Mais um pra alegrar vocês 😳 talvez amanhã chova por aí KKKK

(...)

Depois que as crianças foram embora, não demorou muito pra Silvana chegar. Depois eu e a Julia fomos embora também

Não fomos pra escola, estávamos cansadas demais pra isso. Ju foi pra casa e eu não demorei pra dormir.

E nenhum sinal da Ludmilla..mas acordei com o celular tocando.

(...)

Abro os olhos, pegando o celular e olhando a hora.. 05:10 da manhã.

Eu atendo. -O que você quer?

~Nossa..oi pequena~

Suspiro. -Oi

~O que foi? Tudo bem?~

-Não! Não tá nada bem, Ludmilla.

~Por que?~

-Passei o dia sem ter notícias suas! E agora você me liga 05:10 da manhã??

~Desculpa, passei o dia com a Paulina grudada em mim~

Dou risada. -a noite foi boa?

~Bru..~

-Foi boa, Ludmilla?

~Ei, ela é minha esposa~

-Ah! Agora ela é sua esposa? É sério?

~Só tô querendo te lembrar. Você não pode esquecer isso~

-Eu nunca esqueço isso, porra!

~Mas parece que esqueceu, quando deu a entender que eu faço ela de otária! Ela me contou, caralho~

-Olha o jeito que você fala comigo!

~Bru..~

-Não! Quer saber? Chega.

~Pequena, para~

Dou risada. -Pequena? É isso que sou pra você..seu brinquedinho

~Brunna, para com isso..que foi? Tá maluca?~

-Ai Ludmilla! Pra que você me quer? Por que veio atrás de mim? Você tem a sua esposa! Fica com ela! Cuida dos seus filhos, a sua filha me odeia!

~Ei! Para! Eu não tô te ligando agora por uma escolha minha~

-Não! Que para o que! Me deixa em paz, chega.

~Por favor...me escuta..~

Respiro fundo.

~Bru..~

-Eu não quero te atrapalhar, não quero dar mais motivos pra Soraya me odiar! Ela me chutou ontem e gritou que não sou a mãe dela. Essa cena vai se repetir muitas vezes se não pararmos

~Ela fez o que???~

-Ludmilla, só prestou atenção nisso??

~Eu não acredito que ela te tratou assim, Brunna!~

-Não importa. Ela tá na razão dela, é melhor assim..

~Para de falar baboseira. Não posso ficar brigada com você~

-Por que não pode? Não tenho nada pra te dar

~Não posso porque não quero.. você me dá paz~

Eu suspiro...

~Por favor...me escuta, me entenda~

Desligo a chamada e me ajeito pra dormir de novo. Ludmilla liga umas 10x, até que eu me irrito e atendo

~POR QUE FEZ ISSO????~

-Eu disse chega

~Brunna, não!~

-Sim! Chega.

~Brunna, não faz is..~

Desligo novamente. Mas dessa vez o celular

(...)

~Bru off~

(...)

~Lud on~

-DROGA! DROGA. -me irrito, jogando o meu celular na parede do quarto. -PORRA!

-Que isso, Ludmilla? Sabia que a sua esposa tá no quarto do lado? -Daiane me encara

Suspiro. -Ela desligou, Dai..ela desligou

-Que??

-Ela.. não quer mais nada -falo

-Como não quer mais nada?

-A Soraya chutou ela ontem, disse que a Brunna não é mãe dela..que ódio! Eu vou brigar com essa garota

-Ludmilla! Calma

-Vou voltar pro RJ agora.

-Ei! O que vai falar pra Paulina??

-Que teve urgência! Finge..sei lá! Que tem algo mais importante lá, faz isso por mim

-Essa mulher vai acordar uma fera!

-Olha só, ela não vai acordar nem tão cedo, ok?

-Aaaah, a transa foi boa??

-Cala a boca! -

-Então pega as suas coisas logo, vou com você.

-Tá

(...)

~Lud off~

(...)

~Bru on~

Eu acordo com uma buzina ecoando em meu ouvido. Sento na cama, observando que a Ludmilla tá me ligando

-Que porra.. não é possível -me levanto, indo até o banheiro com o celular.

Eu atendo. -Não me diga que é você buzinando aí na frente!

~Sou eu, e se não sair logo, vou continuar..~

-Você não tava em SP??

