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😈Cap. 62 (Minha Bru)

Saio da sala com a minha mãe, recebendo um tapa na orelha. -Ai Mia!

-Eu mandei se comportar e você pergunta se a vagina fica frouxa!

Dou risada, minha mãe revira os olhos. -Eu só queria saber, curiosidade

-Vou comprar esse anticoncepcional pra você hoje.-suspira - Como tá se sentindo?

-Tô toda me ardendo!

-Vai passar, mas eu aconselho você a colocar um absorvente

-Vou ter que ir comprar..

-Pois eu te dou o cartão e você vai

-Não precisa

-Precisa sim!

-Tá bom

-Você já comeu?

-Sim, comi em casa.. -falo enquanto entramos no quarto da Ludmilla, todos no mesmo lugar, Daiane conversando com a Julia e o Bruno mexendo no celular

Ludmilla quando me viu, abriu um sorriso tão fofo..

Me aproximei, beijando a sua testa. -Voltei..

-E aí, Bru! Como foi? -Julia pergunta

-Melhor vocês deixarem essa pergunta de lado, a Brunna faltou colocar aquela sala de ponta cabeça com tanta pergunta

Sorrio. -Eu estava alí pra perguntar!

-Eu imagino o tipo de pergunta -Bruno me encara, dando risada

-Idiota -

-Você já comeu, Lud?

-Sim.. agora a pouco

-E como você tá se sentindo? -

-No momento? Sonolenta..

-É o remédio, se quiser descansar...os resultados vão demorar um pouquinho

-Tudo bem -ela segura a minha mão

-Brunna, não esqueça onde você tem que ir -

-Tá, mãe

-Eu vou voltar pro trabalho, mas qualquer coisa me chamem. E antes de sair, se despeçam, por favor

-Pode deixar

Minha mãe sai da sala..

-Tá com dor ainda? -acaricio o rosto da Ludmilla, deixando um beijo em sua bochecha

-Só um pouco..o remédio tá fazendo efeito.

-Graças a Deus, não aguentava mais o chororo -

-Tadinha, Dai! -Julia rebate, enquanto a Ludmilla revira os olhos

-Mas amor..me conta como foi -

-Pra que você quer saber? Melhor não

-É, melhor não mesmo viu -Daiane diz entre risos

-Agora eu quero saber!

-Amor..relaxa, deu tudo certo. Tenho outro exame pra fazer ainda, horrível

-Posso saber ou não?

-Conta logo, amiga -

-Mô, foi normal..o que você quer saber?

-Quero saber se resolveu o problema do anticoncepcional

Tiro o papel do meu bolso, mostrando pra ela. -Tá bom pra você?

-Deixa eu ver..-Lud pega a folha da minha mão, começando a ler. -E você já pode começar a tomar, né?

-Já, eu vou na farmácia.. tenho que comprar absorvente porque o ginecologista disse que vou sangrar um pouco

-O ginecologista? O?

Dou risada. -Amor..

-Como ele era?

-Você não vai querer saber -eu falo, arrancando risadas dos outros

-Mentira que ele era bonito -Julia sorri

-Tá interessada? -

-Calma, Daiane!

-Eu quero saber.. -Ludmilla faz uma carinha de inocente, que até eu acredito que ela só quer saber.

-Ele é novo, deve ter uns 25 anos no máximo.

-Engraçado, esses ginecologistas são todos assim -Bruno se levanta. -Parece piada

-Continua, Brunna

-Ele é loiro, tem os olhos claros .

-Chega -ela choraminga

Dou risada. -Baby, relaxa

-Fala pra sua mãe marcar consulta pra mim?

-Julia! -

-O que? Eu tô precisando

-Qual exame você fez? -Dai pergunta

-Papanicolau

-Aaaah, esse é ruim, mas pelo menos não é o do toque

-É.. mas já marcaram pra eu fazer esse -

-Eu vou estar junto. -

-Amor, eu vou ficar pior do que fiquei com a minha mãe

-E eu vou ficar pior se não for com você

Dou risada. -Ludmilla.. dramática

-Daiane, vem cá..-

-Fala, dodói -ela se aproxima

-Vai se foder, antes que eu me esqueça -Ludmilla faz a amiga gargalhar. -Idiota! Faz o favor de comprar pra Bru -

-Amor, eu compro!

