu? -Clarita pergunta
-Não tem -
Reviro os olhos quando ela ameaçou chorar, Ludmilla é besta
-É brincadeira, filha! Mamãe ficou em duvida, então..
-VOCÊ COMPROU DOIS PRA ELA?
-Soso, não grita! O seu veio com um monte de coisa
-É injusto
-Ludmilla..-Paulina a encara
-O que?? Quer ver porque comprei dois? Por sua causa. Abre esse aqui, filha
Clarita obedece, abrindo a caixa. Os olhos dela brilharam.. -DO HOMEM ARANHA
-Que feio -Soraya retruca
-Ah, eu não acredito! Isso é tênis pra ela???
-Tá vendo? Ela gosta, mas você não. Então comprei outro!
-É lindo, Clarita -Lupita o elogia
-Eu também achei -Sil acaricia o rosto da neta..
-Eu acho muito masculino -Margarida
-Obrigada, mãe! A senhora me entende..
-Mamãe, quero experimentar
-Vou te ajudar, mas antes vamos ver o outro?
-Sim!
-Abre, princesa
Clarita abre devagar.. -QUE LINDO
Eu sorrio..
-Aaaah, que amor! Esse é muito lindo -Paulina diz. -Viu, filha? Mais bonito que o outro
-Não achei
-Cala a sua boca, Lupita
-Minha sobrinha tem que usar o que ela gosta. Não o que você escolhe
-A mãe dela sou eu, não você!
-Uma pena, se fosse minha ela seria mais feliz
-Ei! Vamos parar as duas, agora
(...)
Depois dessa briga toda por um tênis, Lud trouxe a Clarita pra fora do quarto..
-Olha, tia! Meu tênis novo -ela me mostra
Eu me agacho.. -Que lindo, meu amor.. Você gosta do Homem Aranha?
-Sim, ele é legal e joga teia
Dou risada. -E você iria gostar de uma pulseira que joga teia?
-Sim! O meu amigo tem uma dessa, eu já pedi pra minha mãe Paulina, mas ela não me deu
-Eu te dou uma, tá bom?
-Tá
-Princesa..a tia vai embora agora, tá bom?
-Mas eu acabei de chegar -ela choraminga
-É, mas você vai já já também -Ludmilla diz. -Não vão ficar aqui
-Mas a mamãe...
-Sua mãe tem que ficar, mas amanhã ela vai pra casa -eu acalmo ela..
Clarita me olha, suspirando. -Minha mãe ta morrendo?
Ludmilla ri e eu sorrio.. -Não, meu amor..Sua mãe não tá morrendo, ela só teve algumas complicações com o seu irmãozinho, fez ela passar mal..e agora precisou fazer muitos exames
-Exames?
-Sim, sabe aquele de tirar sangue?
-Com agulha? Eu não gosto, tia
-Eu também não -acaricio o seu rosto. -A sua mãe tá bem, e logo vai estar em casa..
-Tá..
-Você sente saudade da mamãe?
-Sim, das minhas duas mamães -Ela abaixa a cabeça, eu encaro a Ludmilla, me sinto culpada..mas tão culpada
-Princesa, estamos aqui...ei -Ela agacha também.. -Não precisa ficar desse jeito
-A tia vai embora, vai ficar com a sua mãe antes que tenha que ir pra casa -beijo a sua testa. -Eu te amo, viu?
-Eu te amo também
Sorrio.. -Vai
-Tia, você vem me ver na escola de novo?
-Com certeza, meu amor
-Tá -Clarita se afasta, entrando no quarto. Me levantei com a Lud..
-Te levo na porta
-Não, vai ficar com os seus filhos
-Bru..
-Por favor. Você ouviu a sua filha, ela tá com saudade de vocês duas
-Amor, por favor..isso agora não.
-Você não entende, eu me sinto mal.
-Se você sair daqui assim, vou me sentir mal
Me aproximo, deixando um selinho rápido nela. -Até mais tarde
Ia me afastar, mas a mesma me puxou. Colou os nossos corpos e me deu um selinho demorado, sem medo algum de alguém ver.. -Eu te amo, Brunna..eu te amo. Entendeu?
Afirmo.. -Eu também te amo
-E eu quero só você, minha pequena
Sorrio. -Mas vai..te espero mais tarde
-Tá bom..eu te ligo -
(...)
Entrei em casa com a minha mãe..
-Não é pra voltar lá
-Tudo bem -me jogo no sofá. -Só vou deixar avisado que vou dormir com ela hoje
-Brunna, era pra ela estar de repouso
-Ludmilla tá ótima, mãe -
-E você também não pode esperar né?
-Tá pro meu lado hoje né, Mia? Meu Deus
-Como estão suas coisas pra viagem?
-Prontas. Mas não posso viajar antes de sexta, lembra o papai!
-Por causa da festa do neném
-Isso..eu vou descansar agora, acordei muito cedo
-Tô de olho em você, garota
-Tá, Mia
(...)
~Bru off~
(...)
~Lud on~
As crianças se despediram da Paulina, minha mãe foi embora. Lupita e Margarida foram levar eles pro motorista
-Bom..eu vou embora, Carla disse que tá vindo pra cá
-Hm, tudo bem
Me aproximo dela.. -É.. você tá bem?
-To, não precisa fingir que se importa comigo
-Nem começa..eu tô aqui o dia inteiro
-Sabe o que eu queria?
-Hm?
-Acordar e tudo isso ser um sonho, um sonho que te perdi, que isso aconteceu com a nossa família... -
Eu suspiro. -Me desculpa..
-Você gosta dela?
