😈 Cap. 7 (Ciumes)
Entrei no banheiro feminino atrás da Brunna, colocando o copo em cima da pia, esperando ela sair de uma cabine.
O que não demorou, e ela se assustou ao me ver. -O que você quer??
-Esqueceu seu copo
-Pode beber -
Eu a puxo pra perto de mim..
-Sai, Ludmilla..sai -Ela fala com a voz um pouco mais fraca
-Eu não quero..-Colo o meu corpo no seu, levando ela pra dentro de uma cabine
-Você ta me assediando!
-Quem é esse filho da puta, em? O que ele tem que eu não tenho, Brunna? -Sussurro em seu ouvido, beijando o seu pescoço
-Ai Ludmilla..Ele tem tudo..é um gato, príncipe
Eu a encaro, segurando o seu pescoço com uma mão. -Não brinca comigo..
-Me solta
-Você não quer que eu solte
Ela suspira, dando risada.
-Você é minha mulher, e não vai deixar de ser nunca, porra!
-Você é maluca. Tenho nojo de você
Eu a beijo, sendo correspondida com a mesma intensidade. Apertei as suas nádegas, enquanto eu a empurro contra a parede
Brunna gemeu baixinho, sendo prensada pelo meu corpo. -L-Ludmilla..para
-Você não vai me esquecer -Eu falo entre os seus lábios. -Nunca
-E nem você..Ta tendo mais dificuldade que eu. O que foi em, Ludmilla? Sua mulher não fode que nem eu?
-Cala a boca, garota..
Ela ri, me empurrando. -Pensasse nisso antes de me deixar.
-Brunna.. -Puxo ela de volta
-Me solta
-Você quer isso mesmo?
-Me solta logo
Eu soltei ela. -Vai, Brunna..Vai! Fica com esse idiota
-Tenta disfarçar o ciumes um pouco, Ludmilla -ela sai da cabine, fazendo eu ir atrás.
-Pode beber o whisky
-Por que? Não é forte o suficiente pra ele?
Ela para e me encara, pegando o copo e bebendo de uma vez.
Respirei fundo..Odeio ela
-Pronto, bebi! -Brunna se afasta, saindo do banheiro
Fui ate a pia, lavar o meu rosto, porque o calor que to sentindo..fazia tempo que não sentia
Enxuguei o rosto e sai do banheiro, dando de cara com a Brunna beijando esse moleque.
Respirei fundo, me afastando.
Andei ate a Paulina, que estava conversando com algumas mulheres. -Licença, meninas.. -Puxo a minha esposa de canto
-Ludmilla..como que você chega assim?
-Eu quero ir embora, vamos?
-Mas já?
-Por favor
-Amor, calma..Eu to..-ela arregala os olhos, apertando o meu braço
-Que? Que foi?
-L-Ludmilla..
-O que foi???
Ela olhou pra baixo e eu olhei junto. Puta merda a bolsa estourou
-Puta que pariu!
-Amor, calma!
-DAIANE -eu grito pela minha amiga que esta perto, ela vem correndo
-Ja passamos por isso quatro vezes, respira fundo -Eu falo
-Eu to tentando, você ta me assustando!
-Meu Deus do céu, Paulina! Não tinha outra hora não? -Daiane se aproxima
-Liga o carro -Eu entrego as chaves pra ela
Dai sai correndo na frente e eu ajudo a Paulina a andar pelo salão. -Quer que eu te leve no colo?
-Não
-Amor
-Não me afoba!
-Deixa eu te ajudar
Ela solta um grito de dor, parando o salão todo. Agora todo mundo percebeu
-CALMA, GENTE! ELA TA BEM, SO A BOLSA QUE ESTOUROU -
-LUDMILLA!
-O QUE?? -Minha mãe se aproxima. -LEVA ELA PRO CARRO LOGO, LUDMILLA
-CALMA, MÃE! ELA NÃO QUER
-AMIGA, VAI SER MAIS RAPIDO -Laura se aproxima também
-NÃO ME DEIXEM NERVOSAA!!