-Fica quieta. Você vai ficar aqui comigo, chega de passear nesse hospital

O meu irmão ri. -Vem, Dai! Eu te levo

-Mas você é teimosa, a minha mãe já me obrigou a usar o cartão dela e não o meu

-Que bom, eu vou usar o meu..vai, Dai -

Daiane pega a folha e eu respiro fundo.. -Ludmilla, não adianta eu falar né?

-Não

-Já volto -

-Vou junto, pra deixar vocês um pouco sozinhas -Julia os acompanha. -Não abusem!

Assim que eles saem, começamos a conversar.. -Senta aqui do meu lado

Sento no espaço que ela me deu, trazendo a sua cabeça pro meu ombro. -Tenta descansar, meu amor

-Eu só queria ir embora..

Acaricio os seus cabelos... -Você vai amanhã, relaxa -deixo um selinho em seus lábios. -Você comeu tudo?

-Um tiquinho, bem tiquinho -

-Ah é? Tiquinho não é o suficiente não -

Ludmilla me lança um sorriso sapeca, fazendo eu rir.. -Não tem vergonha não?

Sinto sua mão passear pelas minhas coxas, subindo pelo meu abdômen. -Não tenho

-Safada -seguro o seu rosto, deixando alguns selinhos nela. -Eu te amo demais

-Eu também te amo demais

Sorrio. -Hmmm, meu amor... -

Lud sorri, enquanto roço os nossos lábios, gosto de ficar de chamego assim..

Sua mão entrou em meu cropped, fazendo eu rir. -Olha o que você tá fazendo

-Você é minha, o peito é meu, nem ligo -

-Você não tem jeito -

Lud me beija, eu correspondo, sentindo sua mão apertar o meu seio. Ela ri contra os meus lábios, fazendo eu rir junto. -Tira essa mão daí

Ela desce a mão pro meio das minhas pernas, não sei pra que fui reclamar. -Ludmilla!

-Que foi?

Dou risada. -Deixa de ser cínica

-Eu só tô de grudinho com você, amor -

-Ah sim, e essa mão aqui?

-É.. costume

Volto a rir, sendo acompanhada por ela. -VOCÊ NÃO PRESTA!

-Presto sim!

Somos interrompidas pela Silvana que acaba de chegar.

-Mãe?

-Olha a dondoca aí -Ela se aproxima, nos cumprimentando. -Daiane me avisou que você veio parar no hospital, e a Paulina estava junto

-Que?

-É, ela foi levar as crianças la em casa. Estava junto quando a Daiane passou lá, e ela veio

-Como é???? -Ludmilla franze o cenho. -Mãe, pelo o amor

-Peço calma pra vocês duas. Eu não chamei ninguém pra vir comigo

-Tudo bem, eu vou respeitar o local de trabalho da minha mãe, relaxa -falo

-Vocês estão bem? -

-Melhor agora..

-Que bom. Tudo bem, Bru? Tá com uma carinha triste

Sorrio. -Fiquei preocupada demais..

-Se sentiu culpada, né?

-É..

-Já aconteceu comigo, sei como é

Eu dou risada. -Oi, sogra??

-Mãe, não quero ouvir a história não! Sério

-Ué, por que? Se liga, GAROTA

Paramos de conversar quando a Paulina se aproximou da porta do quarto. Respirei fundo, fala sério..

Ela entrou, vindo em direção a cama. -Ludmilla? Por que não me avisou que tá internada? Sabia que sou mãe dos seus filhos? Preciso saber o que acontece de ruim com você

-Eu tô bem, Paulina.. não precisava vir

-Como não? Fiquei preocupada, quero chegar em casa e poder falar pras crianças que você tá bem, tendo certeza.. -ela acaricia a mão da Ludmilla, que rapidamente desfaz isso, segurando a minha

Paulina me encara, e faz algo que eu jamais esperaria dela. Essa mulher ta armando alguma coisa. -Oi

Franzo o cenho, não a respondo.

