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😈Cap. 68 (Lupita)

Acordei com o meu telefone tocando, quando olhei a hora, vi que era apenas 8 da manhã

Atendi a chamada.. -Amor? Tudo bem?

~Bom dia, vida.. que voz gostosa~

Sorrio.. -Bom dia, pequena..

~Tá tudo bem.. mas eu te liguei pra pedir um favor~

-8 da manhã?

Ela ri. ~Sim~

-Diga..

~Tem uma pessoa precisando de doação de sangue no hospital..~

-Quer que eu doe?

~Você pode? Eu até queria, mas não é o mesmo tipo~

-Qual é o tipo?

~É...~ -ela pigarreia ~É tipo A~

-Ah, o meu é B -

~Não, amor! É isso mesmo, é B. É B sim~

Franzo o cenho. -Tem certeza né?

~Sim, é isso.. tô conferindo no papel~

-Tá, eu vou..o que essa pessoa tem?

~Não sei, e nem quero saber se não eu choro~

-Eu queria conhecer

~Baby, pra que?~

-Ah.. você sabe como eu sou, Bru

~Essa pessoa nem tá no hospital~

-Mas você disse que era uma pessoa de la

~Não, calma, é de lá..mas hoje tá fora fazendo exames~

-Aaaah... entendi -me levanto. -Eu vou, só vou tomar um banho tá?

~Tá bom~

-Quer que eu passe na sua casa?

~Quer passar? Minha mãe vai com a gente~

-Eu passo aí

~Tá, vou me arrumar, amo você~

-Eu também te amo

Desligo a chamada e me levanto, indo pegar uma troca de roupa no closet.

Tomei um banho e me arrumei.

Look Lud

Quando estava terminando de amarrar os tênis, meus filhos entraram no quarto

-MAMÃE

Sorrio. -Oi meus amores

-Você voltou? -Soraya pergunta, me abraçando

Eu abraço eles também, beijando a bochecha de cada. -Vim ficar com vocês, a mamãe teve que ficar no hospital

-Ela tá bem? -Alê

-Uhum, o irmãozinho de vocês tá dando trabalho, só isso -

-Ele vai nascer?

Eu dou risada. -Clarita..ele vai, mas tá longe

-Ah não! Eu quero logo

-Tem que esperar, boba -Soraya diz

-Eu não gosto de esperar

-Nós sabemos -falo

-Mamãe, você pode entregar um desenho pra minha mãe?

-Claro, amor..se ela não sair hoje, eu levo vocês lá -me levanto, sendo acompanhada por eles pra fora do quarto. -Cadê o San?

-A Nete tá dando banho nele

-Vem, vou ajudar vocês

-Lud.. já acordou -Nat sobe a escada ao mesmo tempo que estamos andando pelo corredor

-Oi Nat..sim

-Eu ajudo o Alê, vem cá, gatinho -

-Obrigada

Ela apenas sorri, levando o Alejandro pro quarto dele. Fui com as meninas até o delas

-O que falta? -

-Eu já coloquei a minha roupa -Soraya senta na cama, eu a encaro

-Hmm, muito bem. Cadê os tênis? Pega no closet

-Tá

-E você, amor? -coloco a Clarita de pé em cima da cama. -Cadê seu uniforme nesse corpinho aí?

Ela suspira. -Eu tô com saudade, mamãe

-Da sua mãe? Amor, ela vai voltar logo, relaxa

-Da tia Brunna -

Arqueio uma sobrancelha.. -Tá com saudade da Bru?

-Sim

-Você viu ela ontem

-Mas eu queria ver todo dia

Eu dou risada. -Ok, eu te levo pra ver a Brunna depois da escola

-Leva mesmo?

-Sim, garotinha. Mas vamos trocar de roupa

-Tá -ela sorri

Ajudei a Clarita a colocar o uniforme e depois ajudei as duas a amarrarem os tênis.

-Como você quer o seu cabelo, Soso?

-Eu quero preso, hoje tem parquinho -ela começa a pular

-E o que tem?

-A mamãe sempre prende porque volta cheio de areia -

Seguro a risada.. -Tá bom, então. Mas não é pra rolar na areia, sabia?

-Eu sei, mas é legal

-Eu fazia o mesmo..-puxo ela pra perto. -Fica quieta pra eu prender

-Lud -Nete entra no quarto. -Bom dia, quer ajuda?

