Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

😈 Cap. 37 (Exames)

Boa noite, bebêssss

(...)

Nós acordamos juntas. Fizemos as nossas higienes matinais, tomamos um banho, e nos arrumamos.

Não paramos pra tomar café por conta do horário de visita da Clarita.

Look Lud

Look Bru

Eu dirigi até o hospital, chegamos em 20 minutos, nos apresentando na recepção.

-Sera que ela ta bem?

-Ta sim, amor -Eu seguro em sua mão, guiando ela ate o elevador.

Entramos nele, apertando o andar do quarto da minha filha..

Brunna me abraçou, e eu fiz o mesmo com ela. -Que foi?

-To com medo do resultado

-Eu também, baby.. -acaricio as suas costas. -To com mais medo ainda da Paulina não cuidar dela direito

-Essa mulher não tem tempo pros filhos de vocês..Você sabe

-Eu não vou deixar de pedir a guarda. No dia da audiência, vou falar sobre..

-Falando em audiência..

-Tenho a da empresa amanhã  -eu a encaro.  -Essa eu ja ganhei

-Como você sabe?

-Porque ele é um mentiroso

Ela ri, fazendo eu sorrir.. -Doida

Assim que a porta abriu, nós saimos do elevador, seguindo até o quarto.

Bati na porta antes de entrar, e assim que entramos encontramos minha mãe, a Paulina, e a Clarita.

-Oi meu amor.. -Silvana me cumprimenta com um beijo na bochecha

-Oi mãe

-Oi Bru

-Oi Sil

Me aproximei da cama da minha filha, passando álcool nas mãos antes de toca-la.

Observei o curativo na sua cabeça, enquanto acariciei o seu rosto..

Observei cada parte de seu corpo. -Ela ta gelada

-Ta, ate pouco tempo ainda tava recebendo sangue..por isso -Minha ex esposa diz, se aproximando de mim

Fiz um carinho na mão da minha filha, suspirando. -Ela ta bem, ne?

-Uhum...O doutor falou que os sinais vitais estão normais, que a cirurgia foi um sucesso..Que..o sangue da sua namoradinha salvou a vida dela. Você deve ta orgulhosa

A encaro. -Paulina..não começa

Ela sorri de canto. -Ta, ela não vai acordar hoje..Ainda ta sobe anestesia..Então você não precisa ficar

-E quem é você pra dizer o que eu tenho que fazer?

-Não quero brigar..Só não quero ter que ficar olhando vocês duas.

-Não posso fazer nada

-Fiquei aqui a noite toda, enquanto você tava sendo presa.

Revirei os olhos..

-Ludmilla, quantos anos você tem?

-E você??

-Eu tenho a idade que tenho.

-Não parece não. Se fosse madura, saberia que cometeu erros comigo, e aguentaria me ver com quem me ama de verdade.

-Ah ta, e você ama ela também?

-Demais.

-Não ama não.

-Para.

-Se amasse, não tinha voltado a transar comigo as vezes que voltou.

-Eu tentei..diversas vezes reatar o nosso casamento, errei nisso, errei com ela. Mas agora não te escolho mais

-Tentou? Nunca vi você tentar

-Fala sério..

-Nunca vi. Sempre foi pensando nela.

-Ta, Paulina

-O Santiago você fez, ja estando com ela. Tem noção disso?

-Você ta viajando

-Não. Pra transar comigo, se você não me amava, era pensando nela. Não? Eu não sei como ele não saiu a cara da Brunna, de tanto que você deve ter pensado nela

-Cala a boca

-Cala a boca você.

-Você ta no erro, Paulina..

-Você também! Você nunca foi santa, e sabe disso. Agora se tornou?

Eu me calo, apenas a encarando..

Brunna se aproximou, passando álcool nas mãos...A Paulina a mediu de cima a baixo..

-Bom dia, Lina

Abaixei a cabeça ao ouvir o deboche da Brunna..

-Bom dia, Bru. Tudo bem?

-Tudo ótimo..E com você?

-Ta sim.

-Ah! Que bom -Ela se afasta, indo ate a Clarita.

Paulina ri, voltando pro lugar dela. -Garota sonsa.

Me aproximei da Brunna.. -Amor

-Hm? Ja terminaram de conversar?

-Era coisa sobre as crianças..

-Tudo bem

-Cadê a minha mãe?

-Foi ate o refeitório..

-Ta -eu acaricio a sua cintura, mas parei quando ouvi batidas na porta. Olhei pro lado. -Entra

-Opa.. -Julia abre a porta, sorrindo ao me ver. -Pode?

-Entra, amiga -Brunna diz, a encarando

-Era só o que me faltava. -Paulina diz, sentando no sofá

Julia se aproximou com a Giovanna, ambas me cumprimentando.. -E ai, Lud..Como ela ta?

-Ta bem, vai ficar melhor quando acordar

-Ai que dó ver ela desse jeito, ela é tão falante

Percebi a Giovanna me encarando enquanto as meninas conversavam, então a encarei também. -Que foi?

-O que?

-Você..

-Eu o que?

-Ta me encarando

-Quero conversar com você..Pode?

-Agora? Ta tudo bem na empresa?

-Ta..É outra coisa

-Ta..ta bom. Amor, ja volto -

-Onde você vai?

-Conversar comigo, Bru..rapidinho -Giovanna diz

-Amor.. -Julia a encara

-É rápido

-É..rápido  -eu repito, deixando um selinho na minha mulher. -Fica de olho ai..

-Ta bom

Me afastei com a Giovanna, saindo do quarto. -O que ta pegando?

-Ludmilla..aqui posso te chamar assim ne? Fora da empresa

-Pode.

-Então também posso te ameaçar?

-Me ameaçar? -eu serro os olhos

-É..Quando aquilo tudo aconteceu..Eu vi o quanto a Brunna ficou mal, quando você..Sumiu sem explicação

-Hm.

-Eu e a Ju batalhamos muito pra ela ficar bem, enquanto você tava criando seus filhos, com a sua familia completa

Respirei fundo. -Giovanna, a Brunna sabe o que aconteceu e o porque eu sumi

-Ta legal. Que bom que ela sabe. Mas eu me dói muito por ela, Ludmilla..Ela ficou extremamente mal, sem contar que acabou perdendo o bebê de vocês.

-Uhum

-Se você magoar ela, de novo..eu te juro! Você pode ser maior que eu, mas eu te bato

Arqueei uma sobrancelha, sorrindo aos poucos..

-Do que você ta rindo?

-De você.

-É sério. Ela tava bem, e feliz com o Enrico..Você chegou e demonstrou que mudou, ela te deu uma chance. Mas se você magoar ela de novo, nem eu, e nem a Julia, vamos deixar barato

-Eu não vou magoar ela, mesmo que eu não te deva satisfações e não tenha medo nenhum das suas ameaças..

-A ameaça é porque me importo com ela, Lud..

-Eu sei que se importa. E eu também me importo, fica tranquila, Giovanna.

Ela suspira. -Ta..

-Relaxa, eu sou uma boa pessoa

-Eu sei que você é.

-Então por que ta preocupada?

-Porque não quero ver ela e a Julia sofrendo, de novo.

-Fica em paz

-Vou ficar..

-Chega aqui -Eu a puxo pra perto, nos abraçamos..

-Eu torço muito por vocês, Brunna te ama demais.

Olhei pra frente, dando de cara com a Daiane e a Fernanda se aproximando. Puta merda, que droga..

Soltei a Giovanna. -Valeu....

-Ta

-Bom dia -A minha amiga diz, entrando direto no quarto.

Fernanda respirou fundo ao me olhar, entrando no quarto também.

-Melhor eu ficar por aqui

Encarei a garota na minha frente. -Você que sabe..

-Vou ficar..

-Ta -Me afasto, indo ate o quarto.

Dai cumprimentou a Bru, e ignorou a existência da Julia. Fernanda cumprimentou todos.

Aproveitei que a Daiane estava sozinha perto da minha filha, e fui ate ela. -Ou..

-Não..não fala nada

-Dai, eu tava conversando com ela..

Ela me encara. -Você sabe que eu odeio essa garota. O que ela ta fazendo visitando a minha afilhada?!

-Ela veio acompanhar a Julia.

-E o que a Julia ta fazendo aqui?

-Dai..Ela é amiga da Brunna, para com isso. -eu digo, vendo seus olhos encherem de lágrimas

-Eu não to pronta pra isso, Ludmilla. Eu nunca vou ta.

-Você ta namorando, precisa parar

-Você sabe que é difícil. Pelo jeito que as coisas aconteceram.

Paramos de falar quando a Paulina se aproximou, dando risada.. -Awn, comadre..Sua ex namoradinha ta com outra?

-Cala a boca, sua cobra caninana -

-Paulina..Para de se intrometer

Ela solta uma gargalhada, chamando a atenção das meninas..

-Calma, não precisa chorar, Daiane

A minha amiga ataca ela, mas eu a puxo antes do tapa chegar em seu rosto. -Daiane!

-Cala a boca, sua vaca!

Paulina ri, tentando se soltar dos meus braços. -Você vai ver quem vai bater agora

-Para com isso, olha onde a gente ta.

-Amor! Se controla. -Fernanda segura a outra atrás de mim

-Sua idiota! Cuida da sua filha inves de cuidar da vida dos outros -a minha amiga diz, com o rosto encharcado de lágrimas

-O que isso, gente?? -Escuto a Julia falar. -Pra que isso??

-ME SOLTA, LUDMILLA

-Para

-Solta ela, deixa ela vim, Lud. Que eu vou quebrar ela igual quebro um graveto

-Dai, para!

-Amor!

Arrastei a Paulina pra fora do quarto, fechando a porta. -Chega

-ELA IA DAR NA MINHA CARA

-E eu te livrei.

-SE ELA BATE NA MINHA CARA, EU ACABO COM ELA! ESSA NOJENTA, AI

~NOJENTA É VOCE, SUA GALINHA CAIPIRA~ -Daiane deixa duas porradas na porta

-Meu Deus do céu! -eu respiro fundo. -Vamos beber uma água,  vem

-Beber agua?? Eu não quero beber agua!

Puxei a minha ex eposa ate o elevador, ignorando as reclamações dela

(...)

~Lud off~ ● ~Bru on~

-Daiane, chega! Respeita a sua afilhada. -Julia diz

-Ai, quem é você pra falar alguma coisa, garota?!

-Eu?? Eu posso não ser ninguém, mas não to fazendo escândalo no quarto de uma criança que acabou de sair de uma cirurgia

-Cala a boca, Julia! Você nem deveria ta aqui

-Gente! -eu falo, entrando no meio delas. -Dai, por favor. Para

-Eu to parada, Brunna!

-Para, cala a boca! Cala.

Ela respira fundo.

-Nunca vi criancice maior.

-A sua talvez, Julia!

-Parem! Que porra. -Eu me irrito. -Chega!

-Eu não to entendendo.  -Fernanda diz..

-Acalma a sua mulher, la naquele canto, se não ela vai sair do quarto.

-Vamos pra la, amor. Vem

Encarei a Julia. -A Ludmilla..Cade??

-Saiu com a Paulina..Ue, cade a Giovanna que não voltou??

-Daiane, olha a Clarita, a gente ja volta

-Ta.

Eu e a Julia saimos do quarto, andando pelo corredor..

(...)

~Bru off~ ● ~Lud on~

Levei a Paulina até o refeitório..

-Toma..-Entreguei um copo pra ela. -Bebe

-Que isso?...

-Capuccino..

-É?

-Com mais leite do que café.. -Falamos juntas

-Obrigada -ela diz. -Por lembrar disso

-Não da pra esquecer. -Sento do seu lado.. -Da pra parar de ficar caçando briga no quarto da nossa filha?