-Eu? Eu amo a Brunna...
-Como me amou?
-Não fala assim..
-Me responde
-É, acho que até mais..se você quer saber
Vejo seus olhos encherem de lágrimas. -O que ela tem que eu não tenho? Que invés de tentar se resolver comigo, foi procurar ela
-Paulina..essas coisas não dá pra explicar, acontecem
-Eu te amo pra caralho, Ludmilla
Acaricio o seu rosto. -Você sempre vai estar no meu coração, independente de qualquer coisa..Foi o meu primeiro amor, minha esposa, mãe dos meus filhos. Eu não tenho como te tirar daqui..Mas eu tô com ela agora, e pretendo ficar
Vejo as lágrimas caírem dos seus olhos. -Tudo bem, eu cansei...vou seguir a minha vida também
Franzo o cenho. -Como é?
-É, ué..Tem tanta pessoa me querendo, eu vou dar alguma oportunidade
-Calma aí, você tem os nossos filhos, vai com calma
-Ah sim.. você pode?
-Paulina, não é assim.
-Sai daqui, vai
-Olha quem você vai aproximar deles!
-Fica tranquila
-Não fico mesmo. Bom, amanhã venho te buscar
-Tudo bem
-Posso te falar uma coisa?
-Hm?
-Mudei o tema da festa, pra festa fantasia
-QUE?
-Ei, tá mil vezes melhor
-Sem me avisar??? Ludmilla, você quer que eu tenha um infarto!
Acaricio a sua barriga. -Agora não dá tempo de mudar de novo, vai ser legal
-Eu vou te matar.
-Para.. é bem melhor pra uma festa de criança
-Vai embora logo!
Sorrio..
Eu me inclino, dando um beijo na barriga dela. -Eu te amo, meu amor..Mamãe ficou preocupada
Paulina acaricia o meu rosto.. -Você é uma ótima mãe, mesmo sendo idiota
A encaro. -Ok, sua mãe me odeia
Ela ri.
-Me liga qualquer coisa
-Eu quero um daqueles beijos, que você sempre me dava quando se despedia
Eu suspiro..
-Por favor?
Me aproximo. -Você tá sentindo algo?
-Eu tô bem, vai tranquila..
Eu me inclino, sentindo o seu perfume..
Olhei em seus olhos, acariciando o seu rosto. Paulina fez um carinho em meu queixo, sorrindo. -Não canso de dizer o quanto você é linda
Beijo a sua bochecha, e depois um beijo na sua testa. -Você também, é muito linda, por isso que casei com você
-Por isso???
Dou risada, me afastando. -Você era a mais gata da escola
-VAI embora.
-O que?? Acha que é fácil te aguentar? Tive que colocar isso em primeiro lugar
-Então, eu também tive algo em primeiro lugar! Todas as menininhas queriam foder com você
Soltei uma risada sincera, vendo ela revirar os olhos. -Te peguei só pra mim. E agora sai daqui
-Até amanhã, senhorita
-Até amanhã.
Sorrio, saindo do quarto
(...)
Quando cheguei em casa, fui descansar. Até porque eu iria ficar com a minha pequena a noite
Acordei às 18h, com a Daiane me ligando. Atendi assim que abri os olhos. -Oi.. fala
~Oi, você e a Bru estão juntas?~
-Estaremos já já, por que?
~Vamos comer fora?~
-Pode ser..vou avisar ela
~Tá bom, vou mandar o restaurante~
-Tá
Desligamos a chamada e eu liguei pra Bru.
~Neném~
-Oi amor...a Dai chamou a gente pra sair
~Agora?~
-Sim, vou tomar um banho e me arrumar. Te pego daqui a pouco, pode ser?
~Pode, vou tomar banho também~
-Tá bom, amo você.. tô com saudade
~Eu também te amo, vem logo~
Sorrio, desligando a chamada e me levantando
(...)
Coloquei essa roupa e mandei mensagem pra Brunna avisando que iria passar na casa dela já.
Saí do apartamento, descendo até o estacionamento. Assim que entrei no carro, meu celular tocou
Vi que era a Dai e atendi, me ajeitando no banco. -Oi
~Oi amiga, tô indo buscar a Ju~
-E eu a Brunna..-ligo o meu carro. -Aconteceu alguma coisa?
~Aconteceu, consegui seu AP. Perto da praia~
Sorrio. -Puta merda, Daiane. EU TE AMO, PORRA
~EU SEI~
Dou risada. -E já comprou?
~Comprei, o bom é que já é mobiliado. E eu entrei e vi que é a sua cara, não precisa me matar porque já comprei~
-Me leva lá amanhã, hoje não rola
~Tá bom, vou entregar suas chaves hoje e te mostro foto do lugar~
-Tá
(...)
Estacionei o carro em frente a casa da Brunna, buzinando
Abaixo o som, olhando a hora...
Não demorou pra ela sair de casa e eu destranquei a porta. Brunna entrou, fazendo eu sorrir de ponta a ponta
Com um vestido lilás e os tênis que eu dei, finalmente. -Oi neném!
-Oi meu amor
Ela fecha a porta, se aproximando pra me beijar. Demos alguns selinhos
-Hmm, que cheirosa -falo
-E você também, amo esse cheiro de quem não presta. Mas só o cheiro.
Dou risada. -Claro que é só o cheiro -acaricio o seu queixo, começando um beijo lento
Bru correspondeu, mas logo paramos porque sei onde vamos chegar aqui dentro desse carro
Finalizei o beijo com um selinho e voltei a dirigir. Observei ela colocar o cinto e levei a mão até a sua coxa, fazendo um carinho
-Amanhã vou pra aula..o último dia, porque na sexta tem o aniversário do San
-Tem certeza da sua fantasia?