~Voltei por você, vem aqui logo~

Desligo a chamada e vou fazer as minhas higienes, pra poder me trocar e ir até o portão.

Vejo que são quase 9 da manhã. Então me apresso pra sair, antes que a minha mãe acorde.

Saio de casa, encontrando a Ludmilla dentro do carro. -Sério?? Uma hora dessa?

-Entra no carro

-Eu não vou entrar no seu carro, não quero falar com você.

-Vou buzinar..

-Ludmilla, não!

-Anda, vem -ela abre a porta por dentro

Respiro fundo e ando até lá. Entrando no carro.. -Hm..oi

-Oi meu amor..podemos conversar?

-Não?

-Para, voltei por você, Brunna.. voltei sozinha -

-Ficou maluca? E sua mulher?

-Eu não quero saber..posso te levar em um lugar?

-Tá, pode

(...)

Oh, when you walk by every night
Talking sweet and looking fine
I get kind of hectic inside
Mmm, baby, I'm so into you
Darling, if you only knew
All the things that flow through my mind

(Oh, quando você passa todas as noites
Falando doce e parecendo bem
Eu fico meio agitado por dentro
Mmm, baby, eu estou tão a fim de você
baby, se você soubesse
Todas as coisas que fluem pela minha mente)

Lud me agarra e me beija, me levando até a cama. Eu troco de lado com ela, empurrando a mesma pra sentar no colchão, depois sento em seu colo, sem parar o beijo

But it's just a sweet, sweet fantasy, baby
When I close my eyes, you come and take me
On and on and on, it's so deep in my daydreams
But it's just a sweet, sweet fantasy, baby (fantasy)

(Mas é apenas uma doce, doce fantasia, querida
Quando eu fecho meus olhos, você vem e me leva
E assim por diante, é tão profundo em meus devaneios
Mas é apenas uma doce, doce fantasia, baby)

Sinto suas mãos descerem dos meus quadris, direto pras minhas nádegas. Chupo o seu lábio, sorrindo em seguida

Lud solta uma risadinha. Ela sobe a minha camiseta, tirando ela do meu corpo. Faço o mesmo com a sua, e nós voltamos a nos beijar

Images of rapture creep into me slowly
As you're going to my head
And my heart beats faster
When you take me over
Time and time and time again

(Imagens de êxtase rastejam em mim lentamente
Como você está indo para a minha cabeça
E meu coração bate mais rápido
Quando você me assume
Uma e outra vez e outra vez)

Ludmilla abre o meu sutiã e eu ajudo ela a tira-lo. Só para de me beijar pra beijar o meu pescoço, me jogando no colchão

Ela vem por cima, puxando o meu short pra baixo. Depois volta a beijar o meu pescoço, e eu acaricio as suas costas. -Anda logo com isso.. -peço

Levo as mãos até a sua calça, abaixando ela também. Ludmilla me encara, enquanto uma de suas mãos vai até a sua cueca, tirando o seu pênis de dentro

But it's just a sweet, sweet fantasy, baby
When I close my eyes, you come and take me
On and on and on, it's so deep in my daydreams
But it's just a sweet, sweet fantasy, baby (fantasy)
Oh, oh, it's just a sweet, sweet fantasy, baby

(Mas é apenas uma doce, doce fantasia, baby
Quando eu fecho meus olhos, você vem e me leva
E assim por diante, é tão profundo em meus devaneios
Mas é apenas uma doce, doce fantasia, baby (fantasia)
Oh, oh, é apenas uma doce, doce fantasia, baby)

Eu engulo seco, respirando bem fundo enquanto sinto meu coração acelerar.

(...)

Abro os meus olhos, sentando na cama com rapidez. -Porra..-suspiro

-Meu Deus..-olho para os lados, vendo que estou em meu quarto. -Que droga..

Me jogo na cama novamente, colocando o travesseiro em meu rosto. ERA UM SONHO

-OH MEU DEUS -grito

I'm in paradise
With my boyfriend
My laughing boyfriend
There's no beginning and there is no end
Feels like I'm dreaming but I'm not sleeping

(Estou no paraíso
Com meu namorado
meu namorado risonho
Não há começo e não há fim
Parece que estou sonhando, mas não estou dormindo)

(...)