-Eu conversei com o doutor, ele disse que você está de observação até verem os resultados do exame..-

-É, eu sei disso..Mas não vai ser nada grave, né? -ela me olha

Afirmo. -É, meu amor..

-Hm..ok

O clima nesse quarto pesou, eu e a Ludmilla não estamos entendendo a atitude da Paulina, principalmente perto da Silvana. Ela gosta de fazer parecer que somos as malvadas da história

Ficamos em silêncio, enquanto a Silvana conversava com a Paulina, estão na espera do médico trazer o resultado

Quem entrou no quarto, foi a minha mãe.. -Opa..olá

-Ah, você é enfermeira? -Silvana a cumprimenta

-Sim, e você a mãe da Ludmilla..

-Como sabe?

-A mesma cara -

Elas dão risada, faço o mesmo, encostando a cabeça no ombro da Lud..

-Paulina, tudo bom? -

-Tudo sim, e com você? -ela cumprimenta a minha mãe, que nojenta

-Tudo

-Se conhecem? Aaaah, você é mãe da Bru?

-Sim, eu sou.. Mirian, prazer

-Silvana..mas pode me chamar de Sil

-E eu me contento com um Mia

-Garota, que sorte que você tem em, Ludmilla! Ser atendida por ela

-Não diria sorte..-diz enquanto faz um carinho em meu rosto.

Soltei uma risada tão sincera agora.

-Ela dá trabalho né, Mia?

-Oh se dá, mais do que a Brunna -

-Viu, amor! -

Ela ri. -Poxa, Mia.. aí é foda

Minha mãe ri. -Mas ela tá bem, tá estável, só com algumas dores. Mas acredito que se ela esteja tão bem ao ponto de poder conversar, rir, então não é algo grave -

-Assim espero, porque ela tem cinco filhos pra cuidar, eu já fiquei maluca com eles lá em casa

-Cinco? -Minha mãe me encara, opa..

-É..eu tô esperando um -Paulina diz com uma voz de sonsa fingida a besta, se fazendo de vítima

Mia fica sem jeito, eu percebi. -Poxa, parabéns.. que venha com muita saúde

-Obrigada..

Ok, esse hospital só nos trouxe constrangimento.

-Eu sei que é totalmente estranho o que estamos passando agora, mas isso mostra a maturidade de vocês -Silvana diz, porque ela não vê o que acontece por trás. -Paulina ficou preocupada e quis vir, eu não podia negar

-Claro que não -minha mãe concorda. -Eu sei que a Brunna é minha filha, mas já deixo claro que não concordei com as atitudes dela, pelo menos quando eu soube..

Abaixo a cabeça.. sabia que íamos chegar nessa parte.

-E eu a mesma coisa com a Lud, tanto é que conversei com as duas, lembram?

-Claro..-falamos juntas

-Tudo bem...-Paulina suspira. -Eu só quero que a Ludmilla continue sendo a mãe que sempre foi, o resto é resto

-E Mia..que criação que você deu pra essa menina..a Brunna é uma ótima pessoa, gosto muito dela

Sorrio. -Assim me deixa sem graça, Sil

Minha mãe ri. -A sua filha também, é um amor de pessoa..e teimosa demais

-Sempre tem esse "teimosa" no meio -fala.

-Não muda o fato de você ser um exemplo

-Obrigada, Mia..-

Encaro a Paulina, ela faz o mesmo comigo. Tirando o sorrisinho falso do rosto

-Você não quer tomar um café? Podemos conversar um pouco mais -

-Ah, eu aceito! Você vem, Paulina?

-Não..eu vou ficar por aqui, talvez eu vá na cantina comer algo

-Tá bom.. já voltamos, viu

-Qualquer coisa, aperta o botão que eu venho, filha

-Tá bom, mãe

As duas saem da sala e nós ficamos em silêncio...

Não demorou pra bonita se soltar. -Patético isso tudo, sabia? Eu só tô sendo educada porque a sua mãe tá junto.

-Tava demorando. -falo

-Vai embora, Paulina. Para de fazer o seu showzinho, não preciso dele

-Deixa de ser mal agradecida, Ludmilla! Eu tô aqui porque realmente me importo com você. Fiquei preocupada sim!