-Bom dia..o San já desceu?

-Já tá comendo com a Nat e o Alê

-Só preciso que você desça as mochilas delas, mais nada

-Nete, eu quero levar chocolate na lancheira

-Sua mãe não gosta, você sabe

-Mas..-Soraya choraminga

-Pode colocar -eu falo

-Ah.. elas tem aula de ballet depois da escola. Os meninos voltam pra casa

Franzo o cenho. -Por que?

-Alê tem futebol só amanhã

-Tá, meu Deus..o que fizeram com os horários de vocês, em?

-Bom, a Paulina faz de tudo pra não ter eles em casa..

-É o que parece -falo. -Me passa o endereço da academia de ballet depois?

-Passo

Nete sai do quarto e eu começo a prender o cabelo da minha filha. -Deixa a franja?

-Sim

Prendo em um rabo de cavalo, mas deixo a franjinha solta. -Igualzinho o cabelo da sua mãe

-Todo mundo diz isso -Ela sai pulando novamente

-Meu Deus, para de pular, menina! -eu puxo a Clarita agora. -Você quer o que, amor?

-Eu quero duas marias

Franzo o cenho. -Eu não tenho como te arranjar duas Marias -

Soraya ri

-Mamãe, é duas aqui -ela demonstra, fazendo eu rir

-Amor, são duas chiquinhas

-Marias -

-Tá, duas marias então -eu penteio o cabelo dela, separando no meio. Prendi uma de cada lado. -Pronto, princesa

-Perai, mamãe -Soraya entra no closet

Clarita vai atrás e eu fico esperando. Logo escuto as duas brigando e tenho que ir atrás. -Ei ei ei, que isso?

-ELA PEGOU MEU PERFUME -

-Soraya, vocês tem vários!

-MAS ESSE A MAMÃE ME DEU

-Clarita?

-Ela deu pra mim também

Eu pego o perfume da mão dela, espirrando nas duas. -Acabou a brincadeira

-MAMÃE, ERA MEU

-SEM GRITAR! -eu encaro a Soraya. -Chega, anda logo

Ela se afasta primeiro e eu guardo o perfume, saindo com a Clarita

(...)

Depois de comerem, coloquei todos no carro e segui pra escola. Nete disse que os uniformes do ballet já vem com elas pra cá e eu tenho que troca-las no banheiro da escola

Deixei os quatro na escolinha e segui pra casa da Brunna, pensando em como vou colocar essa roupa de ballet, é muito difícil

Assim que cheguei, avisei ela que estava na porta..

Não demorou pras duas entrarem no carro. -Bom dia, Lud

-Bom dia, Mia -sorrio

Brunna entra em seguida, me encarando. Eu a olho de cima a baixo, com uma saia jeans curtinha e um cropped rosa

Meu coração até errou as batidas...

-Oi amor -ela sorri, deixando um beijo em mim

-Oi... -volto a dirigir, tentando me concentrar na rua

Ficou um silêncio no carro..

-E a Julia, filha?

-Nem sei dessa maluca, mãe..-

-Mas ela vai na viagem né?

-Vai, claro que ela vai..tudo bem, amor?

-Não -

-Por que?

-Eu tenho que levar as meninas pro ballet.. não faço a mínima idéia de como arrumar uma criança pro ballet

As duas dão risada..

-Quer que eu vá com você?

-Por favor, Bru

-Eu vou, relaxa

(...)

Chegamos no hospital, assim que estacionei o carro nós descemos.

Entramos juntas, e a Mia seguiu pra sala dos enfermeiros. Eu e a Brunna ficamos na de espera, enquanto eu estava preenchendo uma ficha

-As crianças estão bem?

Afirmo. -Clarita pediu pra te ver

-Ai.. depois daqui vou passar no shopping pra comprar um presente pra cada

-Eu te levo e te ajudo -a encaro

-Tá bom

-Vem -me levanto, sendo acompanhada por ela. Entreguei a ficha na recepção e nós seguimos pro corredor de coleta de sangue

-Eu tenho medo de tirar sangue -Brunna diz me fazendo rir

-Por que, menina?

-Não sei -

Sento em uma cadeira e ela senta do meu lado, segurando a minha mão.. -Não quer ver a Paulina?

-Depois disso..

-Hmmm..

-Tudo bem?

-Tudo..tudo sim -

-Fala, Bru

-O que, amor?

