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Suspeitos

Jimin's POV

A sensação era de ter queimando cada um dos meus neurônios tentando pensar num plano para descobrir a verdade sobre Yongguk, eu precisava arrumar uma maneira de investigá-lo em pouquíssimos dias, mas mesmo vivendo tão próximo dele, ainda me via tão distante de saber o suficiente sobre o mesmo, e ninguém ali parecia ter as informações que eu necessitava.

Eu tinha apenas uma semana para descobrir se o tal ex morador da vila estava falando a verdade, com toda aquela história sobre Yongguk usar o lugar de fachada para todo o seu esquema de transformar humanos em lobisomens, contra a vontade desses envolvidos, para crescer sua matilha, porém não havia nenhuma pista disso, e eu não sabia por onde começar a procurar.

Aquilo não parecia fazer sentido, afinal, se realmente tivesse tantas pessoas desaparecendo na cidade, os caçadores teriam sido informados, a mídia e a polícia também. Existia sim um grande número de pessoas relatando ataques, mas de vampiros, denúncias sobre lobisomens eram raros de acontecer, talvez somente em noites de lua cheia, quando alguns se descontrolavam.

Isso e mais um pouco me fazia ter quase certeza que o tal ex morador da vila estava mentindo, porém minha palavra não valia de nada, Hajun tinha deixado isso bem claro em suas mensagens, então eu tinha que ir atrás de provas concretas, e foi que tive que colocar meus anos de estudo em investigação sobrenatural em prática.

Com o mapa que fiz de todo o terreno onde se localizava a vila, pude descobrir alguns lugares remotos em certos pontos da área, eram locais afastados o suficiente para que nenhum dos residentes conseguisse ver ou ouvir o que acontecia ali, então comecei a caçar por esses lugares primeiros, porém não consegui encontrar nada, eram somente espaços vazios, partes do terreno onde não havia nenhuma construção ou morador ainda.

Percebi que se eu quisesse respostas, teria que ir diretamente na fonte, mas eu não tinha exatamente um motivo para me infiltrar entre os lobos de Yongguk, não poderia dizer que queria me transformar em lobisomem porque eles sabiam que eu era um sangue raro. Até poderia inventar que tinha vontade de entrar para a guarda, mas Seokjin já havia me contado que somente os sobrenaturais mais fortes e resistentes eram recrutados para proteger o lugar.

Eu estava sem saída, e também sem ninguém para me ajudar, não poderia revelar aos caçadores sobre o meu plano, Hajun com certeza iria desconfiar, pois ele havia me dado ordens claras, se soubesse da minha tentativa de refutar as palavras do tal ex morador da vila, encararia como falta de disciplina ou deserção, e me assustava muito a possibilidade de ser visto dessa maneira, eu não estava mudando de lado, eu apenas queriam ajudar ambos.

Também não podia contar com a ajuda de ninguém dentro da vila, eles não sabiam quem eu era, e sem dúvidas revelar minha investigação sobre Yongguk — mesmo sem contar sobre ser um caçador — levantaria dúvidas e desconfianças, eu tinha a validação de Yoongi ao meu lado, mas ainda não sabia qual era a dele, e se fosse um vidente de verdade, poderia revelar o meu segredo caso achasse que eu estava andando fora da linha.

A pessoa mais próxima de mim ali dentro também estava distante, mas não por escolha dela, eu fiquei com vergonha de encarar Jungkook de novo depois de tudo que foi falado, então mantive uma certa distância, ele estava muito ocupado com seus pacientes naquela semana também, então talvez nem tivesse tempo de notar o meu afastamento, seria melhor assim, eu sentia que somente a minha presença já seria capaz de magoá-lo.

— Jimin? — Uma voz masculina me chamou, fazendo eu despertar dos meus pensamentos para atendê-la, já que estava parado em sua porta.

Tinha ido levar para Yoongi a encomenda que ele havia feito com Namjoon, ser o entregador acabou se tornando uma das minhas principais tarefas trabalhando com o leshi, mas ao menos eu conseguia espairecer enquanto caminhava pela vila, e também, podia descobrir novos lugares nela quando fazia isso, me ajudou bastante na pesquisa no começo de tudo.

— Trouxe sua entrega. — Falei, estendendo a sacola que eu carregava em sua direção. — Namjoon mandou dizer que não tinha as sementes que você queria, mas ele vai providenciar até o fim de semana.

— Obrigado. — Disse sorrindo, segurando a sacola com sua mão sempre coberta por aquelas luvas metálicas. — Você quer entrar? Acabei de fazer café.

Pensei em negar, pois ainda tinha mais duas entregas para fazer, porém me dei conta que aquela era a primeira vez que eu conseguia uma oportunidade para conversar com ele a sós, então iria aproveitar, pois, na maior parte do tempo, Yoongi estava acompanhado de alguém, e eu nunca veria uma chance de tirar minhas dúvidas assim.