-Ela tá ótima do meu lado, pode ir.

-Ótima? Você podia ter aleijado ela

Eu dou risada..

-Não foi culpa da Brunna, e você não tem nada a ver com isso.

-Ah, não tenho? Ludmilla, faz favor! Se eu tirar a roupa na sua frente, você vem pra cima. Eu te recupero fácil, e espero que esteja com o meu amigo inteiro

-Ai, deixa de ser nojenta, sai daqui. -

-Me obriga, garota! Daqui a pouco o horário de visita de criança acaba, e você vai embora. Olha a nossa diferença, que gigante

-Paulina, vai embora!

-Eu não vou. Vim com a sua mãe, voltarei com ela. Se você não tivesse me trocado por essa garotinha que não sabe fazer sexo, você não estaria aqui agora

-Ah, imagina se eu soubesse! Fui tão melhor que você, que passei na sua frente!

Ela ri..

-Eu não quero você falando da nossa intimidade, já disse que você não tem nada a ver com a nossa vida!

-Você pega uma criança, Ludmilla..o que essa menina sabe fazer, hm? -ela se aproxima. -Seu pau de pula-pula?

-Eu só não dou na sua cara agora, porque respeito o trabalho da minha mãe. Mas saiba que você tá fazendo um papel ridículo

-Eu? Ou vocês? Viu a cara de decepção da sua mãe, garota?

-Minha mãe sempre vai estar do meu lado, independente do meu erro.

-Vamos ver se vai mesmo!

-Chega com essa babaquice! Nos deixa em paz -Ludmilla se altera. -Que porra!

-Amor, relaxa. Por favor...-

-Vocês são ridículas.

-Ridicula tá sendo você. E quer saber o que a Brunna faz? Ela fez eu sentir sensações que nunca tinha sentido antes, principalmente no sexo

Paulina fecha a cara. -Ah, se você queria que eu ficasse fedendo de pula-pula, era só falar!

-Vai se foder, vai -a encaro. -Tá na hora de virar adulta responsável, não acha?

-Ah, a criancinha querendo me ensinar sobre a vida!

-Que merda é essa? -Daiane entra no quarto com a Julia e o meu irmão..-O que essa vaca tá fazendo aqui?? -Ela já ia se aproximar, mas foi segurada pela Ju

-O que é? Quer me bater agora, Daiane? Faz favor!

-Você tá aqui pra incomodar! Vai embora, caralho

-Pegou o bonde andando e quer sentar na janela

-Paulina, qualquer lugar que você esteja, não é pra boa coisa!

-Boa coisa não é você! Já contou pra pirralhinha? Ela já te passou o roteiro da vida dela, senhorita Trevizan?

Julia franze o cenho. -Que roteiro?

Eu me levanto, me aproximando. -Olha, Paulina... ninguém quer ver o seu show, então pega as suas coisas e sai daqui

-Vai me obrigar?

-Se precisar..

-Então me obriga, sua vagabunda -ela me peita

-Olha o jeito que fala com a minha irmã! Você não tá falando com suas amigas não -Bruno se aproxima

-Olha só.. vocês são todos patéticos! A mini vagabunda, o irmão defensor, a amiguinha sonsa que não sabe de nada, a Daiane que se acha a valentona e a Ludmilla..a namoradinha sugar mommy -

-E esqueceu de você! A corna que não supera e fica se humilhando

-Como é, Daiane??

-Como é o que, Paulina? Mete o pé daqui!

-Olha o jeito que  tá falando comigo, se liga!

-Paulina, chega! Para de causar, caralho -Ludmilla se estressa. -Você dá sorte que não posso te arrastar pra fora

-Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira. E eu quero ver me expulsar e depois dar uma explicação pra Mirian -ela senta no sofá. -Me aturem!

Respiro fundo, eu tô doida pra meter a mão na cara dela. Mas eu realmente não posso, não agora que passamos uma visão de paz pra Mia e a Silvana.

-Beleza, faz o que quiser!  -Dai é a primeira a se afastar. Julia me puxou pra longe, enquanto o Bruno sentou na poltrona ao lado da cama

-Olha.. nós compramos -Julia me entrega a sacola

-Obrigada, gente..