-Tenho
-Manda pra mim como você quer, vou encomendar.. não vou ter tempo de ir no shopping amanhã
-Ah é né, vai ficar com sua ex esposa
-Baby..que isso?
-Nada não. Mas deixa, eu vou com a Ju e a Dai
-Não vai não
-Eu gosto de experimentar antes
-Não vai sem mim
-Ooolha, deixa de ser tóxica -
-Não deixo.
Ela ri. -Baby, é sério..eu vou com elas
-Ok -
-Ludmilla!
-Tô falando nada -aperto a sua coxa, pra ela entender o recado
Brunna ri alto e eu reviro os olhos
-Para de ser ciumenta
-Daiane vai ficar de olho em você
-Tá bom, amor. Como se precisasse, sou louca por você
-E vem cá..tomou seu anticoncepcional hoje?
Ela se cala, olhando pra rua.
-Brunna?
-Tomei, baby
-Ah, e demorou pra responder?
Ela me encara. -Esse remédio tá me enjoando
-Aaaah, o remédio tá te enjoando, mocinha?
-Sim -
-E aí você não toma?
-É sério, já até falei pra Mia
-E aí? Vai usar camisinha?
-Vou -
Dou risada. -Você não sabe mentir
-Eu vou, meu amor!
(...)
Cheguei no restaurante com a Bru e nós descemos do carro. Peguei em sua mão, andando até a entrada. -Não trouxe uma blusa?
-Não, e estragar meu look?
Dou risada. -Ai Brunna, você tá querendo ficar doente
-Dá pra parar de ser mãe? Seus filhos não estão aqui
-Abusada -desço a mão até sua bunda, apertando de leve
Ela deixa um beijo na minha bochecha. -Safada
Eu sorrio, andamos até a recepção..
Nos informaram a mesa que a Dai estava e nós seguimos até lá. -Até que enfim né
-E aí -cumprimento a minha amiga, soltando a mão da Bru. Depois cumprimento a Julia. -Tá uma princesinha
-Ai! Que bom que você notou, Lud! A Daiane nem tchum
-Você tá linda -ela diz pra Brunna. -Notei sim, Julia
Dou risada. -Com certeza notou, mas é uma idiota e não tocou no assunto -falo
-Ponto pra você, Ludmilla
-Babaca
Esperei a Bru cumprimentar a Julia e puxei a cadeira pra ela. -Obrigada, amor
Sentei do seu lado. -Lud, o a..
Eu corto a Daiane. -Vocês vão na festa do San, né?
Ela franze o cenho e eu sorrio. Ainda bem que a minha amiga entendeu que não é pra falar sobre o apartamento. -Sim, vamos
-É a fantasia agora né? -Julia diz
-Sim
-Vamos combinando -Dai
-Ah é? Vão do que? -eu começo a fazer o meu pedido no tablet
-Eu vou de It a coisa e a Daiane vai de George
Nós rimos.
-Ah, mentira -Brunna diz. -Vão ficar uma gracinha
-E vocês? Vão do que?
-O certo era não ir combinando, vai ficar meio na cara, mas não estamos ligando -Falo. -Ela vai de Capetinha e eu de Diabo
-A cara de vocês. Pegam fogo em qualquer lugar
-Mentira!
-Mentira nada -Julia retruca, fazendo eu rir
-Quer beber o que, amor? -encaro a Brunna. -Escolhe aqui
Ela pega o tablet e eu encaro a Daiane.. -Você vai no desfile da Emília?
-Não tô acompanhando..-falo. -Que desfile?
-Ela vai desfilar no evento do Alexandre, o certo é a Paulina ir também, até a Bella vai
-Me passa isso depois, se ela estiver bem..com certeza vai
-E você tem que ir também, é chefe delas
-Eu vou..
-Não colocamos vocês porque vão viajar -Daiane encara as meninas
-Tudo bem
(...)
Estávamos conversando enquanto a comida não chegava, mas a Laura apareceu no mesmo momento. Deixando as meninas sem graça
-Ah não! Vocês?? -
Sorrio. -Laura, para de me seguir
Ela ri e nós nos levantamos, cumprimentando a mesma. -Julia e Brunna, junto com vocês? Eu tô passada
-Ué, nossas modelos -Daiane diz em um tom debochado
-Fica quieta, deixa comigo -falo baixinho enquanto a Laura cumprimenta Brunna
-Vocês estão cada dia mais lindas, ainda bem que são nossas
-Minhas -falo
Laura ri. -Estão comemorando algo?
-Estamos praticamente em uma despedida porque as meninas vão viajar por um mês -falo
-Ah é verdade! O ruim de trabalhar com adolescente, os pais sempre podem tudo -
-Mas não tem problema, quando elas voltarem terão muitos trabalhos -Dai
-Com certeza. Vocês tem sorte de andar com a patroa, não é pra qualquer um
Nós rimos. -Pois é né, ela gosta da nossa companhia -Julia debocha
-E vem cá..a Paulina? Como ela tá? -
-Senta aí, Laura -Daiane a convida
-Rapidinho
Voltamos a nos sentar, agora com a Laura do meu lado. -Tenho que correr pra casa, mas me fala
-Ela tá bem, foi só um susto
-Ai que bom, o neném tá bem, então?
