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😈 Cap. 6 (Nova Brunna)

Eu travo ao chegar na porta, e ver a Brunna. Completamente impecável, vestida em uma roupa totalmente cara. O que fizeram com ela?

Eu respirei fundo ao ver ela fazendo pose pras câmeras, ao lado da Julia. Giovanna passou do meu lado, junto com um garoto

Os observei indo pro tapete perto delas, Gio ficou ao lado da Julia, e o garoto ao lado da Brunna, segurando a sua cintura. Como é que é??

Franzi o cenho, observando eles cada vez mais próximos. Até tirarem uma foto dando um selinho

Faltei cair pra trás.-É, Ludmilla..-Daiane me assusta

Eu a encaro -Dai..

-Ela ta namorando com ele

-P-por que você não me avisou?

-Porque você fez a sua escolha
haDaiane..

-Ta me doendo ver a Julia com a Giovanna, estamos no mesmo barco

Eu volto a olhar a Brunna, agora sorrindo pro pessoal, enquanto anda de mãos dadas com esse serzinho

Julia e Giovanna passaram por nós e a Ju travou o olhar em mim, ficando boquiaberta. Mas continuou andando, olhando pra trás

Aquele garoto guiou a Brunna ate a entrada, mas ela também travou ao me ver.

Eu olhei em seus olhos, sentindo meu corpo tremer, e as lágrimas se aproximarem

Vejo os seus olhos encherem de água também, e o garoto sussurra algo em seu ouvido. Brunna apenas afirma com a cabeça, olhando pra outra direção enquanto anda pra dentro do salão

Eu continuo guiando ela com os meus olhos, mas a garota mal olhou pra trás

Encarei a minha amiga. -Quem é ele?

-É um menino ai, pelo o que sei, se conheceram no Canadá..Ele veio pro Brasil 2 meses depois dela, e ai desde então estão juntos

Me afastei, indo atrás da Brunna. - Ludmilla!

Ignorei o fato da Daiane ter me chamado, e continuei o meu caminho, seguindo ela até o bar.

-Lud..-Julia entra na minha frente

-Oi, licença

-Não faz isso

-Julia, tira a mão de mim!

-Ela ta bem, ta feliz

-Você..-eu respiro fundo, a encarando. -Você não sabe de nada!

-Eu sei o quanto a minha amiga sofreu.

-Mas não sabe o quanto sofri.

-Você terminou com ela, Ludmilla

-Você não sabe o motivo, Julia! Eu preciso falar com ela

-Para com isso..ela ta namorando -Giovanna se aproxima

Passo as mãos em meu rosto, deixando as lágrimas cairem

-Vem pra cá -Julia me puxa pra um canto, junto com a Giovanna

-Por favor, eu preciso falar com ela -eu falo em desespero

-Você foi embora, sua esposa ta quase ganhando seu filho, Ludmilla. O que você quer com a minha amiga?

-Vocês não entendem!

-Respira fundo, Lud -Daiane se aproxima. -Fica calma

-Dai..-Ela me abraça

-Calma..Antes que alguém perceba

-Eu não ligo!

-Mas a Brunna liga -Julia diz

-Deixa de ser rude com ela, você não sabe os motivos dela, Julia

-Ta bom, Daiane. Então segura a sua amiga! -Ela se afasta, com a Giovanna atrás

-Droga -Deixo um soco na parede, enfiando as mãos no meu cabelo enquanto tento respirar

-Lud..

-Eu preciso de ar

-Vamos pra fora

-Não..não, eu não quero! Eu quero tirar a Brunna de perto daquele cara

-Você não pode

-Dai, me ajuda..Chama ela pra outro canto, sei la. Eu quero falar com ela

-Ta, mas se acalma, por favor.

-Uhum

-Espera no corredor dos banheiros

-Ta..-eu me afasto

(...)

Fiquei ali por uns 5 minutos, sentada no chão..O pessoal passava e me cumprimentava, estranhando o fato de eu estar ali toda deprimida, mas não ligo.

Eu continuei..

(...)

~Lud off~

(...)

~Bru on~

Eu fiquei em choque ao ver a Ludmilla, eu não sabia que ela tinha voltado, eu não sabia que ainda podia sentir algo por ela. Pensei que isso tinha acabado, mas não..não acabou

-Amor, ta tudo bem? -Enrico me pergunta

Afirmo. -Ta sim, meu bem..

-E por que ta com essa cara de preocupada?

-Nada..só..não sei

-Viu algum morto se levantar?