-PAULINA, FAZ O QUE ESTAMOS FALANDO -
-Vai no colo logo, mulher! -Patricia diz
Ela solta outro grito, assustando todo mundo. Eu a peguei no colo de marra, levando pra fora do lugar. Daiane ja estava com o carro ligado e aberto, apenas cheguei e a coloquei no banco da frente. -Eu vou pegar as crianças
-ANDA LOGO
Saio correndo de volta pro salão, indo até a brinquedoteca. Tive a infelicidade de encontrar a Brunna e aquele tal de Enrico na porta, observando os meus filhos. Pelo menos não se aproximaram
Passei por eles correndo, assustando os dois. -EI, VAMOS
-AI MÃE, que susto -Soraya reclama
-SUA MÃE..AI..VAMOS LOGO
-O que tem a mamãe??
-ELA TA TENDO O IRMÃO DE VOCÊS, SAI DAI LOGO, SORAYA
-QUE? AH NÃO
-SORAYA, SAI
Clarita e Alejandro gritam de alegria, e saem rápido do brinquedo, mas eu ainda tenho que entrar pra pegar a Soraya e o San.
Graças a Deus a minha mãe veio me ajudar e levou os gêmeos na frente, sem deixar a Clarita ver a Brunna, se não ela também iria travar ali
-VEM LOGO
-EU NÃO QUERO, MÃE
-SORAYA, EU TO MANDANDO VOCÊ VIM! -Eu a puxo pelo braço
-NÃO QUERO OUTRO IRMÃO
-VOCÊ JA TEM OUTRO, ELE SO VAI NASCER -Peguei ela no colo, e do outro lado o San, e sai de lá, ganhando um olhar curioso da Brunna
Sai correndo com as crianças, colocando elas no carro.
-Estamos logo atrás de você, filha -Minha mãe diz, logo em seguida entro no carro, acelerando pro hospital.
-PORRA - Paulina grita, respirando fundo
-Calma, amor
-NÃO ME PEDE CALMA, EU ESTAVA CALMA ATE AGORA
-NÃO PRECISA GRITAR
-MAMÃE, EU NÃO QUERO OUTRO IRMÃO
-Cala a boca, Soraya! -Daiane tampa a boca dela
A minha mulher grita novamente, me assustando. Nem nos faróis eu paro, buzino o tempo todo pra darem espaço pra eu passar
-SEGURA ESSA CRIANÇA, PAULINA -Daiane grita
-NAO DA
-SEGURA
-NÃO DA, CARALHO
-VOCÊ NÃO VAI SOLTAR O NOSSO FILHO AQUI NO CARRO
Ela começa a chorar e eu fico sem entender.
-EU NÃO AGUENTO MAIS
-PAULINA, VOCÊ TEVE QUATRO FILHOS
-TODOS CESARIANA -eu grito com a Daiane
-ESTÃO DE BRINCADEIRA COM A MINHA CARA?
-Amor, respira! -Eu falo
Ela tenta, mas se desespera cada vez mais. Escuto varias buzinas do meu lado, e olho. Minha mãe da sinal de que vão abrir o trânsito e eu afirmo, deixando o carro do meu padrasto passar na frente, mas sem deixar de acelerar
-Daiane
-Oi??
-Pega o volante
-O QUE VOCE VAI FAZER?
-Coloca fone nas crianças e pega o volante, anda logo
-Ta, calma
Eu espero ela distrair as crianças, enquanto empurro o banco da Paulina pra trás, com ela ainda gritando
Daiane pega o volante e eu agacho na frente dela. -Amor, olha pra mim
-L-Ludmilla, que porra você vai fazer
-Cala a boca e me olha
Ela obedece
-Solta essa criança, vai
-QUE -ela e a Daiane gritam ao mesmo tempo
-EMPURRA ELE LOGO
-VOCÊ TA SURTANDO, LUDMILLA? -A minha amiga grita, acelerando cada vez mais
-VAI PAULINA -eu grito novamente, levantando um pouco o seu vestido
Ela obedece, fazendo força.
-AI DEUS, NÃO QUERO VER, NÃO QUERO - Daiane grita desesperada
[...]
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro