😈 Cap. 1 (México)
Cheguei em casa, encontrando os meus filhos e a Paulina na sala. Soraya veio correndo na minha direção. -Mamãe, a gente vai viajar??
-Sim, amor..
-EBAAAAAA
-Soraya, sem gritar..Subam e peguem as últimas mochilas de vocês
-Ta bom
As crianças subiram e eu encarei a mulher à minha frente.
-Ludmilla..Por que do nada isso? -ela se aproxima
-Você sabe bem..
-Ué, ta protegendo a bonitinha?
-Eu não quero que você pergunte nada. Sério mesmo, só vamos pro México e acabou
-Calma..Se vamos pro México juntos, as crianças tem que ver as mães deles se dando bem, não acha?
-Não, podemos ser normais
-Não, Ludmilla…Somos casadas. E se vamos pro México, continuaremos nisso
Respirei fundo. -Olha, Paulina..Eu não tinha intenção nenhuma de ir pra esse país com você. Eu tô fazendo isso pela Brunna, e meu filho.
-Que filho? O bastardinho?
Eu ameaço sair andando, mas ela me segura. -Se vamos fazer, então vamos fazer direito. Você é minha mulher, ou não é?
-Mamãe! -Soraya desceu correndo, e a Paulina me agarrou, me abraçando.
-Oi meu amor
-Você me ajuda com a minha mala?
-A mamãe ajuda, só espera um pouco, eu e sua mãe estamos conversando.. -Ela me encara, acariciando a minha nuca. -Né, meu amor?
-Uhum, é
Paulina deixa um selinho em meus lábios, sorrindo em seguida.
-Tá, mas não demora -Ela volta a subir a escada
-Vai ajudar ela, eu vou arrumar as minhas coisas
-Já arrumei tudo, meu amor..Só falta você fazer uma mochila com coisas importantes pra você
-Então eu vou fazer. -Me afasto, subindo a escada
Eu fui ate o meu quarto, e fechei a porta. Desabando..Se eu não chorar, eu vou surtar.
Sentei na cama, tirando o celular do meu bolso. Esse eu não posso ter mais, e dentro dele fica tudo que vivi com a Bru. Então eu guardei no meu closet, enquanto fui fazer a minha mochila
Eu já imagino a minha princesa chegando feliz no México, e não conseguindo falar comigo, isso vai deixar ela mal.
Então eu resolvi fazer de outro jeito, assim que ela chegar, nós vamos conversar..E eu vou terminar com ela pelo celular. É melhor do que sumir do nada, e ela ficar preocupada. Eu prefiro que ela tenha ódio de mim, do que fique preocupada.
Então eu coloquei o telefone na mochila, e assim que ia fechar, a porta do quarto abriu. -Oh sua vagabunda, você vai pro México?!
-Dai..
-Ludmilla, a Brunna..Meu Deus, o que você ta fazendo?
-Confia, Dai..
-Mas e a sua empresa?
-Você vai ficar a frente enquanto eu estiver fora
-Lud..
-Não conta pra minha mãe, até eu estar no México. Por favor
-Você ta pirando..
-Dai, confia em mim
-Eu confio, porra. Mas isso é loucura
-Daiane..O que vocêta fazendo aqui? -Paulina entra no quarto. -Ta na hora de ir, Ludmilla
-Foi você ne, sua Bruxa -minha amiga a encara, fazendo a Paulina rir
-Eu o que??
-Fez feitiço ai pra levar a minha amiga pra esse lugar!
-Dai..
-Primeiramente, respeita a feitiçaria, Daiane, muitos antepassados curavam as pessoas dessa forma.
-Ah cala a sua boca, sua bruxa velha!
-Ludmilla, vai deixar ela falar assim comigo??
-Dai..Respeita a minha mulher, ta? Eu que decidi ir pro México e levar a minha familia
-Lud, mas a Brunna..