-Eu tava entediada

-Paulina..me poupe

-Agora ela é nossa? -ela pergunta

Suspirei. -Falando nisso..

-Minha mãe vai trazer as crianças pra tirar sangue

-Certo..

-Você acha que os gêmeos não são seus..não é?

-Paulina, nem você sabe.

Ela ri. -Todos eu tenho certeza absoluta que são seus.

-Você mente

-Eu só tenho duvidas na Soraya..Por..eu não ter sido fiel no nosso namoro

-E acha isso legal?

-Não acho. Mas aconteceu

-Ta.. -Eu me levanto.

-Espera..

-O que você quer?

-Senta ai..Precisamos conversar direito

-Eu não tenho nada..pra falar com você

-Senta. É sobre a Soraya

Eu me sento, a encarando.

-Se ela não for sua, eu vou querer que ela saiba quem é o pai dela. E pra isso..Vou pedir pra que ele tire sangue dele também...Junto com vocês

-Então..

-Então você vai saber quem é..

-Ta..

-Você quer saber, não quer?

-Quero sim..Mas se ela não for minha, você vai apresentar ela pra ele..como pai?

-O que você acha?

-Paulina..Você não sabe o quanto isso me dói, porra. Ela ja é grande, como você quer mudar a vida dela assim?

-Ludmilla, eu não tenho o que fazer.

-Culpa dos seus erros!

-Ta..Pode ir

-Não manda eu ir, eu vou quando eu quiser.

-Se você vai ficar apontando os meus erros, então vai embora.

Me levantei, me afastando. Eu fiquei tão nervosa que eu não reparei a Brunna parando na minha frente, e trombei com ela.

-Ai Ludmilla! Que isso?

-Amor..Foi mal, não te vi

-Onde você tava?

-Conversando..

-Com a Paulina?

-É..com ela.

-Cadê a Giovanna? -Julia pergunta

-Eu vi ela na mesa perto das máquinas de lanche..

-Eu vou ate la..

-Ta, amiga

Julia se afastou, e a Brunna me puxou pra sentar. -O que você tem?

-To nervosa..Porque ela me irrita.

-É? Agora que você percebeu?

-Ela falou que o possível pai da Soraya vai tirar sangue junto com a gente.

-Sério??

-É. Ela é uma filha da puta, sabe que não vou poder falar com ele na frente das crianças.

-Respira fundo, amor.

‐Eu não vou tirar sangue hoje

-Vai sim. Vai, porque tem que ser no mesmo dia, pra não ter nenhuma alteração.

-Bru..

-Eu sei que você ta com medo, ta tensa..Mas você vai, e eu vou estar com você

-Ta..

Ela segura a minha mão, suspirando. -Relaxa..

-Quer comer alguma coisa?

-Quero..

-Vamos, então..

~Lud off~

(...)

~Bru on~

Depois de comer, nós voltamos pro quarto. Julia e Giovanna foram embora...

Ficamos fazendo companhia pra Clarita. Mas logo a Dai e a Fe precisaram ir também, deixando eu, Ludmilla e a Paulina. Ja que a minha sogra havia ido em casa.

Ficou um climão no quarto, nós sentadas de um lado. E ela no sofá do outro lado do quarto.

Ludmilla segurou a minha mão, deitando a cabeça em meu ombro. Encostei a cabeça na dela, acariciando o seu rosto com a mão que esta livre..

Percebi a Paulina me olhar, então eu a encarei. E ficamos assim , nos encarando. .

Quase que não piscavamos..

Ela sorriu, desviando o olhar pro celular.

Fiz o mesmo, ja que chegou mensagem no meu.

Dai: Bru, ta ai?

Bru: Oi Dai

Dai: Precisamos de você

Bru: Agora?

Dai: Daqui 30 minutos
Dai: Apareceu um ensaio de urgência
Dai: Ou é você, ou é você.

Bru: Ta
Bru: Ja ja to ai

Dai: Vem logo

Bru: Ta

Bloqueei o celular, e quando ia falar com a Ludmilla, a porta se abriu.