— Quero sim. — Assenti, vendo seu sorriso aumentar.

— Pode vir. — Falou, se afastando para me dar passagem para dentro de sua casa.

A sua cabana estava exatamente como da primeira vez que eu havia estado ali, mas claro, não tinha se passado muitos dias desde então, porém o que queria enfatizar era aquele clima de casa na montanha que o lugar passava, o barulho lá fora até parecia diminuir consideravelmente depois que se estar dentro da cabana, talvez houvesse algum sistema de abafamento de som ali, não sei bem.

— Então, o que quer saber? — Yoongi questionou, assim que fechou a porta e passou diretamente por mim, andando até a lareira da sala.

— Como é? — Indaguei, lhe seguindo.

— Sempre me olha como se eu tivesse as milhões de respostas que você procura. — Expressou, sentando-se na poltrona que havia em frente a lareira, apontando a outra poltrona para que eu me sentasse.

— O quê? Eu não fico olhando pra você. — Retruquei, franzindo o cenho.

— Não precisa entrar na defensiva, estamos só os dois aqui. — Disse, sorrindo levemente, enquanto eu me sentava na poltrona antes vazia ao seu lado. — Não precisa fingir.

O encarei por alguns segundos, tenso com o rumo que aquilo estava tomando, porém Yoongi não parecia carregar o mesmo peso que eu, pois despreocupadamente levava suas mãos até o bule de café em cima da mesinha de centro, servindo um pouco do café para si mesmo numa xícara de porcelana, e colocando mais do líquido quente em outra xícara limpa que estava próxima da dele, era como se já estivesse esperando a minha visita.

— Me disseram que você cita muito o meu nome, eu quero saber o porquê. — Cortei o silêncio, relembrando do que Chaeyoung havia dito dias antes.

— Já tive visões com você antes, várias vezes na verdade, fico animado em ver que finalmente as coisas vão acontecer. — Respondeu sem mais e nem menos, me entregando a xícara de café. — Eu não sabia quando você viria, ou como seria o seu rosto, mas eu sabia que seria você, o viajante de sangue raro que por algum motivo queria muito ficar aqui.

— Está me dizendo que tinha tido visões sobre mim, mas nunca viu meu rosto, e mesmo assim sabia que era eu? — Questionei sarcasticamente, ainda cético. — Sério isso?

— Agora você está me olhando como se eu fosse a pessoa mais idiota que conheceu. — Riu ao dizer, ainda de bebericar o café em sua xícara.

— Eu vou ser sincero, Yoongi... — Afirmei, colocando a xícara de volta em cima da mesinha. — Eu não acredito em videntes desde o momento em que uma mentiu pra mim sobre seus poderes.

— O que ela fez? — Perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

— Não pode adivinhar? — Retruquei, semicerrando o olhar.

— Só porque eu vejo coisas, não significa que já vi tudo. — Afirmou, sorrindo levemente.

— Ela também não via, apenas dizia coisas sem sentido e fingia ter algum poder, e depois eu descobri que era uma mentirosa. — Contei, irritado apenas em lembrar dessa história. — Eu confiei nela, contei várias coisas sobre mim, então ela sabia que eu estava sozinho e sem perspectivas para o futuro, mas somente me deixou ainda mais amedrontado e confuso.

— O fato de uma pessoa ter mentido pra você não significa que todas as outras também estejam. — Disse, dando de ombros. — Por que não acredita que sou um vidente?

— Porque... — você me deixou ficar aqui, algo que alguém que realmente tivesse lido minha mente não permitiria — Apenas não consigo acreditar sem ter provas.

— Ah, Park Jimin... — Murmurou risonho, mas o tom de voz que usou quase me causou um arrepio. — Sempre tão teimoso.

— Você me conhece? — Perguntei, tentando puxar pela memória alguma outra vez que já tivéssemos nos encontrado.

— Não dessa vida. — Proferiu sorrindo, como se fosse a coisa mais comum de se dizer no mundo.

— Como é? — Expressei, arregalando os olhos.

— Sabe sobre reencarnações, não é? — Indagou, e eu poupei palavras, apenas afirmei com a cabeça. — Pois então, já nos encontramos muitas vezes.

— Em outras vidas? — Repeti, desacreditado naquilo, mas curioso de certa forma.

— Em outras realidades. — Afirmou, me deixando mais confuso.

— Como assim? — Quis saber no mesmo instante.

— Bem, não existe somente a nossa realidade acontecendo nesse universo, existem várias dimensões paralelas à nossa, com mundos completamente diferentes ou até bem parecidos. — Explicou, voltando a beber seu café. — Quando um de nós morre, reencarnamos em outras dimensões, nunca na mesma em que nascemos.

— Quem nós fomos na nossa passada? — Perguntei, ainda meio duvidoso se levava essa história a sério ou não.