-Ótimo -suspiro
-E os mais velhos? Tô com saudade deles
-Estão bem
-Vocês tem que me colocar de madrinha do que ta vindo
-Isso é com sua modelo -falo
Ela ri. -Mais fácil com você
-Vocês se conhecem tem muito tempo? -Julia pergunta
-Nós? Sim, começamos ao mesmo tempo nesse mundo da moda, né Lud?
Afirmo com a cabeça.. -Laura viu a Soraya nascer
-Vi, ela é a minha princesa
-Viu de ver mesmo? -
Dou risada. -É..a Soraya nasceu em casa
-Sim, e foi uma correria quando ficamos sabendo, todo mundo partiu pra casa da Lud, e quando cheguei lá..Disseram que a Paulina pediu pra eu ficar no quarto
-E os rumores que vocês se odeiam? -Brunna que pergunta agora
-Não é bem assim. Éramos muito amigas, logo depois que os gêmeos nasceram, vieram com fofoquinha na empresa, alegando que eu estava atrás da Ludmilla. Lembra?? -ela me encara
-Claro que lembro, eu sofria ameaças em casa
Laura ri. -Então, aquele acontecimento antes dela passar mal, que xingou a Brunna sem parar. Eu entendo, já passei por isso.
-É, foi o maior barraco né, desnecessário -Ju
-Ela me odeia desde que trabalhei como babá -Bru.
-É normal, a Paulina é muito ciumenta..e também, como não ser né? Olha essa mulher -Lau me encara sorrindo
Volto a rir.. -Ela já passou de ciumenta.. é possessiva
-Sim.. então quando você puder, eu quero ver as crianças!
-Hm..-eu dou um gole na minha bebida. -Amanhã? Pode ser?
-Pode!
-Ela volta pra casa e eu também vou estar lá, então..
-Combinado, Oliveira. Amanhã faremos um almoço na sua casa, posso convidar alguém?
-Quem?
-Luísa e Bella?
-Ahh, pode sim
-Então tá -Laura se levanta. -Vocês vão?
-Nem pensar -Brunna responde rápido
-Tadinha, tá traumatizada -
Seguro a risada, encarando a Dai. Seria estranho ela não ir
-Eu vou -ela diz. -Nos vemos amanhã no almoço da família Oliveira
Nos despedimos da Lau, e quando ela saiu, Brunna explodiu
-Eu vou te matar
-Eu não tinha o que dizer, amor! Já que vou estar lá, então vou juntar esse povo
Daiane ri. -Família Oliveira
-Vai se foder -falo
(...)
Nós jantamos, com a Brunna emburrada do meu lado. Comemos a sobremesa e depois de conversar bastante, cada uma foi pro seu lado
Abri a porta do carro pra Bru e ela entrou, alegando que tem braço e mão
Revirei os olhos e fui entrar também. -Grossa
-Grossa?? Vai fazer um almoço com a Paulina no meio, Ludmilla! Vocês terão que se tratar igual um casal. E ela já abusou hoje
-Fica calma! Ela disse que vai seguir em frente, hoje conversamos -eu ligo o carro
-Hmmm, ah sim...vai seguir em frente.. -Ela ri. - E você acreditou???? -Brunna me estapeia
-Ai amor!
-É SÉRIO?? É O JOGUINHO DELA!
-Baby, calma -começo a dirigir, colocando o cinto
-Não fala comigo -Brunna cruza os braços, olhando seriamente pra frente
-Ih meu Deus... -
Ela se calou e eu também, apenas dirigindo. Tirei uma mão do volante, levando até a dela. -Lá vem..
Eu dou risada. -Dá pra parar de ser assim?
-Você faz merda e depois vem com carinho!
Seguro a sua mão, deixando um beijinho. -Deixa eu ser carinhosa..
Paro no farol, a encarando. Acaricio o seu rosto.. -Eu te amo, sabia?
-Eu também te amo
(...)
Estacionei o carro na vaga do estacionamento e desliguei, tirando o cinto. -Vamos?
Brunna nega
-Vai ficar no carro?
-Vamos ficar
-Por que?
Ela sai do banco, vindo pro meu colo. Eu sorri, acariciando suas pernas... -Amor..
Brunna me beija, correspondi no mesmo momento. Minhas mãos subiram pelas coxas dela, levantando o vestido junto
O beijo ganha mais intensidade e eu aperto suas nádegas, vendo ela gemer contra o beijo..
Chupei seu lábio, sentindo o meu membro latejar. Brunna sorriu, descendo a mão até o meu short
-Tem certeza que quer fazer aqui? -pergunto
-Absoluta
Ela abaixou um pouco o meu short e a cueca, tirando o meu pênis pra fora. Brunna começou a massagea-lo e eu beijei o seu pescoço, levando uma mão pro meio das suas pernas
Coloquei sua calcinha de lado, levando dois dedos até o clitóris, onde comecei a estimular, sem deixar de beijar seu pescoço
Trilhei os beijos pelo maxilar, queixo, e no fim os lábios. Bru gemeu baixinho, roçando a boca na minha
Depois de um tempinho nisso, ajeitei o meu membro em sua entrada, e ela sentou devagar
Respirei fundo, sentindo a pontinha de dor, mas suportável. Ainda não estou 100%
Bru começou a se movimentar, quicando lentamente. Eu abaixei a parte de cima do seu vestido, deixando seus seios à mostra
Comecei a chupar um deles, sentindo ela quicar com mais vontade. Ela gemeu manhosa e eu apertei sua nádega, soltando seu seio
Trilhei beijos até o seu pescoço, sussurrando coisas no seu ouvido. Brunna subiu uma mão pro meu pescoço, apertando um pouco. -P-porra..
