Você ainda não entendeu?
Pov' Brunna
Ela relutou para não conversar comigo, mas no fim das contas, se sentou em um banco, afastado de tudo que havia ali. Me sentei ao seu lado, encostando em uma árvore, sem me preocupar se sujaria, ou não, a minha blusa. Ludmilla pensou, me olhou, suspirou, por fim chorou. Ela estava tão quebrada quanto eu, e só agora me dei conta. Pensei em consola-la, mas deixei com que ela se aliviasse dos sentimentos.
- Eu te amo, tanto. Não queria que isso tudo tivesse acontecido com a gente. - começou a dizer - Parece que a gente nasceu pra dar errado nisso, é assim desde mais de dez anos atrás, quando eu te conheci. - me olhou - Eu não gosto de quando a gente briga. Eu fico péssima, porque eu quero recuperar todo o tempo que a gente perdeu. Eu quero poder te amar os dez anos que eu não pude fazer isso. - quase se afogou nas próprias lágrimas - Eu fui uma idiota, já assumi isso pra você a muito tempo, não me orgulho disso. Só que você não quis me perdoar, não quis tentar me entender. Eu só queria que tivesse sido tudo diferente, a gente estaria aqui hoje felizes, comemorando algo legal e não chorando tentando resolver esse problema.
- Eu também não queria que a gente estivesse assim, Ludmilla. Se dependesse de mim, isso nunca teria acontecido. Porque eu tentei conversar com você duas vezes, e nas duas não acabou bem. - falei - Eu sei que o seu orgulho e o seu ego, não te deixam ver que você errou, e você não me escuta, entende algo completamente diferente do que eu disse. - suspirei - Porra, Ludmilla, você sabe que eu paro a minha vida por você. Olha só, domingo de manhã, eu poderia estar em casa, dormindo, mas tô aqui, tentando recuperar esse fiasco que o nosso relacionamento se tornou. Pra daqui um mês, você olhar pra mim, e jogar na minha cara várias coisas.
- Eu tenho medo de te perder, Brunna. - ela me olhou triste - Você pode dizer que me ama, que não quer mais ninguém, só que eu sou insegura com isso.
- A culpa é minha, por isso? - questionei, mas ela não me respondeu - O que mais eu preciso fazer, Ludmilla? Eu te dou o presente que você quer, eu cuido de você, exponho pra todo mundo o quão legal você é pra mim, me deixou de lado pra ir até você. Isso não é suficiente? - perguntei - Eu morreria por você, Ludmilla.
- Eu não quero nenhuma prova de amor, Brunna. Eu só quero que tudo isso fique bem e que com o tempo eu melhore com isso. - disse triste.
- E enquanto não melhora, eu vou sofrer? Eu vou ter que passar por essa situação sozinha? Vou ter que sorrir e fingir que está tudo bem, quando não está? - perguntei - Ludmilla, você não me perdeu os dez anos que eu não estive aqui, porque eu estava lá na puta que pariu pensando em você. Eu não te esqueci, eu não deixei de te amar. Então para com isso de ter medo de me perder. É desse jeito que você vai acabar me perdendo de verdade.
- E eu não quero que isso aconteça, Brunna. - disse rápida - Só que eu não sei mais o que fazer. - enxugou as lágrimas - Eu estou perdida. Não sei o que dizer, pra te fazer ficar aqui.
- Ludmilla, você ainda não entendeu? - me ajeitei no banco - Você não precisa me dizer nada, eu já estou aqui, não quero ir pra outro lugar. Eu só quero que você entenda que eu não sou de ferro, eu tenho os meus sentimentos, tenho a minha vida, a minha família, a minha profissão. - me lembrei desse detalhe - Não quero que você desvalorize nada disso. Você me magoou com aquelas suas palavras. Eu me senti mal por dias, se não fosse o Lorenzo, eu já teria fechado aquele consultório a meses.
- E eu não quero que você faça isso, Bru. Eu amo te ver fazendo as coisas que ama. Você é ótima nelas. - elogiou - Me perdoa pelo o que eu disse, eu sou uma idiota.
- Eu sei disso. - brinquei para que o clima melhorasse um pouco - Fico feliz de você ter reconhecido isso. - continuei - Tenta mudar, ser uma pessoa melhor. Você é incrível, eu nunca negaria isso. Suas qualidades são bem maiores que os seus defeitos, mas os seus defeitos são muito fortes, não quero que eles nos separe de novo.
- Isso não vai acontecer, Bru. Vou começar a fazer terapia, sei lá, dar um jeito nisso aqui. - deu leves tapas na cabeça e eu sorri - Quer dizer então que você está me perdoando?
- Estou, Ludmilla. - suspirei, sabemos que terei muitas coisas pela frente - Mas não me machuca de novo, por favor. - pedi - Não sei se aguentaria.
- Eu não vou fazer isso, meu amor, não vou. - falou agoniada. Se aproximou com uma certa pressa e selou nossos lábios. Relutei ao beijo e me afastei - O que houve?