-Bom, só vou esperar a mãe voltar..tenho que ir trabalhar -

-Obrigada viu, Bruno -

-Nada, Lud

(...)

Fiquei ao lado da Ludmilla, Daiane teve que ir embora pra cuidar da empresa. Bruno foi trabalhar e só ficou a Julia

E claro, a Paulina enchendo o saco. Agora está em chamada com as amigas dela, eu não suporto ouvir a voz dessa mulher

Eu tô sentada ao lado da Ludmilla, fazendo um cafuné nela, sua cabeça está em meu peito

Olho por uns instantes pra Julia, ela revira os olhos, fazendo eu rir. É sobre a Paulina não parar de falar!

-Deixa eu ver eles, amiga -ela diz, e em seguida escuto as vozes das crianças..

~S: OI MAMÃE~
~C: Oi mãe~

-Oi minhas princesas!

Ludmilla levanta a cabeça e eu sorrio, não pode ouvir a voz de um deles que a expressão dela muda completamente..

~S: Como a mamãe tá?~

-Querem falar com ela?

~SCA: SIIIIM~

Paulina se levanta, se aproximando. -Tá bom, perai

Ela para ao lado da Ludmilla, virando a câmera pras duas. -Oi meus bebês

~SCA: MAMÃE~
~C: você tá doente?~
~A: a gente queria te ver, mas não deixaram~

Lud dá risada. -Relaxem, logo logo eu vejo vocês, meus amores.. vocês estão bem?

~S: Sim! Nós estávamos andando nos nossos carrinhos~
~C: agora nós saímos da piscina~

-Ah é? Que delícia em

~A: a tia Carla tirou a gente, eu queria ficar mais~

-Eu mandei, vocês podem ficar gripados -Paulina diz, como se ela se importasse

~C: mamãe~

-Cadê o San, meninos?

~S: ele tá dormindo~
~C: mamãeeee~

-Fala, filha! Calma

~C: Cadê a tia Brunna?~

Um sorriso em meu rosto se faz, e no da Paulina se desfez, tentou mudar o assunto. -Gente, quando eu chegar, vamos pedir pizza! O que acham?

~SCA: EBAAAAAAAAAA~

-Hmmm, vão comer pizza -Ludmilla sorri.

~S: ATÉ QUE ENFIM~

-Ah, garota! Até parece que eu não deixo

~A: não deixa mesmo! A mamãe Lud deixa~

-Deixo, vocês merecem tudo!

~S: mãe, sabe aquela boneca..aquela realista?~

-Sei, meu amor.. diga

-É, diga que você quer gastar o dinheiro da sua mãe -Paulina ri, fazendo as crianças rirem também

~S: Eu queria ela~

-Manda a foto pra mamãe que eu compro, princesa

~A: AAAAH, eu também quero presente~

-Vocês ganharam presente já, gente! Que isso -

-Amor, deixa eles! Fala, meu amor -Ludmilla contesta

~A: Eu queria um skate~

-Garoto! Você não tem idade não, vai se matar

~A: Eu não vou~

-Filho, skate a partir dos 7

~A: mas mamãeeee~

-Alejandro Esteban, que isso?

Ele respira fundo. -Sua mãe disse não, e acabou.

~A: mas a Soso vai ganhar a boneca~

-Filho, escolhe outra coisa..a mamãe te dá, mas skate é muito perigoso pra você ainda

~A: Tá~

Elas conversaram mais um pouco com as crianças e a Paulina desligou, claro que ela não deixaria eu falar com eles.

-Cada dia que passa, ficam mais parecidos com você...

Seguro a risada, não sei aonde! Ela realmente não tinha o que falar

-São a sua cara, Paulina..-Ludmilla a encara. -Só o San que é mais parecido comigo

-A minha cara nada!

-São sim. Soraya foi cuspida por você!

Ela ri. -Imagina esse aqui..aposto que é menina -Paulina pega a mão da Ludmilla, colocando na barriga dela

-E como ele tá?..

-Tá bem, eu fiz os exames..-suspira- vai crescer saudável.

-Que bom..mas vai ser menino

-Menina!

-Menino.

-Ludmilla, deixa de ser teimosa

-Você errou três vezes, eu acertei as quatro!

-Mentirosa

-Boa noite...-O doutor entra no quarto novamente. -Vim dar uma olhadinha na praciente e trazer notícias

-Que bom.. finalmente -falo

-Cadê a sua mãe, Bru?

-Ahh..ela foi tomar café com a mãe da Lud -

-Tudo bem, eu passo pra ela depois. E você..quem seria?

Paulina estende a mão, apertando a dele. -Paulina Gonzalez, sou esposa...ex..da Ludmilla

-Ah sim, muito prazer. -ele sorri - vocês tem filhos?

-Sim, quatro e um no forno -

O doutor arregala os olhos. -Eita! Essa é boa pra fazer criança, em

-É..nem me fala -Paulina a encara. -Eu vim aqui justamente porque precisava de notícias pra eles

-Pois agora mesmo eu vou dizer como está o estado da Lud.. tá tudo certo, não foi nada grave

Respiro aliviada.

-Como foi uma torção leve, eu vou destorce-lo em um exame físico. Vamos te observar até amanhã cedo depois desse exame, e se vermos que deu tudo certo, você vai pra casa..vai tomar alguns remédios, colocar gelo, e ele vai melhorar

-Se não..

-Se não, vamos partir pra uma cirurgia. Tudo bem?

-Tudo certo.

-Você vai tomar remédios pra dor, pra melhora-lo e pra não ter ereções.. principalmente dormindo, sabe quando acordamos e..

-Sei..sei bem. Então vou tomar remédio pra não ficar desse jeito?

-Isso, se não atrapalha o tratamento

-Ok

-Sem esforço físico, quero você de repouso por uma semana. Principalmente sem sexo! É uma ordem.

-Aí eu já não gostei, doutor -

Eu e a Julia demos risada. -Ludmilla!

-Não gostei mesmo

O doutor sorri. -E tenta não se assanhar, talvez você nem consiga mesmo

-E tem risco desses remédios me deixarem assim pra sempre??

Ele ri. -Relaxa! Que preocupação

-Claro, tenho que satisfazer a gata

-Amor!

-Desse jeito ele vai achar que a Brunna é uma atentada que quer transar toda hora -Julia ri

-E quem disse que não é?

-Oh Ludmilla, pelo amor de Deus -escuto o Manuel rindo

-Vocês vão ficar bem...bom, você vai pro exame da destorção, depois vai tomar um remédio pra dor que talvez te faça dormir por um tempo.

-Tudo bem

-Vou preparar a sala e os enfermeiros vem te buscar. -o doutor se afasta, saindo do quarto

-Viu.. você precisa descansar, nada de participar do ensaio amanhã -

-Poxa, eu queria ver você bem gostosa

-Ei ei ei, não pode se assanhar -Julia debocha

Ludmilla mostra o dedo pra ela, fazendo a minha amiga gargalhar

-a Ju tá certa, meu amor.. você tem que descansar -acaricio o seu rosto

Minha mãe entra no quarto com a Silvana e mais dois enfermeiros. -Bom.. tá na hora do exame né, mocinha

-É..espero que não doa tanto

-Se despeça da sua namorada. Você tem aula

-Ah, mãe..poxa

-Brunna Gonçalves, agora

-Oliveira..-Ludmilla completa, fazendo eu sorrir. -Vai pra escola, princesa

-Eu não quero.. sério

-Filha, você precisa ir. E vai dar mais descanso pra Lud, você também, Julia

-Eu vou, tia -ela se levanta primeiro

-Brunna..

Respiro fundo, mesmo chateada eu me despeço dela, com 500 beijos. -Eu amo você, muito!

-Eu te amo mais..vai pra escola direitinho

-Pode deixar..

Deixo um último beijo em seus lábios e desço da cama. -Seu pai tá vindo buscar vocês, esperem lá fora

-Tá.. tchau, Sil -

-Tchau, meu amor -a minha sogra beija a minha bochecha. -Estude direito

-Vou estudar..

-Não fica cabisbaixa, princesa. Amanhã você volta -Ludmilla diz

-Fico!

-Brunna..sem birra, anda

-Como você é em dona, Mirian! -

-Garota, passa!