-Continua assim -eu peço. -Assim, amor -solto um gemido rouco
Brunna respira fundo, rebolando lentamente. Mordi o lábio com força, eu gosto de sexo violento, com movimentos rápidos, mas depois que conheci a Bru..esse rebolado lento que só ela sabe fazer, eu viciei
Ela choraminga, seu corpo estremece e eu fecho os olhos com força, sentindo o meu fazer o mesmo. -Puta..merda
Brunna deixa as quicadas mais violentas e rápidas, fazendo eu abrir os olhos. Aperto o seu seio e ela geme alto
-Caralho..-respiro ofegante. -Garota, a-ah
Ela volta a apertar o meu pescoço, me beijando. Correspondi, deixando um tapa em sua nádega
Seu corpo deu um pulinho e ela gemeu contra o beijo...
Sorrio, sentindo a mesma gozar. -Continua, amor.. não para
Brunna obedece, continua quicando, gemendo mais alto agora
Senti minhas pernas tremerem e não demorou pra eu gozar também, fazendo a mesma rebolar devagar
Encostei a testa na sua e nós respiramos fundo. -Vamos continuar isso lá em cima..
-Vamos -
Ajeitei o seu vestido, deixando um selinho em seus lábios
(...)
Bru veio por cima, sem deixar de me beijar. Seu corpo sobre o meu, sua bunda roçando em meu membro, fazendo ele enrijecer novamente
Apertei a sua nádega, ouvindo ela gemer.
Dou risada, eu e ela nem nos despimos, apenas deitei ela na cama, e levantei seu vestido até a cintura, beijando sua barriga
Brunna respira fundo, abrindo mais as pernas. Eu fico de joelhos, tirando a minha camiseta e jogando no chão
Ela me puxa pelo short, abaixando ele um pouco. Junto abaixou a minha cueca, deixando o meu membro pular pra fora
Assim que gosto de vê-lo, aquele remédio deixou ele triste. Brunna o segura, começando a me masturbar
Passo a língua entre os meus lábios, sentindo sua mão quente e macia descendo e subindo em meu pênis, sem parar
Ela me olha com um sorrisinho nos lábios..
Assim que a Brunna parou, eu terminei de descer o restante do short, me encaixando no meio de sua perna
Coloquei a sua calcinha pro lado, pincelando a cabeça do meu membro por toda sua extensão
Ela geme baixinho, fazendo eu a encarar. Encaixei em sua entrada, empurrando pra dentro devagar
Me inclinei, apoiando na cama. Bru acariciou o meu rosto, beijando os meus lábios
-Ah.. droga
-Doeu?
-Um pouco, continua
Eu empurro com vontade, consegui finalmente. Gememos juntas..
Comecei a me mover, sentindo seu sexo apertar o meu. Eu amo o quanto ela é apertadinha
Beijei o seu pescoço, sentindo suas mãos passearem nas minhas costas. Enquanto ela geme em meu ouvido.
Comecei a ir um pouco mais rápido, mais ainda está devagar
Brunna geme manhosa e eu a encaro, beijando sua boca. -Quero você olhando nos meus olhos
Ela morde o lábio, sorrindo em seguida..
Gemeu baixinho, me encarando
Deixei as penetrações um pouco mais rápidas, enquanto minhas mãos levantaram mais o seu vestido, apertei os seus seios
-Isso, amor -ela respira ofegante. -M-mais rápido
Eu obedeço, deixando os movimentos mais rápidos e intensos. Brunna geme alto, cravando as unhas nas minhas costas
-Mais forte...Ludmilla..porra
-Garota, cuidado..com o que pede -eu digo, mas obedeço, dando algumas estocadas mais fortes
Seu corpo pula e ela choraminga. -Ah..puta merda
Eu sorrio, beijando seus lábios... -Você é uma gostosa
Brunna sorri, fechando os olhos com força. Ela solta um gemido manhoso e o seu corpo treme
-Tá gostoso? -sussurro em seu ouvido
-Muito -ela abre os olhos, me respondendo com a voz trêmula
Eu a observo, com a boca meio aberta, respiração ofegante e uma carinha de prazer surreal
Deixei os movimentos rápido novamente, Brunna voltou a gemer alto. -Lu..dmilla, filha da puta
Eu sorrio, apertando um pouco o seu pescoço. -Se quiser..que eu pare
-Aaaah, porra! Não para.. não..pensa nisso -
Respirei fundo, olhando em seus olhos. Seu corpo estremeu novamente e ela gritou, senti a mesma gozar mas não parei
Observei suas pernas tremerem.. - A-amor..amor
Sorrio. -Quer que eu pare? -pergunto
-Não! -ela choraminga.
Meu corpo que treme agora, senti ele arrepiar dos pés a cabeça. Principalmente quando a Brunna começou a gritar pra eu foder ela
-Bru..-eu suspiro
-Aaaah -
Senti que ia gozar e saí de dentro dela, gozando em sua perna
-Ludmilla..
-Droga -respirei fundo
-Amor, por que saiu?
-Você sabe bem -a encaro
-Isso que dá te deixar no comando -
-Tá reclamando?
-Tô -ela me puxa, fazendo eu deitar na cama. -Fica aí
-Baby..