-Eu não tô mais com a Brunna -Eu corto o assunto dela. -Então chega..de falar dela
-VOCÊ TA MALUCA? ELA TA GRAVIDA
-Eu sei! E vou assumir o que é meu, mas tenho a minha família. Vamos logo, Paulina -Saio andando na frente, enquanto escuto as duas discutirem.
Descemos pra sala, onde nosso motorista ja tinha colocado todas as malas no carro.
Me despedi dos meus funcionários, principalmente da Net, e nós fomos pro carro.
-Dai, cuida da minha empresas direito. Eu ligo pra minha mãe quando eu chegar la, ok?
-Tá..Ve se para pra pensar no que ta fazendo
-Eu ja fiz isso..E é o melhor, você vai ver
-Ta..boa viagem
Dei um abraço nela e entrei no carro em seguida. Eu dei partida, colocando o cinto
-VAMOS PARA O MÉXICO, VAMOS PARA O MÉXICO, VAMOS PARA O MÉXICO -as crianças gritam sem parar
Eu respirei fundo, começando a dirigir assim que saio da garagem.
-Crianças, silêncio...A mãe de vocês ta com dor de cabeça -Paulina diz
-Como você sabe? -pergunto
-Ludmilla, temos as nossas diferenças..Mas ainda somos casadas, eu te conheço
-Hm
Ela acaricia o meu ombro, apertando lentamente. -Você tomou algum remédio?
-Não
-Quando parar em um farol, vou te dar um. E é pra beber
-Ok
-Mamãe, você ta dodoi?
-Não, Ale..Só a dor de cabeça
-Mãe, e a tia Brunna não vai pro México?
Paulina respira fundo, olhando pra eles. -Clarita, meu amor. A Brunna não é sua tia! E não, ela não faz parte da nossa familia. Vocês estão proibidos de falar dela, entenderam?
-Mas..
-Sem mas, Alejandro! Se vocês tocarem no nome da Brunna, vocês ficam sem televisão
-Ah não, mamãe!
-Então parem.
-Tá bom..
Ela volta a olhar pra frente, jogando o cabelo pro lado.
(...)
Chegamos no aeroporto e o pessoal vieram retirar as malas, então entramos direto, indo fazer check-in
Não demorou pra estarmos embarcando, ja que não vamos de avião, e sim de jato.
Paramos em frente ao jatinho, e eu esperei eles entrarem primeiro, enquanto observava o céu..e pensava na Brunna
-Patroa.. -O piloto se aproxima
-Oi Luis -aperto a sua mão
-Acabamos de fazer a verificação no avião, ta tudo certo pra poder voar
-Ok..então já podemos ir, você sabe o destino ne
-Sim
-Então vamos -eu subo a escada, entrando no jato. Observei os meus filhos, onde a aeromoça contratada os ajudava a colocar os cintos.
O piloto entrou, fechando a porta, e eu sentei ao lado da Paulina, o unico lugar vazio.
-Deixei você ficar com a janela..sei que gosta
-Uhum -coloco o meu cinto
-Tive que dar remédio pro San dormir, ele morre de medo de avião
-Melhor assim..
-E foi uma ótima ideia contratar a moça pra cuidar das crianças
-É..
-Amor, você vai ficar assim?
-Não..só..Me deixa no meu tempo
-Ludmilla, olha pra mim..
Eu a encaro, suspirando
-Estamos juntas desde a adolescência, amor. Do que você ta com medo? Por que ta triste, hm? Estamos vivendo o que sempre quisemos viver.
-Eu sei
-Para de pensar nessa garota. Você sabe que o que viveu com ela, não chega nem perto de tudo o que passamos
-Uhum
-Eu to aqui, seus filhos estão aqui..Amor, sua família ta com você
-Eu ja entendi
-Vamos nos dar mais uma chance de viver -ela pega a minha mão, colocando sobre a barriga dela. -Olha o nosso filho..
Eu suspiro novamente, abaixando a cabeça.
Paulina me puxa pra perto e eu deito em seu ombro, recebendo um cafuné.. -Vamos começar de novo, amor..
-É
[...]
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