Beijo a sua bochecha, começando a rir. -Me dá notícias

-Eu dou, vou cuidar dela a noite inteirinha! Não esquenta não

-Rum! Quero ver

-Se cuidem, meninas

Saímos do quarto, andando pelo corredor.. -Que ódio, Julia...ter que deixar ela com essa escrota

-Relaxa, amiga..sua mãe vai cuidar bem da Lud

-Assim espero..

(...)

~Bru off~

(...)

~Lud on~

Depois de um tempinho..

Eu fiz aquele maldito exame físico, realmente melhorou, mas antes de melhorar doeu bastante.

Quando voltei pro quarto, me deram o tal remédio pra dor e eu já não aguentava mais, realmente precisava descansar

Mia abaixa um pouco a minha cama, deixando numa altura boa pra deitar. -Pronto, você vai dormir um pouco agora

-Que horas são?..

-São 20:50, filha -Minha mãe se aproxima, me cobrindo

-a Bru foi pra escola mesmo? Liga pra ela

-Eu vou ligar pra ela, mas deve ter ido.. será que posso ligar, Mia?

-Claro, tem problema não -ela diz enquanto ajeita o meu braço pra aplicar o remédio na veia

Observo a Paulina ao meu lado, com o olhar fixado em mim, mas não diz nada...

-Mãe, liga pra minha Bru..

-Eu vou ligar, tô respondendo a sua irmã..querem saber de você lá em casa

Volto a observar a minha sogra, acabou de colocar a agulha em meu braço. -Liga pra minha Bru

-Calma, Ludmilla!

Mirian ri, injetando o remédio em minha veia.

-Oi Lu, sua irmã tá bem, avisa todo mundo aí tá? Essa garota só faz merda! Só da susto atoa na gente. Eoem -minha mãe para de gravar áudio

-Liga pra ela, mãe

-Oh mas que porra, Ludmilla! Meu Deus, como é que ela te aguenta em???

-Brunna é pior se deixar -Mia se afasta, jogando algumas coisas no lixo

-Oi..Oi Bru -o sorriso se abre no rosto da minha mãe, tava me xingando agorinha. -Você tá na aula? Tô atrapalhando?

-Mãe, coloca no viva voz

Ela revira os olhos, mas faz o que peço. -Não entendi, a Ludmilla tava enchendo o saco!

~Sim, eu tô na educação física, mas pode falar~

-Essa garota não para de mandar eu te ligar, sua mãe tá de prova!

-Fala com ela, filha -Mia

Brunna ri. ~Passa pra ela~

Pego o celular. -Oi amor..

~Oi minha vida, como você tá, hm?~

-Com saudade..vai direto pra casa viu!

~Claro que sim, meu pai vem me buscar..como foi o exame?~

-Dolorido, mas tô melhor

~Que bom, agora descansa.. amanhã de manhã eu tô aí de novo, tá?~

-Tá, princesa..

~Eu te amo demais, sabia?~

Sorrio. -Eu também te amo demais..

~Preciso voltar pra aula, mas miiiil beijos nessa boquinha, amor~

-Na sua também

Entrego o celular pra minha mãe.. -Desculpa te atrapalhar, gatinha..mas ela pediu umas 20x

~Tudo bem, conheço a peça, Sil~

-Volta pra sua aula, vai

~Beijo pra vocês, cuidem do meu neném~

-Pode deixar, filha

Bru desliga a chamada e a minha mãe me encara. -Satisfeita???

-Sim

-Então agora relaxa pra descansar. Mais tarde venho te ver -Mia

-Tá bom

-Obrigada, Mia

-Nada, Sil -ela se afasta

-Bom, meninas..eu vou dar um pulo lá em casa, você vai ficar? -

-Vou sim, posso esperar você voltar

-Tá bom.. já volto, meu amor -minha mãe beija a minha testa. -Relaxa!

-Tá -

Ela sai da sala e eu fecho os olhos, mas não demorou pra eu abrir. Assim que a Paulina começou a debochar.

-Fala sério..sua namoradinha teve que ir pra escola -

A encaro. -Por que você ainda tá aqui? Já pode ir embora..