Brunna termina de tirar o vestido do corpo, vindo pra cima de mim. Ela desceu o corpo, colocando o meu pênis na boca
Mordi o lábio com força quando a mesma começou a me chupar. Minha mão subiu até a sua cabeça, guiando a situação
Eu tenho até medo dela em cima de mim agora, eu que me cuide
Empurrro a sua cabeça até sua boca chegar no final do meu membro, segurei por alguns segundos, gemendo baixinho
Brunna subiu lentamente, passando a língua em volta da cabeça
Tirou a boca, sentando em cima de mim. Nós nos beijamos, enquanto a mesma encaixava o meu pênis em sua entrada, colocando a calcinha de lado
Quando a Brunna começou a quica lentamente, chupou o meu lábio, deixando uma mordida no final
Apertei as suas nádegas. -Gostosa
Ela sorriu. -Vamos fazer um neném?
-Não brinca..as palavras tem poderes -
-Então vamos
-Brunna... -
Ela quica com mais vontade, apoiando as mãos em meu abdômen. Geme manhosa, me encarando
Alisei a sua cintura, com a outra mão deixei um tapa em sua bunda. -Isso.. assim que eu gosto -sorrio
-Você não fez o que eu gosto..-ela se inclina, me beijando
-O que você gosta? Que goze dentro
Brunna sorri, rebolando lentamente. Gememos juntas.
-Hmm, gosta disso né?
-Só você sabe fazer -eu apalpo suas nádegas, sentindo ela fazer o movimento novamente
-Me bate..amor -ela volta a quicar em meu membro
Eu obedeço, deixando tapas fortes nas suas nádegas. Brunna quica com mais vontade
Eu aperto o seu pescoço. -Mais rápido
Ela obedece, gemendo manhosa. -I-isso..ah..
-Gosta de ser dominada, então? Hm? -
Bru deixa um tapa em meu rosto. -Garota..
-Cala a boca
-Olha o que você tá fazendo -
Ela se inclina, me beijando. Aperto seu pescoço com mais força. -Vai me bater?
-Amor..
-Quero ouvir a resposta
-Baby
-Não para -deixo um tapa na bunda dela. Brunna continua os movimentos, ficando vermelha
Mesmo assim, solta um sorriso cínico
-Você não tem vergonha na cara -solto o seu pescoço, ela respira fundo. Parou os movimentos, virando de costas
Ela começou a cavalgar e eu ajudei, segurando em sua cintura. -Isso, bebê..isso -eu solto um gemido rouco, deixando um tapa na bunda dela
Seu corpo pula e ela geme alto. -Porra!
Seguro suas mãos pra trás, observando a mesma rebolar lentamente. Nós gememos juntas e o meu corpo estremeceu. -B-Bru...nna, caralho
Ela inclina o corpo pra trás, apoiando as mãos em meu abdômen, quicando com vontade
Subo a minha mão até o seu seio, massageando um deles. -Não para, amor
Escuto ela resmungar enquanto choraminga, mas não para, segue com os movimentos até eu acabar gozando
Veio rápido, meu corpo deu um pulo e quando fui ver, os jatos já estavam saindo, explodindo dentro dela
Brunna parou aos poucos, rebolando devagar
Respirei fundo, passando as mãos em meu rosto. -Puta que pariu.. você me deixa maluca
-Eu quero de quatro
-Vamos..-sorrio
Levantei da cama, ficando na beirada. Puxei ela pelas pernas. -Eu comando
-Como quiser -
Dou risada, observando a mesma virar de costas. Brunna faz a posição, alisei suas costas, descendo até o seu quadril.
Segurei o meu pênis, encaixando ele na sua entrada, e o empurrei devagar. -Abre mais as pernas.. -eu peço, sendo obedecida
Entro nela, gemendo junto com a mesma. Apertei a sua nádega, começando com as penetrações
Brunna geme baixinho, deitando a cabeça no colchão. Ela fechou os olhos, mordendo os lábios
Segurei em sua cintura, deixando os movimentos mais rápidos. Dei um tapa forte em sua bunda, ela gemeu alto
-A-ai..amor, cacete
Dou risada. -Pensei que gostava de violência
-Eu gosto
-Ah é?
-Sim
Parei de me mover quando ela começou, empurrando a bunda contra o meu membro. Rebolando do jeito que eu gosto
Brunna rebola com força, fazendo eu gemer. Ela choraminga quando puxo seu cabelo
-Mais rápido, amor..-eu peço, sendo obedecida. -Isso.. -Eu deixo um tapa em sua bunda
Seu corpo treme e ela grita. -AAH, meu Deus..
-Não para -eu digo
Bru deixa cada vez mais forte. Nossos sexos se encontram com intensidade, deixando um som gostoso de ouvir
Minhas pernas estremecem, mas continuo firme. Fechei os olhos com força, sentindo o meu gozo sair
Brunna choraminga. -Ludmilla..
Abro os olhos, apertando suas nádegas. -Mais um pouquinho, baby.. mais um pouquinho
-Preciso de você
Eu tomei o comando, segurando em seu quadril e empurrando pra dentro dela, sem descanso. A penetrei com rapidez, escutando a mesma resmungar. -Goza pra mim, vai
-Amor..-
-Tá gostoso?
-S-sim! Não para..-Ela geme manhosa. -Não para, pelo amor de..Deus
-Eu não vou parar -
-Aah..ah, que droga..que droga
Eu sorrio..
Suas pernas tremem e ela agarra o lençol, gritando. Deixo uma estocada forte, seu corpo pula pra frente. -LUDMILLA, CARALHO..
Deixo mais uma, gemendo junto com ela. Sinto a Brunna gozando. Parei os movimentos e saí de dentro dela
-Amor..
-Vem cá -deito na cama, puxando a mesma. Bru colocou um joelho de cada lado da minha cabeça, comecei a chupar sua intimidade encharcada.