— Éramos humanos, e eu era o desbocado melhor amigo do seu namorado bruxo*. — Sorriu, parecendo orgulhoso disso.

— Fui humano em todas as minhas outras vidas? — Ele podia muito bem estar me enganando, mas a minha curiosidade falava mais alto que minha desconfiança.

— Oh não, você já veio em muitas formas místicas e mágicas também, incontáveis vezes. — Explicou, ainda num tom misterioso.

— Então existem sobrenaturais em todas as outras tais realidades? — Indaguei, franzindo a testa.

— Como eu disse, existem dimensões bem parecidas com a nossa, e outras completamente diferentes em tudo, até mesmo no tempo. — Contou, porém ainda me deixando com mais perguntas. — Tem dimensões que já estão no ano de 3050, enquanto outras ainda vivem em 1730, o tempo é diferente em algumas realidades, mas em outras é exatamente igual ao nosso.

— Estamos na dimensão principal agora? — Quis saber, vendo que ele parecia animado em me explicar sobre aquilo tudo.

— Não existe uma dimensão principal, todas estão vivendo paralelamente, sabendo ou não da existência uma das outras. — Falou, e aquilo tudo ainda soava como loucura para mim. — Existem milhões de dimensões, Jimin.

— Então existe um "eu" paralelo em outra realidade? — Perguntei, rindo soprado, decidindo beber um pouco do café que ele havia servido para mim nesse instante.

— Oh não, cada um de nós é único, todas as pessoas e criaturas presentes em cada dimensão são singulares e originais, uma não depende da outra, elas não são versões alternativas da gente, e nem nós somos versões alternativas delas. — Explicou calmamente. — Isso não é viagem no tempo ou algo assim.

— Mas tem como viajar entre as dimensões? — Questionei mais uma vez.

— Não, é impossível para um ser corpóreo, somente os espíritos conseguem, por isso reencarnamos em diferentes dimensões, pois quando morremos, nossas almas fazem essas viagens, e então, renascemos numa nova realidade, sem nunca se lembrar da vida passada. — Falou, dando o último gole no café presente em sua xícara. — A menos que você nasça no corpo de um vidente como eu, claro.

— Você se lembra de todas as suas vidas passadas? — Perguntei, pensando que se aquilo fosse mesmo verdade, com certeza seria algo complexo ter tantas memórias de vidas que você "não viveu", mas sua alma sim.

— Poucas, algumas fazem tanto tempo que as lembranças ficam bagunçadas e nubladas, outras eu relembro com mais clareza, mas nunca é muita coisa, são semelhantes a uma visão ou sonho. — Falou, me deixando intrigado. — Teve uma vida em que eu entrei num reality show de namoro para tentar conquistar você, acredita?*

— Não sei se acredito. — Falei sincero, soltando uma risadinha só de imaginar isso.

— Jimin, eu não conheço a moça que previu coisas para você, não posso afirmar se era ou não uma mentirosa, mas existe uma regra compartilhada entre os videntes, não podemos revelar fatos grandes sobre a vida dos outros. — Expressou, tomando um tom sério. — Isso cria paranoia, medo, ansiedade e mais uma dezena de fatores que podem destruir a saúde mental de alguém, temos que ser cautelosos com o que revelamos, então, às vezes, é comum encontrar videntes que preferiram soltar frases enigmáticas do que realmente ir ao ponto chave da visão que teve.

— Mas se eu souber que algo ruim vai acontecer, posso evitar. — Retruquei, o vendo negar com a cabeça.

— Não, você não pode. — Afirmou no mesmo segundo. — Não há como mudar uma visão, o que vemos é o que vai acontecer, é definitivo. Videntes não conseguem mexer no curso das coisas, não podemos revelar sobre grandes catástrofes ou destinos trágicos, porque tudo vai acontecer da mesma maneira, não há o que se possa mudar. — Suspirou, desviando o olhar. — Esse é o motivo pelo qual boa parte dos videntes acabam enlouquecendo no decorrer da vida...

— Nenhum vidente nunca tentou mudar o destino que viu? — Indaguei, tentando absorver e compreender melhor tudo aquilo.

— Muitos tentaram e falharam, tem até uma história até bem conhecida entre os videntes... — Deu uma pausa dramática antes de continuar: — Há cerca de uns duzentos anos atrás, um vidente previu que sua cidade seria destruída por um terremoto, então ele contou para todos e conseguiu tirar os moradores do lugar antes do dia em que a catástrofe aconteceria. Um mês depois todos retornaram a cidade, e o terremoto aconteceu poucas horas depois de todos chegarem, devastando a cidade da mesma maneira que o vidente previu, ele somente adiou o acontecimento, mas não teve como mudar sua visão.

— Então eu não posso escolher meu próprio destino? — Falei, inconformado com aquilo.