Depois desse sonho maluco, eu tive que me levantar. Fiz as minhas higienes e tomei um banho, depois me vesti e ajeitei a cama. No mesmo momento em que acabei as tarefas, meu celular tocou

Vi que é a Ludmilla..respiro fundo. -Não, Brunna.. não precisa atender.

Mas aquele celular não para, e essa foto dela no perfil.. não consigo.

Eu atendo. -Oi..

~Pensei que não ia atender, e que eu iria precisar buzinar pra vizinhança toda~

Franzo o cenho..-Onde você tá??

~Na porta da sua casa..~

-Você não estava em São Paulo??

~Estava, às 05:10 da manhã, depois saí da minha casa às 05:30, umas 06:40 eu estava no aeroporto, entrei no vôo às 07:00, desci no aeroporto do Rio às 09:30, e agora tô na porta da sua casa às 10:40. Quer sair logo?~

Fico boquiaberta..-Ludmilla?

~Eu tô com saudades, e não podia deixar você terminar comigo desse jeito~

-Não temos nada

~Nada? Tem certeza? Sai logo daí, Brunna!~

-Não! Sai da porta da minha casa

~Então vou conhecer a sua mãe, ela tá saindo de casa agora~

-NÃO! Eu já to indo, disfarça com esse carro.

~Ok~

Desligo a chamada e saio do meu quarto.

Depois saio de casa, Ludmilla estava dentro do carro, assim como no meu sonho. Do outro lado da rua

Eu atravesso e bato no vidro de sua porta. Ela o abre. -Entra..

-Não vou entrar, o que você quer?

-Entra

-Eu já falei que não!

-Entra logo, Brunna. Quer que eu desça?

Reviro os olhos, indo até o outro lado do carro. Eu entro, suspirando. -Que foi, em?

-Que foi? -Ludmilla fecha os vidros. -Eu que pergunto! Por que tá desistindo da gente?

-Existe isso? "a gente"? -pergunto

-Claro que existe, você faz parte de mim agora.. não?

-Não sei, Ludmilla..sua filha tava bem brava comigo ontem, eu não quero chatea-la mais

-A Soraya não tem escolha de nada, ok? Ela tem cinco anos! Eu preciso de você comigo

-Você não precisa! Só me quer e..

Ela me beija e eu fico sem reação...

Lud chupa o meu lábio e respira fundo. -Garota, eu tô maluca por você.. vou atrás de você no inferno, tá entendendo? Eu vim pro RJ de novo, sem dar explicação alguma pra Paulina. Tem noção que eu e a Dai criamos uma reunião importante aqui e ela ainda voltou comigo pra fingir que existe mesmo? -ela suspira- não faz assim comigo, Brunna. Nem começamos direito..por favor

Eu tiro os olhos dos dela, abaixando o olhar.

-Ei..eu quero você

A encaro..-Eu já entendi

-Não me quer? Me fala

-Claro que quero

-Então para de me evitar -ela acaricia o meu rosto

Eu a beijo, sendo correspondida no mesmo segundo. Não demoramos muito porque estamos na frente da minha casa

-Posso te levar pra um lugar? -pede

Eu gelo..puta merda.

-Pode..

-Coloca o cinto

(...)

Paramos na frente de um motel, e ela me encarou. -Eu só quero ficar um tempo com você, tá? Não pensa em algo..sei lá

-Ah..tudo bem..mas eu tenho 17

-Relaxa -Ludmilla se aproxima da recepção com o carro. Foram só algumas palavras e o cara nos deixou entrar, fico impressionada

-Quantas você já trouxe aqui? -pergunto

Ela dá risada. -Tá maluca, garota?

-Ué, só conversou um pouquinho

-Eu sou cria, meu amor

Eu que dou risada agora. -Ai, NÃO COMEÇA A ME ESTRESSAR

Ludmilla solta uma gargalhada e eu reviro os olhos.

(...)

-Vem..-ela abre a porta pra mim

Desço do carro, segurando em sua mão. -Bom que assim eu durmo, já que acordei cedo demais

Ludmilla sorri. -Boba

Nós andamos até a entrada do nosso quarto, eu entrei primeiro. E ela depois. -Meu Deus. É uma barra de..-

-É, pole dance..

Dou risada. -Legal

Ludmilla fecha a porta e eu sento na cama

-Não quer ver de perto? -ela se aproxima da barra

-Você sabe usar?