Ela gemeu manhosa. -Issooo..aahh
Minhas mãos subiram de suas coxas até sua bunda, onde eu apertei com força.. -A-ai...
Eu chupo com vontade, sentindo ela rebolar contra a minha boca. -Eu..te odeio -diz ofegante
Chupei ela todinha, e quando parei, ajeitei sua calcinha. Ela se jogou do meu lado. -Meu Deus do céu
Sorrio.. -Tava com saudade?
-Você não faz idéia..
Vou por cima dela, beijando seu pescoço..Bru acariciou as minhas costas, subindo uma das mãos pro meio do meu cabelo, onde faz um cafuné
-Eu te amo, sabia?
-Me ama quanto?
-Muito, meu amor..
-Muito muito ou muito pouco?
Eu dou risada, a encarando. -Eu te amo pra caralho, Brunna... pra caralho
Ela sorri. -Baby, e quando a gente casar.. -Bru deixa de olhar nos meus olhos, observando o carinho que está fazendo no meu queixo
-Hm? O que tem? -
-Você..acha que eu seria uma boa mãe?
Franzo o cenho.. -Neném, você é tão nova pra isso...Já falei que não quero que você engravide agora.. você é teimosa e sempre me leva aonde eu não quero.
Seus olhos encontram os meus. -Eu gosto do sexo assim
-Mas o sexo assim te traz um bebê
Ela ri. -Tá..mas eu não tô falando de um filho nosso
-Ah..-eu entendo, Brunna desvia o olhar novamente.. -Ei, quem disse que você vai ser mãe quando casar comigo?
Ela me encara. -Amor, você tem filhos, e é claro que vou ser uma outra figura materna
-Vai, mas não com tanta responsabilidade. A mãe deles é a Paulina, você não tem que ter responsabilidade nenhuma, Bru
-Hm
-A não ser que você queira. Mas não acho certo, princesa..Eles tem duas mães, você é madrasta, não tem nenhuma responsabilidade, entendeu?
-Entendi
-E você..vai ser uma ótima mamãe quando tivermos o nosso -
-Tem certeza do que tá falando?
Dou risada.. -Tenho, garota! Para com isso.. -Eu a beijo, sendo correspondida em seguida
Começamos um beijo lento. Senti o carinho em meu rosto, eu amo o beijo dessa garota, ela é tão delicada..em tudo
Trocamos o lado sem parar o beijo, deitei um pouco mais a cabeça, dando mais intensidade. Brunna desce a mão até o meu pescoço
Chupei a sua língua, e quando soltei, voltamos o beijo normalmente. Em seguida, Bru chupou o meu lábio, soltando lentamente. -Eu te amo..
-Eu também te amo -
Ela deixou um beijo na minha testa e eu sorri, deitando a cabeça em seu ombro. -Princesa..
-Hm?
-Tenho um presente pra você
-Tem?
-Tenho, perai -eu me levanto
-Ludmilla..
Dou risada, coloquei o short novamente, e a camiseta. -Já volto
-Onde você vai?
-Tá la na sala
-Volta logo
-Tá, neném
Eu ia sair do quarto quando ela fez o famoso pedido. -Me traz água?
-Trago -eu sorrio antes de sair
Passei primeiro na sala, peguei a sacola com o presente e depois na cozinha pra pegar a água.
Voltei pro quarto, encontrando ela sentada na cama, fazendo um coque no cabelo. Me aproximei, entregando o copo de água
-Obrigada -Brunna faz um biquinho, eu sorrio, dando um selinho nela
-Linda...vou esperar você soltar o copo pra não jogar na minha cara -sento na sua frente
Ela engole a água com os olhos serrados, fazendo eu rir. -O que você tá aprontando?
-Nada..
-Você não tem jeito né
-Tenho sim
-Me mostra logo
-Termina a água
Assim que ela terminou, colocou o copo no móvel ao lado da cama, me encarando.. -Hm, cadê?
-Promete que não vai brigar comigo?
-Vou pensar
-Lembra que não aceitou o meu colar lá no começo?
-Lembro, mandei você dar pra Paulina
Afirmo. -Doeu, tá?
-Baby, eu não podia aceitar, você sabe
-Ta, tudo bem..agora pode
-Ludmilla, não
-Nem começa, tá? Esse foi encomendado..e o motivo de eu sumir com a Daiane no shopping
Respirou fundo. -Tá..vou tentar não começar
-Eu tô dando de coração
-Tá, neném..Eu já agradeço, tá? -ela deixa um beijo delicado em meus lábios. -Obrigada, amor
Sorrio. -De nada
Entrego a sacola pra ela, observando a mesma abrir. Brunna tirou a caixa de veludo de dentro da sacola, me encarando
Dei risada.. -Abre logo
Ela abriu a caixa, arregalando os olhos. Eu gargalhei. -Ludmilla! Puta que pariu
-Aaaah, eu achei a sua cara, amor. Não briga comigo
-Meu Deus! Meu Deus do céu -
-É lindo né? -sorrio. -Pega, é seu
-Eu..nem sei como pegar
Volto a rir, observando ela pegar o colar nas mãos.. -Ai amor, é lindo..
-Você gostou mesmo?
-É muito lindo, eu amei -ela se aproxima, me abraçando
-Assim que eu gosto
Brunna ri, me dando um selinho demorado. -Eu te amo.. obrigada
-Eu também te amo, princesa..Isso não é nada perto do que quero te dar
Ela senta no meu colo. -Você é teimosa.. muito teimosa
Sorrio. -É que eu te amo demais, garota
-Agora eu preciso de uma ocasião especial pra usar ele, porque se eu usar na escola vão roubar
Soltei uma risada sincera, enquanto ela foi guardar o colar. -Eu já tenho uma ocasião especial, meu amor..
-Ah, tem?
-Tenho, você logo vai saber
-Hmmm, quanto mistério
-No dia certo eu falo, "Coloca o colar"
Ela ri. -Besta
-Baby, a festa do San é a fantasia agora. Já enviaram os novos convites -
-Amooor! Por que não falou antes? Eu tava no shopping já
-Tudo bem, podemos ir amanhã. Vou comprar a minha e a das crianças também
-Eles já escolheram?
-Sim, e você? Quer ir do que?
-Hmmm -ela sorri. -Eu quero de diabinha
-Ai, não faz isso comigo..vou ficar maluca -puxo ela pro meu colo, Brunna ri
-Eu vou de diabinha
-Então vou de diabão -
Nós rimos juntas, nos beijando..
(...)
Depois de guardar o colar, fomos tomar banho.
Estava indo tudo bem sério no banheiro, até ela começar a me provocar.
Eu estava enxaguando o meu cabelo que estava com hidratação, quando senti sua bunda roçar em meu membro..
Abri os olhos, agarrando o seu corpo. -Para de me atiçar..
-Hmm, não sei se quero parar -
Beijei o seu pescoço, vendo sua expressão se safada. -O que você quer, hm?
-Eu? O que será que eu quero?
Girei seu corpo de frente, beijando seus lábios. Brunna entrelaçou os braços em meu pescoço e eu a peguei no colo, encostando na parede
Enquanto eu a segurava, ela ajeitou o meu pênis em sua entrada, gemendo baixinho quando empurrei pra dentro.
Comecei a me mover, beijando o seu pescoço... -Neném..ah
Quando peguei o jeito, deixei as penetrações mais rápidas, ela entrelaçou as pernas na minha cintura, apertando o meu pênis com a sua intimidade
Gemi em seu ouvido, sem parar de me mover. Suas unhas cravaram nas minhas costas, ela gemeu alto
Deixei um tapa em sua bunda, chupando a carne de seu pescoço.. Brunna subiu uma das mãos pro meio do meu cabelo, onde agarrou com força, puxando minha cabeça pra trás
Eu soltei um gemido, vendo ela sorrir..
Sorri em seguida, dando uma estocada com força em sua intimidade. Ela gritou, seu corpo estremeceu..
-Gostosa -sussurro
-Amor.. não para...aah, não para -Brunna choraminga
Eu não paro, mesmo estando totalmente ofegante. -Porra..
-Baby -ela geme manhosa. -Ta.... muito.. gostoso assim
Meu corpo tremeu e eu respirei fundo. -Caralho, Brunna..-encosto a testa na sua, sentindo o líquido sair de dentro de mim. -Puta merda...eu não aguento você
-Não para, eu tô quase..
Eu obedeço, a penetrando lentamente
Não demorou pra mesma gozar, com o corpo dando alguns espasmos.. -Ai...a-ah -ela geme, respirando ofegante. -Meu pai...
Sorrio, parando de me mover. -Calma.. -beijo o seu ombro, trilhando até o pescoço
-B-Baby..-ela choraminga, seu corpo ainda treme
-Calma, você teve um orgasmo -eu explico, tentando acalma-la
-Meu Deus...
Desci ela devagar.. -Amor..me segura
Dou risada, apertando seu corpo contra o meu. -Eu tô segurando, meu amor
Brunna respira fundo, me encarando
-Tá tremendo ainda?
-As pernas
-Vai passar, te seguro enquanto isso
Ela me abraça e eu faço o mesmo. -Eu te amo, meu amor...
-Eu também te amo
-Vem cá -Trago ela pra de baixo do chuveiro. -Vamos terminar o banho pra você deitar um pouquinho
(...)
Assim que saímos do banheiro, Brunna sentou na cama e eu me vesti. Coloquei uma cueca e uma camiseta, ela fez o mesmo, colocando uma calcinha com uma camisa minha
-Quer comer? -pergunto
-Quero você
Dou risada. -Preciso te lembrar que não conseguia ficar em pé agorinha?
-Hmmm, mas eu tô deitada
-Safada -
-Eu não quero comer não
-Certeza?
-Um pouco enjoadinha
-Enjoada do que, amor? Tá doente? -sento do seu lado
-Não sei, eu tô meio assim..acho que não tô me alimentando direito
-Vai pegar um resfriado antes da viagem
Ela sorri, me puxando pra perto. Me inclino, beijando a mesma..
-Baby.. Come só um pouquinho
-Tá, um pouco
-Vou pedir comida
-Tá bom
(...)
Eu e a Brunna pedimos comida e assim que chegou nos comemos, assistindo filme agarradinhas.
Depois ficamos prestando atenção apenas no filme, até ela levantar correndo. Eu levei um susto, mas pausei o filme e fui atrás
Brunna tava agachada em frente ao vaso, colocando tudo o que comeu pra fora..
Meus olhos arregalaram e meu coração disparou. Eu já vi essa cena, vi essa cena 5x na minha vida. Passei as mãos em meu rosto, respirando fundo
Rapidamente me aproximei, agachando atrás dela. -Amor, o que aconteceu? -seguro o seu cabelo..
-Hm..eu disse que tava enjoada -ela responde chorando
-Mas por que tá chorando, meu amor?
-Eu não gosto, neném -choraminga
-Do que?
-De vomitar -Brunna desaba, eu não sei se dou risada ou acalmo ela
Eu vou me matar.
[...]
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