— Você já escolheu, as visões acontecem de acordo com as decisões que você toma na vida. — Continuou em seguida. — Por exemplo, no momento em que o Jungkook entrou na faculdade de medicina, foi quando eu tive minha primeira visão sobre a chegada dele aqui, mas se ele nunca tivesse escolhido aquela universidade, eu não teria essa visão sobre ele, talvez nem nos conhecêssemos hoje.

— Faz sentido... — Murmurei pensativo, mas realmente, se Jungkook nunca tivesse estudado naquele curso, não teria conhecido aquele rapaz, e os fatos que o levaram a ser perseguido pelos caçadores e sofrer o acidente de carro não teriam se desenrolado. — Então se você me contar alguma coisa ruim sobre meu futuro, eu posso até tentar tomar um novo rumo para modificar a ordem das coisas, mas mesmo assim a sua visão vai se concretizar? 

— Sim, videntes somente veem o que vai acontecer. — Respondeu, colocando ênfase na palavra "vai" em sua fala, aquilo parecia ser bem assustador.

— Até mesmo se for uma coisa sobre você mesmo? — Perguntei, o vendo soltar uma risadinha contida.

— Videntes não têm visões de seu próprio futuro. — Disse, dando de ombros. — É até irônico, não é? Eu sei o que vai acontecer com todos, menos comigo mesmo.

— Isso não te assusta? — Retruquei franzindo a testa.

— Isso me reconforta. — Yoongi me surpreendeu com sua resposta. — Eu não escolhi nascer com esses poderes, eu não escolhi saber de tantos destinos, então eu prefiro não saber o meu, pelo menos eu posso ter dúvidas sobre alguma coisa em minha vida, ter a certeza de todo o resto já é bem chato.

— Não gostaria de ver algo sobre si mesmo? — Perguntei, pois Yoongi se provava cada vez mais uma pessoa inusitada, eu gostaria de o entender melhor.

— Eu vejo algumas coisas quando o meu destino está entrelaçado com o de outro alguém, como você e a sua chegada. — Disse, sorrindo de lado. — Já vi o futuro desse lugar várias vezes, sei o que tenho que fazer.

— Me desculpa, mas eu ainda não consigo acreditar ou confiar em você. — Menti por ser orgulhoso, já estava me sentindo mais convencido sobre aquela história toda, Yoongi era realmente convincente, ou somente estava falando a verdade mesmo.

— Você acredita sim, por isso sente medo, e então, não confia em mim. — E então ele calou minha boca dizendo verdades.

— Você me deixa confuso. — Afirmei, sendo bem sincero agora.

— Mas não sou um inimigo para você, ninguém aqui é. — Proferiu, com um novo sorriso leve surgindo em seus lábios.

— Não considero ninguém aqui um inimigo. — Retruquei, me sentindo intimidado pela forma como ele falou.

— Mesmo? — Questionou, elevando uma das sobrancelhas. — Segundo seu povo, nós aqui somos os seres malignos que querem acabar com a raça humana.

— Não acho que exista alguém aqui com o desejo de fazer isso, e se existe, ainda não me deparei com ele. — Falei, vendo que Yoongi me analisava com o olhar.

— Quer encontrá-lo então? — Sua pergunta me deixou ainda mais surpreso e confuso, do que ele sabia?

— Por que acha que eu quero encontrar alguém assim? — Retruquei, tentando tirar alguma informação dele também.

— Não é por essa pessoa que os caçadores buscam? — E novamente sua resposta fez minha pulsação acelerar em nervosismo.

— Caçadores? Não sei nada sobre eles. — Tentei me fazer de desentendido, mas minha voz não estava mais tão firme quanto antes.

— Mesmo? — Yoongi perguntou num tom irônico, me encarando como se já soubesse todas as respostas sobre mim.

Gelei nesse momento, sentindo minha boca secar, pela forma como ele falava não restava dúvidas, ele tinha certeza ou uma desconfiança certeira em cima de mim, e sabendo que eu não conseguiria disfarçar se fosse colocado contra a parede por alguém que parecia saber bastante, precisava parar de enrolar ali e ir embora de uma vez.

— Eu tenho que ir, Namjoon me mandou fazer mais algumas entregas. — Desconversei, me levantando da poltrona.

— Tudo bem, te acompanho até a porta. — Ele respondeu, também se colocando de pé.

Yoongi foi na frente, me levando até a porta da cabana, ele a abriu e me deu espaço para passar, porém assim que coloquei meus pés para fora, senti sua mão, ainda coberta por aquela luva metálica, tocando meu ombro, me fazendo parar de andar para dar atenção a ele, mesmo temendo o que ele diria, pois o clima de desconfiança já estava bem vivido.

— Espere... — Pediu, me fazendo parar e olhá-lo mais uma vez.

— Sim? — Expressei, curioso para saber o que ele diria.

— Os caçadores não são sua família, Jimin.

Foi a única coisa que Yoongi proferiu antes de fechar a porta, me deixando parado ali em sua varanda, com um enorme ponto de interrogação no meio da testa.

x~x~x

Yoongi sabia sobre mim, mas eu não sabia se ele continuaria guardando esse segredo, e realmente não estava com tempo para descobrir o porquê dele ter me deixado ficar na vila, mesmo sabendo sobre minha vida como caçador e qual o papel que eu desempenharia ali, eu precisava agir e investigar mais sobre Yongguk, para salvar sua pele dos caçadores.

Como eu não havia encontrado nada nas dependências do terreno envolto da barreira, entendi que o único lugar que me sobrava era a cabana de Yongguk e Hwasa, pois se tratava do único canto que eu não pude entrar para investigar, porém, para conseguir isso eu precisaria de ajuda, mas precisamente uma ajudinha de fora...

Quando a noite caiu, recebi uma mensagem de Moonbyul e Jisoo, me avisando que já haviam chegado na floresta, então, após pedir para que elas ficassem apostas, fui diretamente até o ponto principal do meu plano, batendo na porta da casa de Yongguk, esperando que minha história colasse e principalmente que minha ideia de distração desse certo, porque se não, eu não tinha mais desculpas para dar ou um nova saída para seguir com aquele plano.

Meu plano B era sair correndo e fingir que nada aconteceu mesmo.

— Jimin? — Hwasa indagou, me olhando confusa, assim que abriu a porta e me viu parado ali. — O que deseja?

— Gostaria de conversar com você e com o Yongguk sobre a minha presença aqui. — Afirmei, vendo a fênix me encarar com uma feição surpresa.

— Oh... — Ele expressou, realmente não esperando que eu viesse falar sobre aquilo. — Tudo bem, pode entrar.

Assim que entrei, pude ter a certeza que a cabana deles era com certeza uma das maiores dentro da vila, talvez maior até que alguns "comércios" existentes no centro do local, porém mesmo avistando a existência de várias portas dando acesso aos demais cômodos, Hwasa não me deixou passar da sala, indicando que eu sentasse no sofá.

— Vou chamar o Yongguk. — Ela disse, enquanto eu me sentava no sofá da sala.

— Ouvi meu nome? — O homem se pronunciou entrando na sala, vindo dos cômodos dos fundos da casa, também me olhando com o mesmo olhar confuso que sua esposa.

— Sim, o Jimin veio falar conosco. — Hwasa respondeu, mudando seu caminho e vindo se sentar no sofá também, em minha frente.

— Ao que devemos sua visita, rapaz? — Yongguk questionou, se sentando ao lado de sua esposa.

— Queria fazer umas perguntas. — Comecei, esperando que conseguisse manter aquele papo por um tempo.

— Tudo bem, diga. — Yongguk pediu em seguida.

— As ninfas me disseram que vocês são quase como uma enciclopédia do mundo sobrenatural. — Afirmei, os fazendo rir e assentir com a cabeça. — Então talvez pudessem me ajudar a entender uma coisa.

— Claro, qual sua dúvida? — Hyejin indagou, ainda me olhando com curiosidade.

— Eu acho que posso ter alguma coisa sobrenatural em mim, que explique o fato de ser imune ao veneno dos vampiros. — Joguei o assunto, vendo ambos mudarem suas feições para surpresa. — Talvez algum poder?

Ok, eu estava somente ganhando tempo com ele até o momento em que a distração aconteceria, mas não deixava de ser uma conversa onde eu poderia tirar frutos, afinal, desde a conversa com Dahyun, estive pensando sobre a minha possível descendência sobrenatural ou qualquer outra coisa que explicasse minha imunidade aos venenos sobrenaturais.

Aquela história de ser abençoado pelos dragões não colava, parecia simples demais, eu não conhecia toda a minha linhagem ou árvore genealógica para saber se meus antepassados pertenciam aos povos que cultuavam os dragões, mas mesmo assim, eu sentia que havia mais naquilo, e não iria ignorar esse pressentimento.

— Desculpe Jimin, mas nunca ouvimos falar de algum sangue raro que tivesse poderes especiais, além da imunidade. — A fênix saiu na frente para responder.

— Me disseram que a origem das pessoas com sangue raro ainda é muito incerta, então talvez somente ainda não tenham descoberto tudo sobre eles. — Continuei logo após ouvi-la.

— Tem razão, mas mesmo assim, nem saberíamos por onde começar. — Yongguk explicou dessa vez. — Os sangue raro não parecem ter ligações entre si, são pessoas de gênero, cor, descendência e nacionalidade diferentes, e nunca apresentam qualquer reação a magia ou desenvolvem poderes.

— Eu entendo, mas não gosto dessa incerteza, preferia fazer testes ou pesquisas para saber mais. — Afirmei, sendo bem sincero nessa parte.

— Muitos testes já foram feitos com o passar dos anos, mas nada nunca foi encontrado. — Yongguk continuou. — Mesmo achando que sangue raro existem há séculos, sua descoberta ainda é recente, ninguém sabe exatamente o que procurar ou pelo que, ainda é uma zona desconhecida.

— Gostaria de já ter as respostas, quem sabe assim... — não me sentiria tão perdido.

— Você acha que tendo poderes ou sendo definido como um sobrenatural se sentiria mais conectado a esse lugar e seus moradores, não é? — Hwasa me pegou de surpresa com sua interpretação, foi sagaz, não era o que eu sentia de verdade, mas serviria como desculpa.

— Talvez... — Murmurei, dando de ombros.

— Você é um bom garoto, Jimin, eu te vejo ajudando o Namjoon e qualquer outro que precise, consegue se enturmar com todos, além de se mostrar muito interessado e respeitoso com nossa cultura, você não precisa de poderes ou algo assim para continuar aqui, você já é um de nós. — Yongguk disse, e aquilo mexeu comigo de uma forma que eu não imaginava que mexeria.

Abaixei o olhar, me sentindo abalado, mas não era o momento para me esquecer do meu verdadeiro motivo para ter ido até a cabana deles, por isso tratei de continuar aquela conversa, precisava os manter atentos a mim, enquanto minhas mãos, escondidas dentro dos bolsos da minha jaqueta, seguravam meu celular, se preparando para mandar o sinal para o lado de fora da vila.

Eu havia pedido a Moonbyul e Jisoo uma ajuda naquilo, elas não entenderam meu objetivo de inicio, ainda mais sabendo que Hajun não estava por dentro desse meu plano de investigação, mas compreenderam quando expliquei a necessidade de conseguir uma última prova, mesmo que eu não tivesse contado a minha motivação para aquilo, não acho que eu receberia o mesmo nível de tolerância se revelasse minha vontade de proteger a vila e seu líder.

— Como se tornaram os líderes desse lugar? — Perguntei, entrando num novo assunto para ganhar tempo.

— Antes desse lugar nascer, vivíamos somente com nossa matilha, mas após a morte de nosso filho, percebemos a necessidade de nos proteger, mas não somente a gente, afinal existiam tantos como nós que não tinham proteção alguma. — Hyejin contou, segurando a mão de seu marido.

— Por isso, eu levei a ideia de fazermos uma pequena cidade afastada dos humanos para outros clãs, com um escudo mágico que nos protegesse de qualquer invasor mal intencionado. — Yongguk completou, sorrindo levemente. — Então, com a ajuda de outros líderes de sobrenaturais diversos, nós construímos esse lugar, e votaram para que nós dois fossemos os responsáveis por todo o lugar.

— É uma grande honra. — Afirmei, também sorrindo para eles.

— Com certeza. — Yongguk confirmou ainda sorrindo, o orgulho em suas feições era claro.

Foi nesse segundo que decidi mandar o sinal, Moon e Jisoo estavam longe o suficiente para não serem detectadas pela magia do escudo, mas perto o suficiente para conseguir mirar suas flechas contra a barreira, claro que todas seriam repelidas no mesmo instantes, mas era o bastante para chamar atenção dos guardas, e por consequência, avisar os líderes sobre o ataque das flechas, era o que sempre acontecia quando qualquer coisa ameaçava o escudo, isso os distrairia por algum tempo.

Após mandar o sinal, fiquei esperando, puxando qualquer papo furado para manter a normalidade, porém não precisei enrolar muito, alguns instante depois, um dos guardas já estava batendo na porta da cabana, avisando os líderes sobre um possível ataque, os fazendo largar tudo para dar atenção a aquilo, como eu imaginava que aconteceria.

— O que está acontecendo? — Perguntei sonso, vendo os dois começarem a arrumar algumas coisas de forma apressada.

— Fique aqui, Jimin. — Hwasa pediu, me olhando séria.

— Mas o que houve? — Me fiz de desentendido, franzindo a testa ao lhe perguntar.

— Vamos conferir, os guardas acham que alguém está tentando pateticamente penetrar a barreira. — A fênix explicou rapidamente.

— Se proteja e não saia da cabana. — Yongguk disse, num tom paterno.

Esperei alguns instantes até que ambos saíssem para iniciar minha investigação, precisava ser rápido, então percorri todos os cômodos da casa procurando por passagens secretas do piso até o teto, pois se realmente existiam humanos sendo transformados em lobisomens dentro daquela vila, a única alternativa que restava era caçar por alguma entrada escondida para algum lugar fora das vistas de todos, e a casa de Yongguk parecia ser a única grande o suficiente para haver passagens secretas.

Porém toda a minha busca foi em vão, não havia uma farpa fora do lugar naquela cabana, usei cada parágrafo do que aprendi nas lições de como identificar anormalidades, mas era somente uma cabana de madeira como todas as outras, não adiantava virar tapetes buscando por alçapões no piso ou puxar os livros nas estantes esperando que uma parede se abrisse revelando uma passagem escondida, não tinha nada ali.