Margarida entrou com as crianças, me fazendo sorrir. Os três correram na nossa direção, pulando na mãe deles.

-MAMÃE

-Ai que susto! -Ludmilla diz, dando beijo em cada um

-TIA BRUNNA -Alejandro gritou, me abraçando

-Oi meu amor -eu o abraço também.  -Que cheiroso que você ta, em

Ele ri. -Obrigado

Soraya se afastou, indo ate a Paulina. Enquanto o San também veio me dar um beijo.

-Cadê o Santiago? -Ludmilla perguntou

-Ta com a babá

-Ele também não vai fazer o exame?

-Pra que? Ele é a sua cara. -Paulina diz

-Eu não quero saber. Manda a babá trazer

-Ludmilla, você ta sendo ridícula

Alejandro observa, sentando em meu colo.

-Ridicula ta sendo você, porra.

-Amor.. -Eu falo. -Para..

Ela respirou fundo, pegando o San no colo.

-Manda a babá trazer, Margarida.

-Eu ja ouvi

-E ai..Você jogou bola hoje? -Tento distrair o meu enteado

Ele me olha, balançando a cabeça em negação.

-Por que não, gatinho?

-Não sei

-Faz tempo que você não joga?

-Sim, eu não jogo mais

-Vamos jogar depois, então. Quando você for pra casa da sua mamãe

-Da mamãe Lud?

-Sim

-Ta

-Seu cabelo ta lindo, sabia? Cheio de cachinho, amor

-Dói pra arrumar

Eu dou risada. -Mas ta lindo, garoto. Você é a sua mãe todinha, meu Deus

-Por que eu? -Ela me olha

-Gosta de reclamar

-Ah! Eu não reclamo nada

-Ta fazendo isso agora

-Mamãe, eu posso ver a Clarita?

-Pode, vai devagar

Ele saiu do meu colo, se aproximando da cama. Margarida o ajudou a subir..

Observei a Soraya, abraçada com a Paulina. Ela realmente fez a garota pegar raiva de mim, por nada.

Me desprendo dos meus pensamentos quando escutei uma voz familiar, a voz de um sapeca.

-BRU

Eu sorri. -Aaah, não acredito que você ta aqui!

Michell correu na minha direção, me agarrando. -Que saudade de você

-Oxi, com quem você veio? -Ludmilla se levanta, com o San nos braços.  -Ai que susto, mãe

-Ele queria porque queria ver a Brunna

Enchi o Michell de beijos, ouvindo a risada dele. -Vou te levar pra mim, pode?

-PODE!

-Pode mesmo???

-SIM

-Ja era, Sil -me levantei, pegando ele no colo. -É meu, ta?

-Leva a vontade, daqui 10 minutos você devolve

-NÃO! Não devolve não  -ele diz, fazendo a gente rir

Deixei o mesmo no chão, dando um ultimo beijo, em sua testa. -Você ta enorme

-E você ta diminuindo

-Eu nada

-Ta sim, tia

-Psiu, vai falar com a Paulina.. -Ludmilla diz

Michell se afasta, obedecendo..

-Oi tia

-Hmm, agora você vem ne..

-Sim

Segurei a risada, encarando a minha mulher..Ela sorriu de canto

-Bom dia.. -Minha mãe entrou no quarto, recebendo a nossa atenção

-Bom dia, Mia

-Vim buscar as crianças e a Lud pra tirar sangue

-QUE? -Alejandro grita, fazendo a Margarida rir. -Não! Não quero

-A mamãe vai junto, meu amor -Paulina diz, se levantando

-Tia! -Ele choraminga, me encarando

Dei risada.. -Eu vou com você, vem, desce

-Eu fico com a Clarita -A minha sogra diz..

-Vem, a sala é aqui do lado -

Acompanhamos a minha mãe pelo corredor..

Chegando na sala, as crianças vão primeiro. Então a Paulina segurou o Sanchez, enquanto a Ludmilla segurou o braço dele pra minha mãe poder trabalhar.