- Ninguém quer ver a sua cara lá em casa. - contei - Acho que eles me expulsaria, se eu contasse sobre isso aqui. - apontei para mim e ela.
- Tá foda. - suspirou - Mas eu entendo eles né, Bru. Não foi uma situação muito agradável, até minha mãe está meio assim comigo. - contou.
- Olha pra mim. - pedi e ela obedeceu - Não deixe com que ninguém se meta no nosso meio pra nos afastar. Eu vou lutar por você, mas também quero que você lute por mim.
- Eu lutaria quantas batalhas fossem preciso, só pra ganhar essa guerra. - se referiu a mim. Sorri com a sua fala e foi a minha vez de ir em sua direção e iniciar um beijo calmo.
Eu estava com saudades do seu beijo. Do seu perfume. Do calor do seu corpo. Suspirei quando nossas línguas se tocaram e a puxei pela nuca, tentando me aprofundar ainda mais. Suas mãos tocaram a minha cintura e deu um leve aperto, sorri entre o beijo. Não queria me afastar, estava ótimo, mas o ar se fez ausente, então mordi o seu lábio inferior para me recompor e voltar a lhe beijar, dessa vez ainda mais lento. Nos afastamos minutos depois, com um sorriso no rosto.
- Eu te amo, sabia? - perguntou brincando com as mechas do meu cabelo - Muito.
- Eu também te amo, Lud. - sorri - Muito. Muito. Muito.
Pov' Ludmilla
A vida não poderia estar melhor. O clima está frio, e pequenas gotículas de água caem do céu enquanto andamos abraçadas pelo gramado do hotel. Já andamos por todos os cantos e agora com a chuva fina, decidimos finalmente ir para o quarto. Não estamos afim de pegar nenhum resfriado, e passar dias passando mal.
Fui a primeira a entrar no quarto, logo após dando passagem para que ela entrasse. Ela logo observou a bela vista do quarto, pois as cortinas estavam abertas. Sorriu simples e se sentou sobre a cama, esperando alguma atitude minha, mas eu não queria estragar esse nosso momento romântico, então apenas me deitei a puxei ela.
- Minha turnê está chegando. - contei.
- Quando? - perguntou se aninhando no meu peito, nos cobrindo com o edredom.
- Daqui duas semanas. - alisei os seus cabelos - Já está tudo pronto, vou rodar por esse Brasil todo.
- Vai ser tudo perfeito, Lud. Do jeito que você sempre imaginou. - brincou os os meus dedos.
- Eu queria que você estivesse lá comigo. - falei, mas logo me arrependi, ela tem a vida dela e não pode parar suas coisas por mim - Mas vai passar rápido e já já vou estar de volta.
- Eu vou estar aqui te esperando. - beijou o meu pescoço - Promete que vai me enviar mensagem todos os dias?
- Prometo, meu amor. - sorri - Mas não vamos pensar nisso agora, eu vou ficar triste antecipadamente. - falei - Daqui a pouco nós vamos almoçar e fazer várias coisas legais.
- Preparou mais coisas? - questionou ficando apoiada nos cotovelos, para me olhar.
- Ah, não. - falei sem graça - Mas a gente pode fazer outras coisas legais. - dei de ombros.
- Hum. - me olhou sugestiva - E que tal se a gente fizesse as coisas legais agora e almoçar depois? Ainda estou cheia do café da manhã.
- Está? - questionei puxando ela para um beijo e ela sussurrou um "uhum".
Meu corpo ainda não acostumou com a volta da sua presença, pois a cada toque, os meus pelos se arrepiam e um suspiro escapa dos meus lábios. Ela me beija lentamente enquanto sua mão aperta minha cintura com força, talvez como forma de se apoiar sobre mim. Minhas mãos deslizou para debaixo do seu moletom e pude ouvir um gemido baixo, talvez pela quebra de temperatura. Ela aprofundou o beijo e eu subi um pouco mais a sua blusa, passando a unha em sua barriga definida. Ela está tão mais gostosa... Eu não sabia que isso seria possível de acontecer.
Nos separamos do beijo e eu desci para o seu pescoço, onde distribui mordidas, chupões, e beijos molhados. Levantei sua blusa, como uma forma de permissão para tirar, e ela rapidamente levantou os braços, para me ajudar a fazer isso. Ela está usando um sutiã simples, na cor preto, cobrindo pouca parte dos seus seios, fui rápida em tirá-lo e levar a minha mão até um deles. Escutei seu gemido manhoso e vi ela morder os lábios. A puxei para mais um beijo, enquanto massageava o seu seio e brincava com seu mamilo.