Frustrado com a falta de respostas, acabei no último cômodo da casa, e felizmente, ele parecia mais interessante para minha pesquisa que os demais, pois era um escritório. Sua porta já estava aberta, facilitando minha entrada, porém arregalei os olhos assim que pisei dentro do cômodo, não esperava ver toda a bagunça que tomava cada canto daquele escritório.

Aquele local acabou chamando atenção por destoar de toda a organização vista em todo o restante na casa, me surpreendi ao entrar e ver todas as gavetas dos armários e arquivos abertas e vazias, todo o conteúdo que provavelmente estava dentro delas antes foi jogado em cima de uma mesa central do escritório, de qualquer jeito, mostrando certa impaciência no ato.

Eu não tinha tempo para criar teorias, tratei de continuar, vasculhando as paredes e o chão em busca de qualquer coisa, mas ainda não obtive nenhuma pista ou notei algo fora do comum, então acabei em frente a mesa cheia de papéis e arquivos espalhados sobre a mesma.

Não toquei em nada, somente me aproximei mais, estranhando a falta de arrumação presente ali, Yongguk e Hwasa aparentavam gostar de deixar as coisas sempre em ordem, então deduzi que tinham estado ali recentemente, mexendo naquela bagunça de papéis, buscando por algum em específico ou se preparando para começar a organizar tudo, pois era realmente muita coisa jogada de qualquer jeito.

A curiosidade e a intuição me chamavam até aquele amontoado de folhas, meus olhos miraram nos papéis, vendo que alguns estavam em línguas que eu desconhecia, porém outros falavam muito bem a minha linguagem, e me surpreenderam com o conteúdo de seu texto.

— Minha nossa... — Murmurei ao ler o que estava escrito na num dos papéis.

Eram dossiês, contendo declarações e testemunhos diversos, papéis reunindo provas de que seres sobrenaturais estavam sendo caçados sem terem feito nada contra humanos ou contra qualquer outro ser, criaturas mágicas e místicas diversas sendo capturadas por um ou mais grupos de caçadores, sem qualquer explicação para tal ato.

Eu não tinha tempo para ler cada linha daqueles documentos, mas vi o bastante para entender que alguma coisa muito estranha estava acontecendo, caçadores precisavam de denúncias para ir atrás de algum sobrenatural, era assim que eu aprendi que funcionava, mas agora havia um ou mais bandos por aí indo atrás de seres sem um motivo específico, eu não fazia ideia que aquilo estava acontecendo em nossa cidade, Hajun nunca tinha nos contado nada, ou talvez ele não soubesse também.

Tentei buscar por mais peças daquela investigação para entender melhor, encontrando uma lista anexada a um dos documentos, com o nome e a espécie de alguns dos sobrenaturais presos pelos caçadores, não estavam todos ali, mas pelos relatos contidos em um dos dossiês, aquilo não estava acontecendo aleatoriamente, os caçadores pareciam estar escolhendo sobrenaturais específicos, talvez fosse um ato de vingança ou revanche, não dava para ter certeza ainda.

Eu estava descobrindo muito mais coisas do que imaginava, mas somente coisas que me deixavam ainda mais revoltado com a forma como muitos humanos por aí agiam, e eu era parte disso, antes eu concordava com esse comportamento e tinha os sobrenaturais como monstros sem escrúpulos, mas essa moeda também tinha um outro lado, o qual eu estava descobrindo ser bem sombrio.

Eram muitas informações para processar de uma só vez, e eu ainda não tinha encontrado nada que confirmasse a acusação que o antigo morador da vila fez, por um lado era bom não ter visto nada que provasse que Yongguk realmente estava fazendo aquilo, mas eu também não tinha provas de sua inocência, só a minha palavra não serviria para Hajun, eu já havia entendido bem isso.

— Tem que ter alguma coisa aqui... — Sussurrei, falando comigo mesmo impulsivamente.

Eu não podia bagunçar mais ainda os papéis, mas tentei buscar por mais alguma coisa naquela mesa, como um botão secreto embaixo do tampo ou qualquer coisa assim, porém, como o esperado, não havia nada disso, e também não consegui avisar nada naqueles documentos que tivesse ligação com lobisomens ou Yongguk, porém vi outra coisa que me fez arregalar os olhos:

Era uma nova lista com nomes, porém dessa vez eram conhecidos, se tratava de vários políticos de nossa cidade e também do estado. Todos estavam designados a um codinome específico escrito a caneta em frente de seus nomes, com a palavra "aliado" ao lado de cada um.

— Jimin? — Me assustei e quase derrubei a pasta que segurava quando ouvi alguém chamando meu nome, provavelmente vindo da sala de estar. — Onde você está?