-Aham, olha só..-Ludmilla sobe na barra, vai até a parte de cima e eu jurei que ela iria fazer algo de verdade. Mas fingiu que estava vendo algo do outro lado do quarto

-Que isso?? -pergunto sem conseguir segurar a risada

-Tô imitando um pirata..sabe quando eles sobem naquele negócio pra ver se tem navio por perto?

Eu solto uma gargalhada e ela ri junto, descendo da barra. -Para!

-Fala sério, tanta coisa pra você fazer! -

Lud se aproxima, sentando do meu lado. -Tava com saudade de você.. principalmente dessa risada gostosa

Eu sorrio. -Chata..

-Você que é

-Você! -eu a empurro

Lud dá risada e eu a acerto com um travesseiro.

-Que isso? -

-Pra parar de ser boba

-Para você

Eu bato de novo.

-Brunna!

-Vai, briga comigo

-Não tenho idade pra isso

Eu bato mais uma vez. Ela pega o outro travesseiro e devolve, dou risada

Me levanto e saio correndo porque a Ludmilla vem atrás. -NÃO! PARA

-VEM CÁ

-VOCÊ NÃO ERA MUITO ADULTA PRA ISSO? -pergunto

-NÃO SOU MAIS

Eu dou risada, correndo pro outro lado

Ludmilla tira os tênis, passando por cima da cama. Dou um grito e corro pro banheiro, me trancando

~NÃO VALE, BRU~

-Vale sim!

~Vem pra cá ~

-Vem me pegar

~Garota!~

Sorrio, tirando os meus tênis também

~BRU!~

Fico quietinha.

(...)

Eu espero a Ludmilla se acalmar e saio do banheiro de fininho, vendo que ela tá deitada na cama. Corro até lá, pulando no colchão

-AH! VOCÊ É MUITO LADRA -ela grita, me puxando

Dou risada. -ME SOLTA

-Não solto nada -Ludmilla me segura, ficando por cima de mim

Eu sorrio. -Te odeio..

-Odeia?

-Não vale assim

-Você se trancou no banheiro e não vale te trancar na cama?

-Você pode tudo -falo

Lud sorri, depositando alguns selinhos em meus lábios. -Quer sair?

-Quero -

Ela senta na cama e eu faço o mesmo. -Cansei

Ludmilla deita e eu deito do seu lado, encostando a cabeça em seu ombro. -Hmm..

-Hm? Dá pra gente..ficar umas horinhas juntas -ela acaricia o meu rosto

-Tudo bem -sorrio..-Já é o suficiente..

-É, pequena -

Eu faço um carinho em seu abdômen, enquanto chupo o seu lábio, começando um beijo calmo.

Lud corresponde, trazendo uma mão pra minha cintura

Sinto o meu corpo ficar quente, minhas mãos chegam a tremer quando ela me puxa mais pra perto.

Puxo ela pra ficar em cima, Lud cola os nossos corpos, apoiando as mãos no colchão pra não pesar em mim

Levo as mãos até o seu rosto, fazendo um carinho enquanto ela para o beijo, mordendo o meu lábio..Eu suspiro.

-Eu te amo..-

Sorrio. -Ama?

-Amo

-Tem pouco tempo, sabia?

-Não quando a gente acha a pessoa certa.. não me ama?

-Eu amo, mas pensei que era só eu..

-Eu também -

-Então eu também te amo -

Ela dá risada, voltando a me beijar

Desço uma das mãos pro seu pescoço, Ludmilla ajeita os nossos corpos, e eu deixo escapar um gemido baixinho..

Ela sorriu, começando a beijar o meu pescoço. -Bru..

-Hm? -acaricio as suas costas

Sinto seu membro roçar em minha perna, isso acaba me despertando, tenho medo do que possa acontecer aqui se não pararmos..

-Nada, meu amor...

-Deita -falo

-em cima de você?

-Deita..

Ludmilla deita no colchão, mas deixa uma das pernas entrelaçada nas minhas, seu braço fica em meu abdômen e seu rosto enfiado em meu pescoço. Eu acaricio as suas costas com uma mão, enquanto a outra faz um cafuné em sua cabeça

-Bru...

-Hm?

-Sabe a última vez que ganhei cafuné?

-Não, quando?

-Rum..antes da Soraya nascer -ela suspira

Beijo a sua cabeça. -Descansa..

(...)

Despertei com o meu celular tocando. Eu o encarei, estava jogado do meu lado no colchão, peguei ele e atendi. -Oi Ju..

~Brunna~ -a minha amiga responde chorando

-Que isso? O que aconteceu??

~Amiga..o Tomás veio aqui em casa~

-Fazer o que, Julia? O que ele fez? Fala

~Me ameaçou, amiga..queria saber mais sobre você, sobre quem é a pessoa que você tá saindo,ficando, sei lá! Ele falou muita coisa, e disse que vai te esperar na porta da escola hoje~

Ludmilla levanta a cabeça, me encarando. Porra, fodeu.

-Amiga, calma.. respira, tá?

~Ele tá muito puto, e tá andando com uma arma pra cima e pra baixo, você sabe que ele pode!~

-Julia! Respira! É sério. Eu falo com você depois, tá?

~Tá.. tá bom~

-Se cuida, por favor

~Tá bom, você também!~

Desligo a chamada e a Ludmilla senta na cama. -O que tá acontecendo?

-Baby..-

-Não mente.

Eu suspiro, sentando na cama também..-Ei..olha só..

-Brunna! Esse é o seu ex? Tomás?

Afirmo

-E ele te fez mal, não foi?

Abaixo o olhar, não gosto de falar sobre isso

-Ele fez ou não fez?? Brunna, fala comigo!

-Não quero -a encaro

Ludmilla respira fundo. -Ok, ele fez. Esse filho da puta te machucou?

-Lud, por favor..se acalma, tá?

-ESSE FILHO DA PUTA TE MACHUCOU?

-FAZ TEMPO, TÁ?

-QUAL É? O MAIS VELHO?

-Lud..

-BRUNNA, QUAL É???

-É o último..

-ENTÃO É RECENTE! QUE PORRA ELE FEZ? -ela se levanta e eu faço o mesmo

-Chega, tá? Chega, tá tudo bem!

-Como assim tá tudo bem?? O cara te machucou, e tá atrás de você de novo?? Brunna, ele ameaçou a sua amiga! Disse que vai te esperar na porta da escola. Eu vou quebrar a cara dele.

Me aproximo dela. -Olha pra mim..

-EU VOU MACETAR A CARA DELE.

-LUDMILLA! PORRA, ME ESCUTA -seguro o seu rosto, forçando ela a me encarar. -Por favor..me promete que não vai mexer com esse cara

-Eu tô foda-se!

-Por favor..

-Vai me contar o que aconteceu?

-Não..eu..

-Então ele vai.

-Amor, não..-

Ludmilla paralisa, me olhando. Até eu mesma paralisei...

-Do que você me chamou?

-Desculpa..

-Não.. não, Brunna..-ela volta a se aproximar. -Me chamou de amor?

-Uhum

Ela sorri, me abraçando. Eu abraço ela também. -Foi espontâneo, me desculpa

-Tá tudo bem..-

-Agora me promete...

-Me conta, então

-Hm.. tá..

-Vem cá, vamos sentar -

Ela me puxa até a cama e eu sento em seu colo. -se eu..me desestabilizar em algum momento, me perdoa, tá?

-Ei, tudo bem..

-Eu tô confiando muito em você pra contar isso

-Eu preciso saber, eu não quero esse cara perto de você.

-Olha, Lud.. quando conheci ele, era uma pessoa boa. Me tratou feito uma princesa, sabe?..me respeitava

-Fala sério..

-Ei, calma -falo

-Eu tô ouvindo

-Resumindo, ele começou a me tratar diferente quando..eu não fazia o que ele queria. Eu era amante do Tomás

Lud suspira e eu faço o mesmo..

-E..todo mundo sabe que pra ser amante.. você tem que ser melhor que a mulher e dar o que ela não dá, fazer o que ela não faz

-Não..

-Não tô falando de você -falo

-Mas não é assim que penso, Bru..

-Tudo bem, depois conversamos sobre isso, tá?

-Uhum.. tá

Engulo seco, voltando a contar as histórias..-Enfim, a mulher dele mal ficava em casa. Então claro, ele me procurou pra fazer as vontades dele, mas quando viu que eu não faria, começou a me castigar..me batia, me ameaçava -eu não consigo segurar o choro

-Bru..

-Meus pais não sabiam dele, então eu não podia reclamar -

-Poxa, pequena..

-Ele me tocava sem eu querer -a encaro. -E tentou me estuprar uma vez

-Filho..da puta! -Ludmilla se irrita

-Tudo bem.. tá tudo bem, já passou -eu suspiro, enxugando as minhas lágrimas

-Bru..eu não vou deixar ele chegar perto de você, tá? Eu te prometo. Te prometo isso

-Eu sei..mas você não pode, lembra?

-Que porra.

-Eu me viro, meus amigos me defendem -falo

-Você tem que levar isso pra delegacia!

-Não..ele é policial, nunca que a minha palavra vai valer. Deixa isso quieto, eu vou tomar cuidado

-Mesmo? Promete que qualquer coisa vai falar comigo?

-Eu prometo, isso não me afeta -minto

-Hm..

Nós paramos de falar e eu sorri, deixando um selinho na Lud. -Obrigada por isso..

-Eu tô aqui pra tudo, pequena -

Íamos nos beijar, mas o celular dela começou a tocar. -Droga..

-Tudo bem -falo

-É a Paulina..fica quietinha

Eu obedeço.

-Oi..-

~Oi????? Aonde você tá????~

-Tive que voltar pro RJ...

~AH! E não passou pela sua mente levar a sua esposa junto???~

-Não. Eu trouxe a Dai comigo, você precisa me representar aí

~Te representar? Sozinha?~

-Sim, você tem os nossos funcionários aí, qualquer coisa eles te ajudam. Mas eu e a Dai tivemos que voltar.. desculpa

~Ok, tudo bem..mas da próxima vez, me acorda pra dar tchau~

-Eu acordo...

~Ontem a noite foi perfeito~

Eu reviro os olhos, ia sair do colo da Ludmilla, mas ela me segurou. -É..foi sim

~Bom, então vou me arrumar pra reunião. Qualquer coisa te ligo~

-Tá, amor

~Dá um beijo nas crianças por mim?~

-Dou sim, se cuida

~Você também, eu te amo~

-Eu também te amo...

Ludmilla desliga a chamada e eu a encaro..

-Me desculpa..

-Relaxa -falo

Ela deixa o celular de lado e beija a minha bochecha. -Princesa..

-Hm?

-Quer comer algo?

-Melhor não

-Por que?

-Você tá sozinha na cidade, e se alguém te reconhecer comigo.. bastante estranho

-Eles reconhecem a Paulina, não eu -

-Tenho que ir pro trabalho, lembra?

-Hmmm, tem que voltar pra casa?

-Já já

-Eu te levo pra casa da minha mãe..

-Tá

-Como foi ontem?

-Normal..os amigos do Yuri estavam lá, e depois os seus filhos..foi uma bagunça

-Amigos do Yuri? Quais?

-É..Kaique, Guto, Iago e Felipe

-Ah..claro -ela suspira. -E aí? Foi de boa?

Dou risada. -Até que foi

-Não entendi a risada

-o Guto..deu em cima de mim

-Ai, esse moleque não tem jeito. Esse e o Kaique são os piores.

-Pediu o meu número

-E você passou?

-Passei, disse que só queria conversar

-Aham, quer só conversar sim. Fala sério

-Ei, relaxa -falo

-Tô relaxada..

-Que mulher brava -sorrio

-É porque tô viciada em você, e se eu te perder..-ela acaricia o meu rosto- sei la..

-Não vai me perder, tá? Não vai porque eu também não quero te perder -me ajeito em seu colo, sentindo as suas mãos irem para o meu quadril

-Tá, princesa..

Beijo a sua bochecha, descendo os beijos pro seu maxilar, depois pro pescoço. Lud gruda mais o meu corpo no seu, me puxando mais pra cima

Eu sento em cima de seu membro, enquanto distribuo beijos em seu pescoço, e deixo algumas mordidas em seu maxilar. Beijo o seu queixo e paro pra encara-la

-O que tá fazendo comigo?..-pergunta

Sorrio, chupando o seu lábio em seguida. Começamos um beijo calmo, suas mãos desceram pras minhas nádegas, apertando lentamente

Uma das minhas mãos está em sua nuca e a outra em seu pescoço. Com poucos minutos de beijo lento, aprofundamos mais.

Empurro ela pra deitar e fico por cima, sem parar o beijo, mas começando a rebolar contra o seu membro

Chupo o seu lábio, deixando uma mordida. Nós duas suspiramos e nos encaramos.

-Brunna..

-Não sei se sou -

-Como assim?

-Virgem? É isso que você quer saber?

-É.. -Lud senta na cama

Eu me sento em seu colo novamente. -É.. não sei

-Explica

-Bom, eu não..transei com nenhum dos meninos que namorei

-Mas com a menina..

-Sim -falo. -Só que, sei lá..

-Tô entendendo tudo

Dou risada. -Não tinha muita penetração, acho que.. éramos muito novas -

-Entendi..mas teve?

-Teve

-Então..

-Eu não sei, baby -falo. -Mas se eu perdi ou não perdi, eu não tô acostumada..se é isso que quer saber

-Tudo bem -

Sorrio..

-Eu só vou partir pra isso, se você quiser..eu não me importo de ficar te beijando até passar vontade não

-Se importa sim, vai!

-Não -ela dá risada

-Uma hora rola, eu sei.. só preciso..enfim -

-No seu tempo, e se quiser fazer algo comigo.. não tenho pressa, gosto de você -

Eu dou um selinho em seus lábios, demorado. -Eu te amo...

-Eu também te amo, pequena -

-Que horas são?

Ludmilla observa o relógio de pulso. -Quase 12:30h

-Tá..

-Onde a Soraya te chutou?

-Ah, deixa ela..

-Não, vou conversar com ela, essa menina tá folgada

-Foi na perna

-O que aconteceu?

-Então...ela chegou emburrada porque eu tava lá, o Yuri que fez ela sair da porta porque ela ficou grudada dizendo que queria ir embora

-Claro, a mãe dela toda..

Afirmo..-É..e aí depois ela subiu, ficou no quarto do Michel, dormiu..fomos no parque e ela não foi, mas quando chegamos eles ficaram lá no quarto também

-Hm...

-Aí quando subi pra ver o que estavam fazendo e avisar que o José iria buscá-los, estavam brigando. Clarita tava chorando, os meninos gritando com a Soraya, falando que ela bateu na irmã

Ludmilla franze o cenho.

-Aí eu briguei com ela porque ela chutou a caixa de brinquedos do Michel, e ela me chutou, é isso

-Ela tá com mania de descontar as coisas na Clarita, já falei pra Paulina que ela precisa de um psicólogo. Mas ela diz que não, então..

-Então você leva

-Baby, se eu fizer as coisas sem ela aceitar, sou condenada por 20 anos de cadeia

Dou risada. -Você é pau mandado.

-Olha! Não fala assim

-É o que você é -

-Garota..-ela começa a fazer cócegas em mim, e eu a rir..

-PARA!

-Fala de novo, vai! -Ludmilla me joga no colchão, ficando por cima

-NÃO! PARA -

Ela para, me encarando, eu apenas sorrio..

-Respirou?

-Sim -falo

Ela volta a fazer as cócegas e eu solto uma gargalhada.

-Amoooor -choramingo

-Pelo amor de Deus.. não me chama assim -ela me encara

-De amor?

-É, acaba comigo..

-Amor -puxo a mesma pra perto, beijando seus lábios. Ela apoia as mãos no colchão, correspondendo ao meu beijo

Foi um beijo rápido, logo paramos e voltamos a deitar do jeito que estávamos, ela por cima de mim..

Acaricio sua nuca com as minhas unhas, enquanto beijo a sua bochecha..

-Temos mesmo que ir? -

Dou risada. -Temos..

Ludmilla me encara. -Vai pra escola hoje?

-Vou

-Temos dois dias até a Paulina voltar..o que você acha?

-Hmmm....o que quer fazer?

-Eu? Quero dormir com você -

Eu sorrio.. -Tem certeza?

-Tenho...pode ser aqui mesmo

-E vem cá, como entramos?

-Subornei o dono -

-Ah, que legal..

Ela dá risada.

-É..eu tive uma idéia

-Ludmilla...

-Que foi?

-Tenho medo das suas idéias

-Relaxa, deixa comigo -

-Deixo..mas hoje eu preciso ir pra escola mesmo, tá? Tenho prova...

-Tudo bem..mas.. você pode dormir na casa de uma amiga -ela sorri

Eu faço o mesmo. -Eu posso...

-Então te busco na escola

-Tá bom

Nos levantamos pra nos ajeitar, ela vai me levar de volta pra casa.

[...]