Eu amo quando Brunna fica por baixo, mas por cima, é uma visão do inferno. Segurei o seu pescoço com uma certa força e chupei o seu seio que antes eu massageava. Os seus gemidos ficaram um pouco mais alto e em um determinado tempo o seu quadril começou a se mover contra o meu, eu sabia que era a hora de descer. Nunca odiei tanto o frio, quanto nesse momento, foi um tanto quanto trabalhoso, tirar a sua calça de moletom. Assim que fiz isso, aproveitei a oportunidade para tirar a sua calcinha e logo massagear seu clitóris.
- Ah... Lud! - gemeu baixinho, ainda movimento o seu corpo contra o meu.
Voltei a distribuir beijos em seu pescoço e a penetrei dois dedos. Ela apoiou as mãos em minha barriga e rebolou lentamente sobre eles. Sua boca está entreaberta e algumas mechas do seu cabelo estão caídas sobre o seu rosto. Perfeita. Levei minha boca até um dos seus seios e o mordi com um pouco mais de vontade, um gemido alto escapou dos seus lábios. Brunna queria mais, ela queria chegar aos seus ápice o quanto antes. Apertei sua bunda e a ajeitei sobre o meu terceiro dedo. Deus dedos fazem movimentos fortes e rápidos, enquanto o seu corpo sobe e desce, seus cabelos se desajeitam, seus gemidos se tornam altos e os seus olhos se reviram lentamente.
- Ludmilla... Ah. - disse em um fio de voz. Eu sei que ela está quase lá, com um pouco mais de força nos dedos, consegui tocar o seu ponto de prazer, fazendo ela fechar as pernas em reação, mas devido a posição, se tornou alto impossível, então os meus dedos continuaram se movimentando - Ah... Eu vou... Ludmilla. - resmungou quando minha mão livre massageou seu clitóris.
Não demorou muito mais de alguns minutos para que ela soltasse um gemido alto e jogasse sua cabeça para trás. O seu corpo entrou em êxtase e os espasmos estavam presente. Ela ainda rebolava lentamente e eu mantinha meus olhos fixos nela, fazia muito tempo que eu não vai essa cena. Ela já estava sensível, então parei de tocar o seu clitóris, deixando apenas os meus dedos dentro dela, mas sem nenhum movimento. Demorou minutos para que ela voltasse a realidade e continuasse me olhando, a sua respiração estava rápida e sua boca aberta a procura de ar.
- Eu odeio te amar. - resmungou fechando os olhos e deixando o seu corpo cair sobre o meu - E eu amo te odiar.
- Era falta de sexo. - brinquei e pude escutar ela gargalhar baixinho - Posso ter certeza que nesses próximo três dias você vai estar calma.
- Então você só quer fazer sexo de três em três dias? - questionou me olhando e eu neguei com a cabeça - Então...
- Quis dizer que você se aquieta quando a gente faz sexo, dura aproximadamente três dias, porque depois você volta a ficar estressada. - expliquei - O chá tem que ser bem dado, aí você sossega.
- Não resume nossas brigas a falta de sexo. - disse com um tom sexy e se ajeitou de forma que conseguisse morder meu queixo - Eu posso fazer com qualquer outra pessoa.
- Brunna, Brunna... - sorri de lado - Poder, você realmente pode, mas querer é muito diferente.
- Nada que uma dose de álcool não resolva, não é mesmo? - brincou com o cós da minha calça - O álcool é uma chave que abre portas e abre pernas...
Ela não esperou eu responder e me beijou. Sua mão ainda brinca com a minha calça, e confesso que estou doida pra que ela tire ela e jogue por um canto qualquer desse quarto. Mas demorou para ela fazer isso, primeiro retirou minha camisa, sugou os meus seios com vontade, deu leves tapas no meu rosto, para só então fazer o que eu tanto esperava. Depois de tirar a calça, retirou a minha calcinha e não me deu tempo de pensar, já que praticamente sugou meu clitóris com força.
- Porra, Brunna... Ah! - senti as minhas pernas tremerem e os meus pelos se arrepiaram com o seu contato tão íntimo. Me ajeitei sobre a cama, me apoiando em meus cotovelos e rebolando em sua língua.
Vez ou outra, os seus cabelos atrapalhavam os seus movimentos e eu os segurava, pois não queria que ela parasse e suas mãos estavam segurando o meu quadril sobre a cama. Meus gemidos se tornavam cada vez mais alto, quando ela fazia movimentos lentos. Ela sabe fazer um ótimo oral. Não foi preciso ela penetrar nenhum dedo, pois quando ela sugou meu clitóris e levou a sua língua até a minha entrada, me deitei completamente sobre a cama e segurei os lençóis com força, tentando não gemer alto e atrair atenção para o nosso quarto. Ela me chupou mais algumas vezes e eu senti o líquido escorrer entre minhas penas. Mas ela chupou tudo e ainda deu um leve tapa em minha intimidade.
- Gostosa pra porra! - sorriu safada limpando o canto da boca, que estava um pouco sujo do meu gozo.
- Eu tava com muita saudade. - confessei.
- Vê se aprende agora, porque da próxima, não vai ter volta!
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