Precisei agir rápido, ser pego dentro do escritório da casa com certeza levantaria perguntas sobre minhas intenções, então tive que pensar em algo para contornar aquilo, minha primeira reação foi olhar rapidamente para todo o cômodo para ter certeza que eu não estava deixando nada diferente de antes, e em seguida andei lentamente para fora do escritório, sem fazer qualquer barulho, e entrei no banheiro do corredor.

— Jimin? — Chamou novamente, e reconheci se tratar de Hoseok, sua voz estava mais próxima agora, enquanto eu me agachava dentro do box, fingindo estar escondido ali o tempo todo.

— Estou aqui. — Respondi num tom baixinho, tentando imitar uma voz amedrontada.

— Ah, você está aí. — Hoseok falou, sorrindo ao me encontrar. — Pode sair, Yongguk e Hwasa mandaram eu vir te chamar.

— Estamos mesmo sendo invadidos? — Questionei, me levantando devagar.

— Não, foram apenas umas flechas sendo lançadas aleatoriamente contra a barreira, vindas de longe, talvez do meio da mata, não deu pra ver quem lançava. — Explicou, dando de ombros. — A Hwasa desconfia que foi uma distração, só não sabemos ainda o porquê.

— É mesmo seguro sair? — Indaguei, tentando manter a pose.

— Sim, o escudo nos protege de qualquer invasor, não se preocupe. — Riu soprado, dando alguns tapinhas em meu ombro. — Nossos líderes vão investigar para descobrir o que aconteceu de verdade, não é a primeira vez que tentam fazer algo assim.

— Não é a primeira vez? — Questionei, atento a aquilo.

— Não, já tentaram invadir a cúpula antes, mas claro, esses idiotas não conseguiram nem chegar perto do escudo mágico. — Hoseok respondeu, rindo soprado.

Era apenas mais uma informação para colocar na longa lista de coisas que eu ainda não entendia, tinha meus palpites, mas nada que me levasse a respostas concretas, a verdade era que eu estava me metendo em algo muito maior do que imaginava, e quanto mais eu cavava naquilo, mais me afundava em perguntas e descobertas incompletas, e retornava ao começo de tudo, onde não tinha nenhum plano para sair disso.

x~x~x

Moon e Jisoo me mandaram mensagens avisando que já haviam voltado para casa, queriam atualizações sobre a realização do meu plano, mas apenas as informei o mínimo, dizendo que tinha dado certo, não estava com cabeça para entrar numa conversa ou pedir a opinião delas, precisava organizar as coisas que eu descobri até aquele momento, para depois pensar no que faria, afinal eu ainda precisava pensar em como tirar a atenção de Hajun de cima da vila.

— Hey, Jiji. — Ouvi uma voz longe, me chamando assim que entrei na rua da minha cabana, tanto que demorei algum tempo para processar a presença de Jungkook bem ao meu lado.

— Hm? — Murmurei, levantando a cabeça para lhe olhar, meio aéreo ainda, mas tentando abrir um leve sorriso ao vê-lo com um sorrisão em sua face como de costume. — Ah, oi doutor.

— Está tudo bem? — Jungkook perguntou, mudando seu semblante para preocupação.

— Sim, só estou cansado. — Não deixava de ser mentira, mas eu preferia disfarçar todo aquele estresse que sentia naquele momento.

Fazia uns dois dias que eu não falava com Jungkook direito, estava sem graça em frente a ele, e com minha mente borbulhando daquele jeito, com certeza não era o melhor momento para ter que lidar com mais um assunto que me deixava nervoso e indeciso sobre o que pensar e o que decidir.

— Queria me dizer alguma coisa? — Questionei, querendo encurtar aquela conversa e ir direto ao ponto, antes que ele começasse a fazer perguntas sobre a minha aparência abatida. 

— Eu estava vindo te ver, mas me avisaram de um possível ataque a barreira, e pelas regras do Yongguk, quando isso acontecesse todos tem que se esconder por precaução, então tive que fazer o mesmo. — Disse, dando de ombros. — Mas eu só queria te perguntar uma coisinha.

— O quê? — Perguntei, parando para lhe escutar.

— Está livre amanhã no horário do almoço? — Indagou, me fazendo franzir a testa. — A colina no final da barreira se torna um lugar bem bonito nessa época do ano, por isso muitos moradores costumam fazer piqueniques e outras coisas por lá, e dessa vez eu estou organizando, vai ser legal... Você quer ir comigo?

Fiquei duvidoso em aceitar o convite, mas aquela altura, espairecer um pouco era tudo que eu estava precisando, quem sabe ter novos ares me ajudaria a pensar numa forma de sair daquela situação em que eu me encontrava, Jungkook havia surgido com o convite certo em uma boa hora.

— Sim, eu quero. — Afirmei, o vendo sorrir para mim mais uma vez. 

~♥~

* Referencia as minhas fics "Até que o feitiço acabe" e "Cem pretendentes" <3

Até o próximo hehe \(★ω★)/

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