Quase..

-Deixa de ser palhaço, ta? -Sorrio, recebendo um selinho dele

-Eu amo fazer você rir.

-Bru..licença -Daiane se aproxima

Eu a encaro. -Oi Dai, tudo bem?

-Desculpa atrapalhar, eu preciso falar com você..a sós -

Suspirei, ja sabendo o que vinha ai. -Pode ser outra hora?

-Não, não pode..

-Ok -Me levanto. -Amor, me espera aqui ta?

-Ta, mas aconteceu alguma coisa?

-Não, é assunto de empresa

-Ta..vou esperar aqui

Deixo um selinho nele e acompanho a Daiane. -Eu não quero falar com ela,  eu não vou falar com ela.

-Brunna..Vocês precisam conversar, você trabalha aqui e ela é a dona. Vão se ver muito ainda

-Dai, isso ta me doendo! Abriu uma ferida ja curada em mim, você não entende?

-Entendo, toda vez que olho pra Julia, Brunna..

Eu suspiro..

-Fala com a Lud, por favor. Ela ta muito mal

-Eu também fiquei!

-Brunna, ela vai voltar pro México..É uma chance de vocês conversarem pelo menos. Sem contar que as crianças dela estão aqui também, acha que a Clarita não vai querer te ver?

-É..

-Em? Fala com ela

-Cinco minutos.

-Vem

Eu acompanho ela, mas vou com o corpo todo estremecendo, desaprendi a andar.

Daiane me levou ate os banheiros, assim que entramos no corredor, eu observei a Ludmilla no chão.

-Conversem... -Ela se afasta, fazendo a Ludmilla me olhar

Engoli seco.

-Bru.. -Ela se levanta rapido, enxugando as lágrimas

-Não chega perto..O que você quer?

Ela suspirou, se aproximando.

-Ludmilla..não

-Meu filho..Cadê o meu filho? -Perguntou choramingando

-Agora você quer saber dele?..

-Para, Brunna..Eu sempre quis, você sabe! Eu sempre quis, pelo amor de Deus -ela respira fundo, enquanto fala com soluços no meio da frase

-Olha, Ludmilla..O melhor pra mim e pra você, é ficar longe uma da outra.

-Não

-Sim. Eu não preciso nem falar tudo o que você me fez passar, pra aparecer meses depois, perguntando do seu filho. Eu mal se quer tinha um numero seu que existia

-Princesa..-Ela toca na minha cintura, fazendo meu corpo arrepiar. Infelizmente essa conexão, eu não tive com ninguém

-Não..não me toca -Eu começo a chorar, a empurrando

-Eu fiz isso por você

-Por mim, Ludmilla? Você foi covarde! Você fugiu com a Paulina, você terminou comigo por celular.

-Você não sabe de nada, não sabe

-Então fala!

-Pequena..eu te amo tanto, mas tanto, Brunna -Ludmilla se aproxima, acariciando o meu rosto

Fechei os olhos por alguns segundos, me deixando levar. -Lud..

-Olha pra mim

Eu a encaro. -Eu to namorando, me deixa em paz..por favor, vai viver a sua vida

-E-eu fui obrigada a te deixar..fui obrigada a tudo

-Para, Ludmilla

Ela encosta a testa na minha. -Caralho, garota..eu nunca iria te deixar, acorda! Por que você acha que fiz isso por vontade própria?

-Porque você fez! -Eu tento parar de chorar, mas é inevitável

-Não, Brunna..

Eu a beijo, e a Ludmilla corresponde no mesmo segundo, me puxando pra dentro do banheiro.

Ela me encostou na parede, e não parmos o beijo um minuto se quer nesse trajeto. Senti sua pegada forte em minha cintura, e entrelacei os braços em seu pescoço, a beijando com mais intensidade

No final, chupei o seu lábio, encostando a testa na sua novamente..-Eu te amo, Ludmilla...

Ela respirou fundo, acariciando o meu rosto...

-Neném..me desculpa por isso

Sorrio, enxugando as minhas lágrimas..Mas me afastei dela

-Bru..-Ludmilla encosta na parede, me encarando

-Eu espero..que um dia eu possa te perdoar mesmo

Ela abaixa a cabeça, suspirando. -Talvez no dia que eu te contar tudo..explicar

-Não..Não, Ludmilla! -eu digo. -Você não precisa me explicar nada, quero que você seja feliz..