-Acho muito engraçado essa situação toda. Mas já que insiste, eu vou embora sim

-Que bom..com a sua energia pesada aqui não consigo dormir

-Vai se foder, Ludmilla

-Vai você que ta mais acostumada -

-Cala a sua boca!

-Deixa um beijo nas crianças por mim..

-Infelizmente, deixarei. -se afasta, saindo da sala

Eu fecho os olhos, tentando relaxar..

(...)

~Lud off~

(...)

~Paulina on~

Saio do quarto da Ludmilla, andando pelo corredor. Eu procuro pela sala dos enfermeiros e encontro justamente quem eu queria...

Bato na porta. -Licença..

Mirian me encara, ela está sozinha. -Ah, oi Paulina.. pode entrar, tudo bem no quarto?

-Tudo sim -me aproximo. -Eu só quero conversar um pouquinho com você.. será que podemos?

-Claro, mas..seria sobre o que?

-A sua filha -sorrio

-Ah...a minha filha, claro.. senta aqui -Ela me convida, eu me sento ao seu lado.. -Pode começar

Respiro fundo. -Bom, você mesma disse que já sabia o que a Brunna estava fazendo..eu queria saber, é essa a educação que ela recebeu em casa?

Mirian ri. -Olha, eu eduquei os meus filhos muito bem. Mas não posso controlar eles ate fim da vida, criaram asas e estão voando -

-Não é assim que penso, se foram criados do jeito certo, agirão do jeito certo até o final

-Está dizendo que não os eduquei corretamente? Quando a minha menina trabalhava pra você, ela te desrespeitou em algum momento?

Sorrio, um sorriso debochado. -Sendo sincera... não, mas isso começou depois

-Depois do que? De vocês começarem uma guerra? Então ela já não te via mais como patroa, por algo que você tenha feito pra ela

Eu tento falar, mas é impossível. -Paulina, meus filhos são educados até certo ponto, mas se tratarem eles mal, eles tratam o dobro.

-Uau..ok, então eu coloquei a sua filha dentro da minha casa, percebi que ela dava em cima da minha mulher, comecei a trata-la diferente, ela se estressou e começamos uma guerra..e eu tô errada, Mirian? Quem destruiu a minha família foi a sua cria, e você passou pano, sabia disso.

-Eu não sabia, fiquei sabendo depois que vocês já haviam terminado. A Brunna sabe que eu não concordaria..mas depois que a merda já estava feita, queria que eu fizesse o que?

-Tirasse ela de perto da minha família. Os meus filhos choram toda noite perguntando quando a mãe deles volta a ficar em casa. Você não faz idéia da dor que sinto, enquanto a sua filha fica desfilando pra cima e pra baixo como se tivesse ganhado um troféu! -suspiro -Os meus filhos não mereciam isso.

-Eu sinto muito, de verdade. Mas se a Ludmilla se interessou pela Brunna, é porque você fez algo de errado

-Ah..ta de brincadeira que eu tô tendo que ouvir isso

-E eu tendo que ouvir as coisas que você disse. Eu tenho mais o que fazer, Paulina.. não posso resolver tudo o que os meus filhos fazem, eles são grandinhos

-Eu tento ficar numa boa com a sua filha! Mas ela gosta de me irritar, sendo uma vagabunda! É isso que ela é

Sem mais e nem menos, consigo o que quero, Mia se estressa ao ponto de dar na minha cara. Eu fico sem reação..

-Lava a sua boca pra falar da minha garota. Criei a minha filha pra ser independente, e ela está sendo! Resolvendo os problemas dela sozinha. -se levanta. -E se você voltar a falar merda dela, vai arranjar problema comigo. -

-Você é uma maluca!

-Sou, quando o assunto é os meus filhos! Licença. -Ela se afasta

Pego o meu celular, mandando mensagem pro Tomás.

Paulina: A Brunna foi pra escola. Dá pra você ir atrás dela hoje
Paulina: Conversei com a mãe dela, me deu um tapa na cara! Acredita??

Tom: kkkkkkkkk
Tom: o foco é o pai dela, Lina. Ele não perdoa nada de errado
Tom: E pode deixar...hoje eu paro em frente a escola 😉

[...]


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