-Eu te conheço o suficiente pra saber que ta escondendo algo..fala

-Não tô -

Serro os olhos, esperando ela dar um sorrisinho demonstrando que é mentira, mas não deu. -Rum, tá treinando?

-Treinando o que? Quer apanhar?

Eu volto a rir, puxando ela pra perto. -Eu te amo

-Eu também te amo -beija a minha bochecha

Mia se aproxima em seguida. -Vamos?

Nos levantamos, entrando na sala. Sentei na cadeira, colocando o meu braço no apoiador

-Você não comeu, né?

-Não -falo

-Tem medo de agulha?

-Tenho medo da Brunna -encaro a Mia, fazendo ela rir

-Ela ama me estressar, fura ela logo, mãe

-Quanto amor que você tem por mim -

Mia passa um algodão com álcool onde iria colocar a agulha, e assim faz, começando a tirar o meu sangue. -Vem cá..que tubos são esses?

-De sangue, ué

-Eu sei, amor...mas quando doa sangue não é uma bolsa?

Mia pigarreia. -É..mas é que você não ta doando ainda, vamos ver se está saudável antes

Franzo o cenho. -Ta... então -sorrio

Brunna ri e eu não entendo. -Que foi?

Mia também dá risada, me deixando mais confusa. -Que foi, gente??

-Nada, amor! Que desespero é esse?

-Vocês são idênticas, dá até medo!

-Só estávamos rindo da sua expressão -Mia diz enquanto troca o tubo cheio pelo vazio

-Vamos encher quantos?

-Oito -

-Tá..e a Brunna?

-Eu o que? Tá maluca?

-Ela podia tirar sangue pra me fazer companhia

-É, filha. Quer fazer exames? -Mia me ajuda a provocar ela

-Para! Eu não vou ser furada não

Nós demos risada, observo ela revirar os olhos. -Calma, gatinha

-Chata.

-Mirian, você pode me..-Um homem entra na sala... -Opa!

-Oi Saulo, pode falar -

-Desculpa atrapalhar..Oi Brunna -ele a encara sorrindo e eu franzo o cenho

-Oi.. Saulo -ela sorri sem graça

-Aproveitando que você tá aqui, próximo exame é antes de você viajar, sua mãe pediu pra adiantar

-Ah! Mãe?? -

-O que? Vamos passar um mês no Canadá, e eu só confio nele

-Tá de brincadeira..

-Então, sexta quero você aqui

-Tá..e se eu não vier?

Eles dão risada, enquanto eu continuo com o cenho franzido.

-Mia, eu precisava de ajuda em uma consulta. A menina se sente mais confortável com uma mulher na sala

Arregalo os olhos, ah não. Não que esse filho da puta bonito é o ginecologista da Brunna

-Tudo bem, eu vou terminar de tirar o sangue aqui e já acompanho você

-Tá..oi -ele me encara

-Oi -respondo seca

-Saulo, ginecologista -estende a mão, apenas encaro ela, voltando a olhar em seus olhos

-Ludmilla, namorada da Brunna

Escuto ela rir, apertando a mão dele. -Ela é assim mesmo.

-Fiquei com medo -se afasta

Reviro os olhos, eu mereço.

-Aliás..-Saulo me encara antes de sair da sala, com uma expressão confusa

-É, isso mesmo, depois conversamos -Mia

-Tudo bem..te espero na sexta, Brunna

-Tá, Saulo! Para de lembrar -ela diz, fazendo ele rir

O doutor sai da sala e eu desfaço a minha pose de durona. -Ai eu vou desmaiar! -fecho os olhos, encostando a cabeça na parede

-Amor, que foi? É o exame de sangue?? -Sinto ela acariciar o meu rosto

-Lud? Tudo bem?

Abro os olhos. -Quem deixou esse cara ser ginecologista?? Por que ele não foi ser modelo????

Elas dão risada

-É sério, eu vou desmaiar!

-Amor, calma

-Como que..deveria ser proibido. Não acredito que você deixou esse cara olhar o que é meu -

Brunna tampa a minha boca com a mão. -Baby, cala a boquinha, fica calma

-Eu sempre estarei nas consultas com a Bru, e eu sei que o Saulo é um ótimo profissional, norinha

-Mas é bonito! -digo assim que a Brunna tira a mão da minha boca

Ela segura o meu rosto, deixando um selinho demorado em meus lábios. -Eu te amo pra caralho

-Sei

-Para de graça. Na próxima você pode vir também, né, mãe?

-Se quiser

-Você vai estar junto, Mia?

-Com certeza

-Ah que bom, então eu venho.. não quero ser presa

-Ludmilla!

-O que???

Vou processar esse médico, não sei pelo o que, mas eu vou

(...)

Assim que terminei de tirar sangue, Mia me acompanhou até o quarto da Paulina. Entramos nós três, ela estava dormindo..

Brunna ficou parada na porta e eu me aproximei da cama. -Por que ela tá com soro? Mais soro -falo

-Fizemos alguns exames e ela tava muito fraca, precisou receber.. -

Respiro fundo. -E agora?

-Agora vamos fazer outro exame..

Me aproximo mais, acariciando o braço da Paulina. -Ei...

Ela abre os olhos devagar, me encarando.

-Oi.. tá bem?

Paulina afirma, encarando a Mia. -E aí, você já comeu hoje?

-Já.. quando é que vou tirar esse negócio do meu braço?

-Não vai, você precisa de soro. Não se alimentou direito por muito tempo -

Ela suspira. -Ludmilla..pode ligar pra minha mãe?

-Posso, né.. não tenho outra opção -

-Para com isso

-Odeio ela

-Ela também te odeia

-Então! -pego o meu celular. -Cadê a Carla?

-Foi pra casa tomar banho, e as crianças?

-As crianças estão na escola..vem cá, que história é essa de ballet, Lina? Não tinha o que inventar não??

-Elas precisam fazer alguma atividade física

-E a natação?? E tinha que ser ballet?

-Com o ballet serão civilizadas

-Brunna fez ballet -Mia diz, trocando o soro da Paulina.

Ela revira os olhos, voltando a fechar os dois. -Ei, acorda, você vai fazer exame

-Que exame?? -me encara

-Vamos tirar sangue -

-Pra que?

-Porque você precisa de mais exames

-Não.. mas..pra que?

-Paulina, dá pra calar a boca? -pergunto

-Hm.. tá. Que tipo de exame hoje?

-Coleta de vilos coriais, precisamos saber se o bebê está bem -

-Perai..como é isso?

-Bom...-Mia se aproxima. -Você vai tomar uma anestesia aqui no ventre, um médico vai inserir uma agulha pra poder pegar o líquido

Eu e ela estamos com a mesma expressão, assustadas

-É isso

-Meu Deus! Mas pra que?

-Ela vai fazer -falo

-Ludmilla???

-É pra saber se ele tá bem!

-Isso é muito invasivo, eu posso negar?

-Pode..mas aí é com vocês

-Eu nego, então! Vão colocar uma agulha dentro do meu útero??

-Paulina, você não vai negar.

-Vou sim! É meu filho e eu não quero nada invasivo

-É meu também, você vai fazer.

-Ludmilla, eu já disse que não vou!

-E eu tô dizendo que vai, se você perder ele não vai me culpar depois!

-E por que eu te culparia??

-Porque você é assim, Paulina! Erra e culpa os outros

-Ai meu Deus, eu mereço.

-E não revira os olhos não, não era você que tava querendo ser mãe de novo? Fez de tudo pra ser, agora faça de tudo pelo bebê!

Ela me encara, respirando fundo.

-Isso não vai doer, você vai tomar anestesia, e o bebê não vai sentir nada -falo

-Ta! Tá bom, mas para de encher o meu saco

-Podemos fazer -encaro a minha sogra

-Vou chamar o doutor -ela se afasta

-Dá pra ligar pra minha mãe?

Eu desbloqueio o celular, indo ligar pra chata da Margarida. Assim que começou a chamar, entreguei o aparelho pra Paulina

Me aproximei da Brunna. -Vou ficar pro exame..vai ficar comigo?

-Fico -ela acaricia os meus braços, deixando um selinho em meus lábios

-Bru..

-Hm?

-Obrigada por isso

-Eu sei que o neném é importante pra você, só por isso tô acompanhando. Porque se fosse algo só com ela, nem você estaria aqui

Dou risada. -Para com isso

-Sim, a Ludmilla vai trazer as crianças pra me ver!

Encaro a Paulina, voltando a me aproximar.

-Não, mãe.. não, não quero a minha irmã aqui não. -ela revira os olhos. -Porque ela vai dizer que não sirvo pra ser mãe!

-Não quero saber, Margarida. Não traga ela! Faça o favor

Franzo o cenho..

-Ok..tchau -ela desliga a chamada, me entregando o celular

-Por que não quer a Lupita aqui?

-Porque não. Ela é bem legal, mas quando quer é insuportável e você sabe disso

-Não sei não

-Ah, fica na sua, então

Mia entra no quarto acompanhada de uma outra médica. -Meninas, essa é a Nathany

-Muito prazer.. vou fazer o exame em você

-Tudo bem, só andem logo com isso..por favor -

(...)

Na hora de fazer o exame, fiquei ao lado da Paulina. Sei o quanto ela tem medo dessas coisas, e já que é pra fazer, fiquei do lado pra ajudar

Assim que acabou, a doutora disse que ela teria que ficar de repouso, então..mais um dia internada.

-Eu não sinto a parte de baixo do meu corpo

-Logo passa o efeito da anestesia -falo

-Preciso de água..

-Vou pegar pra você -me afasto, saindo do quarto com a Brunna. -Horrível esse exame né

-Sim, ainda bem que dão anestesia

Pegamos água pra Paulina e quando voltamos, tivemos a surpresa..

-Tá, mãe! Chega. Eu acabei de fazer um exame, me deixa descansar

Margarida e a irmã da Paulina haviam chegado.

-Lud! -Lupita sorri

Eu sorrio, me aproximando dela. -Lulu, que saudade -nos abraçamos

-Isso, vamos fingir que vocês se gostam -Margarida faz eu revirar os olhos

-Eu tenho saudade até de brigar com a Ludmilla, você era insuportável né, cunhadinha -

Eu encaro a Paulina, é sério?

Ela faltou implorar com os olhos pra que eu não falasse nada.

-Você também -sorrio pra Lupita. -Toma..-entrego a água pra Paulina

-Obrigada, amor

-É..eu já volto pra gente conversar

-Tá bom

Eu me afasto rápido, puxando a Brunna comigo. -Baby, desculpa

-O que tá rolando agora?

-A família da Paulina não sabe que tem você..na verdade, quase ninguém sabe ainda

-Eu não ligo, deixa eles saberem

-Princesa..o evento, lembra?

-Caralho, Ludmilla! É sério que você vai fingir que estão juntas ainda?

-Eu preciso.

-E se ela se aproveitar??

-Eu não vou beijar ela, por nada nesse mundo

-Se você beijar, nós terminamos.

-Amor, relaxa

-Ok. Vou ficar por aí com a minha mãe -

Deixo um selinho rápido nela. -Eu te amo, ta? Me desculpa

-Não vejo a hora desse evento chegar! -Brunna se afasta

Eu volto pro quarto...

-E as crianças, Lud? -

-Estão na escola..

-Você vai trazê-los pra ver a Lina? -Margarida pergunta

-Vou. Depois do ballet das meninas -

-Cadê a sua aliança? -Lupita se aproxima

-Ah.. tá em casa -sorrio sem graça

-Uau, Paulina não deu show?

-Me erra, Lupita!

-Hmm, como você tá se sentindo em, irmãzinha? Grávida de novo...vai modelar como?

-Eu fiquei grávida quatro vezes e o meu corpo continuou o mesmo, não vai ser agora que vai mudar.

-Falando nisso..eu tirei algumas fotos e queria que a minha cunhada fotógrafa dissesse se ficaram boas -

-Claro, deixa eu ver..-me aproximo dela

-Olha essa -

@anacastelacantora

-Uau, muito boa.. você que tirou?

-Foi, gostou?

-Ficou muito bonita..que na verdade, você já é né

-Ai.. Ludmilla, cala a boca!

-Com ciúmes, Paulina? Que horror, sou sua irmã

Ela revira os olhos e eu dou risada..

-Olha essa, Lud..

-Meu Deus, essa tá perfeita.

-Viu? Enquanto a minha irmã não gosta de mostrar as raízes dela, eu amo

-Ai garota, quem disse que não gosto???

-Filha, fica calma.. você tem que repousar -Margarida acaricia o rosto dela

-Eu falei pra você não trazer ela!

-Enfim, olha essa -Lupita passa pra foto do lado

Sorrio. -Essa ficou mais bonita ainda, gostei

-Vem cá.. tô amando tirar fotos assim

-Se quiser, podemos fazer um ensaio -falo

Lupita fica boquiaberta. -É sério?? Tipo a Paulina?

-É, pra você me copiar como sempre!

-Eu não te copio!

-Copia sim, garota

-Ei! Vocês são irmãs, dá pra parar? -Margarida diz. -Você é mais velha, Paulina. É um espelho pra ela

-Ah não, mãe. Não vem com essa! O Sebastian não é o meu espelho.

-E falando nele...fiquei sabendo que foi pra casa dele no interior e os meus sobrinhos voltaram com piolhos -a irmã dela ri

-Mãe, tira ela daqui! Agora.

-Olha só, Lu..para, por favor

-Ué, o que eu tô fazendo? Só tô rindo da família perfeita da Paulina

-Lupita, se você não parar, você pode ir embora

-Eu quero ver os meus sobrinhos, eles vão vir aqui né?

-Vão sim -falo

-Mas já estão sem piolhos? -ela pergunta, nós duas demos risada. Mas paramo quando percebemos que as outras estavam sérias

-Uau, duas chatas. -

-E o papai, mãe? -Paulina muda o assunto

-Seu pai tá na fazenda, mas te mandou um abraço

-Ah sim..me sinto bem melhor agora -ela debocha

-Bom..eu vou sair pra comer -falo. -Vim sem tomar café

-Vai me deixar aqui?

Encaro a Paulina. -Você tá em família

-Com certeza -Lupita senta na poltrona ao lado da cama, começando a mexer no celular..

-Ok, então..mas você volta?

Me aproximo. -Óbvio que volto.. -suspiro. -Tenta descansar, você precisa

-Vou tentar..-

Deixo um beijo na sua testa. -Me liguem qualquer coisa

-Pode deixar

Eu me afasto, saindo do quarto.

Mandei mensagem pra Brunna me encontrar no carro. Entrei e fiquei esperando ela, não demorou pra chegar

Destravei a porta e ela entrou. - Oi, que foi?

-Vamos sair pra tomar café?

-Vamos -Brunna se ajeita no banco, coloca o cinto enquanto eu ligo o meu carro.

-Só vamos passar na casa da Daiane antes, tá?

-Tá bom..

Dou partida no carro, colocando o meu cinto.

-A irmã da Paulina parece ser legal..

-As vezes é chata -falo

-Mais do que ela?

-Não, ninguém vence a Paulina. -

-Foi o que pensei..

-Então, na sexta você tem esse maldito exame, vou vir junto

-Tá bom, neném

-E aí..vai dormir comigo hoje?

-Nem pensar

-Bru, eu tô melhor. É sério

-Seu repouso era de 1 semana, Ludmilla

-Mas sou forte. Já até parei de tomar aquele remédio que não deixa eu sentir tesão, eu tava ficando com depressão

Ela ri..

-Amor, é bem sério, tá?

-Oh meu Deus.. tudo bem -ela acaricia a minha coxa. -Mas tenho medo de transar com você agora

-Medo? Medo deveria ter eu, porque você sente tanto tesão que fica doidinha, e senta de um jeito tão..-ela tampa a minha boca.

-Para! Pelo amor de Deus

Sorrio, parando no farol. Brunna destampa a minha boca.. -Não fala

-De um jeito tão gostoso -

Ela sorri sem graça, olhando pra janela. Eu dei risada... -Ai neném, você pode até quebrar o meu pênis que eu não paro de sentir tesão em você

-Para de falar de quebrar pênis! -me encara

Solto uma risada sincera agora, a bichinha ficou traumatizada

-Baby, podemos fazer devagarinho também, é gostoso igual -puxo a mesma pra perto, beijando seus lábios

-Não sei..vai depender..-

-Do que, em?

-Se você merece -ela aperta o meu rosto

-Eu mereço tudo, vai

-Hmmm, sei não...

-Faço tudo o que você pede, do jeito que você gosta..e não mereço? -

Ela ri, mordendo o meu lábio..

-Não me provoca, estamos em um ótimo lugar pra fazer sexo

-Quer fazer?

-Brunna..

-Quer?

-Se eu disser que quero.. você vai rir e falar não?

-Claro que não.

-Ok..eu quero

Brunna começa a rir e eu reviro os olhos. -Não, amor!

Volto a dirigir.. -Próxima vez eu faço você prometer

(...)

~Lud off~

(...)

~Bru on~

O carro estava um silêncio e eu estava mexendo no celular. Senti o carinho da Ludmilla em minha coxa e observei a sua mão

Levei a minha até ela, acariciando seu braço

Foi quando resolvi tirar uma foto e mandar pra Julia..


(...)

Ludmilla estacionou em frente ao prédio da Daiane e nós descemos, andamos até a portaria e entramos, já que somos liberadas.

Peguei em sua mão, andamos pelo térreo, indo pro elevador..

-Aperta o andar, amor

Paro na sua frente, apertando o andar da Daiane. Ludmilla me agarra, beijando o meu pescoço

Eu sorrio.. -Hmmm, para

-Você que é safada e eu que tenho que parar?

-Você sabe como me deixa..

-Sei, e amo te deixar assim -

O elevador abre e nós saímos dele, andando grudadinhas. Toquei a campainha do apartamento..

Não demorou pra Daiane abrir a porta, com um pacote de salgadinho na mão. -Oi

-Oi -respondemos

-Credo, essa hora, Daiane?

-Eu tô vivendo de água e besteiras...e de Julia

-Dá licença -Ludmilla diz e nós entramos no apartamento, encontrado a Julia sentada no sofá, caçando algo na TV

-Oi amiga -me aproximo, beijando a sua bochecha

-Oi vida, que saudade

-Pois é, né. Você sumiu! Hibernou na casa da Dai..

-Vamos sair pra comer e vim chamar vocês -Lud diz, abrindo as janelas do AP

-Beleza.. só vou me trocar -Daiane se afasta

Sento ao lado da Julia. Assim que percebo que a Ludmilla foi atrás da amiga, encaro a minha. -Olha...sabe que a Paulina ta internada ne?

-To sabendo -diz

-Amiga...-sussurro em seu ouvido. -A minha mãe ouviu ela dizendo que não sabe se o bebê é da Ludmilla..

-QUE???

-Shh

-Brunna! Pelo amor de Deus, e vocês contaram pra ela? -

Eu nego. -Eu não posso fazer isso, imagina o quão chateada vai ficar de ter que passar por isso?

-Amiga, vocês vão fazer o que, então?

-Um teste de DNA por trás das duas

-Isso é crime!

-Eu sei que é, mas eu não quero que a Lud passe por isso tudo e no final é dela mesmo..

-Mas é o certo

-E você faz o que de certo, Julia?

-É..bom argumento

-Vai se arrumar, você também vai comer né?

-Vou..e tenho que comprar umas roupas de frio, no Canadá tá geladinho

-Sim -falo.. -Amiga, e a Gio?

-Não sei..faz tempo que não falo com ela, acho que vou responder e puxar assunto pra ver como ela tá

-É uma boa né..-

-Vou fazer isso. -se levanta. -Ja volto, vou pegar as minhas coisas

Lud se aproxima e eu me levanto também.. -Bom.. não pude deixar de ouvir..

-O que? -a encaro

-Que vão ao shopping

Dou risada. -Neném..

-Vamos comprar umas roupas hoje

-Você não cansa né? -a encaro

-Não, baby..-ela cola os nossos corpos, deixando um selinho em meus lábios. -Amo você

-Eu também te amo

Somos interrompidas pelo meu celular tocando. Pego ele. -É minha mãe

-Atende, então -Lud se afasta e eu atendo

-Oi mãe..

~Oi meu amor, tá sozinha?~

-É..-observo a Ludmilla saindo do cômodo. -Pode falar, rápido

~Tudo certo..mandei pro laboratório, máximo 15 dias e no mínimo 3~

-Espero que seja três..

~É, filha..ela tá bem?~

-Tá sim

~Você não vai ficar~

-Por que? -eu saio do apartamento, fechando a porta

~Lud vai ter que acompanhar a Paulina uma semana, vai ter que ajudar ela..porque esse exame é bem invasivo e precisa de repouso esse tempo todo, mas não é necessário ficar no hospital, então vão mandar ela pra casa depois dessa noite~

-Ta dizendo que a Ludmilla vai ter que ficar com ela? Em casa?

~Sim, amor...~

-Ah não, mãe

~Filha, sei que se odeiam, mas é um bebê ainda~

-Mas eu vou viajar no sábado, Mia..eu não queria deixar ela só com a Paulina

~Ei, relaxa. Vai dar tudo certo~

Respiro fundo.. não to confiante, essa mulher é o cão.

[...]

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