-Brunna, não faz isso

-Não chega perto de mim! Esse beijo que te dei, foi um ultimo, pra você ter  noção do que perdeu.

-Hm

-Fique com sua mulher.. -eu ia sair do banheiro, mas ela me parou.

-Quem é ele?

Eu a encarei..

-Quem é ele, Brunna?

-O nome dele é Enrico..e estamos bem juntos

-Ele te faz feliz?

-Muito feliz, Ludmilla

-Certo..-Ela desencosta da parede, se aproximando.

Eu quase sai correndo, mas me mantive firme. -Então...que bom que você ta bem, e que esse garoto te faz feliz -Ela sussurra em meu ouvido...

-É

-Mas quero saber do meu filho..Você tirou mesmo?

-Tirei sim

-Você fez uma puta de uma babaquice!

-Eu? Ou você?

-Sai daqui, Brunna! Sai da minha frente, some

Eu franzo o cenho..-Como quiser..

Saio do banheiro, fechando a porta atrás de mim

(...)

Andei até o bar novamente, encontrando os meus amigos e o Enrico.

Ele me olha. -Tudo bem?

-Tudo

-Você parece preocupada, Brunna..

-Mas não to..-sorrio, acariciando o seu braço

-Peguei uma bebida pra você, martini -

-Obrigada, amor -pego a taça da sua mão, dando alguns goles

-Aquela é a dona da empresa? -Ele pergunta, fazendo eu olhar pra trás e ver a Paulina, eu ainda não tinha visto ela.

-É, é sim..uma das.

-Cara, não vamos cumprimentar ela? Sera que ela sabe que me deram uma oportunidade de designer gráfico aqui?

-Baby..ela não liga pra isso, ela só aceita as propostas ou não

-Falta de educação não ir cumprimentar, amor..Vamos lá

-Enrico..

-Por favor

-Ta, mas vamos rápido

A minha intenção era chegar na Paulina antes da Ludmilla, mas não deu tempo. Assim que nos aproximamos da cascavel, eu pude ver a Ludmilla chegando também

-Licença, desculpa incomodar.. -Enrico entra no meio da conversa dela com a Laura e umas mulheres bem finas

Paulina me encara, sorrindo. -Brunna, quanto tempo

-É, oi, Paulina

-Olha, de tantos anos..primeira vez que te vejo elegante

Solto um sorriso forçado. -Gostou?

-Gostei, você ta tendo um ótimo estilista, parabéns.

Laura ri. -Brunna ta arrasando nessa empresa, Lina..Ela é o nosso diamante

-Ah, que bom..E quem seria você?

-Enrico Gusman..Muito prazer -Ele aperta a mão dela, e a Ludmilla chega no mesmo momento, sem olhar pra mim

-Enrico? Você trabalha aqui? -Ela pergunta

-A-ah..

-Essa é a Ludmilla, minha esposa, e quem fundou tudo isso aqui -Paulina diz

-Desculpa..Prazer, me chamo Enrico. E sim, trabalho

-Olha, quem te contratou? -ela pergunta, colocando as mãos nos bolsos

-Foi..uma tal de Margarida

-Olha, amor...Sua mãe se envolvendo nos nossos assuntos

-Meu bem, as vezes ela so quis ajudar..

-Tudo bem -Ludmilla sorri, o encarando novamente. -Podemos conversar, Enrico?

-Não..O desfile ja vai começar e precisamos achar um lugar -Eu digo, fazendo eles olharem pra mim

-Brunna..

-Ludmilla

-Você vai desfilar

-Que? Mas eu vim pra assistir e..

-Sua chefe sou eu, e eu to mandando, você representar a nossa empresa.

-Mas..elas são ótimas modelos..

-E você também, se não..não estaria aqui na minha empresa

Respirei fundo..

-Amor, você consegue fazer isso

Paulina começa a rir por um instante, tirando o foco da nossa conversa.

-O que tem de engraçado? -Ludmilla pergunta

-Ai perai, vocês namoram?

-Sim, eu namoro com a Brunna..Por que?

-Nada! Eu achei incrível, vocês combinam muito, sabe?

Abaixo o olhar, eu só quero sair daqui

-Ah, obrigado, chefe..

-Amor, vamos nos sentar..você precisa descansar um pouco -Me irrita ver a Ludmilla terminar essa frase e deixar um beijo em sua cabeça.

-Ta bom..

-Licença -Elas se afastam, e eu suspiro.

-Que droga..eu to nervosa

-Amor, você vai desfilar como todas as outras vezes -Enrico cola os nossos corpos..

-Eu sei, mas..sei la

-Relaxa, Bru -ele deixa um beijo na minha testa. -Você vai arrasar

-Eu espero

(...)

~Bru off~

(...)

~Lud on~

Sentei ao lado da Paulina em frente ao palco, onde está todo mundo se sentando pra assistir o desfile. Enquanto as crianças estão na brinquedoteca

-Olha..parece que ela arranjou um namoradinho

-Eu não quero falar da Brunna

-Por que, hm? Te afetou?

-Não..Porque eu não ligo pra ela -Seguro a sua mão, a encarando. -Ok? Vamos ver o desfile

-Ta bom

Por incrível que pareça, o namorado dela senta do meu lado. Eu tento ignora-lo, mas é difícil

-Oi

-E ai

-Eu posso sentar aqui ne?

-Aham

-Eu sou designer gráfico caso precise dos meus trabalhos..

-Ok

-Ludmilla..Posso te chamar assim?

Eu o encaro. -O que você quer?

-Ah..só conversar pra conhecer minhas chefes

-De onde você veio, Enrico?

-Do Canadá..

-Faz tempo?

-Uns dois meses

-Entendi

-Sua mulher ta esperando um bebê né..É o primeiro?

-Não..

-Segundo?

-O quinto

-Eita -ele ri... -São ricas mesmo

-Por que esse final? -eu serro os olhos ao encara-lo

-Bom..Pra fazer tudo isso de invitro..

Eu sorrio de canto. -Não fizemos inseminação

-Não? -Ele me olha confuso

-Não...Não sou o que parece

Ele franze o cenho..-Não?

-Não, moleque..

-A-ah..eu também não

Minha vez de franzir o cenho. -Não?

-É, eu sou homem trans

Sorrio, por um momento respirei aliviada. Ate ele dizer.. -Eu fiz as cirurgias, e agora sou um homem completo

-Que legal, Enrico. Bom pra você

-E a senhora? Não entendi muito bem

-Esse assunto fica pra depois

-Não..Mas a senhora não é uma mulher?

Oh garoto chato. -Sou, Enrico. Nasci mulher, mas vim com uma disfunção na genética, entendeu? Agora me da licença, preciso assistir o desfile

Ele me olha boquiaberto, parecendo que descobriu a América. O ignorei, observando a Daiane abrir o desfile

(...)

Ver a Brunna desfilando, foi mágico pra mim. Ela mirou os olhos nos meus e não tirou, ate o desfile acabar. Eu fui um ponto fixo pra ela se manter firme

Brunna ta sendo uma ótima modelo, ela tem futuro, bem mais que agora

Assim que o desfile acabou, eu me levantei com a Paulina. -Você ja quer ir embora? Não ta cansada?

-Baby, eu tô um pouco..Mas ainda preciso falar com as meninas

-Amanhã você fala

-Não, vou terminar isso hoje

-Tá

Ela se afasta e eu ando ate o bar. -Me ve um copo de whisky por favor.

-Com gelo?

-Sem

-Ta bom

-Um pra mim também, por favor..-Brunna se aproxima

Eu a encaro, sem dizer nada.

-Gostou do desfile?

-É, sim -

-Que bom, Ludmilla

Pego o meu copo, e ia sair de perto dela, mas a garota me segurou. -Espera

-Me solta, não tenho nada pra falar com você

-Eu quero ver a Clarita, os meninos..To morrendo de saudade deles

-Meus filhos não podem mais te ver

-Ludmilla..Que merda é essa que eu ouvi?

-Olha, Brunna..me larga

Ela olha em meus olhos, isso me afeta. -Eu so pedi pra ver eles

-O que você me da em troca?

-Ludmilla..Quem é você?

-Você quer jogar comigo? O que você me da em troca?

-O que você quer?

-Ta disposta a qualquer coisa?

-Eu so quero ver os meninos

-Eu quero um beijo, Brunna -sussurro em seu ouvido. -Um beijo

-Não..eu não quero, não coloca as crianças nisso

-Então..tchau -Sorrio, me afastando. Dei alguns goles no meu whisky, e ela se aproximou novamente

-Por favor, Ludmilla

-Brunna...-A encaro. -Sai daqui, vai com o seu namorado!

-Ta, vou sim

Ela se afasta, e eu encaro o barman, que aponta pro copo dela que ficou no balcão. Revirei os olhos, mas peguei o copo e fui atrás dela

[...]

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