-Eu tenho medo -Ale diz

-Fica calmo, não vai doer nadinha -Sento em uma cadeira, puxando ele pra perto

-O da Clarita vai ser por fio de cabelo, porque ela recebeu doação de sangue recentemente.  -Minha mãe diz.

-Eu tava nessa duvida..-Foi a vez da cobra falar

San chorou, assim que a agulha entrou em sua pele. -E cade o mais novo?

-A babá ta trazendo..

-Pronto, passou

-Vem, Soraya -Paulina diz

-Eu não!

-Soraya, vem logo

-NÃO

Ludmilla se levanta pra pegar ela, e a mesma sai correndo da sala.

-Amor, vai atrás! -Eu digo

-Oh garota, viu!

-Ela sempre foi assim pra tirar sangue..

-Vem no Ale, mãe..

-Tia, não!

-Não vai doer, lembra o que a titia falou? -Ajeito ele no meu colo. -Coloca o rosto aqui, e fecha os olhinhos

Ele obedece, encostando a cabeça em meu ombro. -Isso.. -estiquei o seu braço, colocando no apoiador.

Minha mãe se aproximou, colocando o elástico.  -Você comeu hoje?

-Eu?

-Você mesma

-Comi, Mia

-Olha pra mim

Eu a encaro..

-Ta pálida

-Comi tem pouco tempo

-Vou perguntar pra Ludmilla

-Pode perguntar

-Você precisa se alimentar direito

-Por que?

-Porque ta ficando muito pálida ultimamente

-Eu to comendo bem..Agora, de novo..ne

-Uhum, to de olho em você  -ela fura o braço do Ale. -Aguenta um pouquinho

-EU NÃO QUERO -

Levei um susto quando a Ludmilla entrou com a Soraya no colo. -ME SOLTA

-Filha, para com isso!

-NÃO VAI ME FURAR, MAMÃE

-Amor, vai ser rápido. Olha o seu irmão quietinho

Ela parou de gritar, nos observando. Mas seu rosto chega a estar vermelho, de tanto chorar.

-Vai ser rápido

-EU QUERO A MINHA MÃE

-Vem, meu amor -Paulina diz, abrindo os braços.

Ludmilla levou a Soraya ate ela. -Sem fazer escandalo, vai ser rápido

-MAS EU NÃO QUERO

-Soraya, sem gritar 

-Prontinho -Minha mãe se afasta

-Viu? Não doeu, ne?

Alejandro me olha. -Não

-Qual adesivo você quer?

-Esse -ele aponta

-De carrinho? Ta bom, vamos colocar

-ME SOLTA, ME SOLTA, ME SOLTA -Soraya esperneia no colo da mãe dela. -Mamãe

-Eu to aqui! Para de fazer isso

-Eu vou pedir socorro

-Pede, ja estamos te socorrendo  -Ludmilla ri

-Para de rir, Ludmilla! Não é você que ta segurando ela

-EU QUERO O COLO DA MAMÃE 

-Eu ja to aqui.

-DA MAMAE LUD, PARA, PARA -Soraya grita quando a minha mãe se aproxima dela

-Soso, não dói  -O ale tenta acalmar a irmã.

-MAMÃE, MAMÃE, ME AJUDA

-Vem ca -Ludmilla pega ela no colo. -Calma, filha!

-Da um tempo, Mia -eu digo, observando a minha mãe se afastar.. -Pra ela se acalmar

Ficamos em silêncio, enquanto a Lud a acalmava.

-Não precisa chorar..A mamãe ta aqui

-M-mas eu não..Não quero -ela diz entre soluços, encostando a cabeça no peito da mãe

-É rápido, meu amor..Não vai doer, seu irmão fez quietinho

-Bom dia..

Nós paramos ao ouvir esse bom dia, encarando o homem em frente a porta. -É aqui a sala de colheta, ne?

Puta que pariu.

Fiquei boquiaberta..

[...]

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro